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quinta-feira, 30 de março de 2023

Cidadania Itinerante atinge marca de 50 mil serviços solicitados no Estado de São Paulo

Divulgação
SJC
Nos últimos nove meses, unidades móveis do projeto ofereceram atendimento em mais de 100 municípios



O projeto Cidadania Itinerante, da Secretaria da Justiça e Cidadania (SJC), chegou à marca de 50 mil serviços solicitados no último sábado, 25 de março. Lançada em junho de 2022, a ação esteve em 106 municípios ao longo dos últimos nove meses, com o objetivo de oferecer atendimento gratuito às populações mais vulneráveis do Estado de São Paulo por meio das três unidades móveis – duas vans e um ônibus.  
 

“É uma marca expressiva chegar a esse número com um projeto que leva serviços de extrema importância da Secretaria da Justiça e Cidadania a regiões mais afastadas dos grandes centros do Estado. A ação já ofereceu atendimento em comunidades indígenas, zonas rurais e, mais recentemente, às vítimas das enchentes no litoral norte. O acesso à cidadania é um direito de todos e iremos ampliar essa pauta nos próximos anos”, destaca o secretário da Justiça e Cidadania, Fábio Prieto. 

Entre os serviços mais solicitados neste período estão o agendamento para 2.ª via do RG (17,4 mil), orientações (10,2 mil), emissão da 2.ª via do CPF (8,3 mil), solicitação de certidões de nascimento, casamento e óbito (5,4 mil), carteira de trabalho digital (3 mil) e consulta ao Serasa (2,6 mil). A iniciativa faz parte da iniciativa da SJC de expandir a atuação de suas coordenações, programas e serviços em todo o Estado de São Paulo. 

Durante o período, as unidades móveis do projeto rodaram mais de 66 mil km por diversos bairros da capital paulista, interior e litoral do Estado.  Confira os municípios já atendidos pelo Cidadania Itinerante: Altinópolis, Álvares Machado, Americana, André Lopes, Apiaí, Araçariguama, Araçatuba, Arujá, Assis, Avaré, Bananal, Barra Bonita, Barra do Chapéu, Barra do Turvo, Barretos, Batatais, Bauru, Bebedouro, Bertioga, Bom Sucesso de Itararé, Botucatu, Bragança Paulista, Buritama, Cajamar, Campinas, Cachoeira Paulista, Cajuru, Campo Limpo Paulista, Cerqueira César, Cubatão, Cunha, Eldorado, Estrela do Norte, Ferraz de Vasconcelos, Fernandópolis, Franca, Francisco Morato, Franco da Rocha, Guará, Guariba, Guarujá, Guarulhos, Hortolândia, Iaras, Igarapava, Indaiatuba, Itaquaquecetuba, Iporanga, Itanhaém, Itapecerica da Serra, Itatiba, Itupeva, Ituverava, Jaboticabal, Jales, Jarinu, Jaú, José Bonifácio, Jundiaí, Juquiá, Juquitiba, Louveira, Miguelópolis, Mirante do Paranapanema, Mairiporã, Mirassol, Mogi das Cruzes, Monte Aprazível, Morro Agudo, Natividade da Serra, Osasco, Pederneiras, Piracaia, Piracicaba, Piratininga, Pradópolis, Praia Grande, Poá, Presidente Prudente, Regente Feijó, Registro, Ribeirão Branco, Ribeirão Preto, Ribeirão Pires, Santa Bárbara D'oeste, Santa Cruz do Rio Pardo, Santa Isabel, Santo André, Santo Antônio do Pinhal, Santos, São Sebastião, São Bernardo do Campo, Santana de Parnaíba, São Carlos, São Lourenço da Serra, São Luiz do Paraitinga, São Paulo, São Vicente, Sertãozinho, Sete Barras, Sumaré, Suzano, Taboão da Serra, Tanabi, Tarabai e Teodoro Sampaio.


O DIREITO E REQUISITOS PARA A TROCA DE PLANO DE SAÚDE SEM O CUMPRIMENTO DE NOVAS CARÊNCIAS

De acordo com uma pesquisa realizada pelo IBOPE e divulgada pelo Instituto de Estudos em Saúde Suplementar, ter um plano de saúde é o terceiro maior desejo de consumo dos brasileiros, ficando atrás apenas da educação e da casa própria. Em janeiro de 2023, foram contabilizados 50,3 milhões de beneficiários de planos médico-hospitalares no país. Em um cenário de ajuste de orçamento, uma alternativa para manter essa segurança é a alteração do plano para outro mais barato, mediante portabilidade de carências, que permite a mudança de plano sem perder coberturas necessárias e sem que seja preciso cumprir novos prazos para utilização dos serviços de saúde.

 

Para fazer jus à portabilidade, o beneficiário deverá cumprir alguns requisitos. Em primeiro lugar, o contrato com o plano atual deve ter sido firmado após 02/01/1999 ou ser adaptado à Lei 9.656/98 e ser registrado na Agência Nacional de Saúde. Além disso, o plano atual deve estar ativo, e o usuário deve estar em dia com o pagamento das mensalidades. O beneficiário também deve ter cumprido o prazo mínimo de permanência no plano atual, que varia de acordo com a situação.

 

No caso da primeira portabilidade, o beneficiário deve ter ficado dois anos no plano de origem (ou três anos, se tiver cumprido cobertura parcial temporária). Para a segunda portabilidade, é necessário ter no mínimo um ano de permanência no plano atual, exceto se o plano anterior não previa algumas coberturas, caso em que serão necessários dois anos de permanência.

 

Além disso, o plano de destino deve ter faixa de preço igual ou inferior ao plano de origem, com exceção dos casos de portabilidade especial e planos empresariais. A Agência Nacional de Saúde disponibiliza em seu site a ferramenta “Guia ANS de Planos de Saúde – Portabilidade de Carência” para facilitar o procedimento. Essa ferramenta realiza a comparação dos planos disponíveis para troca, inclusive de mesma faixa de preços. Basta acessar o portal ans.gov.br com usuário e senha gov.br, escolher a opção “portabilidade de carência” e seguir o passo a passo.

 

Ao final do processo, serão apresentadas as opções compatíveis no mercado, e o consumidor escolherá qual mais lhe interessa. Com o número de protocolo, o beneficiário deverá requerer a portabilidade perante a operadora do plano destino com a documentação exigida e indicada, dentre elas o comprovante de adimplência das mensalidades e do tempo de permanência no plano anterior.

 

Vale lembrar que o plano destino pode ter coberturas não previstas no plano atual. Entretanto, nesses casos, poderá ser exigido o cumprimento de carências apenas para as novas coberturas, que deverão ser limitadas a 300 dias para parto e 180 dias para demais coberturas (internação, exames, consultas). É importante destacar que doenças pré-existentes ou tratamentos em andamento não podem ser obstáculo para portabilidade. Desde que beneficiário atenda aos requisitos, o plano não pode recusar à troca. Se a resposta for negativa, consulte um (a) advogado (a) especialista.

 


Pesquisas citadas:
https://iess.org.br/biblioteca/periodico/nab/79a-nab
https://www.iess.org.br/publicacao/blog/plano-de-saude-e-3deg-maior-desejo-do-brasileiro


Pablo Henrique Pessoni - Advogado desde 2016, atuante na Defesa de Direitos do Consumidor, especialmente em Planos de Saúde e Direito de Família. Atual Vice-presidente do Interior, da Comissão de Direito do Consumidor da OAB/GO. Pós-Graduado em Direito Civil, Processual Civil e Direito do Consumidor.


Papel social do farmacêutico no enfrentamento a violência doméstica

A violência contra a mulher é uma questão de saúde pública, como aponta a Organização Mundial da Saúde (OMS), e o parceiro íntimo é o agente agressor mais comum em todo o mundo.

Este crime, que não se resume apenas à agressão física engloba diferentes tipos de abusos, tais como violência física, emocional, patrimonial, moral, sexual e financeira. E as consequências afetam diretamente a saúde mental e qualidade de vida das envolvidas e, por conseguinte, seus familiares, gerando quadros de depressão, ansiedade, transtorno pós-traumático, transtornos alimentares e até suicídios.

O farmacêutico é o profissional de saúde mais próximo e acessível da comunidade e sua atuação frente a esse grave problema social tornou-se cada vez mais relevante para a sociedade. Não por acaso, durante a pandemia, ocasião em que os índices de violência praticamente duplicaram mundo afora, as farmácias e drogarias se tornaram importantes agentes na comunicação contra esses crimes.

Profissionais de todo país foram mobilizados e capacitados por seus conselhos de classe para atuarem nesta frente de trabalho por meio da Campanha Sinal Vermelho (sinal “X” feito com batom vermelho, ou qualquer outro material, na palma da mão ou em um pedaço de papel) com ações emergenciais voltadas às vítimas de violência doméstica durante a fase do isolamento.

Impossível falar sobre a importância da atuação do farmacêutico no enfrentamento a violência doméstica sem mencionar o início desta luta, pela também farmacêutica Maria da Penha, cuja busca por justiça durante 19 anos resultou na aprovação de uma lei federal de proteção às mulheres: A Lei Maria da Penha (Lei n.º 11.340), sancionada em 7 de agosto de 2006 e considerada pela ONU como uma das três legislações mais avançadas no mundo sobre o tema.

No entanto, a despeito dessas atuações, o número de vítimas ainda é subnotificado e muitas vezes silenciados ou omitidos por medo, vergonha ou vigilância do agressor.

E o farmacêutico, quer seja na drogaria ou outras frentes de trabalho, como na farmácia estética, local onde muitas vezes a vítima procura apoio de maneira quase inconsciente, pode e deve prestar esse relevante serviço.


proteção, orientação e carinho. 

Lembrando que a denúncia pode ser feita em qualquer lugar do País por meio dos telefones 153 (Patrulha da Mulher) e também pelo número 18. 

 

Ilma Freitas – Farmacêutica Esteta, especialista em Estética Avançada e Cosmetologia. Conselheira do CRF-RO. Docente em pós de Estética Avançada. CEO Instituto Dra. Ilma Freitas - Centro de Especialização em Saúde Estética. Mentora, palestrante e escritora. Esteve em situação de violência doméstica durante 14 anos. Em 2019 após ter o rosto fraturado em dois lugares, denunciou o agressor e fugiu com sua filha de apenas 5 anos pondo fim a um ciclo de violência. Atualmente é coordenadora do grupo de mulheres Farmacêuticas do CRF-RO e dedica-se à capacitação de profissionais farmacêuticos para o enfrentamento a violência doméstica. Instagram: @drailmafreitas


Pós-graduação MBA e lato sensu aumentam rendimentos em 47%, diz pesquisa

Em um mercado de trabalho que se torna diariamente mais exigente e competitivo, cada vez mais os profissionais buscam desenvolver e ampliar suas habilidades
Divulgação

 

Adquirir novos conhecimentos e desenvolver novas competências tornam o profissional melhor preparado para o exigente mercado de trabalho atual, segundo o coordenador de MBA da ESAMC Santos, Alessandro BorraschiAdquirir novos conhecimentos e desenvolver novas competências tornam o profissional melhor preparado para o exigente mercado de trabalho atual, segundo o coordenador de MBA da ESAMC Santos, Alessandro Borraschi

 

 

Em um mercado de trabalho que se torna diariamente mais exigente e competitivo, cada vez mais os profissionais buscam desenvolver e ampliar suas habilidades e competências. Em seis anos, a quantidade de alunos em cursos de pós-graduação MBA e lato sensu praticamente dobrou, passando de 683 mil alunos para 1,35 milhão entre 2016 e 2021, conforme pesquisa do Instituto Semesp, sendo que 90% deles frequentaram instituições de ensino privadas. Essa especialização pode representar rendimentos em média 47% maiores, de acordo com levantamento da Catho Educação.  

O MBA representa uma possibilidade de avançar na carreira e adquirir conhecimentos para estar melhor preparado para novas oportunidades e desafios do mercado de trabalho. Segundo o coordenador de MBA da ESAMC Santos, Alessandro Borraschi, adquirir novos conhecimentos e desenvolver novas competências destacam o profissional no mercado de trabalho atual, cada vez mais exigente. “É uma maneira de mostrar que está sempre atualizado e que continua engajado em seu desenvolvimento profissional. Representa ainda a oportunidade de melhoria nos rendimentos. Profissionais que têm progressão na carreira obtêm melhores rendimentos”, afirma.  

Para escolher um curso de MBA, segundo Borraschi, o mais indicado é levar em conta a atuação do aluno no mercado, suas necessidades e expectativas futuras, decidindo inclusive se deseja se especializar na área em que atua ou quer desenvolver competências diferentes das que já possui. “A partir daí é preciso buscar um curso que atenda às suas necessidades por meio de sua grade curricular. Eu indico ainda conversar com a coordenação desse curso para entender se as expectativas estão alinhadas com o conteúdo que será oferecido. Já conversei com alunos que mudaram de ideia na escolha da especialização para chegar a resultados melhores”, diz. 

As próximas turmas de MBA da ESAMC têm início em abril. Seu propósito é auxiliar os alunos a alcançar o próximo nível profissional e concretizar o sonho de carreira, oferecendo para isso: disciplina de planejamento de carreira e competências empresariais; foco no desenvolvimento das competências comportamentais e gerenciais; projeto de conclusão de curso construído ao longo de todo o período de estudo, com aplicabilidade na vida real; aulas dinâmicas e inovadoras.  

De acordo com o coordenador, o MBA da ESAMC oferece qualidade de ensino, projeto pedagógico muito bem trabalhado e um corpo docente com experiência de mercado e acadêmica, dando todo o suporte para o aluno. A faculdade oferece ainda infraestrutura completa, com instalações modernas, laboratórios, bibliotecas e espaços de convivência bastante atrativos, proporcionando às turmas um ambiente agradável, com um custo compatível com o mercado. “O custo-benefício da ESAMC é muito diferenciado. Preço justo por um ensino de altíssima qualidade. A escola é reconhecida por grandes empresas e mercados de São Paulo e da Baixada Santista”, afirma Borraschi. 

O coordenador aponta que o MBA presencial possibilita contato maior com professores, alunos e outros profissionais, o que permite networking mais apurado e compartilhamento mais próximo de experiências. “Em um curso a distância não há esse contato. A indicação de um MBA presencial é irrestrita. 

Habilidades comportamentais e gerenciais são trabalhadas em cada uma das disciplinas dos cursos de MBA da ESAMC. “Valorizamos trabalho em equipe, liderança, comprometimento, flexibilidade no trabalho, visão estratégica, toda uma postura profissional trabalhada ao longo de todas as disciplinas do curso”, garante o coordenador. 

A ESAMC Santos tem como diferencial uma boa diversidade de cursos em quatro áreas distintas: marketing, finanças, gestão de pessoas e gestão empresarial, com especializações em todas essas áreas. A faculdade possui um projeto diferenciado acadêmico-pedagógico, com disciplinas para o aluno desenvolver competências complementares e também competências de especialização. 

“Temos um planejamento de carreira, que é a primeira experiência que o aluno tem, a primeira disciplina no curso, na qual ele é convidado a fazer uma imersão na sua própria realidade e refletir como o MBA vai ajudá-lo a fortalecer sua carreira. O estudante conta com o apoio de um professor especializado para fazer seu planejamento para o momento do mercado em que vive”, afirma o coordenador.  

No MBA da ESAMC Santos o estudante desenvolve um projeto final simulando a realidade, a partir de casos reais, que podem ser aplicados inclusive na empresa em que o aluno trabalha. “As ideias e propostas são executáveis no mercado, o que é bastante positivo”, comenta Borraschi. Ele acrescenta que o aluno que cursa uma especialização dentro de uma das quatro áreas pode voltar para fazer outra especialização nessa mesma área em muito menos tempo, cursando apenas as disciplinas específicas para essa nova especialização.

 

 

Colaboração: a ferramenta essencial para o crescimento pessoal e profissional

Se você já trabalhou em equipe, sabe que a colaboração é essencial para o sucesso de qualquer projeto. Quando trabalhamos juntos, podemos dividir tarefas e nos apoiar mutuamente para alcançarmos objetivos em comum. Além disso, a colaboração permite que diferentes perspectivas e ideias sejam consideradas e isso pode dar origem a soluções inovadoras e criativas. 

Mas a colaboração é importante não apenas para a realização de projetos específicos. Ela também tem um impacto significativo na cultura geral de uma empresa. Quando é incentivada e valorizada, as pessoas se sentem mais conectadas e engajadas com o trabalho. Isso gera identificação e pertencimento e, por sua vez, pode levar a uma maior satisfação dos colaboradores. 

Não faz muito tempo, o mercado começou a valorizar e buscar os chamados “soft skills”, conjunto de características e habilidades comportamentais que envolvem criatividade, comunicação, resolução de problemas, facilidade de adaptação a diferentes cenários e também colaboração no trabalho em equipe. 

Para o professor e diretor de negócios do Centro Universitário Integrado (PR), Rafael Zampar, isso é um reflexo das mudanças na natureza do trabalho que, com o avanço da tecnologia e automatização de inúmeros processos, torna as habilidades interpessoais ainda mais importantes. 

“Hoje em dia, o mercado de trabalho considera que as hard skills são o mínimo exigido de qualquer um que tenha formação técnica ou superior. Nesse contexto, as soft skills passam a ser o diferencial que se busca. Por isso, ter essas habilidades comportamentais é importante e vai permitir que as pessoas se tornem mais competitivas e estejam mais preparadas para atender às demandas da sociedade e do mercado”, afirma. 

Com o home office, o trabalho ganhou uma nova dinâmica e manter o espírito de colaboração se tornou um desafio para os gestores. Pensando em possibilidades de como promover a colaboração nos espaços de trabalho, separei algumas dicas:


Crie uma cultura de trabalho em equipe 

Incentive seus líderes a promoverem uma cultura de trabalho em equipe onde a colaboração seja indispensável. Isso pode ser feito por meio de sessões de brainstorming e outras atividades que promovam a comunicação e a união das pessoas em uma determinada atividade. Aqui, o importante é colocar todas e todo para pensar soluções criativas, ideias de melhoria e até para decidirem sobre a melhor forma de resolver um problema da empresa. 


Forneça ferramentas e recursos para colaboração 

Para facilitar que a colaboração aconteça e seja frequente, forneça ferramentas e recursos que facilitem a comunicação e o trabalho em equipe. Isso pode incluir plataformas de colaboração online, softwares de gestão de projetos, aplicativos e outros métodos que permitam que as pessoas trabalhem juntas de forma eficiente e inteligente. 


Celebre o sucesso em equipe 

Comemorar é importante! Quando um projeto é concluído com sucesso, é celebre o trabalho da equipe e reconheça a contribuição de cada pessoa envolvida. Isso ajuda a aumentar o senso de pertencimento e também incentiva a colaboração em projetos futuros.  

Além disso, valorizar os múltiplos talentos de um time é parte indispensável nas habilidades de um líder que não perde de vista a importância das pessoas e das diferentes formas de estruturar os processos de trabalho. 

Como você pôde perceber, a colaboração é fundamental nos espaços de trabalho porque permite que indivíduos e equipes unam seus talentos em prol de objetivos comuns, aumentando a produtividade e a eficiência.

Ainda, ela estimula a inovação e a criatividade, uma vez que diferentes perspectivas e habilidades são reunidas para encontrar soluções mais eficazes e criativas. 

Ao criar um ambiente colaborativo, as empresas podem melhorar a satisfação e o engajamento dos colaboradores, bem como aprimorar e fortalecer a cultura organizacional. Agora, compartilhe comigo: quais ações você coloca em prática aí no seu posto de trabalho para incentivar ações colaborativas? 


 

Mauro Inagaki - fundador e CEO da b2finance


Investimentos publicitários no Brasil ultrapassam R$ 74 bilhões

Estudo da Kantar IBOPE Media mostra os principais movimentos da publicidade em 2022

 

Em 2022, as marcas investiram cerca de R$ 74,1 bilhões em compra de mídia nos espaços publicitários brasileiros, uma variação positiva de 7% em comparação a 2021. Para saber como esse montante foi distribuído na prática, a Kantar IBOPE Media – divisão da Kantar especializada em pesquisa de mídia – preparou o relatório Inside Advertising, que chega à sua 3ª edição em 2023.

Entre os setores que mais investiram em 2022, o Turismo apresentou o maior
crescimento por conta da reabertura das atividades de entretenimento – um salto de 50%. A alta foi impulsionada, principalmente, por Eventos Culturais (+197%), Viagens (+57%) e Hotéis (+36%). O segmento é seguido pelas indústrias
Automotiva (+33%) e de Bebidas (+31%), destaques que também apontam para o reflexo da reabertura econômica e maior movimentação das pessoas na disposição das marcas em investir.

Além disso, os dados mostram que o aumento do investimento não se apoia apenas no repasse de inflação nas tabelas de preços, mas também na maior veiculação de peças e maior ocupação dos inventários. A ocupação dos espaços publicitários cresceu mais de 10% tanto nos canais digitais como OOH, Rádio e sobretudo o Cinema, que se recupera dos fechamentos de 2020/2021.

“2022 foi um ano ainda atípico, de transição entre as restrições e a normalidade. Neste cenário, um aumento ainda que mais moderado, tanto no investimento como na ocupação dos inventários é uma sinalização positiva para todo o mercado, indicando a disposição das marcas e oportunidades de negócio”, diz Paula Carvalho, Diretora Comercial para Media Owners da Kantar IBOPE Media.

Ainda sobre disposição das marcas, o monitoramento apontou que as marcas mais valiosas do Brasil, segundo o Brand Z 2022, tiveram em comum o fato de usarem vários pontos de contato para entregar suas mensagens. Em média, adotaram 6,5 meios para veicular publicidade. Metade delas, inclusive, usou todos os sete meios: cinema, internet, jornal, OOH, rádio, revista e TV.

Em relação às praças, Brasília (16%), São Paulo (15%), Campinas (11%) e Belo Horizonte (10%) foram as cidades que apresentaram o maior crescimento em investimento publicitário de 2021 para 2022.

Os dados apresentados pela Kantar IBOPE Media são calculados a partir de uma metodologia proprietária e acordada com o mercado local. Com o registro das inserções publicitárias exibidas nos principais meios e veículos de comunicação e do preço de tabela de venda, antes de qualquer redução ou desconto negociados, chega-se a uma estimativa do investimento destinado para a compra de espaço por setores, anunciantes e marcas. 

A cobertura do Inside Advertising monitorou sete meios: cinema, internet, jornal, OOH, rádio, revista e TV (aberta e por assinatura). 

 

Kantar
www.kantaribopemedia.com


Advogado explica como empresas podem sair da crise financeira sem necessariamente entrar em recuperação judicial

Henrique Rocha Armando, especialista em Direito Empresarial, fala como é possível negociar com os credores e suspender ações judiciais de penhora de bens

 

 

Só em janeiro de 2023, foram registrados no Brasil 92 pedidos de recuperação judicial, medida cujo principal objetivo é adiar o pagamento de dívidas. Os números representam um crescimento de 37,3% em comparação com o mesmo mês de 2022. Os dados são do Indicador de Falências e Recuperações Judiciais da Serasa Experian. Apesar disso, mesmo enfrentando dificuldades, muitos empresários por não terem condições financeiras de enfrentar um processo como esses, ou até mesmo por terem um perfil de tentar resolver extrajudicialmente os problemas, acabam se esquivando o máximo possível de recorrer a este processo. 

“Costumo dizer que o momento de buscar auxílio do judiciário ocorre quando não há mais possibilidades de negociar amigavelmente com os credores, seja pedindo algum desconto, prazo para pagamento ou abatimento de juros e multas”, inicia Dr. Henrique Rocha Armando, especialista em Direito Empresarial. 

“Importante ressaltar para todos que a crise financeira da empresa não decorre sempre de má gestão do administrador. Existem diversos fatores externos economicamente que podem trazer impactos levando a uma situação de dificuldade, a pandemia esteve aí para confirmar minha afirmação”, completa. 

A boa notícia é, segundo o advogado, existe uma forma de conseguir trazer todos os credores para a mesa de negociação, em um cenário favorável para conseguir deságios, prazos maiores e até mesmo remoção de juros e multas. 

“A empresa que estiver em situação financeira desfavorável pode, com auxilio de um advogado especialista da área empresarial, solicitar a abertura de um procedimento de mediação com seus credores, momento em que o CEJUSC – Centro Judiciário de Solução de Conflitos ou até mesmo uma câmara especializada nesse procedimento irá expedir cartas convite chamando esses credores para a mesa”, esclarece Dr. Henrique. 

Ele explica como funciona a mediação nesses casos. “É uma forma de solução de conflitos onde uma terceira pessoa, neutra e imparcial, estimula o diálogo e a construção conjunta de decisões, mostrando todos os pontos positivos e negativos de se negociar, objetivando que ambos saiam daquela sessão com um cenário positivo”. 

E para quem está questionando que a mediação com credores não impede que ele continue com o processo de execução penhorando bens e dinheiro da minha empresa. O advogado tem a resposta: há suspender essas ações judiciais enquanto você está negociando. 

“Como há a possibilidade com base em um artigo novo na Lei de Recuperação de Empresas que foi introduzido no ano de 2020, que caso a empresa esteja em processo de mediação o juiz é obrigado a suspender todas as cobranças e execuções contra a empresa pelo prazo de 60 dias”, destaca. 

“Dessa forma, como o credor está impossibilitado de penhorar bens, a única saída nesses 60 dias é negociar com o devedor com paridade de armas, buscando uma solução eficaz e evitando que a Recuperação Judicial seja o único caminho possível para a empresa, sendo este o pior dos cenários para ambos os lados o que acaba por postergar ainda mais o adimplemento da dívida”, conclui. 

 

Henrique Rocha Armando - advogado especialista em Direito Empresarial com pós-graduação pela Fundação Getúlio Vargas. Sócio fundador do escritório Armando & Advogados Associados.
https://armandoadvogados.com.br/

 

A importância do marketing musical na era da distribuição digital

Porque é cada vez mais importante para músicos e artistas usarem as redes sociais para promover sua música, ampliar sua visibilidade e construir uma base de fãs 

 

Divulgar as músicas no mundo digital é um dos grandes desafios para os artistas independentes da atualidade exigindo trabalho, dedicação e capacitação contínua. Esta é a conclusão do empresário Eriton Bezerra, CEO da New Music Brasil. 

A explicação para essa afirmação fica evidente conforme analisamos dados da indústria musical. Por um lado, o crescimento dos serviços de streaming de música, tornou cada vez mais fácil para o artista publicar suas faixas também fez com que fosse mais difícil delas serem ouvidas.  

Atualmente, segundo o CEO do Spotify, Daniel Ek, mais de 100 mil músicas são adicionadas todo dia à plataforma de streaming. A imensa quantidade de música dificulta a tarefa de promoção de novos singles e álbuns lançados. 

Já nas redes sociais a concorrência com influenciadores e marcas torna a disputa por atenção acirrada. A gigante das redes sociais Meta divulgou no último semestre dados que mostravam que as plataformas Instagram e Facebook já somavam mais de 236 milhões de usuários ativos. Seguindo essa proporção os vídeos de reels, populares em ambos os apps, chegam a somar mais de 146 bilhões de reproduções diariamente. 

Dados da Loud & Clear do Spotify, mostram que 42% das 158 milhões de faixas no Spotify foram tocadas 10 ou menos vezes em 2022. O aumento da oferta de conteúdo faz com que artistas precisem ser mais criativos para chamar a atenção e destacar suas carreiras musicais.  

Buscando solucionar os problemas de visibilidade artistas e distribuidoras de música e vídeo recorrem ao marketing digital musical, com a utilização de estratégias de marketing nas redes sociais e anúncios de alta performance para seus conteúdos. Entre as empresas do mercado que trabalham com marketing musical, a New Music Brasil vem se destacando.  

Com a necessidade crescente de autenticidade, empresas como a New Music Brasil vem projetando seus produtos e serviços em torno da tendência de criação de conteúdo independente, alimentando ainda mais sua aceitação na indústria. O primeiro passo segundo especialistas é entender as características de cada artista e as estratégias disponíveis para divulgação de músicas e conquista de fãs. 

A utilização das redes sociais é um método eficiente, mas contar com o suporte de uma empresa especialista em marketing digital, faz total diferença para alcançar resultados e fãs em potencial.


Porque a indústria precisa da reforma tributária?

 

De acordo com um levantamento do Yahoo Finanças sobre os países que mais cobram imposto no mundo, quem lidera o ranking é a Dinamarca, com uma carga tributária que corresponde a 45,2% do Produto Interno Bruto (PIB), outro país escandinavo, a Finlândia aparece em segundo lugar com 44%, na sequência estão a Bélgica, com 43,2%, a França com 43% e, fechando o top 5, a Itália com 42,6%. O Brasil ocupa uma posição bem abaixo na lista dos 30 maiores cobradores de impostos do mundo, com uma carga tributária média de 33,9%, uma vez que enquanto a indústria, de acordo com a CNI, tem uma carga tributária de 46,2% , serviços tem 22,1%.

No entanto, ao contrário dos demais, o país possui o menor Índice de Retorno de Bem-Estar à Sociedade (IRBES). Ou seja, é o que menos transforma esses tributos em benefício à população. No Brasil há diversos impostos sobre bens e serviços e todos eles com uma série de problemas, reflexo de legislação extremamente complexa, cumulativa, muitas restrições a créditos, entre outros fatores. Que trazem como consequência elevados custos de cumprimento de obrigações acessórias, insegurança jurídica, encarecendo os bens, prejudicando investimentos, competitividade, desenvolvimento econômico e bem-estar social.

É indispensável simplificar o atual sistema tributário, reduzindo os custos administrativos, desonerando os investimentos produtivos e as exportações, tornando automática a compensação ou devolução de créditos tributários, eliminando os impostos não recuperáveis embutidos nos bens e serviços, eliminando a tributação de insumos industriais, extinguindo regimes especiais e isenções de qualquer espécie, desonerando a folha de pagamento e aumentando o prazo de recolhimento de impostos e contribuições.

A discussão em torno de uma reforma tributária para mudar o complexo e caro sistema atual ocorre no Brasil há pelo menos três décadas, mas nenhuma proposta conseguiu o apoio conjunto dos setores produtivos e de estados e municípios. No Congresso Nacional, duas propostas assumiram o protagonismo na última legislatura: a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45, em tramitação na Câmara dos Deputados, e a PEC 110, que está no Senado. Ambas as propostas têm como principal objetivo simplificar e racionalizar a tributação sobre a produção e comercialização de bens e a prestação de serviços.  Elas também extinguem vários tributos e unificam os restantes em um Imposto sobre Valor Agregado (IVA), adotado na maioria dos países desenvolvidos.

A diferença é que na PEC 45, o IVA seria compartilhado entre União, estados e municípios, enquanto na 110, o IVA seria dual: um para a União e outro para os entes subnacionais. O IVA dual proposto na PEC 110, é um modelo de tributação de padrão mundial, tem o potencial de modernizar e simplificar o atual sistema tributário brasileiro. Prevê cobrança nas diversas etapas do processo de produção e comercialização, em todas garantindo o direito ao crédito correspondente ao imposto pago na etapa anterior. As exportações e os investimentos serão totalmente desonerados e as importações tributadas de forma equivalente à produção nacional.

Promoverá, portanto, redução importante da cumulatividade, tornando o processo transparente, menos oneroso, beneficiando a competitividade das empresas brasileiras nacionais frente aos concorrentes internacionais, acelerando o crescimento do País. Estudos de impacto divulgados indicam aumento do PIB potencial do Brasil de 20% em 15 anos em razão, principalmente, do aumento da produtividade e dos investimentos ao longo do período.

Ademais, ao contrário do que se afirmam, beneficiará inclusive a maior parte do setor de serviços.  Cerca de 80% das empresas prestadoras de serviços operam sob o regime Simples Nacional ou MEI, regimes que serão preservados pela PEC e outras muitas prestam serviço para empresas e darão direito a crédito. Atividades essenciais como saúde e educação terão tratamento especial visando preservar o poder de renda das famílias. O País precisa urgentemente da aprovação da reforma tributária, não só para corrigir distorções da indústria, mas também promover o crescimento do País, com mais justiça social. 

 

Gino Paulucci Jr. - engenheiro, empresário e presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ

 

quarta-feira, 29 de março de 2023

Atrium Shopping recebe nova campanha de doação de sangue

Parceria com projeto Amorsedoa e Hemocentro São Lucas promove ação para salvar vidas

 

O Atrium Shopping recebe novamente a parceria de sucesso com o projeto Amorsedoa e o Hemocentro São Lucas para campanha de doação de sangue. Nos dias 30 e 31 de março, das 10h às 16h, o empreendimento recebe o público interessado em contribuir com a iniciativa que tem como slogan "Cada gota conta".

Na última ação realizada no Atrium, em dezembro de 2022, o empreendimento reuniu 109 pessoas que com a doação possibilitaram que mais de 400 vidas fossem salvas, isso porque em cada bolsa de sangue é possível ajudar até 4 pessoas.

“Nosso compromisso como empreendimento é ser um agente transformador e é motivo de orgulho participar de uma campanha que tem um objetivo tão nobre, que é o de cuidar da saúde da população e salvar vidas”, comenta a coordenadora de marketing do Atrium Shopping, Kalime Matos.

Para doar é necessário atender alguns requisitos: ter entre 16 e 69 anos, mais de 54kg e estar bem de saúde. Além disso, é obrigatório portar documento com foto, estar descansado e bem alimentado. Na saída, além de levar o sorriso de satisfação no rosto, os doadores ganham um certificado da doação. Mais informações em https://linktr.ee/amorsedoa.

Já é possível realizar agendamento online para a doação por meio do site Sympla, no link https://www.sympla.com.br/eventos/santo-andre-sp?s=sangue&tab=eventos.


Doação de Sangue no Atrium Shopping
Dias 30 e 31 de março, das 10h às 16h

Atrium Shopping
Rua Giovanni Battista Pirelli, 155 - Vila Homero Thon, Santo André
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Estacionamento visitantes: 10 reais até 2 horas + 2 reais a cada 2 horas adicionais


Câncer de rim: especialista alerta que tumor é duas vezes mais comum em homens do que nas mulheres

Todos os anos, são diagnosticadas 431 mil pessoas com o tumor no planeta1

 

No mês de conscientização sobre o câncer de rim, é preciso reconhecer a importância do diagnóstico precoce para o tratamento do câncer renal. A efeméride, comemorada sempre na segunda quinta-feira de março, foi escolhida pela Sociedade Internacional de Nefrologia (ISN) para conscientizar sobre as doenças que afetam o sistema urinário, responsável por filtrar e eliminar impurezas e toxinas do nosso organismo. 

Todos os anos, são diagnosticadas 431 mil pessoas com a neoplasia, de acordo com os dados mais recentes da GLOBOCAN. A doença, silenciosa, é responsável por cerca de 3% das patologias malignas que atingem os adultos. Muitas vezes, a lesão no rim é descoberta quando o paciente realiza um exame para outra finalidade, como um ultrassom do abdome, por exemplo. 

“É mesmo comum que o carcinoma de rim seja descoberto acidentalmente, durante a realização de um exame de rotina ou por outra causa. A boa notícia é que em muitas dessas ocasiões ele ainda está em estágio inicial, localizado exclusivamente no rim, situação na qual são maiores as taxas de cura. O carcinoma renal ocorre mais frequentemente entre os 60 e 70 anos, sendo duas vezes mais comum nos homens que nas mulheres”, afirma o Dr. Artur Ferreira, oncologista da Oncoclínicas São Paulo. 

Além disso, o médico aponta que a doença é quase duas vezes mais comum em homens do que nas mulheres. "Os dados mais recentes da International Agency for Research on Cancer, da Organização Mundial da Saúde, mostram que cerca de 271 mil homens foram diagnosticados com câncer renal em 2020, enquanto 160 mil casos foram descobertos nas mulheres². Além disso, a neoplasia é a 14ª mais comum em todo o mundo, sendo o 9º câncer mais comum no público masculino e o 14º no público feminino³". 

Apesar do Inca não divulgar a estimativa de casos para câncer renal no triênio 2023/2025, a Organização Mundial de Saúde indica que em 2020, a doença acometeu aproximadamente 12 mil indivíduos4. Cerca de 85% dos tumores de rim correspondem ao câncer renal de células claras. 

Já nas crianças, o câncer de rim mais frequente é o tumor de Wilms (7% dos casos). Este tipo, segundo o médico, pode acometer um ou ambos os rins, ocorrendo principalmente antes dos 6 anos de idade5. A cada dez casos de câncer renal em crianças, aproximadamente nove são tumores de Wilms.

 

Prevenção e tratamento 

Segundo o Dr. Artur Ferreira, a tríade clássica do câncer renal (dor no flanco, sangramento urinário e massa renal abdominal palpável) ocorre em até 9% dos pacientes e quando presente, pode sugerir doença localmente avançada. A dor no flanco (uma das partes laterais do tronco), pode também surgir isoladamente, sem motivo aparente. A presença de sangue na urina (também conhecida como hematúria), pode se manifestar de várias formas como por exemplo, eliminação de urina com a cor rosa, vermelho vivo ou na coloração de “coca-cola”. 

Os principais fatores que podem aumentar o risco do câncer renal são idade avançada, tabagismo, obesidade, hipertensão arterial (“pressão alta”), insuficiência renal crônica (pessoas que fazem hemodiálise têm um risco maior para o câncer de rim) e presença de algumas síndromes hereditárias, como a síndrome de Von Hippel-Lindau, síndrome de Birt-Hogg-Dube, complexo de esclerose tuberosa e carcinoma papilar renal hereditário. 

“Embora alguns desses fatores sejam não modificáveis, como a idade por exemplo, muitos são evitáveis. Por exemplo: é desejável não fumar, adotar hábitos de vida saudáveis e seguir uma dieta equilibrada, além de ter um bom controle da pressão arterial. Portanto, mexa-se! Pratique atividades físicas e fique de olho em sua alimentação e seus comportamentos” finaliza o especialista.


Grupo Oncoclínicas
www.oncoclinicas.com


Saúde mental nas empresas: estresse é alto e Burnout é crescente

Psicóloga e CEO da Mental Clean, Fátima Macedo, explica o panorama atual e os caminhos possíveis

 

Em 2020, quando começou a pandemia de Covid-19, o International Stress Management (ISMA) fez um levantamento sobre a saúde mental do trabalhador brasileiro. Os resultados apontaram que 72% dos empregados no Brasil sofrem de alguma sequela de estresse, 32% têm síndrome de Burnout (ou esgotamento profissional), e 92% das pessoas com a síndrome continuam trabalhando. 

Esses números refletem uma realidade mundial e se tornaram evidentes no dia a dia das pessoas, acendendo um alerta para um assunto que, até hoje, ainda mantém certa resistência na aceitação por parte das empresas: a saúde mental do trabalhador. 

Para Fátima Macedo, CEO da Mental Clean e especialista em Saúde Mental do Trabalhador, é preciso identificar a divisão entre o saudável e o exagero. “A partir do momento em que você está no ambiente de trabalho, com muita pressão, concorrência, entre vários fatores que trazem tensão, há um estresse ocupacional. No entanto, a pergunta que precisamos nos fazer é: qual o limite desse estresse ocupacional?”, indaga. 

A especialista explica que a pressão faz parte do trabalho, pois, mesmo nos ambientes mais saudáveis, existem metas a serem cumpridas, conflitos, cargas de trabalho que se acentuam pontualmente devido a projetos com prazos mais apertados. “O estresse ocupacional ocorre quando começa a haver o desequilíbrio entre as exigências do trabalho e o que o indivíduo tem a oferecer naquela relação. Precisa ser uma via de mão dupla, na qual ambos os lados ganhem. Se não há esse ganho, essa relação começa a se tornar um problema na vida do indivíduo”, ressalta. 

A população foi chegando ao seu limite e se conscientizando disso. Segundo dados da Previdência Social, em 2021, mais de 75 mil pessoas se afastaram do trabalho por conta da depressão no Brasil. “O estresse é um matador silencioso, mas que manda sinais, demonstra em sintomas”, enfatiza Fátima, que reforça a importância das empresas se voltarem à saúde mental de seus trabalhadores por meio de um planejamento. 

Um estudo feito pela rede social LinkedIn em 2022 mostrou que 91% dos brasileiros consideram importante ou muito importante falar sobre saúde mental com psicólogos, amigos ou familiares, e 80% declararam já se sentirem confortáveis ou muito confortáveis em abordar o assunto cotidianamente. 

No entanto, esse índice cai para 44% quando consideramos o ambiente de trabalho, devido ao fato de as pessoas não se sentirem seguras para se expressarem sobre esse assunto dentro das empresas, demonstrando que há um tabu em relação ao tema no âmbito profissional, apesar das organizações já criarem ações para o bem estar mental do trabalhador. 

“A alta liderança, o RH das empresas, as equipes de saúde, precisam de ajuda especializada, de uma estruturação e de um treinamento. Porque não adianta a empresa oferecer o programa e o suporte ao trabalhador se o mesmo não consegue ou não tem vontade de participar desse programa. Esse deve ser o objetivo principal da empresa, incentivar o seu colaborador a participar e dar esse espaço a ele” conclui Fátima Macedo.


Março Azul-Marinho: câncer colorretal cresce entre os mais jovens

Cerca de 10% das pessoas diagnosticadas se encontram abaixo dos 50 anos

 

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer colorretal, também conhecido como câncer de cólon e reto, é o terceiro tipo mais comum no Brasil, com estimativa de 44 mil novos casos identificados a cada ano. A campanha Março Azul-Marinho é dedicada à conscientização da doença.

Embora afete, principalmente, pessoas acima dos 50 anos, é importante ressaltar que a incidência da doença entre os mais jovens tem aumentado de forma significativa nos últimos anos.

Dados recentes apontam que, a cada ano, cerca de 10% dos novos casos diagnosticados são em pessoas abaixo dessa faixa etária. Essa tendência tem alertado os profissionais de saúde para a importância da prevenção e detecção precoce em todas as idades, incluindo os jovens.

Segundo o dr. Luiz Henrique Araújo, diretor Regional Rio de Janeiro da Dasa Oncologia e oncologista do Hospital São Lucas Copacabana, pertencente à Dasa, o diagnóstico precoce é essencial para aumentar as chances de cura e a sobrevida dos pacientes. “Essa detecção pode ser realizada por meio de exames de rastreamento, como a colonoscopia, que permite a detecção de pólipos ou lesões no cólon e no reto antes mesmo de se tornarem cancerosos”, explica.

“Além disso, adotar hábitos saudáveis, como a prática regular de atividade física e alimentação equilibrada e evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool, também é importante na prevenção da doença. É fundamental que a população esteja atenta aos sinais e sintomas da doença, como a presença de sangue nas fezes, dor abdominal, alterações no hábito intestinal e perda de peso inexplicada”, afirma o especialista.

Araújo também salienta que, caso haja a detecção de algum desses sintomas, é importante procurar um médico para avaliação e diagnóstico adequados, pois, com o tratamento correto, é possível obter um tratamento mais eficaz e qualidade de vida para os pacientes com câncer colorretal.


Ministério da Saúde registra alta de 11% nas mortes por tuberculose no país

Exame referência em diagnóstico da tuberculose latente está entre os meios mais efetivos para erradicar a doença e está disponível à população brasileira pelo SUS e pelos planos de saúde 

 

Apontado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a segunda nação do mundo em mortes pela doença, o índice de contaminados pela tuberculose no Brasil é motivo de preocupação. Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2021 foram 74.385 novos casos da doença, sendo mais de 5 mil deles, fatais – um percentual 11% maior quando comparado ao período de 2020. Em 2022, os índices de contaminação foram ainda maiores, ultrapassando o marco de mais de 78 mil novos casos.  

Considerado um problema de saúde pública mundial pela própria OMS, as ações de erradicação da doença – com metas ousadas a serem cumpridas até 2030 – sofreram, de fato, um grande impacto por conta da recente pandemia. Casos subnotificados, redução na oferta e procura por diagnósticos e tratamentos podem ter ocultado os reais números da tuberculose, que saltaram de 1,2 milhão de óbitos em 2019 para 1,6 milhão em 2021 ao redor do planeta. O órgão estima que cerca de 30 mil pessoas adoecem no mundo, todos os dias, acometidas pela enfermidade.    

 O desafio vai além do que se imagina. De acordo com o novo Report Global de Tuberculose da OMS, a pandemia da COVID-19 reverteu anos de progresso no fornecimento de serviços essenciais de TB e na redução da carga da doença. As metas globais de TB estão, em sua maioria, fora do caminho, embora existam algumas histórias de sucesso nacional e regional.  

 O impacto mais óbvio é uma grande queda global no número de pessoas recém-diagnosticadas com tuberculose e reportadas. Os números caíram de 7,1 milhões em 2019 para 5,8 milhões em 2020, um declínio de 18% que remete ao nível de 2012, muito abaixo dos aproximadamente 10 milhões de pessoas que desenvolveram a doença em 2020. Além disso, 16 países foram responsáveis por 93% desta redução, sendo a Índia, Indonésia e Filipinas as mais afetadas. Os dados provisórios até junho de 2021 mostram déficits contínuos. 

 “Uma das maneiras mais efetivas de conter essa transmissão e erradicar suas ocorrências se dá pelo diagnóstico e tratamento precoces da tuberculose ativa e da prevenção reativa da patologia, por meio do tratamento da Tuberculose Infecção (ILTB), quando ainda não apresenta sintomas”, destaca Raphael Oliveira, Gerente de Marketing Regional LATAM para Diagnósticos Moleculares da QIAGEN, multinacional alemã, especialista em tecnologia para diagnósticos moleculares que apresenta, entre suas soluções, o teste IGRA QuantiFERON-TB Gold Plus, considerado um exame referência e o mais utilizado no mundo, também disponível à população brasileira pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e em todos os planos de saúde. 
 

Cobertura pelo SUS e planos de saúde 

Pelo fato de apresentar uma fase inicial assintomática, que pode se estender por um longo período até que o paciente tenha uma queda de imunidade, a testagem da Tuberculose Infecção (ILTB) é indicada principalmente para pessoas que compõe o chamado grupo de risco da doença. Estão cobertos nos planos de saúde os pacientes que vivem com o vírus HIV, usuários de biológicos e candidatos a imunossupressão. Já no SUS, o teste está disponível para crianças com contato de tuberculose ativa, candidatos ao transplante de medula óssea e pacientes que vivem com o vírus HIV.   

No último dia 9 de novembro de 2022, na 114ª Reunião Ordinária da Conitec, esta fez a recomendação final de ampliação de uso do teste IGRA em pacientes imunocomprometidos por uso de terapia imunossupressora, devido a doenças inflamatórias imunomediadas ou receptores de transplante de órgãos sólidos.  

Após sua fase latente, a tuberculose pode evoluir de forma grave e rápida. Entre os principais sintomas estão a tosse crônica e persistente, febre, perda inexplicada de peso e, quando grave, sudorese noturna. Aos primeiros sinais de suspeita de contato ou sintomas, é recomendada a busca por ajuda e orientação médica. A tuberculose é uma doença tratável e curável, mas o sucesso da cura depende da rapidez do diagnóstico e tratamento.  

 

QIAGEN
https://www.qiagen.com/us/


Muito além da estética, as cirurgias íntimas femininas também solucionam problemas e garantem mais qualidade de vida e autoestima às mulheres

A cirurgiã plástica Dra. Thamy Motoki explica as opções e indicações desse tipo de procedimento que já é um dos mais procurados no Brasil 


Já não é segredo que o público brasileiro é um dos mais adeptos do mundo às cirurgias plásticas e procedimentos estéticos para melhorar a aparência, tratar algum defeitinho que incomoda ou corrigir imperfeições. 

São dezenas de tipos de intervenções cirúrgicas que existem hoje em dia e podem ser realizadas em diversas partes do corpo. Mas, nos últimos tempos, um procedimento que vem sendo muito procurado pelas mulheres é a chamada cirurgia íntima, realizada na região vaginal com a intenção de melhorar a aparência ou corrigir problemas que causam desconforto no dia a dia. 

Segundo dados divulgados pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética, o Brasil é o país campeão em cirurgias íntimas femininas.

Mais do que trabalhar a autoestima da mulher, as intervenções estéticas na região íntima podem ajudar na qualidade de vida e solucionar alguns problemas que são pouco falados, como o excesso de gordura nos pequenos lábios e perda dos contornos devido ao avanço da idade. 

A ninfoplastia, também conhecida como labioplastia, é um dos procedimentos mais difundidos para tratar excessos dos pequenos lábios. “A lipoenxertia dos grandes lábios também é um procedimento utilizado para tratar as perdas dos contornos vaginais. Neste procedimento realizamos o aumento dos grandes lábios vaginais utilizando gordura retirada da própria paciente”, explica a cirurgiã plástica Dra. Thamy Motoki, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. 

Outra intervenção que pode ser realizada na região íntima é o tratamento para a zona suprapúbica (monte Vênus). Para reduzir o excesso de gordura no local e atrofia dos grandes lábios, a lipoaspiração ou harmonização vaginal são boas alternativas. “Um elevado número das pacientes que procuram pelo procedimento se queixam do crescimento exagerado dos pequenos lábios. Essa hipertrofia pode causar, além do incômodo estético, dificuldades para a depilação e até mesmo desconforto durante as relações sexuais”, pontua a médica. 

Segundo a Dra. Thamy, a chamada harmonização vaginal tem como objetivo oferecer uma estética proporcional, além de promover qualidade de vida e mais confiança no desempenho sexual da mulher.

Os tratamentos estéticos na parte íntima feminina são indicados apenas para maiores de 18 anos e que apresentem os quadros já mencionados. “A harmonização da região íntima abrange diversos procedimentos. Por isso, uma avaliação adequada do caso de cada paciente é muito importante, para que possa ser indicada a melhor opção”. 

Os cuidados no pós-operatório das cirurgias íntimas são tão importantes quanto em qualquer outro tipo de operação. Esforços físicos devem ser evitados e o tempo de recuperação pode variar de sete a 20 dias, a depender do procedimento realizado. “Também é essencial que após a intervenção a paciente evite usar roupas e lingeries apertadas, optando por tecidos de algodão. E no caso da ninfoplastia, as atividades sexuais devem ser suspensas por 30 dias”, detalha a cirurgiã.

O tempo de recuperação e retorno das atividades sexuais muda de acordo com cada tipo de procedimento, “Nos casos da lipoaspiração de região suprapúbica ou lipoenxertia dos grandes lábios, a recuperação é de 14 dias em média. Já na ninfoplastia, o período de convalescência é um pouco maior, de 20 a 30 dias”, explica a Dra. Thamy.

 Apesar de parecer um pouco invasivo, os procedimentos na região íntima não comprometem a lubrificação vaginal, “No geral, após o período de recuperação, a maioria das mulheres apresentam até uma melhora no desempenho sexual”, conclui a médica. 


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