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sexta-feira, 17 de março de 2023

Sete dicas para melhorar a produtividade no trabalho

Envolver toda a equipe no mesmo propósito e não ultrapassar o horário do expediente são importantes para manter a produtividade  

 

É provável que você já tenha passado por dias em que as horas não são suficientes para fazer tudo o que precisa dentro do seu expediente, não é mesmo? Essa sensação é comum, mas não precisa ser assim. Afinal, o tempo pode e deve ser seu aliado. Entretanto, para isso você deve se focar em melhorar a gestão de tempo na sua empresa. É só o controle desse tempo que vai permitir que você transforme uma rotina de atrasos em dias produtivos e organizados. 

Uma pesquisa feita pela escola de negócios John Molson, da Universidade Concórdia, em parceria com a Universidade Laval, no Canadá, indica que a boa gestão de tempo funciona e traz satisfação na vida pessoal dos colaboradores.  

Para Matheus Marcondes, CEO da Smile University, edtech de gestão e marketing para profissionais liberais, a gestão de tempo se refere ao planejamento, à organização e ao controle do tempo que a empresa precisa para trabalhar de forma eficiente e funcional. “Ela possibilita um maior controle e organização sobre as atividades que precisam ser executadas, o trabalho da equipe e o atendimento aos clientes”, afirma o executivo.  

O especialista aponta sete dicas para como aumentar a produtividade e garantir uma maior previsibilidade financeira ao seu negócio. 


  1. Faça um planejamento

A primeira coisa a fazer para aplicar a gestão de tempo em empresas é se planejar. Responda a algumas perguntas como: 

  • Qual é o horário de funcionamento de sua empresa? 
  • Quantos profissionais estão disponíveis diariamente para o atendimento? 
  • Qual é o tempo médio total para a execução dos principais processos que sua empresa realiza? 
  • Qual é a média de tempo de cada atendimento/processo?  

  1. Organize todos os processos

É preciso criar processos e definir regras para que as atividades sejam priorizadas e registradas da maneira adequada. Ao fazer isso, você reduz as chances de problemas. 

Logo, é fundamental criar processos para todas as áreas do negócio. Afinal, furos na agenda atrapalham a organização do tempo, mas são muito comuns. Para evitar que eles tenham um impacto ainda mais negativo na sua rotina, uma dica é a criação de um processo de confirmação de horário no dia anterior. 

Você pode adotar uma ferramenta que envie automaticamente uma mensagem para os clientes e colaboradores da empresa.  

Além de aumentar a taxa de comparecimento, esse tipo de lembrete antecipa possíveis desmarcações.  

De maneira geral, dessa etapa o importante é que você compreenda qual é o fluxo atual de trabalho que interfere em sua agenda. A partir disso, busque por soluções que envolvam o atendimento e trabalhe para que ele funcione de maneira fluida e objetiva. 


  1. Envolva toda a sua equipe

Envolver sua equipe significa que todos sabem como sua empresa se organiza. Como são os processos e o que fazer em cada momento. 

Assim que você fizer o planejamento e organizar os processos, é hora de apresentá-los à equipe e ouvir sugestões. 

Dessa forma todos vão entender os procedimentos e até mesmo sugerir melhorias de acordo com suas próprias experiências. 


  1. Considere o tempo médio necessário para os atendimentos

Muitas vezes, quando entramos em contato com um cliente pela primeira vez, não temos ideia do que iremos encontrar.  

Portanto, é importante que você tenha um tempo médio maior predefinido para momentos como esse, em especial para avaliações que vão direcionar à contratação.  

Tenha certeza de oferecer um excelente atendimento ao cliente, ouça o que ele tem a dizer e lembre-se de que essa etapa é fundamental para que ele contrate o seu serviço.  


  1. Inclua um intervalo entre os processos

Fazer pequenas pausas entre as atividades ajuda a lidar melhor com seus atendimentos, sem sobrecarregar a sua mente. Afinal, assim como toda ferramenta, ela também precisa de intervalo. 

Além disso, pode ser que você precise desse intervalo para ajustar o tempo de algum atendimento anterior que tenha demorado mais do que o esperado. 

  1. Utilize ferramentas para auxiliar sua gestão

O uso de ferramentas é primordial no auxílio à gestão do tempo. Opte por ferramentas básicas para marcação de compromissos e reuniões, como o Google Calendar, ou mesmo outras soluções online. 

Tudo aquilo que facilita e otimiza o seu trabalho é bem-vindo. 


  1. Não ultrapasse o seu horário de trabalho

Não se deixe levar pela tentação de resolver tudo em um só momento. Você precisa ser fiel com seus horários no trabalho, para que eles não invadam a sua vida pessoal. 

É claro que vez ou outra não será um problema. Porém, tenha atenção para que isso não se torne uma constante em seu negócio e traga problemas no futuro. 

Seus horários e de sua equipe fora do trabalho são tão importantes quanto aqueles dentro da empresa. Afinal, sua mente e corpo precisam de descanso para trabalhar bem. 

 

Dia Mundial do Sono: Brasileiros dormem mais que a média global segundo pesquisa

Apesar de dormir mais, os brasileiros também mantêm o mau hábito do tempo de tela para ajudar a adormecer


Uma pesquisa global feita pela ResMed com mais de 20.000 indivíduos em mais de dez países em janeiro de 2023 (Allison+Partners Performance+Intelligence ResMed Global Sleep Survey) destacou os hábitos e condições de sono em todo o mundo. A pesquisa faz parte de uma campanha global chamada “Desperte o seu melhor” cujo objetivo é trazer dados e discussões sobre a importância da saúde do sono. As pessoas podem verificar o risco de terem apneia do sono fazendo um teste em www.resmed.com.br/desperteoseumelhor e ter acesso a dicas e ferramentas para se informar sobre a saúde do seu sono.

Em uma semana típica, os consumidores relatam dormir aproximadamente 7 horas por noite, sendo os brasileiros os que mais descansam com uma média de 7,8 horas e os japoneses os que menos descansam com 6,5 horas de sono. Parece que as gerações mais jovens (geração z e millennials) e aqueles que trabalham remotamente estão mais dispostos a dormir mais, como mostra a pesquisa.

Embora o tempo que as pessoas passam dormindo seja diferente em todo o mundo, a pesquisa mostra que a maioria dos consumidores (64%) está satisfeito com a quantidade de sono e 62% com a qualidade. Os homens são os mais propensos a ficarem satisfeitos com a quantidade e a qualidade do sono (68% e 66% contra 60% e 58% das mulheres e pessoas não binárias). Indianos e brasileiros são os mais satisfeitos entre as nacionalidades pesquisadas.

Entre as emoções positivas associadas ao acordar pela manhã, os consumidores mais frequentemente dizem que se sentem revigorados (16%) e calmos (15%). Os entrevistados brasileiros, que dormem mais em média, dizem que geralmente acordam sentindo-se revigorados (27%), enquanto os entrevistados japoneses são os mais propensos a dizer que se sentem confusos/nebulosos (21%).

A pesquisa também aponta que o tempo de tela (por exemplo, assistir TV, jogar, navegar nas redes sociais etc.) antes de dormir é um hábito relatado pelos consumidores para ajudá-los a adormecer (45%), seguido da leitura (31 %) e passar tempo com um ente querido/animal de estimação (20%). Os brasileiros seguem esse padrão em 49%, 34% e 20%, respectivamente, nessas atividades. Outra ação habitualmente praticada pelos consumidores é o exercício, sendo os homens os que mais recorrem ao exercício antes de dormir para os ajudar a adormecer (18% vs. 13% das mulheres e não-binários).

Em relação aos aspectos de saúde do sono, apenas 51% dos entrevistados dizem que seu médico já perguntou proativamente sobre a qualidade do sono. Índia (35%) e Brasil (29%) são os países onde parece que os médicos estão mais preocupados em saber essas informações. O conhecimento sobre os padrões de sono difere entre os países, embora em geral a maioria dos indivíduos não considere o ronco um sinal de sono bom (62%), a maioria dos brasileiros concorda com isso (78%).

 

ResMed
ResMed.com.br
@ResMedBrasil

Como anda a qualidade do seu sono?

O dia 17 de março celebra o Dia Mundial do Sono, oportunidade de conscientização sobre a importância do sono para uma boa saúde física e mental.

 Dormir está relacionado a todos os processos do nosso corpo. Regula a homeostase, a produção e liberação de hormônios, também a reparação de tecidos, formação muscular, limpeza de substâncias que se acumulam no cérebro ao longo do dia. Melhora a imunidade, reduz a inflamação, além de regular nossas emoções e ser essencial para a consolidação de memórias. 

A recomendação para adultos é dormir de 7 a 9 horas por noite. Mas é importante lembrar que, no sono, quantidade e qualidade importam. 

Dormir horas insuficientes, ou um sono de má qualidade, fragmentado, que não se aprofunda e não passa por todas as fases de forma adequada, afeta o funcionamento físico e mental, não só no dia seguinte, mas ao longo da vida. 

Não há privação de sono sem consequências, sejam a curto prazo – com alteração de humor, falta de concentração, dor de cabeça, acidentes – ou a médio e longo prazo, com ganho de peso, aumento do risco de diabetes, aterosclerose, câncer, infecções, acidente vascular cerebral, depressão, déficit cognitivo e demência. 

Priorize seu sono e tenha mais saúde. 

Para ter um sono de mais qualidade e reparador: 

- abra as cortinas e se exponha à luz natural logo ao acordar, 

- pratique atividades físicas regulares, de preferência pela manhã, 

- evite café em excesso e após as 16h, 

- faça uma refeição leve pelo menos 2 horas antes de dormir, 

- reduza as luzes e estímulos à noite, 

- evite celular ou televisão pelo menos 1 hora antes de dormir, 

- desacelere - priorize atividades relaxantes no fim do dia, 

- em caso de sono não reparador, agitado ou com roncos, dificuldade para dormir ou sonolência excessiva diurna, procure uma avaliação especializada.  

E você? Como anda seu sono?

 

Renata Barbosa Hagemann - neurologista do Serviço de Neurologia do Hospital Dona Helena, de Joinville, pós-graduada em Sono pelo Instituto do Sono, de São Paulo.


Dia Mundial do Sono

 Cresce procura de remédios para dormir, mas consumo deve ser orientado por especialista

 

Levantamento da epharma, pioneira em programas e planos de benefícios em medicamentos no Brasil, aponta que o consumo de remédios para dormir dobrou no último ano na plataforma da companhia: de 110 mil unidades em 2021 para 250 mil unidades em 2022. No último ano, a utilização de indutores do sono por usuários, sempre com apresentação de prescrição médica cresceu 58% em comparação com 2021. 

Os distúrbios do sono atingem cerca de 73 milhões de pessoas no país, segundo a Associação Brasileira do Sono (ABS).

“O tripé da saúde é alimentação, exercícios e sono. Precisamos cuidar dos três para que nossa qualidade de vida seja mais prazerosa e tenhamos longevidade”, comenta Dra Soraia Cristiane Cassab, pneumologista com título de especialista em Medicina do sono adulto e infantil, Diretora do centro Hypisono.

 

Até 21 de março, brasileiros podem opinar sobre incorporação de tratamentos de câncer de ovário e próstata em Consulta Pública

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Está aberta até terça (21) a Consulta Pública 107 que avalia a possível incorporação de tratamentos para câncer de ovário e próstata no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde da Agência Nacional de Saúde (ANS). Parecer inicial da ANS é desfavorável. Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA) convida a população a opinar. As informações serão levadas em consideração na decisão final sobre a incorporação da tecnologia na Saúde Suplementar

 

A população brasileira pode participar até terça (21) da Consulta Pública 107, que discute a incorporação, para pacientes com indicação clínica, de olaparibe em combinação com bevacizumabe para câncer de ovário e de darolutamida para câncer de próstata. As Consultas públicas são instrumento de discussões que envolvem a população em decisões governamentais e são abertas em um período de 20 dias para receber informações, sugestões, considerações, críticas, sobre a incorporação de novos medicamentos e tecnologias ao SUS. Para isso, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec), que assessora o Ministério da Saúde, realiza diversas etapas para avaliar a inclusão de um medicamento ou tratamento.

A Consulta Pública 107 está aberta desde 2 de março, com o objetivo de colher contribuições às atualizações do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde para as seguintes terapias e indicações:

–  Olaparibe em combinação com Bevacizumabe:  para tratamento de manutenção de pacientes adultas com carcinoma epitelial avançado (estágio FIGO III-IV) de ovário (incluindo trompa de Falópio ou peritoneal primário) com status HRD positivo e que respondem (resposta completa ou parcial) à quimioterapia em primeira linha

– Darolutamida:  para tratamento de pacientes com câncer de próstata metastático hormônio-sensível em combinação com docetaxel.

As propostas foram discutidas na 13ª Reunião Técnica da Comissão de Atualização do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde Suplementar (Cosaúde), realizada em fevereiro, e seguem para a consulta pública com recomendação preliminar desfavorável à incorporação.  Como dito, a consulta ficará aberta para participação pública por 20 dias e é acompanhada de um relatório técnico, onde constam todas as informações sobre o tratamento avaliado.

O cirurgião oncológico Glauco Baiocchi Neto, presidente do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA) ressalta que a participação pública nesta consulta é fundamental para que o status atual de indeferimento seja revertido e esses medicamentos venham a ser incorporados. “Nos últimos anos, houve uma mudança de paradigma no tratamento do câncer de ovário com o uso desta nova classe de medicações, chamadas inibidores de PARP. A incorporação seria muito positiva”, ressalta.

Para participar, interessados podem enviar suas contribuições até 21 de março no próprio site da ANS, www.gov.br/ans, em “Acesso à informação”, no item “Participação Social”, no subitem “Consultas Públicas. O parecer inicial da ANS foi desfavorável à inclusão à incorporação, mas, na Consulta Pública, todos podem opinar. As informações serão levadas em consideração na decisão final sobre a incorporação da tecnologia na Saúde Suplementar. 

 

Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA)


Os reflexos da pandemia de Covid podem repercutir no diagnóstico tardio do câncer de colo de útero neste Março Lilás

Queda no número de exames de Papanicolau realizados pode significar um aumento no número de casos de câncer de colo de útero nos próximos anos. O diagnóstico precoce salva vidas. Cerca de 6 mil mulheres morrem por ano, vítimas de uma doença evitável 

 

O INCA – Instituto Nacional de Câncer alertou recentemente sobre a queda no número de exames de Papanicolau, também conhecido como preventivo ou citologia cervical, que detectam alterações nas células do colo do útero. Entre 2019 e 2021, cerca de 2 milhões de mulheres deixaram de procurar pelo exame.

A principal causa do câncer de colo uterino é uma infecção persistente por alguns tipos do vírus HPV, o papiloma vírus humano. “Durante a pandemia por Covid-19 houve uma queda expressiva no número de exames de Papanicolau realizados, que são essenciais para detectar a doença em estágio inicial”, diz Dr. Clóvis Klock, presidente da Sociedade Brasileira de Patologia (SBP).

O ideal é que esse exame seja feito, a partir dos 25 anos, pelas mulheres que já iniciaram a vida sexual. Um outro aliado é a vacinação contra o vírus HPV, que começou no sistema público brasileiro na década passada, inicialmente apenas para meninas, e atualmente abrange meninas e meninos com idades entre 9 e 14 anos. “Mesmo com a vacina contra o HPV, a mulher adulta precisa manter a rotina do preventivo, um exame simples que rastreia essa que é a terceira maior causa de câncer em mulheres no Brasil”, afirma o Dr. Klock.  A vacina contra HPV também protege contra tumores de vagina, pênis, região anal, boca e garganta.

Nos últimos anos, laboratórios associados a Sociedade Brasileira de Patologia, por meio de um Acordo de Cooperação Técnica com a Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), do Ministério da Saúde, têm participado de uma iniciativa em 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas para agilizar exames que detectam a doença em mulheres indígenas de 25 a 64 anos. A iniciativa começou em 2021, por meio de um projeto-piloto na região Norte do Brasil. Até 2030, a Organização Mundial da Saúde (OMS) tem traçado metas para tentar erradicar o câncer de colo de útero globalmente.

De acordo com o INCA, em 2021 apenas 5 estados mantiveram a média de exames de Papanicolau que era feita antes da pandemia: 4 deles na Região Norte e Sergipe, no Nordeste.


Procura pelo exame caiu no Sudeste

A queda na realização dos exames de Papanicolau foi significativa na Região Sudeste. Em São Paulo, dos 1.661.509 exames de Papanicolau realizados em 2019, baixou para 1.435.318 exames feitos em 2021. Em Minas Gerais, foram 828.025 exames preventivos em 2019 e, em 2021, o número caiu para 683.505 exames. Já no Espírito Santo, foram registrados 185.244 exames de Papanicolau em 2019, enquanto em 2021, a quantidade de exames feitos foi de apenas 126.771.

O atraso no diagnóstico é uma das razões para o Brasil ter uma taxa de mortalidade tão alta, de cerca de 6 mil mortes por ano por causa do câncer de colo de útero. E a previsão para 2023 é de 17 mil novos casos da doença.

“O câncer do colo do útero caracteriza-se por ter um desenvolvimento lento e que, no início, quase não tem sintomas. Por isso, ressalto a importância do exame preventivo, pois somente pela análise das células podemos diagnosticar alterações nas fases iniciais”, enfatiza o Dr. Klock.

Os sintomas surgem apenas quando esse câncer já está em um estágio mais avançado. Nesse caso, os sinais são sangramento vaginal, dores na região pélvica e na virilha, alterações urinárias e intestinais e secreção vaginal com odor desagradável. Em caso de qualquer sintoma ou dúvida, vale procurar o médico.


Sociedade Brasileira de Patologia (SBP)


Mês da mulher: doenças mais comuns no sexo feminino podem ser evitadas com exames precoces

Especialistas alertam para a importância do acompanhamento médico a fim de prevenir doenças como o câncer de mama e a enxaqueca


A mente é um dos nossos bens mais preciosos, por isso é crucial cuidar dela com sabedoria. Para as mulheres, isso é especialmente importante, dado que a vida moderna pode ser bastante estressante e exigente. Além disso, o cuidado com o corpo também deve ser observado com bastante atenção, pois na correria do dia a dia, os cuidados médicos podem acabar ficando de lado. Especialistas afirmam que, se as pessoas fizessem mais acompanhamentos, menos doenças teriam, pois os exames precoces são aliados na prevenção de enfermidades.
 

Existem aquelas doenças que são mais conhecidas no universo feminino, como o câncer de mama, por exemplo. A mastologista Thais Vivam, do Hospital Anchieta de Brasília, explica quais são os principais fatores de risco para adquirir a doença e conta que ela mexe não só com a saúde, mas também com o emocional de cada mulher. 

“Só o fato de ser mulher já é fator de risco. Por outro lado, essa é uma doença que se diagnosticada em fase inicial as chances de cura são altíssimas. Portanto, quanto mais informações e campanhas para população, menos mortalidade e morbidade pela doença”, explica a mastologista. 

A especialista conta que uma das principais formas de evitar a doença é se conhecer. Segundo ela, a mulher tem que estar atenta aos sinais que o corpo dá e fazer o acompanhamento adequado para que, em caso de problemas, o tratamento seja iniciado de imediato, aumentando assim as chances de cura e boa recuperação. 

“A prevenção primária do câncer de mama é baseada no estilo de vida saudável! Atividade física, alimentação balanceada, peso corporal adequado, controle do stress e saúde mental. Evitar tabagismo e etilismo. Além disso, todas as mulheres devem ter autocuidado para notar mudanças, alterações no seu corpo e realizar exames preventivos sob orientação médica”, conclui a mastologista. 

Já na parte neurológica a doença que mais acomete as mulheres é a enxaqueca. Estudos afirmam que cerca de 20% da população feminina sofre com o desconforto. A doença é uma dor de cabeça recorrente que pode ser acompanhada de sintomas como náuseas, vômitos, sensibilidade à luz e ao som, entre outros. Mulheres são mais suscetíveis por causa das oscilações dos hormônios durante o ciclo menstrual, gravidez e menopausa. 

De acordo com o neurologista Marcos Alexandre, do Instituto de Neurologia de Goiânia, as causas da enxaqueca ainda não são totalmente conhecidas, mas sabe-se que fatores genéticos, hormonais e ambientais podem desencadear as crises. Ele explica que o tratamento inclui medicamentos para alívio da dor e prevenção das crises, além de mudanças no estilo de vida. 

“Evitar alimentos e situações que desencadeiam crises, praticar atividades físicas regulares e dormir bem. A enxaqueca não é uma condição grave, mas pode causar grande impacto na qualidade de vida das mulheres afetadas pela doença. Por isso, é importante buscar ajuda médica caso os sintomas persistam ou se tornem incapacitantes”, detalha o especialista.
 

Cuidando do corpo e da mente 

Especialistas contam que para viver uma vida saudável é preciso fazer aquilo que é de responsabilidade, como trabalho, cuidar da casa e dos filhos, mas também é preciso fazer coisas leves. Eles explicam que as pessoas têm que estudar e buscar seus hobbies para que descansem o corpo e a mente e dessa forma evitem doenças. 

“Em resumo, a melhor forma da mulher cuidar da mente é investir em atividades que tragam prazer, nutrir relacionamentos saudáveis, manter uma dieta balanceada, exercícios físicos regulares, dormir bem e encontrar momentos de paz e meditação. Reserve tempo para estar com as pessoas que ama e para cultivar novas amizades. Com essas estratégias, você poderá desfrutar de uma vida mais equilibrada e feliz. Além disso, não se pode esquecer de um acompanhamento médico para a realização de exames de rotina”, conclui Marcos. 


Depressão: Saiba como este transtorno presente de forma intensa no mundo dos artistas tem desencadeado vários eventos traumáticos

A depressão é um sintoma que afeta a todas as pessoas, e recentementemente tem chegado ao mundo dos famosos. Crédito (foto): Divulgação

 

Celebridades do mundo da música, como Demi Lovato e Adele são algumas das que tiveram eventos depressivos que desencadearam outros transtornos. Especialista também aborda como lidar com casos de pessoas que tiveram (ou têm) transtornos envolvendo drogas


Há dez anos, no dia 6 de março de 2013, o Brasil acordava com o impacto do falecimento do músico e ex-líder da banda Charlie Brown Jr., Alexandre Magno Abrão, conhecido como Chorão. A morte do cantor emocionou o país na época e levantou o debate para um tema que, até então, era pouco falado pela maior parte dos brasileiros: a depressão. 

O fenômeno permanece, ainda, como uma causa recente do afastamento de grandes profissionais dos palcos, entre eles, nomes consagrados como Anitta, Demi Lovato e Adele. Além disso, tem levantado debates acerca da sua perigosa associação ao consumo excessivo de substâncias químicas como uma certa forma de escapismo.

Álcool, maconha, cocaína, crack e heroína são algumas das substâncias utilizadas, mas que causam danos a diversas partes do corpo, incluindo o cérebro. Seu consumo, comumente associado à recreação, mescla os riscos de potencializar transtornos e de dependência química. Sendo assim, qualquer pessoa pode ter um surto psicótico, devido ao uso das drogas, e o agravamento de doenças mentais.

É o que pode ser observado nos casos de Chorão e personalidades como Amy Winehouse, por exemplo, em que o uso de cocaína em níveis elevados contribuiu para “dopar” o cérebro, fazendo com que tivesse efeitos contrários ao que realmente se desejava, acarretando uma consequência fatal.

Outros fatores estão atrelados às condições mentais ou psicológicas do indivíduo, aliados ao abuso ou

à abstinência de substâncias, pois podem alterar o sistema nervoso central e o seu desempenho, fazendo com que os usuários sofram fisicamente e mentalmente. Dessa forma, acarreta uma mudança de percepção e maior dificuldade de identificação do que é ou não é real.

Para a psicóloga Andrea Chaves, casos como os encontrados em artistas revelam que tais substâncias psicoativas têm poder devastador nas emoções e nos pensamentos do indivíduo, gerando uma certa confusão mental. “A pessoa acaba usando cocaína, tida como uma droga estimulante, para sair dos efeitos da depressão, que dá sinais como baixo humor, desesperança, desamparo, tristeza e melancolia. Entretanto, ao passo que a substância gera um pico na estimulação, posteriormente, causa uma queda de euforia e, em sequência, um esgotamento”, explica Andrea. que ressalta o uso desses estimulantes como a causa que leva ao aumento dos efeitos.

A psicóloga ressalta, ainda, que o uso contínuo de substâncias estimulantes também acarreta aumento nos sintomas depressivos. Hormônios como a dopamina e a noradrenalina são outras duas fontes que trazem uma sensação imediata de alívio. Porém, são mais exemplos de efeitos temporários, que cessam e fazem com que o indivíduo volte ao estágio inicial, desejando, sempre, aquela primeira sensação de novo.
 

Processos de humanização

Chaves explica que, dentro da Psicologia, não há uma técnica exata para tratar dependentes. Entretanto, a literatura já vem investindo em casos específicos, como o uso da terapia cognitivo-comportamental, por ser diretiva e trabalhar com metas claras. Além disso, a terapia engloba o tratamento de múltiplos comportamentos disfuncionais, incluindo o uso abusivo de drogas. "O objetivo é sempre trabalhar com um plano de política de redução de danos e mapear as desfuncionalidades do uso de drogas”, aponta Andrea.
 

Iniciativas governamentais e do terceiro setor

É com o objetivo de eliminar o uso de substâncias psicoativas em países como o Brasil, onde a taxa de pessoas que sofrem com a dependência química é alta, que programas de Atenção Primária à Saúde (APS), tornam-se a porta de entrada para o cuidado do indivíduo. Tais programas desempenham papel fundamental na abordagem dos transtornos por uso de substâncias (TUS). O nível de conhecimento da população, o território e as determinantes sociais que interferem nas mudanças comportamentais são outros fatores de contribuição na hora de tratar cada pessoa. 

A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) também orienta o paciente nos caminhos que devem ser seguidos até o tratamento definitivo, podendo ser necessário o encaminhamento para a atenção especializada. “Esses programas surgem com a ideia de focar no paciente, além de mapear seus comportamentos, fazer um plano terapêutico de acordo com as suas necessidades e com a rede de apoio que cada um possui”, pontua Andrea ao mencionar os benefícios.


Brasil é país mais ansioso do mundo - como lidar com isso nas empresas?

A ansiedade é um grande problema no Brasil, que hoje é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o país com a maior prevalência de ansiedade no mundo. Esse problema tem grandes reflexos nas empresas e seus resultados

 

Isso se intensificou com a pandemia e agora, mesmo com a abertura vivida a situação ainda é complexa sendo que as empresas vivem essa situação diariamente. “Hoje temos observados, principalmente entre os mais jovens casos constantes de problemas oriundos da ansiedade vivida. Isso impacta diretamente nos trabalhos e no ambiente corporativo”, explica Jessica Camargo, analista de Recursos Humanos da Confirp Contabilidade. 

Segundo a analista, casos de ansiedades sempre foram comuns, mas a situação vem tomando preocupações alarmantes em relação a reação das pessoas. “Tivemos situações de pessoas que não conseguiram desenvolver os trabalhos e que com isso pediram o desligamento do trabalho. Existe todo um conjunto de ações para minimizar essa situação, mas os caminhos estão cada vez mais complexos. 

Essa doença e os transtornos que as permeiam correspondem a um conjunto de doenças psiquiátricas, caracterizadas por preocupação excessiva ou constante de que algo negativo vai acontecer. 

As crises de ansiedades quando ocorrem levam as pessoas a não se atentarem ao presente, podendo até mesmo resultar em reflexos físicos, como falta de ar, sudorese e arritmia. A situação é realmente complexa, conforme detalha Vicente Beraldi Freitas, médico e consultor e gestor em saúde da Moema Assessoria em Medicina e Segurança do Trabalho. 

“A ansiedade é uma patologia que é desencadeada pela própria pessoa por fatores internos ou externos e os motivos podem ser várias formas de estímulos. A questão é que a ansiedade está presente em cada indivíduo e na pandemia as pessoas passaram por situações que nunca haviam vivenciado isso com certeza um gatilho para muitas pessoas”, explica Vicente Beraldi.

O especialista complementa que existem pessoas que estão mais propensas a essa situação e também que encontram mais dificuldade de formular reações. “Geralmente pessoas mais flexíveis tem maior tendência para se adaptarem e sofrem menos de ansiedade”, analisa. 

Contudo, mesmo antes de acontecer a pandemia já se observava um aumento dos casos principalmente nas novas gerações, sendo que muito é explicado pela forma com que as pessoas são criadas atualmente, sendo que ficam praticamente o dia inteiro em frente a smartphones e computadores. 

“Os jovens cada vez menos estão vivenciando experiências fora do mundo virtual, e também se estabelece uma sociedade em que todos acreditam que alcançaram o sucesso profissional ou pessoal de forma simples. Isso não é uma realidade no mundo real e um dos impactos dessa frustração com certeza é ansiedade”, alerta Vicente Beraldi.

Para combater esses problemas existem caminhos para empresas, um desses passa pela intensificação de ações relacionadas a medicina do trabalho que trabalhem o lado de bem-estar. “Uma alternativa é que as empresas podem fazer grupos para vivenciamentos, onde se aprenda a lidar com situações e pessoas. Além disso, as vezes o que falta nas empresas é um setor para prepara a equipe e acompanhe a situação”, explica Vicente Beraldi. 

Jessica Camargo conta que na Confirp, tem desenvolvido diversas ações para combater esse problema. “A área de recursos humanos da empresa busca cada vez mais próxima aos colaboradores. Fazendo um acompanhamento desde a contratação. Caso se observe algo que posso direcionar a esse quadro já iniciamos uma ação mais aprofundada”, detalha. 

Ela conta que mesmo sabendo que a situação é de grande complexidade e que os gatilhos para esse problema são variados. As empresas podem e devem buscar reverter essa situação, se aproximando da pessoa com problema e buscando auxiliar. Com isso o retorno se dará em produtividade, diminuição de turnover e em um ambiente profissional mais saudável.

 

Dicas e cuidados com a imunidade durante a chegada do Outono

Mudança de temperatura e queda da umidade relativa do ar podem agravar doenças, principalmente alergias e síndromes respiratórias. Conheça algumas dicas para aproveitar a estação

 

O início do outono, no dia 20 de março, marca a mudança de temperatura e a queda da umidade relativa do ar, podendo agravar algumas doenças, principalmente, alergias e síndromes respiratórias como gripes e resfriados. Adicionalmente, outros problemas tornam-se frequentes, como irritação nos olhos, coceira e secura, além das doenças virais, uma vez que as pessoas buscam abrigo em locais fechados. Para conhecer mais sobre os cuidados da estação, a nutricionista da Vitamine-se, Carol Tavares apresenta dicas importantes. 

“Esta é uma das estações mais desafiadoras para a imunidade. Com as temperaturas mais amenas, estamos menos suscetíveis à exposição ao sol, o que pode interferir em nossos níveis de vitamina D, nos deixando mais cansados e indispostos. Além disso, com as temperaturas mais baixas, manter uma rotina ativa e saudável pode ficar ainda mais difícil, interferindo diretamente no bom funcionamento do nosso sistema imunológico”, destaca a especialista. 

O sistema imunológico consiste em um sistema complexo formado por diferentes grupos de células, moléculas e tecidos, que trabalham juntos para proteger o corpo contra ameaças internas e externas. Já imunidade, é a capacidade do organismo em combater infecções e doenças. 

Mas se você acha que para manter a imunidade em dia, especialmente durante o outono, basta incluir uma dose extra de vitamina C em seu cardápio, você está enganado. São vários os fatores que interferem no bom funcionamento do nosso sistema imunológico, que por ser tão complexo, requer cuidados diários, ao longo de todo o ano. Confira abaixo 5 dicas que irão te ajudar a cuidar da sua imunidade:

 

1. Não perca o ritmo

Estudos indicam que incluir pelo menos 150 minutos de exercícios moderados, por semana, de forma regular, ajudam a reduzir a inflamação, além de favorecerem a regeneração das células do sistema imunológico. Praticar exercícios físicos também reduz a produção de cortisol, o hormônio do estresse que prejudica o bom funcionamento do sistema imune, além de melhorar a circulação, o que facilita o deslocamento das células imunológicas pelo corpo todo.

 

2. Mantenha uma alimentação balanceada e colorida

Inclua frutas e vegetais das mais variadas cores em suas refeições. Assim, você consumirá maior quantidade de nutrientes, como vitaminas, minerais e polifenóis, com ação antioxidante, ajudando no bom funcionamento do sistema imunológico. 

Além disso, existem alguns nutrientes-chave com benefícios comprovados para a imunidade:

  • Vitamina C: por sua capacidade antioxidante, protege as células de defesa contra danos e ajuda a reduzir a liberação de sustâncias que promovem a inflamação.
  • Vitamina D: estimula a proliferação das células de defesa e a produção de substâncias antibióticas.
  • Zinco: ajuda na formação e no funcionamento das células do sistema imunológico, estimula a produção de substâncias anti-inflamatórias, inibe o funcionamento de células inflamatórias, além de combater os radicais livres, por sua ação antioxidante.
  • Selênio: com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, o selênio ajuda no bom funcionamento do sistema imunológico, ajudando a combater os radicais livres e reduzindo a produção de substâncias inflamatórias.
  • Magnésio: auxilia no relaxamento do corpo, para uma boa noite de sono, fatores fundamentais para que o sistema imunológico funcione de forma adequada.
  • Beta-glucana de levedura: prepara e “treina” as células de defesa para reagirem mais rapidamente quando vírus ou bactérias são detectados.

 

3. Hidrate-se

Sem a hidratação adequada, o suprimento de nutrientes para o sistema imunológico pode ficar prejudicado, impactando diretamente em seu funcionamento. Além disso, nosso sistema linfático, responsável pela eliminação de resíduos, germes e toxinas, também depende de água para funcionar adequadamente.

 

4. Controle o estresse

Controlar nossas emoções é importante não apenas para o bem-estar, mas para o bom funcionamento do sistema imunológico. Isso porque o estresse prolongado eleva, de forma crônica, os níveis de cortisol, um hormônio que mantém nosso corpo em alerta para lutar ou fugir em uma situação perigosa. Mas para que isso aconteça, impede que o sistema imunológico responda antes que o evento estressante termine. No entanto, quando os níveis de cortisol ficam constantemente altos, como no estresse crônico, o sistema imunológico fica impedido de entrar em ação para proteger o corpo contra possíveis ameaças e doenças. 

“Por isso, tente controlar o estresse incluindo pequenas pausas em sua rotina, além de atividades que proporcionam bem-estar. Vale meditação, ioga, exercícios físicos, um jantar com amigos, um bom livro ou filme e momentos de qualidade com a família”, acrescenta Carol Tavares, da Vitamine-se.

 

5. Durma bem

Uma boa noite de sono é importante tanto para a saúde como para o bom funcionamento do sistema imunológico. Isso porque, quando dormimos, além de recuperarmos os tecidos, algumas das células de defesa são ativadas para combater possíveis causadores de doenças. Por outro lado, quando não dormimos o suficiente, nosso sistema imunológico pode sofrer um desgaste, nos deixando mais suscetíveis a invasores nocivos e a doenças. A privação do sono também eleva os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, que também prejudica nossa imunidade.

Para garantir um sono de qualidade, desligue os aparelhos eletrônicos pelo menos duas horas antes de dormir e evite livros ou conversas estressantes. 

Siga as dicas e os cuidados necessários com a saúde e tenha mais bem-estar e qualidade de vida no Outono. “Manter o sistema imunológico em alta é uma ótima forma de evitar doenças todas as estações do ano”, conclui a profissional.

 

 Vitamine-se


Março Lilás: Prevenção e diagnóstico precoce do câncer de colo do útero

O Março Lilás é uma campanha nacional de conscientização sobre a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de colo do útero. O objetivo da campanha é alertar as mulheres sobre a importância do exame preventivo (Papanicolau) e da vacinação contra o HPV (vírus do papiloma humano), que são medidas eficazes na prevenção da doença. 

O câncer de colo do útero é o terceiro tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e uma das principais causas de morte por câncer entre elas. No entanto, é uma doença que pode ser prevenida e tratada com sucesso, principalmente quando diagnosticada precocemente. 

Durante o Março Lilás, diversas instituições de saúde, governamentais e não-governamentais, realizam ações de conscientização e orientação sobre o câncer de colo do útero, como palestras, campanhas publicitárias e mutirões de saúde para a realização de exames preventivos e vacinação. 

É importante destacar que a prevenção do câncer de colo do útero depende da adoção de hábitos saudáveis, como a prática de sexo seguro, a vacinação contra o HPV e a realização periódica do exame preventivo. O diagnóstico precoce é fundamental para aumentar as chances de cura e reduzir a mortalidade pela doença. 

A médica e diretora da clínica de vacinas Salus Imunizações Dra. Marcela Rodrigues comenta que a campanha nacional de conscientização, denominada Março Lilás, alerta as mulheres sobre a importância da vacinação contra o HPV (vírus do papiloma humano) como uma medida eficaz na prevenção do câncer de colo do útero. A vacinação é a medida mais importante que deve ser adotada para prevenir o câncer de colo do útero e reduzir a mortalidade pela doença. 

Principais vacinas contra HPV: tetravalente e nonavalente. A vacina tetravalente contra o HPV é projetada para proteger contra quatro tipos de HPV, incluindo os tipos 6, 11, 16 e 18. Os tipos 6 e 11 são responsáveis por cerca de 90% dos casos de verrugas genitais, enquanto os tipos 16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer cervical. A vacina nonavalente é projetada para proteger contra nove tipos de HPV, incluindo os tipos 6, 11, 16, 18, 31, 33, 45, 52 e 58. Os tipos adicionais protegidos pela vacina nonavalente são responsáveis por cerca de 15% dos casos de câncer cervical e outros tipos de câncer relacionados ao HPV. 

A vacinação contra o HPV é recomendada para meninas a partir dos 9 anos de idade e meninos a partir dos 11 anos de idade. O ideal é que a vacinação seja feita antes do início da vida sexual, pois é nessa fase que a pessoa pode se infectar com o vírus. 

“Embora a vacinação seja mais eficaz se realizada antes do início da vida sexual, a vacina ainda pode ser benéfica em mulheres adultas que não foram vacinadas anteriormente e que podem estar expostas ao vírus. Além disso, a vacinação pode ajudar a proteger contra as cepas do vírus que não foram encontradas anteriormente.” ressalta a Dra. Marcela Rodrigues.
 

No entanto, é importante notar que a eficácia da vacina pode ser reduzida em mulheres que já foram expostas ao vírus ou que têm lesões pré-cancerosas ou câncer relacionados ao HPV. Portanto, é importante que mulheres adultas conversem com seus médicos sobre a vacinação e se esta é apropriada para elas, com base em sua idade, histórico médico e exposição ao vírus. 

A vacinação é feita em duas ou três doses, dependendo da idade em que a pessoa recebe a primeira dose.

“É importante ressaltar que a vacinação contra o HPV não substitui o exame preventivo (papanicolau) para detecção precoce do câncer de colo do útero e outras doenças associadas ao vírus. O exame preventivo deve ser feito regularmente a partir dos 25 anos de idade, mesmo em pessoas que foram vacinadas.” Finaliza a Dra. Marcela Rodrigues.
 


Marcela Rodrigues - Diretora da Salus Imunizações. Médica com graduação e residência em dermatologia pela faculdade ciências médicas de Santos, atuando há 25 anos na área da saúde. Membro sociedade brasileira de dermatologia. Membro sociedade brasileira de imunização. Membro da associação brasileira de melanoma.


Como evitar problemas cardiovasculares desde cedo

Especialista fala sobre sinais de alerta para evitar as doenças que afetam o coração 

 

Não é nenhum segredo que as doenças cardiovasculares estão entre as principais causas de morte no mundo inteiro. Só no Brasil, até o dia 8 de março de 2023, foram 73 mil óbitos causados apenas por doenças do coração (janeiro até março), de acordo com o Cardiômetro, indicador do número de mortes por doenças cardiovasculares no País, criado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia. A SBC estima que, até o final deste ano, quase 400 mil cidadãos brasileiros vão morrer por doenças do coração e de circulação.

Para aqueles que não têm muita familiaridade com o assunto, a maioria das doenças que afeta o coração pode ser evitada com uma simples mudança de hábito. Entretanto, os números de cardiopatas não param de subir no Brasil e no mundo. Por quê?

Para ajudar a entender essa questão, o Dr. Elcio Pires Junior, cirurgião cardiovascular e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, conta que tudo se resume ao estilo de vida moderno que adotamos hoje. “Vivemos uma época em que trabalhamos muito, dormimos pouco, comemos mal e não nos exercitamos como deveríamos. Isso reflete em todo o organismo, através da obesidade, do diabetes tipo 2 e nas doenças do coração”, alerta o especialista.

 

Como essas doenças afetam o coração?

A obesidade, além de aumentar as chances de criar a resistência insulínica, também favorece para a rigidez das artérias, sinal vermelho para o infarto, pois faz com que o coração faça mais força para bombear o sangue, caracterizando a hipertensão.  "A aterosclerose, placas de gordura que se depositam no interior dos vasos, podem causar uma obstrução, impedindo que o sangue chegue ao coração. Quando isso acontece, as células do coração são prejudicadas. Por isso o nome, infarto do miocárdio", conta o médico.

Quando falamos de diabetes, as altas taxas de açúcar no sangue, causadas pela deficiência na produção ou no uso da insulina, provocam inflamações no organismo, o que facilita também a formação de placas de gordura nos vasos. "Um paciente que tem diabetes pode chegar a dobrar ou triplicar as chances de desenvolver uma doença cardíaca”, explica o especialista. 

 

Como evitar as complicações com o coração

A melhor forma de prevenir as doenças do coração desde cedo é uma mudança de hábito: sair do sedentarismo e cuidar da alimentação. A prática de exercícios físicos diariamente e uma alimentação saudável rica em verduras, legumes e frutas ajudam a proteger o coração. 

“Vale lembrar que estes pequenos hábitos não protegem só o coração, mas o organismo como um todo. A chave da saúde e da longevidade está, justamente, na alimentação e nos exercícios físicos. Não espere que estes cuidados virem obrigações para incluí-los em sua vida”, finaliza o cirurgião. 




Dr. Elcio Pires Junior - coordenador da cirurgia cardiovascular do Hospital e Maternidade Sino Brasileiro - Rede D'or - Osasco, e coordenador da cirurgia cardiovascular do Hospital Bom Clima de Guarulhos. É membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular e membro internacional da The Society of Thoracic Surgeons dos EUA. Especialista em Cirurgia Endovascular e Angiorradiologia pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. E atualmente é cirurgião cardiovascular pela equipe do Dr. André Franchini no Hospital Madre Theodora de Campinas.
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