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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023

Sete países baratos para viajar em 2023

Influenciador Carlos Maynard dá dicas para quem quer conhecer o mundo sem gastar muito

 

Viajar é bom demais, viajar gastando pouco é melhor ainda. E você sabia que pode conhecer países lindíssimos por um valor bem abaixo do esperado? Lugares que sequer imaginamos, como a Tailândia, a Turquia e até mesmo o Egito. O influenciador e sommelier Carlos Maynard separou sete países que você precisa conhecer, por um ótimo preço. Confere só!

 

Tailândia

Fica no sudoeste asiático e é conhecidíssima por suas praias tropicais. Uma média de refeição em um restaurante barato por lá é de US$ 2,01. A água de 1,5L custa menos de 1 US$ (US$ 0,47). E quanto a local para ficar, um hotel na Tailândia custa US$ 10. 

 

Turquia

A Turquia vai do leste da Europa até o oeste da Ásia, e tem até hoje conexões culturais com inúmeros impérios antigos, como grego, romano e otomano, além de persa e bizantino. Um hotel por lá é um pouco mais caro do que na Tailândia, custando US$ 25, enquanto a alimentação em um restaurante barato é em torno de US$ 3,41.

 

Egito

Com vários monumentos construídos há milênios, o Egito liga o nordeste da África ao Oriente Médio. Uma refeição em um restaurante barato por lá, custa em torno de US$ 1,60, enquanto a hospedagem em um hotel US$ 15.

 

Marrocos

Localizado no norte da África e banhado pelo Mar Mediterrâneo e pelo Oceano Atlântico, o Marrocos também é um país barato de visitar, com refeições em média de US$ 3,14 e hospedagem numa média de US$ 20. 

 

Filipinas

Situado no sudeste da Ásia, as Filipinas são um país com mais de 7.000 ilhas. A hospedagem por lá fica em torno de US$ 15 e a refeição em um restaurante barato custa, mais ou menos, US$ 3,58.

 

Índia

É um país extenso no sul da Ásia, com uma geografia diversificada, tem como média de alimentação US$ 2,41 num restaurante barato e hospedagem por US$ 15.

  

 Camboja

Localizada no sudeste asiático, Camboja tem pouco mais de 15 milhões de habitantes e é mais um país barato de se visitar. A estadia em um hotel custa, em média, US$ 20 e a refeição num restaurante fica por US$ 3,50.

 

Rio de Janeiro e São Paulo são os principais destinos nacionais dos profissionais que utilizam créditos pagos pela empresa para viajar

  • Entre os destinos internacionais mais procurados estão Argentina, Portugal e Estados Unidos, respectivamente
  • Entre os assinantes da plataforma, 51% já fizeram ao menos uma viagem.
  • 60% das viagens são feitas por casais e realizadas em curtas distâncias e com curta duração, sendo de dois dias para mais de 60% dos casos.
  • O perfil flexível do benefício tem sido uma das ferramentas estratégicas das organizações para atrair e encantar colaboradores e candidatos.
  • Mais de 50% dos profissionais afirmam considerar o pacote de benefícios na hora de aceitar uma proposta de trabalho e 86% do total de pessoas questionadas dizem que gostariam de escolher os benefícios de acordo com as próprias necessidades

 

A oferta de créditos para viagem tem sido uma das estratégias de organizações de todos os portes e segmentos para atrair e encantar profissionais dos diferentes níveis hierárquicos. Entre as empresas clientes do Férias & Co. - startup brasileira que apoia os RHs na oferta de crédito para viagens como benefício corporativo -, a adesão média é de 70% do time, tendo como principal destino nacional o Rio de Janeiro, seguido de São Paulo, Santos, Salvador, Campos do Jordão, Florianópolis, Guarujá, Curitiba, Fortaleza e Olímpia (SP). Já quando a escolha é viajar para fora do País, a Argentina é o destino mais procurado, seguido de Portugal e dos Estados Unidos.

“Para mim, essa diversidade de destinos escolhidos pelos beneficiados com o Férias & Co. só reforça a minha certeza de que é importante oferecer flexibilidade e poder de decisão com relação aos benefícios corporativos. Afinal, cada pessoa tem necessidades e desejos muito particulares. Quando esse profissional pode, além de escolher para onde quer viajar, definir quando e com quem quer desfrutar do benefício, a satisfação com a oferta é ainda maior. No final, tudo isso tende a estreitar e fortalecer os laços do funcionário com o empregador”, explica Bruno Carone, idealizador e co-fundador do Férias & Co..

Na plataforma proprietária do Férias & Co., na qual o empregador deposita créditos e o colaborador decide como utilizá-los, já há registros de reservas de passagens e hospedagem até junho de 2023. E, pelo histórico de dados desde 2021, os períodos de pico das reservas devem acontecer nos meses de julho, setembro e dezembro. “Nos meus encontros frequentes com líderes e liderados, noto que nas empresas em que se oferece o crédito para viagem como benefício corporativo, a cultura de valorização de saúde e bem-estar do colaborador pouco a pouco começa a se integrar ao DNA da companhia, não apenas como discurso, mas na prática. Vale, também, destacar que o colaborador que descansa de maneira adequada nas férias ou no final de semana, tem probabilidade de voltar para o trabalho mais disposto, criativo e produtivo. Ou seja, somam-se mais ganhos para os resultados do negócio”, destaca Carone.

 

Perfil dos viajantes

Por meio da plataforma do Férias & Co., os colaboradores beneficiados podem fazer tanto reservas de passagem quanto de hospedagem. De todas as reservas realizadas em 2022, 90% são para hotéis, sendo que 96% referem-se a destinos nacionais. No Brasil, as cidades escolhidas somam mais de 245. Quando o assunto é o exterior, o histórico de reservas reúne mais de 25 países. O número de viajantes já somam mais de 1600 usuários. “Notamos que alguns colaboradores preferem fracionar o descanso, o que é ótimo para não acumular longos períodos de cansaço e estresse”, considera Carone.

Entre os assinantes da plataforma, mais de 50% já fizeram ao menos uma viagem. E mais de 60% delas são feitas por casais. A grande maioria das viagens são realizadas em curtas distâncias e com curta duração sendo de 2 dias para mais de 60% dos casos.

Dados que reforçam a importância do benefício flexível - Mais de 50% dos profissionais afirmam considerar o pacote de benefícios na hora de aceitar uma proposta de trabalho e 86% do total de pessoas questionadas dizem que gostariam de escolher os benefícios de acordo com as próprias necessidades. Os dados fazem parte da edição 2023 do Guia Salarial da empresa de recrutamento e seleção Robert Half.

 

Férias & Co.

Pequenos e médios lojistas online investem no Carnaval e aumentam portfólio em 220% este ano  

  • O número de itens classificados como “Carnaval” chegou a mais de mil entre os dias 01/01 e 08/02, crescimento de 220% em relação ao ano anterior
  • Cerca de 6,5 mil produtos já foram comercializados no mesmo período
  • Dados são da Nuvemshop, plataforma de e-commerce líder na América Latina com mais de 100 mil lojas virtuais.


De acordo com levantamento realizado pela Nuvemshop -- plataforma para criação de lojas online que é líder na América Latina --, houve um aumento de 220% no registro de produtos classificados como “carnaval” na plataforma em relação a 2022, passando de 327 para 1049 itens no início deste ano. Dentre estes produtos, estão: acessórios (como óculos, brincos, fitas e adesivos) e vestuários (como bodys, camisetas e saias).  

Somente entre os dias 1 de janeiro e 8 de fevereiro, as pequenas e médias empresas online venderam mais de 6,5 mil produtos cadastrados com a palavra “carnaval” em seus sites próprios. O montante representa um aumento de 390% em comparação ao ano passado, que registrou 1,3 mil itens comercializados. No mesmo período, apenas a comercialização de itens da categoria “glitter” teve um aumento de 31% (de 13 mil para 17 mil) e cerca de 4,7 mil produtos desse tipo foram registrados na plataforma (+22%). 

“Diferente de outras datas comemorativas e que são importantes para o varejo, o início de ano, época do Carnaval, costuma ser um período desafiador. Porém, com a volta das comemorações presenciais, os dados mostram um grande crescimento na participação dos e-commerce na comercialização de produtos específicos para os foliões, demonstrando potencial para a data se tornar importante para os empreendedores aumentarem seu faturamento no mês de fevereiro”, explica Luiz Natal, gerente de Desenvolvimento de Plataforma da Nuvemshop. 

Os dados foram levantados com a base dos mais de 100 mil lojistas da Nuvemshop durante os períodos de 09 de janeiro a 16 de fevereiro de 2022 e 01 janeiro a 08 de fevereiro de 2023 (um mês e duas semanas antes das comemorações de Carnaval de cada ano).

 

Nuvemshop - plataforma de e-commerce líder na América Latina e tem o compromisso de potencializar e motivar todos os empreendedores a transformarem seus sonhos em histórias que transcendam.

 

Decisão do STF sobre tributação gera insegurança jurídica

 O cenário tributário está movimentado em virtude de um julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) ter autorizado a “quebra” de decisões judiciais transitadas em julgado – especialmente aquelas que reconheciam a não obrigatoriedade ao pagamento de determinados tributos. A decisão foi unânime.

Na prática, o contribuinte que tenha decisão judicial transitada em julgado afastando o recolhimento do tributo pode ser novamente cobrado pelo Fisco, caso haja um julgamento posterior no STF em sentido contrário.

Antes desta decisão, a única forma de obrigar o contribuinte a efetuar o pagamento do tributo judicialmente reconhecido como inexigível era através de ação judicial própria (e individual) ingressada pelo Fisco contra o contribuinte. Contudo, diante do atual entendimento do STF, a cobrança poderá ser automática no caso de julgamento posterior da Corte, que reconheça que o recolhimento é devido.

A maior preocupação consiste no fato de que, por maioria de votos, os ministros optaram por não aplicar a denominada “modulação dos efeitos da decisão”. Ou seja, os efeitos do julgado não ficam restritos a casos futuros, alcançando também os tributos não recolhidos no passado pelo contribuinte, em virtude de decisão judicial favorável de caráter irrecorrível, cujo pagamento agora poderá ser exigido com incidência de multas e juros.

A insegurança jurídica está instalada. O atual contexto certamente ocasionará grandes impactos no cenário empresarial, já que diversos débitos tributários deixaram de ser recolhidos por empresas brasileiras durante as últimas décadas, como é o caso do não pagamento da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL), que precisará recolher aos cofres públicos o tributo desde 2007.

Na década de 90 inúmeras empresas tiveram afastada a obrigação de recolhimento da referida Contribuição após demandarem judicialmente. Contudo, em 2007, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a constitucionalidade da cobrança do tributo.

Diante do novo entendimento do STF, essas empresas agora serão obrigadas a realizarem o pagamento da Contribuição desde 2007, tendo em vista a inexistência de modulação dos efeitos da decisão.

A situação também é verificada nos casos em que o recolhimento de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) havia sido interrompido por empresas contribuintes na revenda de produtos importados em razão de decisão judicial transitada em julgado.

Especificamente quanto ao IPI, antes mesmo do STF finalizar o julgamento sobre a quebra de decisões definitivas, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) adotou, no mesmo dia, o entendimento de que é possível reverter as decisões que dispensaram contribuintes de realizarem o referido recolhimento, desde que haja jurisprudência posterior da Corte em sentido contrário.

O impacto financeiro para as empresas é bilionário e acarreta insegurança expressiva sob a ótica jurídica, evidenciando a necessidade de terem à sua disposição uma equipe capacitada a prestar uma assessoria jurídica de qualidade.

Atualmente, há a possibilidade de o contribuinte optar por simular e até aderir a transação tributária, analisar o enquadramento no Programa Litígio Zero para tentar alongar a dívida no tempo e evitar o desembolso em uma única parcela. Não se sabe se haverá algum programa especial para o pagamento destes débitos, até então, tidos como ilegais ou inconstitucionais para a empresa que buscou o judiciário. 



Angelo Ambrizzi - líder da área tributária do Marcos Martins Advogados.

Marcos Martins Advogados
https://www.marcosmartins.adv.br

Pomada para cabelo: Consumidor lesado tem direito a indenização

A advogada Janina Ricardo, que atua no mercado de Beleza e Estética há mais de seis anos, também afirma que quem comprou o produto pode pedir para ser reembolsado

 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a comercialização de pomadas para modelar e trançar cabelo depois da ocorrência de efeitos adversos graves. Ao menos 243 mulheres precisaram de atendimento médico no Recife após o uso de pomadas modeladoras para cabelo. Elas apresentavam vermelhidão e muita dor nos olhos, inchaço, lacrimejamento, fotofobia e algumas até um quadro de cegueira temporária.  A advogada Janina Ricardo, que atua no mercado de Beleza e Estética há mais de seis anos, diz que o consumidor e o salão podem pedir ressarcimento pelo valor pago pelos produtos.  

"Tanto a empresa/salão quanto o cliente/consumidor têm o direito de serem ressarcidos pelos valores pagos na compra da pomada. Mas apesar de a empresa ter o direito de se ver ressarcida, se ela comercializou o produto para algum consumidor, ela fará a devolução dos valores pagos e poderá requerer o reembolso por parte do fabricante/ fornecedor", explica.  

Já quem sofreu algum problema de saúde causado pelas pomadas deve ingressar com uma ação.'Poderá acionar a justiça para requerer do fabricante reparação moral pelo dano experimentado pelo consumidor", afirma Janina. 

Até quem comercializou o produto pode ser processado. "Para facilitação da defesa dos interesses do consumidor o código de defesa do consumidor brasileiro, definiu que ao buscar reparação por problemas relacionados a um produto, este consumidor poderá acionar no judiciário quem comercializou, quem fabricou ou quem importou o produto. Todos os que fazem parte da chamada cadeia de fornecimento de um produto são responsáveis pelos danos que eles causarem. No entanto, quem não fabricou a pomada tem direito de regresso contra o fabricante. O que significa dizer que se ele for responsabilizado pelo dano e condenado a pagar, poderá exigir do fabricante o reembolso pelo que pagou, inclusive judicialmente", completa.  

Janina ainda deu dicas para os donos de salão que comercializaram os produtos evitarem perdas na Justiça. "Guardar as notas fiscais dos produtos adquiridos para uso nos serviços prestados e assim comprovar que quando foram comprados, se isentando de responsabilidade pelo uso durante o período em que não houve a suspensão da comercialização das pomadas. Sempre, absolutamente sempre, usar produtos cuja fabricação e comercialização sejam autorizados pela Anvisa. E cumprir com as determinações da agência de recolher e suspender o uso das referidas pomada", finaliza.

 

Os 5 grandes desafios das escolas na recomposição de aprendizagem perdida com a pandemia

 Movimento pela Base lista principais pontos de atenção para escolas e secretarias na volta às aulas

 

Com o impacto causado pela pandemia de Covid-19 na educação brasileira, os estudantes retornam às aulas presenciais em 2023 com uma série de defasagens no aprendizado. As perdas causadas pelo ensino a distância exigem que escolas e secretarias de educação se adaptem e façam um planejamento específico para o ano letivo presencial a fim de auxiliar na recuperação destas lacunas.

Adaptação de currículos, suporte extra aos alunos e adoção de avaliações contínuas são algumas das necessidades apontadas pelo Movimento pela Base, rede não governamental e apartidária de pessoas e instituições que apoiam a construção e implementação de qualidade da BNCC (Base Nacional Comum Curricular) e do Novo Ensino Médio.

“O fechamento das escolas na pandemia interrompeu a sequência de crescimento da educação no Brasil, pois o ensino remoto não foi capaz de garantir as aprendizagens prioritárias. Os alunos em etapa alfabetização exigem suporte maior de escola e professores, por isso acabaram sendo os mais prejudicados”, afirma João Paulo Cêpa, gerente de Articulação e Advocacy do Movimento pela Base.

Os resultados do último Saeb (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica), divulgados em 2022, mostraram como a Covid-19 impactou a educação brasileira. Nos últimos dois anos, a aprendizagem de crianças e adolescentes em áreas como matemática e língua portuguesa regrediu a patamares encontrados em 2015.

A média em leitura e escrita para os alunos do 2º ano do ensino fundamental despencou 24 pontos, indo de 750 em 2019 para 726 em 2021. Já no 9º ano, o desempenho dos alunos em matemática voltou aos níveis de 2015, com a queda de 6,7 pontos”, explica

O especialista listou cinco missões que as escolas precisam cumprir na volta às aulas e durante o ano letivo de 2023 para que a recomposição das aprendizagens seja realizada com sucesso.


1)  Tempo de implementação

“O processo de recomposição de aprendizagens durará, no mínimo, cinco anos. Não podemos pensar que ele se encerrou em 2022. São muitas perdas apontadas pelo Sistema de Avaliação Nacional. As secretarias e as escolas deveriam iniciar o ano trabalhando na identificação das lacunas de aprendizagem dos estudantes”, afirma Cêpa.


2)  Adaptação de currículos

“É preciso realizar mudanças para atender as necessidades dos alunos. Precisamos entender quais são as prioridades dos alunos. Há a possibilidade de termos alunos com defasagens diferentes, o que impactaria na necessidade de fazer adaptações para englobar isto. Depois, criar turmas de aceleração e de convergência de defasagens”, aconselha o especialista.


3)  Avaliação processual e contínua

Cêpa afirma que escolas/secretarias devem fazer uma avaliação constante da recomposição de aprendizagens porque é essencial entender se os alunos estão avançando de acordo com a reposição. “Essas avaliações podem ser semanais, quinzenais, mensais ou até bimestrais. O importante é não esperar o final do ano letivo para ter um parecer, e sim ir acompanhando os resultados.”


4)  Suporte extra a alunos

Nem sempre a escola conseguirá trabalhar as defasagens no mesmo turno, explica o diretor. “Além da carga horária normal, temos bons exemplos de cidades que oferecem ações de reforço, aceleração e acompanhamento individualizado, seja no contraturno ou com o uso de tecnologias variadas”, diz.


5)  Composição no planejamento

“Não deveríamos pensar na recomposição como um processo adicional do planejamento, seja das secretarias, seja das escolas. É um processo que precisa estar no centro do planejamento dos professores, ocupando o maior tempo pedagógico dos alunos. Sem recompor as habilidades que são prioridades dos anos anteriores, o aluno não avança na necessidade que deveria”, conclui Cêpa.

 

Movimento pela Base

 

Carnaval deixa 3,5 mil toneladas de lixo nas ruas de cinco capitais

Coordenador pedagógico do Movimento Circular, Edson Grandisoli  explica que prática dos três “Rs” é a grande aliada da folia sustentável



Após dois anos tímido e recluso, o Carnaval volta a dar as caras em todo o País. São quatro, em algumas cidades cinco ou mais, dias de muita música, dança e alegria. A festa é superlativa do início ao fim. Depois que os foliões deixam as ruas, um grande exército de pessoas e máquinas entra em cena para limpar a cidade. Em 2020, a folia terminou com 3,5 mil toneladas de lixo recolhidas em cinco capitais brasileiras.

Muito pouco desses resíduos produzidos em Salvador, Belo Horizonte, São Paulo, Recife e Rio de Janeiro teve a reciclagem como destino. A maior parte foi para aterros ou acabou depositada na natureza. Dados do Diagnóstico de Manejo de Resíduos Sólidos Urbanos do Brasil apontam que apenas 4% dos resíduos sólidos são reciclados no País. Para mudar esse cenário, é preciso praticar o mantra: repensar, reduzir e reciclar. Jogar lixo no lixo também contribui bastante.

A prática dos três “Rs”, associada à economia circular, é a principal aliada do Carnaval sustentável, explica o coordenador pedagógico do Movimento Circular, Edson Grandisoli. “Repensar o consumo e comprar aquilo que realmente faz sentido para a diversão. Reduzir o consumo de utensílios de uso único, como copos plásticos. Reciclar, descartando os resíduos de forma correta. Os três erres deixam a folia ainda mais bonita”, afirma.

A missão é de todos. Grandisoli aponta que organizadores de eventos, sejam públicos ou privados, precisam garantir estrutura adequada para a coleta e destinação correta dos resíduos produzidos. As escolas de samba devem utilizar materiais em quantidade e qualidade que podem, em sua íntegra, serem reaproveitados ou reciclados após o final das festividades. “Ou seja, adotar uma política de zero waste (lixo), como já está sendo realizado por algumas agremiações”, comenta.

Ao cordão dos blocos de rua cabe não jogar lixo nas ruas, preferir utensílios reutilizáveis e evitar fantasias que podem prejudicar o meio ambiente. A maior parte dos resíduos gerados no Carnaval são plástico, vidro e papel. “Se não são coletados de forma seletiva, esses materiais tendem a ganhar os aterros sanitários e lixões, e mesmo ficar nas ruas podendo colaborar com as enchentes”, lembra Grandisoli.

É possível repensar toda a festa, inclusive substituindo glitters, purpurinas e paetês por materiais ecologicamente corretos. Até o confete de papel pode ser trocado pelo de folhas secas, mais amigáveis ao ambiente.

“Todo material descartado incorretamente acaba gerando problemas para o ambiente, prejudicando as águas, o solo, a atmosfera e diferentes formas de vida. O ideal, dentro da perspectiva da economia circular, é que o resíduo nem chegue a ser produzido, por isso, reduzir o consumo é tão central nessa proposta”, explica Grandisoli. A meta do Carnaval do futuro, e da economia circular, é não gerar nenhum resíduo.

Chegar a esse ponto exige atenção imediata e medidas emergenciais. “A principal dica para começarmos esse projeto desde agora é cada um se responsabilizar pelo seu resíduo. Copos, fantasias, bitucas de cigarro, adereços de plástico, praticamente tudo, afinal, pode ganhar um destino mais nobre que lixões ou aterros. Esse é o desafio”, afirma Grandisoli.



Movimento Circular
https://movimentocircular.io/

Edson Grandisoli -
Coordenador pedagógico do Movimento Circular, é Biólogo, Mestre em Ecologia, Doutor em Educação e Sustentabilidade pela Universidade de São Paulo (USP) e Pós-Doutor pelo Programa Cidades Globais (IEA-USP).

Diagnóstico de Manejo de Resíduos Sólidos Urbanos do Brasil - https://www.gov.br/mdr/pt-br/assuntos/saneamento/snis/diagnosticos-anteriores-do-snis/residuos-solidos-1/2019

 

Nowhere Office: o modelo de trabalho do futuro

Após alguns anos de quarentena e de terem sido adotados de maneira ampla novos modelos de trabalho que não o exclusivamente presencial, 2023 escancara um novo desafio para as corporações: como será o modelo de trabalho agora? Presencial, híbrido, online? De acordo com uma pesquisa realizada pelo Vagas.com, 4 em cada 10 brasileiros elegeram o sistema que mescla atividades presenciais e remotas como o mais indicado para trabalhar. Números ainda indicam que três em cada quatro trabalhadores dizem que o trabalho híbrido é inegociável para eles. Ou seja, desde o momento que a pandemia da Covid-19 forçou as empresas a escolherem um novo modelo e acelerar a instauração do home-office, a aceitação e a percepção do trabalhador da melhor forma para desempenhar as funções corporativas mudaram.

Com isso, outras formas vão se criando e virando tendência no mercado. Um exemplo é o chamado de “nowhere office”, que se resume em “um pouco de escritório em alguns momentos”. Criado pela pensadora Julia Hobsbawm, o termo traduz um conceito do mundo corporativo, que, segundo ela, não tem o intuito de abolir espaços corporativos, mas do fim da ideia de um modelo único para todos.

Penso que, de fato, este será o modo a ser oferecido a partir de agora, que terá de ser avaliado caso a caso, função a função, identificando qual é o colaborador que precisa, necessariamente ir todos os dias ao escritório, ou aquele que pode ir com alguma outra frequência que faça sentido. Portanto, um desafio a mais a ser enfrentado pelas organizações.

Quando pensamos em tipos de trabalho em que a possibilidade automação de processos é mais presente, e a presença humana é quase que dispensável, ou quando uma pessoa pode realizar todas as suas funções pela internet, ir ao escritório uma ou duas vezes no mês, para rever os amigos é interessante a adoção do nowhere office. No entanto, é impensável imaginar quando se trata de um operador de máquinas, por exemplo. Pelo menos no estágio de robotização da indústria de maneira geral.

Essa discussão gira em torno também, da produtividade. Pesquisa do IDC Brasil, feita para o Workspace Google, constatou que a maioria dos colaboradores aponta melhora na produtividade com o trabalho híbrido. Das 900 pessoas entrevistadas, 44% trabalham no sistema híbrido, 29% no presencial e 27% de forma remota. Para 67% deles o trabalho em home office é melhor, pois não gastam tempo em deslocamento, 46% gostam do modelo por terem a oportunidade de passar mais tempo com as pessoas com quem moram e 31% pela flexibilidade de horários para realizar as atividades.

Ou seja, temos de um lado, uma pressão vinda da base da pirâmide pedindo por "liberdade de trabalhar de onde quiser" e de outro as pessoas com responsabilidade de dar direção para o negócio, tentando chegar a uma solução. Até porque, como dizer que o resultado não veio porque o funcionário estava trabalhando em outro continente?

E, por isso, que o principal fator é identificar os objetivos comuns da empresa e passá-los para os colaboradores, onde quer que estejam. Sabendo qual é a sua função e a importância dela para atingir o resultado, ele irá desempenhá-la da melhor forma possível, independentemente do local, seja em casa, no escritório, na praia, ou de onde quer que ele prefira.

Neste caso, os OKRs - Objectives and Keys Results ou Objetivos e Resultados Chaves -  são um caminho a ser seguido, seja para o trabalho 100% presencial,  100% remoto ou híbrido. As empresas que operam com esse modelo oferecem clareza e direção para as ações, alinhamento entre todos e foco, mitigando, inclusive, os riscos do trabalho remoto, pois traduz de maneira mais clara o propósito daquelas ações, facilitando a conexão do trabalho do dia a dia do colaborador com a estratégia da companhia.  



Pedro Signorelli - um dos maiores especialistas do Brasil em gestão, com ênfase em OKR. Já movimentou com seus projetos mais de R$ 2 bi e é responsável, dentre outros, pelo case da Nextel, maior e mais rápida implementação da ferramenta nas Américas. http://www.gestaopragmatica.com.br/


Correios disponibiliza a comercialização dos selos personalizados

A partir deste mês, após estudos realizados e com novas regras, os Correios oferecem um produto que sempre teve destaque em sua comercialização, tanto para pessoas físicas como jurídicas: o selo personalizado.   

Por meio dos selos personalizados é possível deixar, marcados na história e na memória, fatos como eventos, lançamentos de produtos, campanhas, conquistas de prêmios, aniversário de cidades, instituições, ou ainda momentos pessoais como aniversários, casamentos, batizados, formaturas, dentre tantos outros. Para confeccionar uma peça filatélica única e customizada, basta ir a uma agência dos Correios.   

Fica a critério do cliente como utilizar a sua peça filatélica. Além da aplicação em correspondências, que podem circular em todo o país e também no exterior, o cliente pode, ainda, presentear seus convidados em eventos, utilizá-la em diferentes mídias para fortalecer a sua marca, colecionar ou simplesmente guardar de lembrança.

 

Como solicitar – A emissão de um selo personalizado pode ser feita por qualquer pessoa ou instituição. Basta o cliente ir a uma agência dos Correios, preencher e assinar o termo de solicitação do serviço e entregar a arte (foto, logomarca, montagem) que comporá a peça.  

Os selos, que possuem versão adesivo e gomado, são impressos pela Casa da Moeda do Brasil e ficam prontos em até 10 dias úteis. O preço de uma folha com 12 selos personalizados é de R$ 55, podendo haver desconto a depender da quantidade de folhas solicitadas . O cliente recebe os selos em seu endereço. Para mais informações, acesso o Blog da Filatelia


Integração de dados: a "ponte" que garante a qualidade da operação e o futuro do varejo

 

O varejo é uma indústria que está em constante evolução e buscando maneiras de melhorar a experiência de compra dos clientes. A integração de sistemas é uma dessas ferramentas que vem ganhando cada vez mais espaço e importância no mercado e permite que diferentes sistemas e plataformas trabalhem juntos de maneira fluida e eficiente, compartilhando informações e dados relevantes. Isso é especialmente útil para o varejo, pois permite que as lojas tenham uma visão completa do seu negócio e dos seus clientes.

A integração de sistemas de gestão de estoque com sistemas de pagamento online, por exemplo, permite que as lojas possam acompanhar de perto o nível de estoque e garantir que não faltem produtos disponíveis para os clientes. Além disso, a integração de CRM com plataformas de pagamento online permite que os estabelecimentos tenham acesso a informações sobre o histórico de compras dos clientes, o que pode ser usado para personalizar as ofertas e melhorar a experiência de compra.

Outra vantagem é a automação de tarefas rotineiras e repetitivas, como a atualização de estoques e preços. Isso libera tempo para que os funcionários possam se concentrar em outras tarefas importantes, como o atendimento ao cliente. A integração também pode ajudar a melhorar a eficiência do processo de pagamento, tornando-o mais rápido e seguro. Isso é importante para garantir que os clientes tenham uma boa experiência de compra e para reduzir o risco de fraude.

Indo mais além, podemos analisar as integrações do setor de retail pela perspectiva de um sistema aberto de troca de dados. A economia digital do varejo se assemelha à do setor financeiro, com dados massivos e forte tráfego de usuários. Por isso, o open retail pode ser o próximo movimento, que tende a ser impulsionado pelas grandes varejistas que estão, cada vez mais, se transformando em bancos para ocupar espaço nos meios físico e digital.

Diretamente influenciado pelo surgimento de novas tecnologias, o futuro do setor consiste em aproveitar as diversas ferramentas disponíveis, e em elaboração, para realizar a personalização de ofertas, fidelizar clientes e fomentar a inovação dos processos. Soluções relacionadas à conectividade e cloud computing, que possibilitam o compartilhamento e armazenamento de dados, são essenciais à revolução no varejo. 

Utilizar uma boa plataforma de integração de dados é importante, porque permite que as empresas melhorem a eficiência do negócio, reduzam o risco de erros, tomem decisões informadas, aumentem a satisfação do cliente e otimizem o processo de pagamento. Portanto, para as marcas que desejam se destacar no mercado e oferecer, aos seus clientes, a melhor experiência possível, a atenção na integração, armazenamento, inovação e tecnologias disruptivas, que possibilitem a otimização dos itens anteriores, é essencial para manter a vantagem competitiva.

  

João Paulo Tavares - Presales Director LATAM na Semantix

 

Energia solar pode ser investimento e fonte de renda: entenda

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O Brasil conta com uma grande incidência de luz solar e apresenta grande potencial para produzir esse tipo de energia limpa


A energia solar está em alta. Formas sustentáveis de produzir energia conquistam cada vez mais adeptos tanto pela economia quanto pelo baixo impacto no meio ambiente. Além de produzir energia para consumo próprio, nos dias de hoje, é possível até transformar o investimento em fonte de renda.

Com a crise hídrica e o aumento do preço da energia elétrica, muitos estão investindo em energia solar em suas casas. Com os painéis fotovoltaicos instalados, pode-se economizar até 95% na conta. Apesar de ter um investimento inicial alto, em médio e longo prazo, a economia é grande. Além disso, o imóvel se valoriza para uma venda futura.

Com o aumento constante da conta de luz, que aumenta em índices até maiores do que a inflação, a instalação de painéis fotovoltaicos é uma proteção contra esses gastos. O pensamento no coletivo e na preservação do planeta é outro item essencial para se investir em uma forma de produzir energia que não emite poluentes.

Além de produzir energia para a residência ou comércio, é possível também ganhar dinheiro com isso. É possível abrir uma franquia barata de energia fotovoltaica, que tem o benefício de contar com uma marca já reconhecida no mercado. É um modelo que possibilita contar com a experiência de quem já tem o know-how para fazer o negócio acontecer.

É um investimento de baixo risco, já que a energia elétrica é uma necessidade básica de todos. Também pode gerar uma alta lucratividade. O investimento inicial deve contar com os custos tanto de instalação quanto a taxa de franquia, além de capital de giro. Qualquer pessoa pode investir em energia solar. É só se informar sobre as possibilidades de negócio.

A vantagem da franquia é que o franqueador oferece o suporte necessário para que tudo funcione. Também ajuda representar uma marca já conhecida no mercado. O cliente se sente mais seguro comprando de uma marca já estabelecida. Os preços das franquias estão cada vez mais viáveis e surgem como uma boa opção de investimento.

Com uma alta incidência de luz solar, o Brasil tem o potencial de produzir cada vez mais esse tipo de energia e depender menos da energia hídrica. Para efeito de comparação, até nas áreas menos ensolaradas do país há capacidade de gerar mais eletricidade do que nas regiões mais ensolaradas da Alemanha, que é um dos grandes líderes na produção desse tipo de energia. As condições são bastante favoráveis no Brasil para aproveitar sua posição geográfica e usá-la a seu favor.

 

A relativização da coisa julgada tributária


Desde 2007 é tema consolidado a constitucionalidade do pagamento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), sendo tributo exigido a todas as empesas. Acontece que, mesmo com essa decisão, algumas empresas não recolhiam o respectivo tributo por terem decisões individuais que as isentavam de tal pagamento. 

Todavia, nesta última semana, o Supremo Tribunal Federal ao retomar o julgamento dos Recursos Extraordinários nº 955.227 e nº 949.297, decidiu pela perda automática do direito, anteriormente adquirido, caso haja um novo entendimento do STF que considere a cobrança constitucional, mesmo que a decisão de outrora esteja transitada em julgado. 

Para chegar a tal entendimento, os Ministros se pautaram nos princípios da isonomia tributária e da livre concorrência, posto que a manutenção desses “benefícios”, concedidos a empresas específicas, gera injustiça tributária em face das demais. 

Com essa decisão, outros dois pontos foram levantados, o primeiro diz respeito ao marco de quando União poderá cobrar do contribuinte o recolhimento do Tributo, tendo em vista que não houve modulação de efeitos, e o segundo gira em torno da relativização da coisa julgada. 

A relativização da coisa julgada é um fator que causa grande insegurança jurídica tanto no âmbito judicial, uma vez que poderá desencadear a reanálise de outros temas como por exemplo a incidência de IPI na revenda de mercadorias importadas, como também no âmbito extrajudicial uma vez que poderá afetar operações de fusão e aquisição em contratos fechados. 

Tais questionamentos ainda seguem sem solução, posto que o STF deixou de proferir entendimentos nesse sentido. Antes de tomarmos os próximos passos precisamos, urgentemente, de uma efetiva decisão da Corte Superior que, ao menos, estabeleça um marco para incidência desta decisão. 

 

Nadyne Melo

 

Pesquisa da Ticket revela que 85% dos consumidores buscam refeições mais saudáveis fora de casa após a pandemia de Covid-19

Levantamento mostrou que 39% dos estabelecimentos já notaram aumento na procura por alimentos mais nutritivos. Custo alto dos ingredientes e maior dificuldade no preparo ainda são obstáculos para o investimento nesse tipo de refeição 

 

De acordo com pesquisa realizada pela Ticket, marca de benefícios ao trabalhador da Edenred Brasil, 85% dos consumidores que fazem refeições fora de casa estão mais conscientes sobre sua saúde e a necessidade de ter uma alimentação mais saudável após a pandemia de Covid-19. Quando questionados se esperam ofertas mais saudáveis dos restaurantes, 88% disseram que sim, enquanto 12% não têm essa expectativa.

“A pandemia resultou em diversas mudanças no comportamento dos consumidores e é importante que os estabelecimentos estejam atentos às novas necessidades de seus clientes. Nosso objetivo é fornecer aos nossos públicos informações estratégicas para que possam aprimorar cada vez mais o seu atendimento”, comenta Felipe Gomes, Diretor-Geral da Ticket.

Ainda segundo a pesquisa, 51% dos respondentes consideram como “alimentos saudáveis” os produtos frescos, 33% valorizam a clareza das informações nutricionais no rótulo, 30% consideram saudáveis os alimentos que contêm mais salada na composição e 9% responderam comidas veganas e vegetarianas.


A perspectiva dos estabelecimentos

O levantamento realizado pela Ticket também ouviu restaurantes, lanchonetes e outros estabelecimentos de refeições prontas sobre a busca dos clientes por alimentação saudável e como esses locais têm atuado para atendê-los. Os resultados revelaram que, embora haja aumento na procura por esse tipo de refeição, alguns estabelecimentos ainda veem barreiras para elevar a oferta de comida saudável.

Cerca de 39% dos comerciantes disseram que houve um aumento nas vendas de refeições saudáveis. Ainda, sobre a demanda por porções menores, 20% revelaram que houve acréscimo na procura deste tipo de refeição; e sobre o interesse em detalhes da composição dos alimentos, também 20% notaram aumento na busca por tais informações. “O comportamento do consumidor sofreu diversas mudanças durante a pandemia, e a preferência culinária seguiu essa tendência. Aos estabelecimentos, cabe observar as demandas dos consumidores e repensar sua estratégia para tentar atender às novas necessidades de seus clientes”, diz Gomes.

Sobre as possíveis dificuldades de oferecer refeições saudáveis em seus estabelecimentos, 51% dos comerciantes concordam que o preparo desse tipo de alimento demanda mais tempo; 30% afirmam que as refeições equilibradas não são tão saborosas quanto as opções menos saudáveis; 71% concordam que preparar refeições saudáveis é mais caro; e 49% afirmam que o preparo é mais difícil.

“Apesar dos empecilhos apresentados por parte dos participantes da pesquisa, quando perguntamos se nos últimos anos eles mudaram seus hábitos e fornecedores visando o preparo de alimentos mais saudáveis, 68% disseram que sim. Ou seja, vemos um movimento nesse sentido, que tende a crescer consideravelmente nos próximos anos”, finaliza o Diretor-Geral da Ticket.

 

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Solução de reconhecimento facial elimina fraude ideológica com carteirinha de plano de saúde

Software da FCamara eliminou 98% das fraudes decorrentes do uso indevido de dados, elevando NPS do hospital a uma zona de excelência
 

A cada R 100 pagos pelos planos de saúde a hospitais, clínicas, laboratórios e médicos, R 15 correspondem a algum tipo de fraude, de acordo com uma pesquisa do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) e da empresa PwC Brasil. Destes, a maioria é praticada pelos próprios usuários dos planos, como o empréstimo de carteirinha e pedidos de reembolso indevidos. 

Pensando nisso, a FCamara desenvolveu uma solução de reconhecimento facial 100% off-line e integrada ao ecossistema do hospital, cuja identificação e validação são feitas em menos de 3 segundos, com alta taxa de confiabilidade. “Com o reconhecimento facial, eliminam-se as fraudes, otimiza-se a jornada do atendimento ao paciente e reduz-se o tempo de espera no local”, conta Marcos Moraes, diretor da vertical de saúde da FCamara, ecossistema de tecnologia e inovação que potencializa o futuro de negócios integrando visão estratégica com execução inteligente. 

Traduzida em números, de acordo com a FCamara, a solução eliminou em 98% as fraudes decorrentes do uso indevido de dados. Isso impactou na redução do tempo de permanência nas unidades em 36% e na elevação do NPS da instituição a uma zona de excelência. A solução chegou a pedido de uma unidade de saúde, que enfrentava altos prejuízos financeiros com a apuração e identificação de fraudes no uso do plano dos pacientes. “Ao sermos reportados por um hospital que o número de fraudes ideológicas era muito alto, causando assim, prejuízo financeiro, passamos a pensar em uma melhor estratégia para reduzir esse tipo de atitude. O hospital em questão tinha um grande desafio de conectividade e, por isso, a solução off-line resultou em grande eficácia no problema reportado”, afirma Marcos. 

Consultórios e hospitais tendem a solicitar, junto com as informações do plano, um documento original com foto para comprovação. No entanto, isso não anula uma possível fraude, porque nem sempre os colaboradores têm as ferramentas necessárias para identificá-las. O objetivo da solução é automatizar o processo de check-in do paciente, escaneando seu rosto na recepção, para não haver equívocos na identificação do paciente nas etapas seguintes de atendimento. 

“Foi uma solução criada sob medida, mas que pode ajudar outras unidades de saúde com problemas semelhantes”, conclui Marcos. A carteirinha do plano de saúde é um documento pessoal e intransferível. Emprestar ou ceder a identificação para outra pessoa é crime, de acordo com o Código Penal Brasileiro.
 

FCamara


terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

Carnaval Consciente: 5 dicas para o consumo moderado de álcool

Além das dicas para o consumo moderado de álcool, representantes do setor de destilados reforçam a necessidade de intensificar a fiscalização contra bebidas falsificadas

 

É Carnaval! E as festividades de rua estão a todo vapor. Só para as festas de rua, por exemplo, a expectativa da prefeitura da capital de São Paulo é que a festa atraia cerca de 15 milhões de pessoas. Já em Belo Horizonte (MG), a prefeitura estima que 5 milhões de foliões estarão nas ruas.    

Além da segurança de manter os pertences em pochetes ou bolsas menores, o folião também deve ficar atento à ingestão moderada de álcool – ou seja, aquela feita sem exageros, que é um hábito de consumo consciente.    

A adoção de medidas responsáveis para curtir o Carnaval é fundamental para manter a energia para todas as festas. O presidente da Associação Brasileira de Bebidas Destiladas (ABBD), Eduardo Cidade, frisa que escolher bem os locais de compra de bebida alcoólica é uma das formas de evitar álcool falsificado e, com isso, prevenir riscos à saúde.    

“Nós temos um trabalho e atuação muito eficientes em acompanhar e combater os impactos do mercado ilegal na sociedade. Os destilados ilícitos correspondem a cerca de 36% do volume de bebidas destiladas comercializadas no país.   

" A participação de destilados ilícitos traz prejuízos econômicos para o país e riscos à saúde dos consumidores. Precisamos nos conscientizar sobre isso e, especialmente, sobre a piora da renda e do emprego, que normalmente leva o consumidor a buscar opções de consumo mais baratas e que estão mais propensas a esse tipo de atividade ilícita", frisou Cidade.   

 Para curtir o Carnaval, listamos algumas dicas para o folião consciente:   

 

Evite a todo o custo beber de estômago vazio. Faça desta uma regra de ouro para sempre: bebida só acompanhada de comida! Alimentos saudáveis como banana, abacate, ovos, frutas vermelhas e batata doce são ótimas pedidas para dar energia extra para a folia.   

 

Alterne cada bebida alcoólica com uma não alcoólica. Qual a melhor opção? Tenha sempre uma garrafinha de água com você e assim seu o corpo sempre estará hidratado.   

 

Beba devagar. Um pouco de cada vez. Se for preciso, vá controlando com o relógio para evitar beber demais e rápido – e aproveite a festa, é muito bom lembrar da festa no dia seguinte!  

 

Rejeite bebidas oferecidas por estranhos. Faça boas escolhas de consumo e não aceite beber apenas para agradar a outra pessoa.  

 

Compre em estabelecimentos seguros. Evite comprar bebidas na rua e busque identificar qualquer rótulo alterado. Bebidas falsificadas são produzidas sem qualquer controle sanitário ou de qualidade, utilizam ingredientes inadequados e podem causar graves danos à saúde.

 

Carnaval: descubra os benefícios da festa popular para a saúde mental

Data tem impacto emocional positivo mesmo para quem não é fã da folia, mas aproveita o período para desacelerar por uns dias

 

Este é o ano que marca definitivamente a volta da folia depois de dois carnavais sem festa pelo Brasil. A expectativa é grande, especialmente depois de uma série de acontecimentos que marcaram a vida das pessoas, como eleições, resquícios da pandemia de Covid-19 e crise econômica. Para muitos, esse é o momento de aproveitar para relaxar ou extravasar, a depender do perfil do folião. Mas, na prática, o que isso implica para a saúde mental? 

Segundo Milene Rosenthal, psicóloga e cofundadora da Telavita, clínica digital de saúde mental, o carnaval costuma ser uma válvula de escape. Fisicamente, ele pode trazer vários benefícios para a saúde, já que a atividade física ajuda a reduzir o cortisol, diminui o estresse e produz prazer ao inundar o cérebro com neurotransmissores, como a dopamina.

“No geral, tem um efeito bastante positivo para o corpo. Além disso, promove o aspecto social, combate a solidão e desperta emoções positivas. É uma pausa importante para quem tem uma rotina atribulada. Nos últimos anos, não pudemos vivê-lo por completo. Por isso, a expectativa é ainda maior”, explica Milene. 

Mesmo para quem não é fã da folia, a psicóloga destaca que a parada possibilita descanso a quem emenda os dias de folga no trabalho e contribui para a qualidade da saúde mental. “É uma das pausas mais longas que temos no ano. Normalmente, quem não gosta de festejar o Carnaval aproveita para viajar, apreciar lugares com natureza ou mesmo relaxar em casa. É uma forma de ganhar energia para o que está por vir durante o restante do ano. Diminuir o ritmo por alguns dias só tem a agregar. Quando descansamos e nos desconectamos, nosso rendimento em seguida melhora. É uma forma de renovação”, encerra.

 

Telavita

 

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