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quarta-feira, 30 de novembro de 2022

Estudos em neurocirurgia avaliam riscos cerebrais em jogadores e apontam a importância de repensar o futebol sem os passes de cabeça

 Neurocirurgião Feres Chaddad explica como a prática impacta o cérebro e os caminhos para a prevenção 

 

O futebol é considerado uma indústria global, que tem mais de um quarto de bilhão de participantes ativos, o que o torna o esporte de participação mais popular do planeta. Por essa razão, mais do que um fenômeno que movimenta grande parte do mundo, a chegada da copa é também um momento propício para repensar algumas dessas práticas esportivas. Os passes de cabeça, conhecidos popularmente no meio como "cabeceadas", têm chamado atenção de pesquisadores. Estudos científicos apontam que esta tática gera risco de danos cerebrais a longo prazo em jogadores.

Um relatório britânico apresentado no Journal of Neuropsychology* acompanhou 26 atletas aposentados, com idade média de 60 anos. Os participantes passaram por ressonâncias magnéticas, tomografias, eletroencefalogramas (mapeando a atividade elétrica cerebral) e avaliações neuropsicológicas, observando o desempenho cognitivo. Os resultados dos exames dos antigos jogadores tiveram alterações importantes nas estruturas cerebrais quando comparados aos de pessoas que nunca jogaram futebol, sendo uma delas o risco maior de encefalopatia traumática crônica.

"A encefalopatia traumática crônica é uma degeneração progressiva de células cerebrais provocada por diversas e repetidas lesões na cabeça. Esse problema pode causar diminuição de memória, lentidão em pensamentos e ações, além de, em casos mais avançados, doença de Parkinson. No caso do futebol, sabemos que o cabeceio' da bola faz parte das jogadas. No entanto, há evidências que apontam que, ao longo dos anos, é possível que esses impactos repetitivos no crânio elevem as chances de desenvolvimento de doenças neurodegenerativas, especialmente entre os jogadores com carreiras mais longas e aqueles que jogam em posições com a maior probabilidade de impacto na cabeça", explica o Neurocirurgião Dr. Feres Chaddad, Professor e Chefe da disciplina de Neurocirurgia da UNIFESP e Chefe da Neurocirurgia da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo.

Diante desses indicativos, a Associação de Futebol (FA) da Inglaterra anunciou um julgamento para limitar e desestimular esse tipo de passe nas escolas de futebol e partidas para atletas com menos de 12 anos. A iniciativa tem objetivo de reduzir impactos e riscos desnecessários na cabeça, visto que nessa faixa etária (até os 12 anos), o cérebro ainda está em desenvolvimento (córtex pré-frontal, relacionadas às emoções, sociabilidade e capacidade de regeneração), o que o deixa suscetível a danos futuros.
 

Buscar novas estratégias, mais seguras e menos danosas, é o caminho para a prevenção 

Além de ser um dos esportes mais populares, o futebol também é um dos que mais investem em tecnologia na atualidade. Jogadores, sobretudo de times maiores, são cada vez mais estudados e acompanhados, assim como contam com partidas filmadas para que possam avaliar os erros e melhorar a sua performance. A partir desse movimento, existe finalmente a possibilidade de reavaliar as práticas esportivas e os passes, procurando estratégias que sejam mais seguras e menos danosas, a curto e a longo prazo, sem perder os potenciais benefícios para a saúde física e mental que o esporte oferece.

Outras intervenções mais amplas para preservar a saúde do cérebro não devem ser esquecidas. É isso que orienta o artigo "Heading in the right direction" da revista Nature*, publicado em agosto de 2022. Segundo o estudo, apesar dos esportes serem ótimos para o físico, para o emocional, para o cérebro e para o desenvolvimento humano em diversos aspectos, exercitar a atividade cerebral de outras maneiras, por meio de atividades intelectuais, é de extrema importância para auxiliar na prevenção às demências e outros acometimentos neurológicos.

"Para um ex-atleta, que está apresentando problemas cognitivos em seus 40 ou 50 anos, a possibilidade de neurodegeneração deve ser considerada. Por isso, é muito importante que os órgãos reguladores do futebol reconheçam que há uma necessidade de repensar maneiras de conseguir preparar os jogadores, prevenindo potenciais riscos à sua atividade cerebral. O uso da tecnologia a favor da saúde e da qualidade de vida dos atletas é um excelente caminho para a evolução do esporte como um todo. Além disso, o foco não deve ser apenas na projeção dos traumatismos cranianos, mas também em abordagens que olhem para outros fatores de risco modificáveis, como a manutenção do peso corporal e exercícios após pararem de jogar futebol; evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool; realizar triagens neurológicas e o acompanhamento médico anual; entre outros", finaliza Feres.
 

Referências 

1: Link

2: Link
 

Novembro Azul tem quase 70% a menos de interações que Outubro Rosa nas redes sociais

Levantamento da Vert.se também mostra engajamento, em 2022, 31,17% menor em relação ao ano passado


Copa do Mundo e Black Friday podem ter ofuscado um pouco a campanha de conscientização sobre o Novembro Azul nas redes sociais. De acordo com levantamento realizado pela Vert.se Inteligência Digital, empresa de business intelligence com foco em dados de redes sociais, o engajamento ao #NovembroAzul foi 31,17% menor do que em igual período de 2021, indicando um envolvimento mais tímido do público. Além disso, foi 69% menor que a campanha #OutubroRosa deste ano.

 

 


Segundo o estudo, as discussões sobre o tema no Twitter também foram menos frequentes neste ano, com queda de 30,06% e o menor volume de menções dos últimos cinco anos. O Novembro Azul é o movimento que tem a intenção de sensibilizar e conscientizar a população sobre o câncer de próstata, incentivando o público masculinino a cuidar mais de si. A iniciativa internacional chegou ao Brasil em 2008, por meio do Instituto Lado a Lado pela Vida, com diversas ações, já que o Dia Mundial do Combate ao Câncer de Próstata acontece em 17 de novembro. Contudo, somente em 2018 o instituto nomeou a campanha dessa forma, inspirada pelo Outubro Rosa. 


Interações e menções nos últimos 5 anos
Recorte de 1 a 30 de novembro de cada ano



 


“O movimento teve bastante aderência nas redes sociais desde o surgimento e, quando olhamos para os últimos cinco anos, com exceção de 2022 (que mostrou queda), percebemos crescimento constante no volume de interações em posts do Instagram que mencionavam a campanha e sua hashtag”, conta Carol Zaine, CEO da Vert.se.

Temas mais citados - O levantamento apontou entre os termos mais citados pelos publicadores para falar sobre o Novembro Azul nas redes: “conscientização”, “prevenção” e “cuidados”, alguns dos pilares do movimento. As palavras “vida” e “saúde” também entram nos destaques e deram força à causa. Termos parecidos foram encontrados no mês passado, para falar sobre o Outubro Rosa, mas se percebeu um tom mais afetivo na campanha feminina.

 

Fonte: Stilingue


Novembro Azul, Copa e marcas - O goleiro da Seleção Brasileira, Alisson, foi um dos nomes mais comentados esses dias e não foi por causa da Copa do Mundo. O jogador fez uma parceria com a Gillette Brasil, em apoio ao Novembro Azul, para conscientização sobre o câncer de próstata. A ação repercutiu muito positivamente nas redes sociais e o post do Alisson raspando a barba com Gillette e deixando o bigode, que foi ao ar no dia 24, somou mais de 776 mil interações e cerca de 4,8 milhões de views no vídeo.

Adicionalmente, virou assunto em portais de notícias e conhecidas páginas de entretenimento. “Embora o objetivo fosse de conscientização sobre o movimento, muitos comentários foram elogios ao novo visual, sendo que a maioria fazia alguma referência à Copa do Mundo, mas os elogios à publicidade também não ficaram de fora”, analisa Carol.

No ano passado, a Gillette também foi o maior destaque entre as marcas que falaram sobre a campanha, tendo o post mais curtido no IG Brasil. Daquela vez, a parceria havia sido com Whindersson Nunes, que usou um “bigode hypado” fake e falou sobre prevenção do câncer de próstata, acarretando 343,5 mil interações (cerca de 432 mil a menos do que na campanha deste ano). Outro nome ligado à Copa também foi destaque: o mascote do evento, La'eeb, em uma versão mais brasileira, deu uma passadinha no SUS e agradou os internautas.

Buscas no Google - A Vert.se também analisou as buscas por “Novembro Azul” no Google. Considerando os últimos cinco anos, o índice de pesquisas pelo termo foi bem próximo, com picos expressivos no primeiro dia do mês em todos os anos, motivados principalmente pela busca por textos, frases e desenhos relacionados à campanha.

“Música”, “cartilha”, “cartaz” e, até mesmo, memes se destacaram entre as principais pesquisas relacionadas. Nesse sentido, a região Norte do País foi a mais ativa nas buscas. Parecido com o comportamento nas redes sociais, a audiência era crescente até 2022, quando houve redução no interesse do público pelo assunto em relação ao ano anterior, mas de apenas dois pontos negativos.

Buscas por "Novembro Azul"
Recorte de novembro de 2018 a novembro de 2022 

Fonte: Google Trends

Dentre as campanhas com as cores mais conhecidas, Setembro Amarelo, Outubro Rosa e Novembro Azul, o movimento de prevenção ao suicídio teve o maior índice de buscas no Google em 2022, com 45 pontos.


Buscas pelas principais campanhas
Recorte de 1 a 30 dos respectivos meses

Fonte: Google Trends | Os últimos dias do Novembro Azul não aparecem no gráfico por serem muito recentes

 

Acompanhamento psicológico pós-detecção do HIV é fundamental para o enfrentamento da doença

Dia Mundial de Luta contra a Aids celebrado em 1º de dezembro foi criado para alertar sobre a prevenção e as formas de contágio


Medo, preconceito e estigma social ainda estão atrelados ao diagnóstico positivo do HIV. Especialistas alertam que entre os principais desafios para o tratamento está a priorização do acompanhamento psicológico assim que o paciente testar positivo para o vírus.

Segundo a médica psiquiatra do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE) Dra. Maria Júlia Francischetto, atualmente existem mais recursos para lidarmos com o tratamento desses pacientes. "Conviver com o HIV deve ser tema de constante discussão com a sociedade para evitar o isolamento ou a represália de amigos e familiares", destaca a especialista.

Essa angústia é retratada na série “Merlí: Sapere Aude", transmitida pela HBO, ao mostrar o personagem Pol Rubio enfrentando uma avalanche de emoções ao esconder o diagnóstico de HIV positivo com medo do preconceito.

“Se vivermos sem ignorar a presença do vírus, podemos melhorar a qualidade de vida do paciente seja no campo psicológico ou social. Diante dessa perspectiva, para aqueles que fazem teste e têm um diagnóstico positivo, é necessário que esse momento seja recebido de forma acolhedora e compreensiva pelas pessoas ao redor. Os profissionais de saúde mental são fundamentais nesse momento”, explica a especialista.

A revolta e a exclusão da pessoa com HIV dificultam a aceitação do tratamento clínico. A atuação do psicólogo ou psiquiatra é fundamental, uma vez que a pessoa soropositiva é impactada com intenso sofrimento psíquico e precisa ter adesão à medicação pelo resto da vida.

Em São Paulo, de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES), do Ministério da Saúde (MS) e do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS), a cada 15 minutos uma pessoa se infecta com o vírus no Brasil.

A testagem continua sendo a forma mais efetiva para detectar e controlar o aumento da Aids e salvar vidas. Com esse objetivo, infectologistas do HSPE alertam para a importância da realização de exames de diagnóstico do HIV, uma vez que a pandemia foi responsável pelo atraso na descoberta de novos casos.

“Muitas pessoas podem estar contaminadas e não sabem. De forma descontrolada podem estar transmitindo o vírus HIV. É importante incentivar a testagem de rotina para conter o aumento de casos”, afirma a infectologista do HSPE Dra. Andrea Almeida.

A infectologista ressalta ainda que o acompanhamento da doença é primordial. “Os remédios atuais para evitar e tratar o HIV são mais potentes e efetivos, com poucos efeitos colaterais. O tratamento tem favorecido o aumento da expectativa de vida, principalmente entre os idosos que convivem com o HIV. Mas devemos focar em campanhas e em testes, porque, mesmo sendo eficazes, há a dificuldade de controlar a doença por motivos educacionais, culturais, sociais e de saúde pública e privada. Não podemos parar de disseminar informações sobre causa, tratamento e prevenção”, finaliza.


Teste HIV no HSPE

Para realizar a testagem de HIV, o usuário do Iamspe não precisa de agendamento prévio. Basta procurar o ambulatório de Moléstias Infecciosas (MI) do HSPE, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h. Nas terças e quintas-feiras, o serviço funciona das 13h às 16h. O acesso ao local é pela Rua Borges Lagoa, 1.755, no 1º andar. O ambulatório realiza testes rápidos para outras infecções sexualmente transmissíveis como a sífilis e a hepatite C.


Vacina contra HIV

Em 2022, os Estados Unidos iniciaram testes da vacina contra a Aids com mais de 50 voluntários de quatro diferentes locais, por meio da farmacêutica Moderna. A condução está sendo feita em parceria com a Vaccine Initiative (IAVI), organização de pesquisa científica sem fins lucrativos International Aids. O estudo foi chamado de IAVI G002 e utiliza tecnologia de RNA mensageiro.


Aids no mundo

O novo relatório global “UNAIDS Global AIDS Update 2022” do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS) mostra que, em 2021, a pandemia de Aids tirou uma vida a cada minuto, com 650 mil mortes. Segundo o estudo, nos últimos dois anos da Covid-19, o progresso contra a doença teve queda em todo o mundo.

 

Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual de São Paulo (Iamspe)

 

Amanhã (1/12) é celebrado o Dia Mundial de Combate à AIDS.

Muito além do vírus: pessoas com HIV estão vivendo com mais qualidade de vida, mas ainda têm riscos elevados de desenvolverem outras doenças crônicas 

  • Cerca de 960 mil pessoas vivem com HIV hoje no país. Indivíduos 50+ representam cerca de 33% dessa população.
  • HIV além do vírus: Com o envelhecimento dessa população, o olhar integral para o indivíduo é fundamental. Doenças renais e cardiovasculares são algumas das comorbidades que mais acometem essas pessoas


Quatro décadas já se passaram desde a identificação dos primeiros casos de infecção pelo HIV no Brasil. De lá para cá, grandes conquistas aconteceram. Podemos citar dois marcos que foram importantes no Brasil, hoje um dos países referência no enfrentamento do vírus: a introdução da terapia antirretroviral com distribuição gratuita pelo SUS, e o acesso aos serviços de saúde especializados para prevenção e diagnóstico. Esses marcos trouxeram benefícios para a saúde das pessoas que vivem com o vírus, permitido que elas retomem e concretizem seus projetos de vida. A partir daí, foi possível observar uma menor incidência de outras infecções e a queda de mortalidade, o que possibilitou o envelhecimento dessa população. 

Doença crônica como a hipertensão e o diabetes, a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) pode ser controlada desde que o paciente siga o tratamento indicado e acompanhe a progressão da doença com frequência. Segundo o último Relatório de Monitoramento Clínico do HIV[1], estima-se que ao final de 2021 havia aproximadamente 960 mil pessoas vivendo com HIV no país, das quais 89% estavam diagnosticadas e 82% faziam o tratamento com antirretrovirais (TARV). Das pessoas em tratamento há pelo menos 6 meses, 95% atingiram supressão viral (CV inferior a 1.000 cópias/mL) e 90% estão com vírus intransmissível (CV inferior a 50 cópias/mL). 

O Brasil está dentro da meta global do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre /AIDS (UNAIDS) no critério supressão viral (CV inferior a 1.000 cópias/mL), que é de 95%. Esses números mostram a importância da adesão e da continuidade do tratamento.

 

Envelhecimento da população com HIV

Tivemos um aumento significativo da população 50+ nas últimas décadas em todo o mundo. Dados divulgados pela UNIAIDS mostram que de 1995 a 2015 a prevalência global de HIV entre indivíduos dessa faixa etária mais que dobrou: das 36,7 milhões de pessoas com HIV em todo o mundo em 2015, 5,8 milhões (15,8%) tinham 50+. Ainda em relação a faixa etária, dados do Relatório de Monitoramento Clínico do HIV de 2021 do Ministério da Saúde mostram que, do total de pessoas vivendo com HIV no Brasil, a população 50+ representava 33% (cerca de 256 mil). Dessas, 90% estavam em TARV e 82% das que estavam em tratamento haviam atingido supressão viral. 

“Hoje, a expectativa de vida das pessoas com HIV é praticamente igual a das pessoas que não vivem com o vírus. A população 50+ é uma das que mais adere aos programas de saúde e ao tratamento com antirretrovirais”, afirma o infectologista, Dr. Álvaro Furtado, médico assistente do Departamento de Moléstias Infecciosas e Parasitárias da HC-FMUSP e integrante da equipe do ambulatório de HIV/AIDS do CRT/Santa Cruz da Secretária de Saúde de São Paulo. 

Mas mesmo com o aumento da qualidade de vida desse paciente, o envelhecimento também traz um maior risco de desenvolver comorbidades não transmissíveis associadas à idade, como hipertensão, infarto do miocárdio, doença arterial periférica e função renal. Dados de um estudo holandês mostram que em 2030, cerca de 84% dos pacientes terão 1 ou mais doença não relacionadas a aids, 28% terão 3 ou mais doenças e apenas 16% dos pacientes infectados pelo HIV não terão outras doenças. 

A situação pode ser agravada em pacientes com HIV que não fazem o acompanhamento médico corretamente, indo as consultas e fazendo os exames periódicos, seja para prevenir possíveis comorbidades, identificar o aparecimento de alguma outra doença, ou monitorar a ação do próprio vírus no organismo. Um exemplo é o exame de contagem de linfócitos CD4, que são células do sistema imunológico atacadas pelo HIV. Ele pode ajudar a adotar medidas preventivas para evitar infecções oportunistas e auxiliar o médico a orientar o tratamento. 

“É preciso seguir um contexto global de atenção à saúde. Os pacientes que aderem às consultas e aos exames periódicos, conseguem manter a imunidade em dia, além de evitar, ou tratar precocemente, outros problemas de saúde”, declara o especialista. Dr. Álvaro também alerta em relação a importância de adotar um estilo de vida saudável. “Dieta e exercícios físicos precisam fazer parte do dia a dia desse paciente”, finaliza.

 

Abordagem multidisciplinar

Os médicos e o próprio sistema de saúde precisam estar preparados para olhar integralmente para esse paciente, além de estimular a sua adesão ao tratamento. “Considerando o risco aumentado dessa população de desenvolver outras doenças, a abordagem multidisciplinar é fundamental e deve incluir também outros tipos de avaliações, como as metabólicas, pressão arterial, função renal, triagem para depressão, entre outras”, alerta Dr. Alexandre Naime Barbosa, médico infectologista e Vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia.

 

Estigma diante do HIV

O preconceito e a falta de acolhimento dentro e fora do sistema de saúde ainda estão muito presentes no dia a dia desse paciente. Manter segredo sobre o diagnóstico pode ter um impacto negativo na adesão ao tratamento. O contrário acontece quando o paciente consegue conversar sobre o assunto com pessoas de confiança da família ou entre seus amigos. “É preciso criar um ambiente social livre de discriminação para que o paciente se sinta bem e confiante para aderir ao tratamento e se preocupar com a sua qualidade de vida”, afirma Dr. Alexandre.

 

Sobre o HIV

HIV é a sigla em inglês para o Vírus da Imunodeficiência Humana, que pode causar a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (aids). Diferente de outros vírus, ainda não há cura para o HIV, o que significa que o paciente terá que conviver com a infecção pelo resto da vida. No entanto, é possível controlar a doença por meio da terapia antirretroviral (ART) disponível gratuitamente, que prolonga a qualidade de vida e reduz as possibilidades de transmissão. 

O HIV pode ser propagado por meio de relações sexuais (vaginal, anal ou oral) desprotegidas (sem camisinha) com uma pessoa já infectada pelo vírus, pelo compartilhamento de objetos cortantes contaminados, como alicates, seringas, agulhas, entre outros, e de mãe soropositiva, sem tratamento, para o filho durante a gestação, parto ou amamentação.

Para mais informações sobre o vírus e a Campanha +Presente contra o HIV, CLIQUE AQUI.

 

Janssen

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[1] Link

 

Referências:

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Somos gays e queremos a genética dos dois no mesmo embrião, é possível?

Normas éticas para a Reprodução Assistida no Brasil. Essa é uma das questões mais complexas da Fertilização in Vitro, mas tem resposta! É importante ressaltar que, periodicamente o CFM (Conselho Federal de Medicina) atualiza as normas éticas para a Reprodução Assistida no Brasil, abrindo portas para novas conquistas, principalmente para a classe mais interessada no assunto, a comunidade LGBT. Portanto, essa é uma informação volátil, que pode mudar a qualquer momento.

Primeiramente, vamos contextualizar o assunto para você que está chegando agora! Casais heterossexuais com problemas de fertilização e casais gays, precisam optar por outros métodos na hora de ter um bebê. E graças aos avanços científico-tecnológicos, hoje essas pessoas têm algumas opções, como a Inseminação Artificial e a FIV. Claro, de acordo com suas preferências e especificidades.

 

Por exemplo:

Um casal composto por duas mulheres pode realizar um desses métodos, sendo que o óvulo usado pode ser de uma delas e o útero de outra, ou ambos da mesma mulher, ou até mesmo, com o auxílio de uma terceira, para ceder o útero ou o óvulo, dependendo das necessidades deste casal. Já o material genético masculino, é coletado por meio de um banco de esperma. 

No caso de dois homens, é necessário a doação do óvulo e do útero, sendo que ambos são cedidos por mulheres diferentes – a doadora de óvulos deve ser anônima e a barriga solidária deve ter até quarto grau consanguíneo com um dos homens envolvidos no processo. Além disso, o esperma deve ser cedido por um deles.

 

É nesse momento que a dúvida surge: não podemos colocar nossos espermas juntos? 

A resposta é não! Segundo o CFM, hoje isso não é mais possível, porque pode comprometer o sucesso do procedimento, já que com o material genético de apenas um dos pais, em contato com o óvulo da doadora e implementado no útero da barriga solidária, as chances de o procedimento dar certo são potencialmente maiores.

Isso não quer dizer que os dois não podem ter filhos com a genética de ambos. Mas neste caso, o CFM aconselha que sejam feitos dois procedimentos separadamente, um para cada embrião formado com espermatozoides diferentes. 

 

Por quê?

É uma questão genética! Quando um embrião é formado de maneira natural, ou seja, por um óvulo e um espermatozoide, são criados dois conjuntos de cromossomos, com a genética dos dois materiais.

Em casos de gravidez de gêmeos, dois espermatozoides fecundam dois óvulos diferentes, e consequentemente nascem dois bebês. Ou, no caso de gêmeos idênticos, ao fecundar o óvulo, o embrião se divide, gerando duas vidas. Porém, mesmo assim, existem dois conjuntos de cromossomos para cada um dos bebês. 

Quando um único óvulo é fecundado por dois espermatozoides diferentes, ou seja, de dois homens, são criados três conjuntos de cromossomos, o que segundo os médicos, é “tipicamente incompatível e os embriões não costumam sobreviver”. Então, é possível acontecer? Sim! No entanto, as probabilidades de falha são muito maiores do que de sucesso, e a chance de dar certo é raríssima. Só houve dois casos desses relatados até hoje.

 

Concluindo:

Por determinação do Conselho Federal de Medicina, e para que os processos de Reprodução Assistida tenham mais sucesso, é importante que apenas um dos homens envolvidos no processo doe seu esperma, ou, que ambos doem para implementação em úteros diferentes.

Ah! Devemos ressaltar também que é possível transferir mais que um embrião no procedimento, para que haja mais chances de gravidez, mas essa determinação varia de acordo com a idade da Barriga Solidária: 

·    mulheres com até 37 anos podem receber até 2 embriões de uma vez

·    mulheres com mais de 37 anos podem receber até 3 embriões de uma vez 

Outra coisa que é comum acontecer quando são transferidos mais que um embrião, é a gravidez de gêmeos, por isso, pense bem antes de dar início ao seu procedimento e tenha um planejamento na ponta do lápis.


Helio e Tonanni - @2papais


O risco das informações incorretas sobre nutrição

 

Promessas de emagrecimento rápido, diminuição de gordura abdominal, suplementos que aumentam a massa muscular em um passe de mágica, shakes, shots, superalimentos e dietas milagrosas. A internet e as redes sociais estão recheadas de falsas notícias, facilmente compartilháveis e virais, sobre nutrição, alimentos e saúde que não têm nenhum embasamento ou comprovação científica. 

Além disso, celebridades, blogueiras, coachs, influenciadores digitais e até mesmo profissionais despreparados que atuam fortemente na mídia social, postam tutoriais de emagrecimento fácil, dietas extremamente restritivas, jejuns prolongados, sem o menor preparo profissional e ético, ou respaldo da ciência. 

A disseminação destes conteúdos nas redes sociais, internet e aplicativos de mensagens têm provocado terrorismo nutricional, prática de dietas extremamente prejudiciais à saúde, desenvolvimento de transtornos alimentares, além da falta de conhecimento sobre alimentação saudável por parte da população. 

Exemplos clássicos são o glúten e os carboidratos, considerados vilões do emagrecimento. O glúten é uma proteína presente no trigo, na cevada e no centeio, nutrientes encontrados em alimentos como pães, torradas, massas e bolos e só deve ser excluída da alimentação de pessoas que têm intolerância a esse nutriente ou doença celíaca. Já os carboidratos são considerados a maior fonte de energia para o nosso organismo e devem ser inseridos na alimentação da maior parte das pessoas. No entanto, é fundamental saber que existem vários tipos de carboidratos e que aqueles considerados mais simples, como o açúcar, devem ser consumidos com moderação. 

Outros modismos como o consumo de água com limão em jejum para emagrecer, a retirada do leite e derivados por pessoas sem intolerância a lactose ou alergia a proteína do leite são extremamente comuns nas redes sociais e não têm fundamento científico. 

Muitas vezes, essas informações são tão incorporadas pelas pessoas, que elas chegam aos consultórios de nutricionistas competentes e desconfiam de suas condutas nutricionais, atrapalhando o acompanhamento nutricional. Nas universidades, alunos ingressam nos cursos de Nutrição com diversos conceitos inadequados sobre nutrição e é um árduo trabalho convencer o aluno de que aquela informação não procede.
 

A Nutrição não é um modismo! É uma ciência séria e deve ser tratada como tal. 

Na dúvida sobre assuntos veiculados nas redes, busque a origem das informações e confirme-as com nutricionistas qualificados.

 


Marcia Nacif - docente do curso de Nutrição da Universidade Presbiteriana Mackenzie, sócia fundadora da nutriON cursos e especialista em Nutrição Hospitalar.

 


Problemas vasculares podem aumentar no verão

Cuidados com a circulação sanguínea devem iniciar já na primavera, pois organismo pode sofrer com vasodilatação para controlar a temperatura corporal

 

 Dados da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), indicam que as altas temperaturas aumentam entre 20% e 30% o risco de doenças venosas, nos membros inferiores. Normalmente são associadas a varizes e requerem um cuidado especial em épocas mais quentes, como o verão.

De acordo com o Dr. Márcio Steinbruch, cirurgião vascular e membro da SBACV, esse número cresce nas estações mais quentes do ano, pois o calor pode provocar a vasodilatação, sobrecarregando e dificultando o sistema circulatório das veias dos membros inferiores, já que atuam contra a gravidade para proporcionar o retorno venoso ao coração.

“Muitas pessoas que já têm histórico de doenças venosas percebem a piora durante a primavera e o verão, mas até mesmo quem não sofre com essas complicações pode perceber uma sensação de peso nos membros inferiores, além de cansaço, cãibra, ressecamento e coceira na pele”, contou o especialista.

Para evitar o agravamento do quadro de pessoas que têm doenças venosas ou outras alterações vasculares, o Dr. Márcio alerta que é preciso iniciar o tratamento já na primavera.

“É necessário preparar o organismo para os próximos meses que tem tendência de intensificação do calor, por isso, nem que seja apenas para uma orientação, é importante procurar um especialista”.

Além disso, o cirurgião vascular explica que algumas atitudes podem ajudar a prevenir o surgimento de complicações no sistema circulatório.

“Alguns hábitos simples no dia a dia podem ajudar a evitar esses problemas, tais como:

- Aumentar a hidratação, consumindo cerca de 3 litros de água por dia;

- Ter cuidado com a alimentação, fazer refeições leves, que exigem menos esforço do organismo durante a digestão, bem como evitar o abuso de sal;

- Incluir na rotina alguns minutos para fazer alongamentos e praticar exercícios físicos.

- A permanência em pé ou sentado com as pernas para baixo, deve ser evitada por longos períodos. É indicado intercalar pequenas caminhadas de cerca de 2/3 minutos a cada hora/hora e meia, pode ser em círculo ou ir a algum cômodo para melhorar a circulação. Ao deitar é bom elevar os pés a um nível acima do coração”, alerta o especialista.

O cirurgião vascular ainda ressalta que se o inchaço é algo recorrente, é fundamental que se busque o motivo específico e receber o tratamento adequado.

 

 Dr. Márcio Steinbruch – formado pela Universidade de São Paulo (USP), é médico com especialização em cirurgia vascular pelo Hospital das Clínicas da FMUSP, além disso, possui título de especialista pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular e é membro TITULAR da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular. Curta as redes sociais do médico: Instagram: @livredevarizes e Facebook.com/marcio.steinbruch e acesse o site: www.livredevarizes.com.br/.

 

Cardiologista alerta sobre risco de infartos durante jogos da copa

Shutterstock


O futebol é conhecido por aflorar as emoções dos brasileiros, principalmente em época de Copa do Mundo. Neste período, para pessoas que têm predisposição a doenças cardíacas é preciso ter cuidado para não sobrecarregar o coração.

Um estudo recente, realizado pela Universidade de São Paulo (USP), apontou que o número de infartos aumenta entre 4% a 8% durante partidas de futebol da Seleção Brasileira. A pesquisa foi realizada utilizando dados obtidos nos torneios entre 1998 e 2010, com o objetivo de analisar a saúde dos torcedores. O estudo - publicado na revista científica Arquivos Brasileiros de Cardiologia, da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) - comparou a incidência de infartos durante os jogos e em períodos de normalidade, levando em conta pessoas com mais de 35 anos.

O cardiologista chefe da Clínica PrimeCor, Francisco Pupo, explica que o infarto do miocárdio ocorre quando inúmeras células que ficam na região do coração morrem por conta da formação de um coágulo que interrompe o fluxo sanguíneo. Como consequência, as artérias entopem e dificultam a oxigenação no órgão.

"A explicação para o estudo é que durante os momentos de fortes emoções pode ocorrer vasoconstrição das artérias do coração. Ou seja, é quando essas artérias subitamente se estreitam. Isso acaba dificultando a circulação do coração, podendo levar ao infarto”, detalha Pupo.

Vale ressaltar que outras situações de exposição a níveis altos de estresse também podem servir como gatilho para o problema de saúde. Além disso, homens acima dos 45 anos, assim como mulheres que já passaram dos 55 anos, correm maior risco de infartar.

Segundo o cardiologista, pessoas que têm antecedentes de doenças cardíacas possuem maior risco para essa ocorrência. "Já aqueles que possuem um estilo de vida saudável, com práticas esportivas, controle dos níveis de pressão e boa alimentação estão mais protegidos", reforça Pupo.


Sintomas e dicas de prevenção

Entre os principais sintomas de infarto estão a dor forte no peito, falta de ar, náuseas, palidez, sensação de desmaio, suor frio e vômito. Caso esses sintomas surjam, é importante procurar ajuda médica.

Em contrapartida, manter uma alimentação rica em fibras e vitaminas, praticar exercícios físicos, evitar o consumo de alimentos gordurosos, com alto teor calórico, também evitar o consumo de álcool e cigarros são formas de prevenir o infarto. Além é claro de consultar um médico cardiologista, pelo menos uma vez no ano, para verificar algum indício de riscos.

Pensando na copa também é importante ter uma boa noite de sono antes dos jogos e durante as partidas beber água. "Caso o nervosismo bata, é importante tentar baixar a adrenalina, não exagerar no consumo de álcool, de café e de alimentos gordurosos e açucarados durante a partida. E claro, sair da frente da TV e pare de ver o jogo se perceber que está com palpitações, respiração ofegante e sudorese", orienta Pupo.


CCXP 22: Vilões da dor de cabeça? Chama a Neosa!

A especialista em dores de cabeça apresenta de forma inédita, a Neosaland, experiência interativa inspirada em sagas de filmes, games e quadrinhos

 

Entre os dias 1 e 4 de dezembro, Neosaldina apresenta Neosaland – a saga de desafios incríveis da Neosa – para combater os vilões da dor de cabeça, na Comic Com Experience. A ação é pioneira, uma vez que é a primeira vez que uma marca de medicamentos participa do maior evento de cultura pop do mundo. 

Com um mundo inspirado nos quadrinhos, games, filmes e séries mais famosos da atualidade, a ativação da marca é um espaço pensado para combater à dor de cabeça, repleto de missões imersivas que convidam os participantes a uma experiência lúdica, por meio de dinâmicas e desafios em grupo que completam um circuito épico e trazem o protagonismo ao maior super-herói desta jornada: os fãs. 

Além disso, uma arquibancada para descanso e recarga de celular será disponibilizada para que os visitantes do stand possam se recuperar, colocar a cabeça no lugar e aproveitar suas aventuras ao máximo. 

“Todo o projeto foi pensado com insights gerados em discussões de grupos de consumidores com alto engajamento da CCXP e a participação de todos os envolvidos no planejamento e criação da ação. Esse movimento foi fundamental para termos certeza de como fazer a entrada de uma das nossas grandes love brands, Neosaldina, nesse ambiente tão rico e lúdico que a CCXP proporciona, sem perder o propósito e identidade da marca. ”, afirma Carla Dias Araujo, Diretora de Marketing e Comunicação da Cafehyna, área responsável por todas as campanhas e ativações de marca da Hypera Pharma. 

Para aumentar a experiência, Neosaland ainda conta com um ranking dos participantes das missões e prêmios exclusivos para grupos que ousarem a se aventurar pelo campo de batalha contra dor de cabeça. 

E quem não puder acompanhar de perto, Neosaland terá cobertura em tempo real nas redes sociais da marca (@neosaldina), além de influenciadores e conteúdos realizados pela UOL.

“Neosaland na CCXP é um dos movimentos pioneiros na categoria de analgésicos e do mercado de medicamentos do Brasil. Ao longo do ano, Neosaldina abraçou a cultura pop e esteve presente em momentos relevantes para o entretenimento brasileiro e agora, solidifica sua presença em um dos maiores eventos da América Latina. ”, reforça Araújo. 

A CCXP acontece no São Paulo Expo, após dois anos de espera.


Menos de 6h de sono por noite não é normal, psiquiatra deixa 4 dicas para melhorar o quadro

Todo mundo precisa de no mínimo 6 horas de sono contínuo por noite, o cérebro que não sente essa necessidade pode não estar funcionando dentro da normalidade

 

A falta de sono, apesar de não ser uma doença, pode ser um alarme de muitos distúrbios como obesidade, doenças cardíacas e até Parkinson e Alzheimer. Mas, se uma pessoa não sente necessidade de dormir, pelo menos, 6 horas por noite sem que nenhuma destas doenças seja diagnosticada, é porque a causa está nos maus hábitos na hora de dormir. 

A médica psiquiatra Dra. Jéssica Martani, especialista em comportamento humano e saúde mental, explica que o segredo para se livrar das noites mal dormidas está escondido dentro da mente de cada um. “Nossa mente é uma máquina. Vamos imaginar que ela seja como um celular, que precisa ser recarregado todas as noites para que possa funcionar no outro dia -- é praticamente o mesmo mecanismo. Por isso, é tão essencial que as informações recebidas durante o dia sejam bem administradas e possam ser desligadas antes de ir pra cama“, fala a psiquiatra que deixa algumas dicas básicas para ter uma noite reparadora e um cérebro em perfeito funcionamento para o dia seguinte.
 

Crie uma rotina

Tente dormir e acordar todos os dias no mesmo horário e vá para a cama mais cedo do que o costume quando suas noites não forem de, no mínimo, 6 horas de sono contínuo;

Evite estimulantes

Não exagere em cafés, chás, chocolates e refrigerantes de cola cerca de 2 horas antes de deitar;

Faça atividades físicas 

É preciso cansar o corpo para que a mente consiga descansar;

Tenha uma cama confortável 

Utilize travesseiros que alinhem o pescoço e o tronco e opte por um colchão adaptado às curvas anatômicas. 

 

Dra. Jéssica Martani - Medica psiquiatra, observership em neurociências pela Universidade de Columbia em Nova Iorque -- EUA, graduada pela Universidade Cidade de São Paulo com residência médica em psiquiatria pela Secretaria Municipal de São Paulo e pós graduação em psiquiatria pelo Instituto Superior de Medicina e em endocrinologia pela CEMBRAP.
CRM 163249/ RQE 86127

 

AVC mata aproximadamente 307 brasileiros por dia

Pesquisa mostra que, neste ano, o problema é a principal causa de morte de brasileiros 

 

De janeiro a outubro de 2022, foram contabilizadas 87.518 mil mortes em decorrência do Acidente Vascular Cerebral (AVC) no Brasil, segundo o portal de Transparência do Registro Civil. Os dados também mostram que, em média, foram 307 vítimas por dia, sendo 12 casos fatais por hora. Especialista alerta para importância do diagnóstico precoce para evitar sequelas graves.  

Segundo o neurocirurgião Victor Hugo Espíndola, o AVC, que também é popularmente conhecido como derrame, acontece quando o suprimento de sangue que vai para o cérebro é interrompido ou drasticamente reduzido, privando os neurônios de receber oxigênio e de nutrientes. Ou, então, quando um vaso sanguíneo se rompe, causando uma hemorragia cerebral. “Uma doença muito perigosa, que é a segunda maior causadora de morte no nosso país. Em caso de suspeita de um AVC é imprescindível buscar ajuda médica o mais rápido possível”, alerta o médico. 

O especialista em acidente vascular também faz uma lista de sintomas da doença que por muitas vezes pode ser silenciosa. “Formigamento em um lado do corpo, fraqueza, alteração da visão, falta de força pra levantar braços ou pernas, sorriso assimétrico, náusea, vômito e fala embolada, são alguns dos sinais de que você pode estar sofrendo um acidente vascular”, explica Victor Hugo.

 

O neurocirurgião lista alguns cuidados com a saúde que podem evitar o Acidente Vascular Cerebral. Veja quais são: 

Controle da hipertensão;

Controle do estresse; 

Fazer o tratamento indicado para o diabetes;

Redução nos níveis de colesterol;

Manter o peso;

Praticar exercícios físicos regularmente;

Não fumar ou fazer uso de drogas;

Evitar o uso excessivo de álcool; 

Manter uma alimentação saudável.

 

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