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terça-feira, 7 de junho de 2022

Programação do Encontro Lixo Zero terá experiências gratuitas

Além de promover debates sobre a gestão do lixo na cidade de São Paulo, o evento também terá oficinas e um mercado circular 

 

Para a edição deste ano do Encontro Lixo Zero, que será realizado em São Paulo, nos dias 10 e 11 de junho, o público poderá - além de conferir as palestras e os debates importantes sobre os impactos dos resíduos sólidos nas mudanças climáticas - participar, gratuitamente, de oficinas e exposições e conferir as novidades do setor no mercado circular. O evento será presencial e algumas palestras terão transmissão online, via canal do YouTube.

 

O tema escolhido para 2022 é: 3, 2, 1, 0, Emergência!. Promovido pelo Instituto Lixo Zero e Associação Brasileira dos Profissionais pelo Desenvolvimento Sustentável (ABRAPS), o evento receberá cooperativas, empreendedores, ativistas e o poder público para discutir sobre economia circular, compostagem, upcycling (reutilização criativa), desperdício de alimentos, design sustentável e de eventos regenerativos.

 

Nas oficinas, aulas de tingimento vegetal em tecidos, dinâmica prática para recuperar orquídeas resgatadas do descarte (ambos realizados no dia 10/06), e no dia 11 de junho, técnicas de compostagem e contação de histórias para crianças. Com entradas gratuitas, o público deverá se inscrever previamente para cada atividade de interesse.

 

Também disponível aos visitantes durante os dois dias de evento, o mercado circular terá produtos de perfumaria e aromaterapia, óleos essenciais, cuidados com a pele, cosméticos naturais e veganos e orgânicos brasileiros.

 

Promovido pelo Instituto Lixo Zero e Associação Brasileira dos profissionais pelo Desenvolvimento Sustentável (ABRAPS), o evento conta com o apoio da Gerdau, Nespresso e Havaianas. 

Confira a programação completa do evento que conta com a curadoria da Casa Causa, Recir e MFT Sustentabilidade.

 

Programação: 10 de junho

 

 


 


 Programação: 11 de junho

 




 

Serviço:

Encontro Lixo Zero

Data: 10 e 11 de junho

Horários: 8h30 às 21h (10/06) e 11h às 19h (11/06)

Local: Unibes Cultural

Endereço: Rua Oscar Freire, 2.500 – Sumaré - São Paulo/SP

*Entrada gratuita no evento mediante cadastramento prévio pelo link.

**Para participar das atividades é necessário inscrição prévia.

Mais informações sobre o evento: https://encontrolixozerosp.com.br/

 

Importante: Necessário a apresentação do comprovante de pelo menos 2 doses da vacina contra o COVID-19


FGTS em ações da Eletrobras - Atenção para não trocar o seguro, pelo duvidoso!

Até a próxima quarta-feira (08) os investidores pessoas físicas poderão realizar o pedido de reserva de ações da Eletrobras, tanto diretamente quanto também indiretamente, usando parte do Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS). O tema está movimentando o mercado, porém para os trabalhadores todo cuidado é pouco. 

A expectativa é que a oferta movimente em torno de R 30 bilhões, no total, e a precificação está prevista para a próxima quinta-feira (9). Quem for utilizar o FGTS terá que usar pelo menos R 200,00 e precisará respeitar o limite máximo de investimento equivalente a 50% do saldo disponível em cada conta vinculada do FGTS. 

Contudo, em uma avaliação mais aprofundada sobre o tema, por mais que essa opção seja para muitos um caminho para investir de forma diferente, ela também esconde na verdade um grande risco para os trabalhadores, principalmente em relação ao FGTS. 

Se for feita apenas uma análise fria do (economês) dos juros dos ganhos sobre o FGTS, certamente os trabalhadores vão ceder e decidir em aproveitar o momento e realizar o pedido de reserva de ações da Eletrobras, porém não se pode apenas pensar dessa forma, tendo a falsa ilusão que esta decisão vai trazer grandes benefícios. É preciso ir além, ter uma visão do verdadeiro sentido do que é o FGTS. 

Esse fundo é um seguro do trabalhador, totalmente realizado por meio dos depósitos do empregador, protegido, impenhorável, tem como principal finalidade proporcionar tranquilidade futura à pessoa, seja no seu percurso profissional um na sua futura aposentador. Sem contar que o valor também pode possibilitar a compra da casa própria. 

Um ponto importante que deve ser analisado em relação ao tema é que ao sair desse fundo conservador, que é o FGTS, e transferir para Ações, se toma a decisão de empreender e não investir. Trata-se de uma opção de ganho variável e de risco. A Ação poderá valorizar ou desvalorizar e nesse último caso fazer com que o trabalhador perca dinheiro. 

Por isso fica a pergunta, será mesmo que pegar o dinheiro que tem o retorno certo para o trabalhador e transferir para um empreendimento de risco está correto? Eu afirmo que não. 

No universo da educação financeira, em relação a guardar dinheiro, se aprende que os juros são parte da análise a ser feita. Entretanto, tem muito mais para ser observado. 

Assim, mesmo em caso de rendimento que não parece muito convidativo e que rendeu nos últimos anos em média de 5% ao ano (caso do FGTS) é preciso observar a sua liquidez, por exemplo, em caso de uma possível demissão nestes próximos 12 meses. 

Se isso acontecer, o dinheiro transferido para essas ações, não poderá ser resgatado. E, o mais importante, quem garante que as ações da Eletrobras serão comercializadas de forma justa? E o pior quando finalizar essa operação com qual valor monetário estarão essas ações? 

A opção pode ser válida para alguns, contudo acredito que o Governo poderia ampliar as opções para os trabalhadores. Como seria o caso de utilizar o valor do FGTS para investir no Tesouro Selic. Com isso se garantiria uma melhor remuneração desse dinheiro ao trabalhador, comparado com o rendimento hoje do FGTS. 

Essa história é antiga, já tendo ocorrido a oportunidade de transferir dinheiro do FGTS para ações da Petrobrás, por exemplo, quando muito perderam dinheiro com ações, pois não sabiam mexer com esse produto. 

Assim, como profissional da educação financeira, não posso apoiar essa decisão sem que se esclareça melhor os trabalhadores sobre o tema. Também é preciso dar outras opções para o trabalhador e sempre reforçar sobre a importância do FGTS para o futuro, sendo esse dinheiro fundamental para as pessoas e seus familiares.
 

Reinaldo Domingos - presidente da Associação Brasileira de Profissionais de Educação Financeira - ABEFIN e da DSOP Educação Financeira. Está à frente do canal Dinheiro à Vista. É PhD em Educação Financeira. Autor de mais de 100 obras sobre o tema, entre eles como o best-seller Terapia Financeira e Por que enfrentamos Crises e não estamos preparados? 

 

Retorno do ensino remoto: Especialista dá dicas para estudar em casa

O aumento de casos de Covid em SP fez com que escolas retornassem ao EAD. Dicas podem ajudar a manter o bom desempenho, mesmo em casa

 

O aumento do número de casos de Covid no Estado de São Paulo, fez com que escolas do ensino público e particular retornassem ao modelo 100% EAD ou híbrido. Muitos alunos encontram dificuldades nos estudos em casa, o que pode prejudicar o desempenho escolar. Um estudo do Centro de Aprendizagem em Avaliação e Resultados para Brasil e a África Lusófona (Clear) aponta que a educação pode retroceder até quatro anos por conta da pandemia. A pesquisa mostra que os alunos no Brasil deixaram de aprender mais em matemática e que a maior perda de aprendizado foi no ensino fundamental, de 34% - no médio, foi de 33%.  

“Foi uma grande mudança para os alunos, que certamente afetou de forma significativa o rendimento e o aprendizado, seja por falta de estrutura ou mesmo pela desatenção e desinteresse, especialmente no modelo de ensino virtual”, comenta Bruno Piva, fundador e CEO da Piva Educacional, startup que ajuda crianças e adolescentes a criarem autonomia para estudar. 

Com o retorno do EAD, o especialista traz algumas dicas que podem ajudar os alunos a terem um melhor rendimento após tantas mudanças:

 

1- Crie uma rotina de estudos

A rotina aumenta o foco, a produtividade, o desempenho e o estudante fica cada vez mais concentrado e confiante. O principal objetivo da rotina é auxiliar na organização dos estudos, para assim melhorar o aprendizado a cada dia. “Rotina é algo maravilhoso para a criança e o adolescente. Ela é importante para o corpo, diminui o stress e melhora o ambiente”, acrescenta o especialista.

 

2- Evite distrações

Na hora de estudar, um dos maiores problemas é a distração. Com isso a qualidade do estudo fica comprometida e perdemos foco e tempo. Para evitar distrações, estabeleça horários e locais de estudo. 

“O primeiro passo para aprender mais em menos tempo é ter foco. Quando o cérebro tira a concentração dos estudos para qualquer outra coisa, é preciso fazer um esforço muito grande para voltar para o que realmente interessa”, alerta Bruno. “Comunique a familiares e amigos que você precisa estudar em um determinado dia e horário. Coloque o celular no modo avião ou desligue, não deixe abas desnecessárias abertas no computador e, principalmente, controle a ansiedade”, orienta o especialista. 

 

3- Respeite seus limites

Cada pessoa possui um ritmo diferente de estudo e cada estudante precisa entender o tempo necessário para aprender uma determinada matéria. Além disso, o corpo e a mente necessitam de descanso, alimentação correta, momentos de lazer e boas noites de sono. “Se não estabelecer limites, seus níveis de estresse e ansiedade aumentam e prejudicam a saúde e o aprendizado. Portanto, reserve momentos para fazer o que gosta. Com o corpo e mente sãos, o conhecimento é melhor absorvido”, garante Piva.

 

Piva Educacional


Postos do Poupatempo em todo o Estado arrecadam cobertores para a Campanha Inverno Solidário 2022

 Objetivo é garantir que pessoas em situação de vulnerabilidade social possam ter com o que se aquecer nos dias frios de inverno

 

A Campanha Inverno Solidário 2022 já começou. E os postos do Poupatempo em todo o Estado de São Paulo continuam recebendo doações de cobertores novos, que serão destinados a pessoas em situação de vulnerabilidade social, com o objetivo de ajudá-las a enfrentar o frio. 

A iniciativa do Fundo Social de São Paulo (FUSSP) vai até o dia 22 de setembro, mas quanto antes as doações forem feitas, mais pessoas poderão se beneficiar para enfrentar o inverno que chega este mês. 

“Sempre empenhado em atender quem precisa, o Poupatempo está mais uma vez engajado nesta campanha do Fundo Social e conta com o apoio de todos, cidadãos que utilizam os postos e funcionários, que possam colaborar, para conseguirmos doar a maior quantidade possível de cobertores”, afirma Murilo Macedo, diretor da Prodesp - empresa de Tecnologia do Governo de São Paulo, que administra o Poupatempo em todo o Estado. 

Todo o material arrecadado pelo Poupatempo será destinado a instituições assistenciais da própria região, como hospitais e centros de acolhida. “Neste ano, já tivemos dias muito frios mesmo em lugares onde as temperaturas costumam ser altas em todas as estações do ano. Por isso, pedimos que a população se mobilize nas 645 cidades do Estado e colabore com a campanha”, explica André Arruda, presidente da Prodesp. 

Parceira do Fundo Social desde 2004 nessa iniciativa, a Prodesp já contabiliza o repasse de mais de 2,6 milhões de donativos para a ação. 

A Companhia também é a responsável pelo site, o www.invernosolidario.sp.gov.br, onde além de disponibilizar material de divulgação, também oferece todo o tipo de informação a respeito da campanha, incluindo uma ferramenta de busca dos pontos de coleta mais próximos para fazer doações. Basta o interessado digitar o CEP desejado no espaço de busca e o site irá apresentar a relação de unidades que atendem a região. 

Além dos postos do Poupatempo, as doações também podem ser feitas em outros locais, como estações de trens e Metrô, além de terminais de ônibus da EMTU.

 

Corrigir falhas no pós-venda do e-commerce é desafio para o varejo

No primeiro trimestre deste ano, pouco mais de 128 mil reclamações de clientes foram feitas ao Procon-SP. ‘Cumprir o que promete’ deve ser o mantra do comércio, diz especialista

 

Que o e-commerce chegou para facilitar a vida do consumidor ninguém mais duvida. Afinal, tem gente que compra até carro sem sair de casa, no modelo clica e retira na loja.

Só que a compra pela internet também tem dado muita dor de cabeça para quem dá o azar de receber um produto quebrado ou diferente do adquirido por computador ou celular.

Quem nunca soube de alguém que adquiriu um sapato ou uma roupa com defeito, não conseguiu trocar, e acabou deixando por isso mesmo devido ao estresse no processo de troca?

Fátima Merlin, consultora de varejo e sócia fundadora da Connect Shopper, se encantou com um scarpin off-white, ofertado por R$ 139,99 pelo Studio Z no Instagram.

Quando abriu o pacote encontrou uma sandália verde com tirinhas. O processo de troca foi tão confuso e longo que ela decidiu dar o calçado de presente.

Celso Amâncio, também consultor de varejo, teve problema semelhante com a compra de um microfone em site da Casas Bahia.

Até que ele conseguiu trocar o produto três vezes, usando um pouco de sua influência. Só que em todas elas o microfone não funcionou. A opção foi largá-lo mesmo no fundo da gaveta.

Somente no Estado de São Paulo, o Procon-SP registrou em março deste ano 43.545 reclamações de consumidores referentes ao pós-venda no e-commerce.

Este número é 16% maior do que o de fevereiro, de 37.415, e 7,6% menor do que o de janeiro (47.175). As maiores queixas são: entrega de produto errado ou quebrado e atraso na entrega.

No primeiro trimestre deste ano, o número chega a pouco mais de 128 mil reclamações.

“Com a pandemia, a mudança de perfil do comércio foi abrupta”, afirma Marcos Pujol, diretor da Escola de Proteção de Defesa do Consumidor do Procon-SP.

As lojas, diz ele, migraram para o modelo digital tão rapidamente que não tiveram tempo de montar infraestrutura capaz de dar conta da alta demanda dos consumidores.

A participação do e-commerce no faturamento do varejo no país subiu de cerca de 5% no período pré-pandemia para 13%, de acordo com Tiago Baeta, fundador da E-commerce Brasil, empresa mantida por 100 empresas que atuam no comércio eletrônico.


EM TRANSIÇÃO

Para Pujol, o comércio brasileiro está justamente em uma fase de transição, e era esperado um aumento no número de reclamações de pós-venda no e-commerce.

“A tendência é de acomodação nos números porque as empresas, provavelmente, estão correndo para dar vazão aos pedidos, aumentando os investimentos em TI.”

“Há muito o que melhorar, mas os problemas estão diminuindo. É fato que moradores de cidades pequenas, sem acesso a produtos, conseguem recebê-los em dois dias”, diz Baeta.

Tudo o que surge para facilitar a vida do consumidor, de acordo com Pujol, é incorporado pela economia. A possibilidade de comprar sem sair de casa, portanto, é um movimento sem volta.

Para ele, a tendência é de este tipo de experiência se massificar e de as lojas se estruturarem. “Se não fizerem isso, perderão clientes.”

Na última quarta-feira, Celso Amâncio deu uma consultoria de duas horas para um varejista do setor de utilidades de São Caetano do Sul que deseja se preparar para vender pela internet.

“Disse: entrar no e-commerce é como se jogar em uma correnteza. Se não tiver habilidade, missão muito bem estruturada e estratégica, honestidade e compromisso, não sobrevive.”

Quando o lojista não entrega o que promete, um produto no prazo informado, por exemplo, diz Amâncio, ele perde credibilidade, característica essencial para um negócio.

De acordo com ele, pesquisas que circulam entre os comerciantes revelam que cerca de 55% dos consumidores que compram pela internet não ficam satisfeitos e 40% preferem loja física.

São números de chão de lojas de roupas, calçados eletrodomésticos, magazines, diz ele. No caso de alimentos, mais de 90% dos clientes ainda preferem compras presenciais.


‘CUMPRA O QUE PROMETE’

O principal trabalho do consultor com os lojistas que querem entrar no e-commerce, diz, é a valorização do cliente. ‘Cumpra o que você promete’ tem de ser o mantra do varejista.

“O maior problema do e-commerce é que tudo é terceirizado, o que resulta em perda de controle. Quem produz é uma empresa, quem vende é outra e quem entrega é outra.”

Os grandes varejistas e markeplaces estão tentando resolver o problema de entrega com a instalação de depósitos em todo o país.

Muitas plataformas, de acordo com Amâncio, são apenas intermediárias, emprestam a marca para vender de tudo, de geladeira a xampu, só que de outras marcas.

“As plataformas não tiveram tempo de testar as marcas. Imagina quantas milhares de pessoas têm produtos encostados em casa porque desistiram de procurar seus direitos por cansaço?”.

No segundo semestre do ano passado, o Procon SP registrou 337 mil reclamações de pós-venda no e-commerce, das quais 215 mil referentes à Facily, plataforma criada em 2018.

No final de 2021, a empresa firmou um termo de compromisso com o Procon-SP para solucionar em cinco dias os problemas dos consumidores prejudicados.

A Facily se comprometeu a reduzir em 80% o número de reclamações e a criar um fundo de R$ 250 milhões para reparar danos e melhorar o SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor).


DICAS DO PROCON SP

A recomendação do Procon SP para os lojistas que desejam vender pela internet é se preparar para ter uma estrutura de compra tão hesitosa quanto a de lojas físicas.

Veja os pontos aos quais os comerciantes precisam prestar atenção, de acordo com o Procon SP:

- Site não pode travar

- Preços precisam estar atualizados

- Descrição real e detalhada do produto é essencial

- Produto tem de estar disponível em estoque

- Prazo de entrega tem de ser cumprido

- Navegabilidade tem de ser correta e segura para pagamento

- Ficar atento à LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais)

Pujol lembra que o fornecedor do produto é responsável pela entrega, mesmo que subcontrate outra empresa para fazer este serviço.

“Vamos supor que o lojista contrata uma frota de motos para a entrega de mercadorias. As duas empresas, a dele e a de motos, são responsáveis pelas entregas.”

A qualidade no atendimento, diz ele, tem de ser a mesma no físico e no digital. “Se a experiência de uma compra é ruim, certamente o consumidor não volta”.

Para evitar a perda do consumidor, fora do Brasil, lojas acabam enviando um produto novo para o cliente em vez de esperar que ele mande o que está com problema para a loja.

É uma forma de deixar o cliente satisfeito. “O lojista precisa saber quanto custa colocar um cliente dentro da loja e quanto custa perdê-lo”, diz Amâncio.

De acordo com ele, é muito mais barato tirar um pudim da prateleira que está com a aparência ruim do que vender o doce e nunca mais ver a cara do cliente na loja.

 

Fátima Fernandes

https://dcomercio.com.br/publicacao/s/corrigir-falhas-no-pos-venda-do-e-commerce-e-desafio-para-o-varejo

 

segunda-feira, 6 de junho de 2022

ViaMobilidade promove a campanha “Adoção Responsável” na Linha 9-Esmeralda

Ação passará pelas estações Vila Olímpia e Morumbi; ONG orientará as pessoas que querem um bichinho de estimação

 


A fim de ajudar animais que precisam de um novo lar para chamar de seu, a ViaMobilidade, concessionária responsável pela operação e manutenção das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda de trens metropolitanos, leva a ONG Cão Sem Dono para as estações Vila Olímpia e Morumbi nos dias 7 e 21 de junho, respectivamente, para juntas divulgarem os benefícios da adoção responsável. 

Na ação, que acontecerá das 11h às 16h, serão disponibilizados folhetos informativos, fotos dos animais a serem adotados e dicas de como ter e cuidar de um novo mascote. Além disso, representantes da ONG estarão presentes para tirar dúvidas sobre castração, vacinação, entre outras. 

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 30 milhões de animais estão em situação de rua, e desses, 20 milhões são cachorros. Por isso, na campanha “Adoção Responsável”, os pets a serem adotados são animais que foram resgatados de condições insalubres e receberam todos os cuidados veterinários necessários. 

“Participar de boas práticas como essa também faz parte do compromisso da ViaMobilidade para se tornar referência em mobilidade humana”, conclui Juliana Alcides, gerente de Sustentabilidade e Comunicação da concessionária

 


 

Serviço:

Adoção Responsável -- 11h às 16h -- Linha 9-Esmeralda

Estação Vila Olímpia: 7 de junho

Estação Morumbi: 21 de junho

 

Sobre a Cão Sem Dono:

O Cão Sem Dono é uma ONG (Organização Não Governamental), sem fins lucrativos, e que nasceu de um grande sonho do seu atual presidente: tirar o maior número possível de animais das ruas, dar tratamento adequado e integrá-los a famílias que lhes deem amor, carinho e uma vida digna.

Foi criada informalmente em 2005 na cidade de São Paulo. Seu estatuto foi lançado e registrado em 23 de Abril de 2008, mesmo dia em que obteve seu CNPJ. Atualmente a ONG mantém 2 abrigos (a sede fica em Itapecerica da Serra, SP) com 450 animais que são constantemente tratados por veterinários, alimentados com ração de boa qualidade, bebem água potável, dormem em canis especialmente construídos e são tratados com muito amor e carinho por todos os funcionários e voluntários que estão sempre visitando as instalações onde ficam os cães.

Contatos: Portal | Facebook | Twitter | Instagram

 

06/06 agora é o Dia da Meia! Confira alguns motivos pelos quais as meias merecem um dia especial

 

Lupo traz #DiadaMeia | Créditos: Divulgação/Lupo

Hoje, dia 6/6, entra no calendário como o Dia da Meia. Idealizado pela Lupo e pela OD Brasil como um trocadilho com a data “meia-meia”, a empresa criou um movimento para que as pessoas usem seus pares preferidos e compartilhem nas redes sociais com a hashtag #DiadaMeia, em comemoração à nova data. Além de ser uma peça de moda, ganhando cada vez mais destaque nas produções, as meias também têm diversos atributos que contribuem para a saúde e qualidade de vida. 

“As meias fazem parte da história mundial, acompanhando homens e mulheres através do tempo e se moldando às necessidades de cada época. Para nós, as meias foram o início da nossa história e, por isso, são itens com que temos um carinho especial dentro da Lupo, nossa marca registrada e que merecia um dia especial”, comenta Liliana Aufiero, Diretora Presidente da Lupo, marca centenária e referência da indústria têxtil no Brasil. 

Não é só impressão, pesquisas mostram que de fato as meias nos ajudam a dormir melhor. A sensação de conforto que as meias trazem preparam nosso corpo para a hora de dormir, como um aviso para o cérebro, que começa a entrar num estado de relaxamento. Isso foi comprovado por um estudo publicado no Journal of Physiological Anthropology, que aferiu que o uso de meias teve "efeitos positivos na qualidade do sono" dos participantes, inclusive diminuindo o tempo que as pessoas levavam até começarem a dormir.

 As meias também são fundamentais para a saúde e o bem-estar durante as práticas esportivas. Existem meias específicas para isso, como as da Lupo Sport que reduzem a fadiga dos músculos, ajudando no relaxamento das pernas e panturrilhas, e há também modelos com funções especiais para determinados tipos de esportes, como atletismo, por exemplo, com a compressão exata para o melhor desempenho dos atletas. 

Já no meio da moda, as meias são cada vez mais protagonistas nos looks, sejam elas coloridas, neutras, três quartos ou meias-calças, essas peças são atemporais e trazem mais estilo e personalidade para as produções. Na temporada de outono/ inverno deste ano, as meias-calças com estampas meigas, como: poá e mini corações estão em alta.


A importância histórica das meias: de acessório desejo a símbolo da luta pela liberdade das mulheres
 

A história da meia, como a gente conhece, tem como ponto de partida a criação do náilon, em 1935, que tornou possível fabricar meias de inúmeras formas. Nascida como fábrica de meias e sempre pioneira dentro da indústria têxtil, a Lupo recebeu as primeiras amostras do náilon em 1947, quando já despontava no cenário brasileiro como a maior fabricante de meias masculinas produzidas em material 100% algodão. Mas, mesmo antes disso tudo, alguns historiadores dizem que por volta de 600 a.C. as mulheres gregas já usavam um tipo de meia por baixo de sandálias, que cobriam os dedos e os calcanhares. Muitos anos mais tarde, há registros de um item chamado "soccus", que era usado pelas mulheres em Roma e eram feitas de couro para proteger os pés. 

A evolução da meia deu origem mais tarde às meias de seda, usadas com ligas e espartilhos que viraram febre na França. Não só como adorno, as meias também viraram símbolo para a defesa da liberdade das mulheres no país, que passaram a usar meias de seda azuis para representar seus ideais revolucionários.

Por muitos anos, as meias de seda eram a única opção, mas além de serem caras, eram frágeis e pouco duráveis. Por isso, a chegada do nylon foi tão impactante, pois mudou o cenário completamente. Um marco histórico se deu, em 15 de maio de 1940 nos Estados Unidos, quando foram lançadas pela primeira vez meias finas de nylon. Apenas neste dia foram vendidas mais de 4 milhões de pares e as filas para adquirir a novidade eram enormes. Pouco tempo depois, houve uma paralisação da produção das meias, pois o nylon passou a ser destinado para a fabricação de paraquedas e outros materiais militares, que seriam usados na Segunda Guerra Mundial. Sete anos mais tarde, a Lupo trouxe essa tecnologia para o Brasil e começou a implementar o nylon na sua produção.

 

6/6 é o #DiadaMeia, uma iniciativa da Lupo | Créditos: Divulgação/Lupo



Dia Nacional do Teste do Pezinho celebra também o início da ampliação do exame neste ano


·  Um ano depois da sanção do presidente, a implementação do teste do pezinho com a versão ampliada no Sistema Único de Saúde (SUS) entra em vigor. 


·  Essa ampliação ocorrerá de forma escalonada e caberá ao Ministério da Saúde estabelecer os prazos para implementação de cada etapa do processo.


·  Isso quer dizer que levaremos alguns anos ainda, até que o exame ganhe abrangência nacional no sistema público. Atualmente, a versão ampliada está disponível apenas na rede particular;

 

 

No dia 6 de junho é celebrado o Dia Nacional do Teste do Pezinho. O principal objetivo desta data é conscientizar a população sobre a importância do exame, capaz de diagnosticar inúmeras doenças logo após o nascimento. Detectar essas enfermidades antes das primeiras manifestações clínicas pode ajudar a prevenir complicações graves.

 

Em 2022, a data ganha um tom ainda mais especial, pois marca também o início da implantação do novo teste ampliado, cuja lei foi aprovada há um ano. A implementação está prevista por etapas. 

 

Mas, temos ainda alguns desafios para a implementação em todo o Brasil, como o alcance desigual nos estados e regiões brasileiras e o tempo de espera para que a nova abrangência chegue a todo o país. Portanto, os pais, além de fazerem o teste em seus bebês, devem ficar atentos a alguns sinais e sintomas que podem indicar a necessidade de uma avaliação mais profunda.

O Dr. Roberto Giugliani, geneticista e professor do Departamento de Genética da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, explica que a ampliação da triagem neonatal é extremamente necessária e representa um grande avanço para a saúde dos brasileiros.

Segundo o médico, que também é fundador da Casa dos Raros em Porto Alegre, por meio do teste do pezinho ampliado será possível, através do diagnóstico e tratamento precoces, reduzir significativamente o sofrimento, as sequelas e os custos financeiro e social causados pelas cerca de 50 doenças que passarão a fazer parte do teste.


Ampliação das doenças diagnosticadas   

A criação do Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), em 6 de junho de 2001, foi uma grande evolução em relação ao sistema precário de testagem que se tinha anteriormente, estabelecendo uma maior articulação entre os entes federativos e ampliando o atendimento à quase totalidade de nascimentos no Brasil. O número de doenças testadas, inicialmente duas (fenilcetonúria e hipotireoidismo congênito), logo passou para quatro (com a adição das hemoglobinopatias e da fibrose cística), e em 2014 foi expandido para seis (incluindo a hiperplasia adrenal congênita e a deficiência de biotinidase). Neste ano entramos em mais uma nova fase de ampliação, cujo objetivo final é abranger mais de 50 doenças. 

A Lei do Teste do Pezinho Ampliado (Lei nº 14.154) foi publicada em 27 de maio de 2021, com prazo de 365 dias, a partir da sua publicação, para entrar em vigor. Assim, neste final de maio de 2022 deveria ser iniciada a implementação do projeto, de forma escalonada, cabendo ao Ministério da Saúde estabelecer os prazos para cada etapa.

Na primeira etapa da ampliação do teste está prevista a adição da toxoplasmose congênita às seis doenças hoje detectadas. Na segunda etapa serão incluídas a galactosemia, as aminoacidopatias, os distúrbios do ciclo de ureia e os da betaoxidação de ácidos graxos. Na terceira etapa, as doenças lisossômicas de depósito (que incluem as Mucopolissacaridoses) e, na quarta etapa, problemas genéticos no sistema imunológico. Finalmente, na quinta etapa será incluída a atrofia medular espinhal. 

 

Não disponível em todas as regiões

Um problema, no entanto, é que o Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN) está vigente há vinte anos, mas sua execução ainda é feita de forma desigual no país. Mesmo antes da nova lei, algumas modalidades já haviam sido implantadas em alguns estados do país. 

Diante da falta de movimentação do governo federal, alguns estados e municípios tomaram medidas próprias para a ampliação da triagem neonatal, utilizando o orçamento público local. O Distrito Federal foi pioneiro nessa área, por meio da Lei Distrital nº 4.190, de 6 de agosto de 2008, que acrescentou galactosemia, toxoplasmose congênita, deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase e leucinose, entre outras. Mais recentemente, foram incluídas ainda a imunodeficiência combinada grave (SCID) e as doenças lisossômicas. Também foram aprovadas leis semelhantes em São Paulo (capital), Paraíba, Rio Grande do Sul e Minas Gerais, todas recentes, sancionadas a partir de 2019. Fontes: Pezinho no Futuro e Câmara Legislativa

Além disso, a cobertura da triagem neonatal convencional ainda não é satisfatória em muitas regiões, seja pela falta de ferramentas que compõem o sistema ou por fatores socioeconômicos e culturais. De acordo com dados do SUS, os estados das regiões Norte e Sul e alguns da região Nordeste possuem menor percentual de recém-nascidos participantes do programa, não chegando a 40% de cobertura, conforme mostra o gráfico no site Datasus. 

 

MPS no teste do pezinho

As mucopolissacaridoses podem ser classificadas em 11 tipos diferentes, de acordo com a deficiência enzimática presente no organismo. No Brasil, o tipo II, conhecido como Síndrome de Hunter, é o mais prevalente — 1 caso para cada 200 mil nascidos vivos, com uma média de 13 novos casos ao ano. No país, são diagnosticados 1,57 pacientes em cada 100 mil nascidos vivos.1

 

O governo ainda não definiu quando o teste passará a abranger as mucopolissacaridoses, e quais os tipos que vão ser detectados.

 

Fique atento a sintomas que podem acender alerta

Além de fazer o Teste do Pezinho em seus bebês, os pais devem ficar atentos aos sinais de alerta. Nem todas as doenças genéticas apresentam sintomas antes de causar grandes e até irreversíveis danos à saúde da criança, mas há indicadores que podem sugerir a busca por um especialista para uma avaliação mais a fundo.

Os sinais da MPS Tipo I e II costumam surgir na infância, com quadros clínicos variáveis de pessoa para pessoa, o que dificulta e retarda o diagnóstico.  A doença acomete vias aéreas, ouvidos, abdome, pele, face, ossos e articulações, olhos, fígado, coração e, em alguns casos, o cérebro. É comum ocorrer aumento de órgãos, como fígado e baço.

 

A MPS II acomete tipicamente o sexo masculino e a falta do tratamento adequado pode levar à morte do paciente na segunda década de vida. Entre as consequências das MPS podem estar: limitações articulares, perda auditiva, problemas respiratórios e cardíacos, aumento do fígado e do baço, e déficit neurológico. Otites de repetição, associadas a problemas respiratórios recorrentes, além de hérnias, são sinais que, se associados, devem indicar a procura URGENTE de um especialista.


 

Diagnóstico Precoce:

O diagnóstico precoce combinado ao tratamento adequado impacta de maneira positiva na vida desses pacientes raros. O tratamento torna possível o controle da doença e o aumento da expectativa e da qualidade de vida do paciente.

 

Para o médico geneticista Roberto Giugliani, um tratamento capaz de agir em todas as partes do corpo, incluindo o sistema nervoso, será capaz de atender a todos os pacientes e mudará o curso de muitos pacientes com mucopolissacaridoses no país. Esse tratamento precisa ultrapassar a barreira que separa o sangue do cérebro, algo que as medicações atuais não fazem. “O diagnóstico precoce, através do teste do pezinho, junto com os novos tratamentos, abre perspectivas para o ganho de qualidade de vida para os pacientes com MPS”, explica o Dr. Giugliani. O geneticista conduz estudos clínicos sobre MPS I e II no Brasil com a primeira terapia de reposição enzimática que, embora administrada no sangue, é capaz de chegar ao cérebro. Essa terapia já está aprovada no Japão e está em análise pela ANVISA para aprovação também no Brasil. 

 

 

Referência:

1) Estudo ‘Updated birth prevalence and relative frequency of mucopolysaccharidoses across Brazilian regions’. Disponível em https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1415-47572021000100103&script=sci_arttext 

 


Câncer mais comum na infância, leucemia (LLA) exige atenção ao histórico para diagnóstico precoce

Sociedade Brasileira Oncologia Pediátrica alerta que os sinais clássicos da doença, como gânglios aumentados, manchas roxas e empalidecimento, nem sempre estão presentes


Entre outros temas, o mês de junho é marcado pela campanha de conscientização sobre a leucemia, tipo de câncer no sangue. Conhecida como Junho Laranja, a iniciativa tem o objetivo de chamar a atenção para a doença. A leucemia linfóide aguda (LLA) é considerada o câncer mais comum da infância, motivo pelo qual a Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE) reforça a importância do diagnóstico precoce.

As leucemias agudas representam aproximadamente 30% dos diagnósticos de câncer em menores de 15 anos, sendo considerado o câncer mais comum nessa faixa etária, segundo dados do Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (GRAACC). As leucemias agudas representam 95% dos casos em pediatria, sendo a leucemia linfóide aguda (LLA) responsável por 85% desses diagnósticos.  

Uma das coordenadoras do protocolo nacional de tratamento da LLA infantil (GBTLI LLA), que está inserido no escopo de atuação da SOBOPE, Dra. Maria Lucia de Martino Lee, destaca que a apresentação clínica das leucemias é bastante heterogênea: "Os chamados sinais clássicos da doença (gânglios aumentados, manchas roxas, empalidecimento) nem sempre estão presentes”.  

“Por outro lado, dores articulares de caráter migratório ou claudicação de causa injustificada precisam ser encarados como um alerta. Em bebês com menos de um ano de vida, lesões de pele já podem ser consideradas manifestações da doença. Nem sempre o hemograma (exame de sangue) estará alterado, ou seja, na vigência de uma suspeita clínica de leucemia, um hemograma normal nunca deverá descartar a hipótese diagnóstica”, alerta. 

Ela reforça que o pediatra precisa estar atento ao histórico do paciente e a todas essas características para um diagnóstico precoce, além de dar atenção às queixas e sintomas. "Vale lembrar que se uma criança tiver um câncer, a grande possibilidade é que seja uma leucemia. Quando adequadamente tratada, a LLA hoje tem chances de cura de cerca de 85% e a LMA (leucemia mielóide aguda) em torno de 60-70% nos países desenvolvidos".  

Dra. Maria Lucia de Martino Lee relata que "no Brasil, ainda não estamos dentro dessa realidade, infelizmente”. “Por isso, a Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE) dedica-se a reforçar a importância do olhar atento à doença e a participar de protocolos cooperativos que concretamente resultam na melhoria desses resultados", finaliza a hematologista pediátrica.


Médico fala sobre consequências de seios grandes na adolescência

Médico explica como os seios grandes podem afetar a vida das mulheres jovens e adolescentes 

 

Com a evolução dos tempos, os hábitos alimentares e consequentemente a parte hormonal das adolescentes e mulheres jovens acabam trazendo um índice maior de crescimento mamário nesta faixa etária. De acordo com o cirurgião plástico, Esmail Safaddine há uma grande procura e preocupação dos pais na clínica por conta desse episódio. 

O médico explica que os pais chegam ao seu consultório em busca de informações de quando e se é possível um tratamento para esses casos de aumento mamário patológico. 

Dr. Esmail diz que de primeiro momento é preciso entender melhor a fisiologia hormonal do crescimento mamário e a classificação de hipertrofias mamárias (termo médico pra “aumento mamário”) e da ptose mamária (termo usado pra caimento das mamas).

“O ‘boom’ hormonal das mamas se dão entre 3/5 anos após a primeira menstruação, portanto a indicação para realização de cirurgias para redução das mamas só poderá ser feita após esse tempo, que em média se dá após os 16 anos. E as classificações de hipertrofias são classificadas em leve, moderada, grave e gigantomastias e às vezes ptoses em grau 1 a 3”, iniciou o médico, que completou:

“E o mais importante nesse assunto é entender que em casos de mamas grandes (graves e gigantomastias) e as ptoses grau 3, o quanto antes pensarmos na realização dessa cirurgia melhor”.

O especialista ainda esclarece que a mama é constituída de gordura e glândula, e não existe um tratamento clínico não cirúrgico para esses casos, ao contrário, quanto mais o tempo passar, maior será o caimento, e portanto maior o risco de problema na circulação das mamas e na estética delas. 

“Não podemos deixar de nos atentar no caso de que as mamas para mulheres são o órgão sexual feminino mais importante para ela, e que os excessos sempre são ruins, trazendo mais bullying, dificuldades na aceitação e na convivência na sociedade. Minha recomendação sempre é os pais se atentar nesses sinais com as filhas, entender que isso é uma alteração passível de tratamento e que a avaliação com um especialista é primordial para seu conhecimento do assunto”, disse Dr. Esmail.


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