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terça-feira, 31 de maio de 2022

Produção de panetones para o Natal já movimenta a indústria

A tendência para 2022 é a personalização e diversificação de produtos e sabores
Sulformas
Gestão de estoque e insumos são o foco de quem está se preparando para o fim do ano


De olho no Natal 2022, o mercado de confeitaria e produtos alimentícios tem em maio e junho um dos períodos mais estratégicos para o sucesso no fim de ano. Garantir os insumos necessários para produção e o estoque de embalagens completo - em tamanhos e cores - está entre os principais motivos da movimentação no primeiro semestre.

“Maio é um mês de aumento substancial das vendas de formas, principalmente de panetones. Neste período os grandes compradores iniciam os estoques e a antecedência nos pedidos é fundamental para evitar qualquer desabastecimento no final do ano”, revela Anderson Oliveira, sócio-diretor da Sulformas, um dos principais players do mercado nacional de confeitaria.

Segundo ele, 50% do total de vendas da empresa relacionadas às festas de fim de ano acontecem antes do mês de julho, especialmente para as grandes marcas, que trabalham com volumes extraordinários. Entre os principais clientes da Sulformas estão Carrefour, Grupo Madero, Irmãos Muffato, Lojas Santo Antônio, entre outros.

Para 2022, a Sulformas prevê um aumento de 20% no total das vendas relacionadas ao Natal e, só em maio, os pedidos somam mais de 2 milhões de formas de panetones vendidas. De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (ABIMAPI), em 2021 houve um crescimento de 10% nas vendas e o mercado movimentou entre novembro e janeiro cerca de R$ 890 milhões em produtos relacionados às comemorações de final de ano. 

Para o Natal de 2022, Anderson acredita que será mantida a tendência do último ano, com muita personalização e diversificação de produtos e sabores. “A personalização é cada vez mais forte no segmento e todos querem garantir os insumos certos para isso. Outra questão importante é o posicionamento das marcas, que apostam nessa diversificação aliada à sustentabilidade, tendo em vista que o consumidor prioriza produtos que contribuam de alguma forma para o meio ambiente”, finaliza ele, lembrando que a Sulformas fornece embalagens biodegradáveis, o que agrega valor na hora da venda final.

 

As negociações de valores de alugueis e as bases artificiais dos shoppings

Os lojistas instalados nos principais shopping centers do Brasil vêm sofrendo pressões enormes em manter os aluguéis das lojas em números saudáveis, em razão do poder de negociação desproporcional dos empreendedores em detrimento dos varejistas. Mesmo para as redes com crescimento nas vendas e em processo de expansão, não é razoável admitir um golpe desta maneira nas suas margens de lucro.

O mercado de shopping centers é oligopolizado por natureza, com barreiras à entrada significativas. Recentemente, observamos a fusão de dois grandes players e continua uma tendência de consolidação. Ademais, é comum verificarmos shoppings concorrentes praticando condutas idênticas no que tange ao trato junto aos lojistas, o que comprova a fortíssima concentração de mercado.

Como possuem capacidade única de atrair fluxo significativo de consumidores, os centros de compras são essenciais do ponto de vista dos lojistas, ou seja, existe uma clara relação de dependência entre os comerciantes e os locadores de espaços. Somente esses elementos já indicariam o desequilíbrio do poder de barganha entre as partes envolvidas, sendo que existem outros tantos, tais como a assimetria de informações - por exemplo, quando os lojistas iniciantes desconhecem seus direitos e obrigações na relação locatícia, bem como práticas básicas e preços de mercado, situação que concede uma vantagem negocial aos shoppings.
    
As despesas com os aluguéis e encargos com operações em shopping centers sempre representaram uma linha relevante na estrutura de custos dos lojistas, lembrando que, ao contrário do que ocorre com os tributos e matérias-primas, por exemplo, o custo de ocupação continua igual, mesmo em um cenário de queda nas vendas.

A explosão, a partir do final de 2020, dos índices IGP-M e IGP-DI, ambos publicados pela Fundação Getúlio Vargas, adotados como indexadores de reajustes dos aluguéis, jogaram os valores para patamares fora da realidade do ponto de vista da capacidade dos lojistas em suportarem as majorações, considerando o nível de vendas apresentado. Se já não bastasse, o atual cenário de inflação alta, que impacta os valores dos insumos, e a estagnação econômica do Brasil, que impede o repasse nos preços dos produtos destonados aos consumidores finais, pressionam as margens dos varejistas, os quais não têm alternativas que não sejam buscar diminuir o custo de ocupação ou fechar seus estabelecimentos, visto que a “conta não fecha”. A prova disso é a grande quantidade de espaços vazios nos centros de compras, inclusive os tradicionais e campeões de venda, além do número recorde de ações judiciais ajuizadas pelos varejistas no sentido de obterem a redução nos valores locativos. 

Nessa ótica, em que pese as negociações visando o ajuste nas bases contratuais continuem naturalmente intensas, verificamos a resistência programada de uma boa parte dos shoppings em concordar na redução definitiva do aluguel, com uma clara intenção em manter a base geral de preços elevada, acarretando no controle artificial dos preços.

Verificamos no mercado, como regra, descontos temporários para viabilizar as operações, mesmo alongadas, porém sempre com tempo de duração determinados. O incentivo para este comportamento é manter a base de locativos alta para servir como referência para novos lojistas e nas perícias judiciais realizadas em sede das ações revisional de aluguel e renovatórias de contrato de locação. Ademais, os comerciantes têm poucas opções, pois, ou permanecerem nos empreendimentos nas condições colocadas pelos locadores, ou precisarão encerrar suas atividades e, nesta hipótese, sob pena de incidência de pesadas multas. 

Com efeito, impõe registrar o fundamental papel da ação renovatória de contrato de locação em equilibrar as forças na relação lojista-inquilino e shopping-locador. Além de garantir a permanência no ponto comercial e, por consequência, a proteção do fundo empresarial formado pelo lojista, a Lei garante que o aluguel do novo período contratual seja fixado com base no preço médio pago pelos outros lojistas do respectivo empreendimento instalados em espaços similares.

A Lei do Inquilinato determina que o locativo alvo de avaliação judicial, em sede das ações revisional de aluguel e renovatória de contrato de locação, deve representar o real e justo daquele momento, o que na prática quer dizer que o aluguel deverá ser apurado através dos métodos estabelecidos nas normas técnicas. Nesse contexto, nada mais correto que os Srs. Peritos Judiciais considerem como paradigmas, para fins de comparação dos locativos, os valores reais praticados pelas artes, à luz dos eventuais descontos temporários acordados. No mais, é essencial que seja dada preferência aos novos lojistas na seleção das amostras de aluguel a serem comparadas, na medida em que são estes que representam a realidade de mercado, tendo em vista que ingressaram espontaneamente nos centros de compras.

Cumpre ressaltar, felizmente, que o Poder Judiciário, embora não de maneira unânime, vem proferindo decisões, no que se refere a não aplicação do IGP nos reajustes dos aluguéis, cruciais para a sobrevivência de uma gama relevante de estabelecimentos. 

Os desafios nos curto e médio prazos são enormes e é fundamental uma mudança cultural entre os agentes de mercado, no sentido de que a verdadeira união de longo prazo entre os parceiros lojistas e empreendedores é que viabilizará manter a pujança do setor. 

 

Daniel Cerveira - sócio do escritório Cerveira, Bloch, Goettems, Hansen & Longo Associados Advogados Associados, consultor Jurídico do Sindilojas-SP, autor do livro "Shopping Centers - Limites na liberdade de contratar", Editora Saraiva e pós-graduado em Direito Econômico pela Fundação Getúlio Vargas de São Paulo. 


Marketing digital e comunicação movimentam Comex durante os desafios do novo lockdown na China

Especialista mostra como empresas podem avançar, mesmo diante de restrições


Enquanto o mundo tirava as máscaras e festejava a redução no número de casos de COVID-19, a China, um dos principais mercados do planeta e o principal parceiro comercial do Brasil, andou na direção contrária e promoveu mais de uma vez o lockdown em algumas de suas maiores cidades, dado o avanço da doença. Só que o mundo não parou – e nem poderia – em virtude do que vinha ocorrendo no país asiático. Foi justamente neste momento que o marketing digital e a comunicação ganharam ainda mais importância dentro do comércio exterior. O trabalho foi ponto fundamental para que o setor continuasse a caminhar, mesmo com a população estando recolhida em suas casas.

“Assim como vimos no início da pandemia, em 2020, o lockdown na China gera consequências em toda a cadeia de suprimentos não apenas no Brasil, mas em todo o mundo. Isso porque diversos países dependem do gigante asiático em suas compras e vendas internacionais”, lembra Kauana Pacheco, diretora da agência de marketing e comunicação para Comércio Exterior, a Comexland. “Com o novo lockdown na China, além dos atrasos, exportadores e importadores brasileiros voltam a enfrentar desafios como a escassez de container, a dificuldade em conseguir bookings, o aumento do valor do frete internacional e, consequentemente, o aumento de preço para os consumidores”, complementa.

Durante o lockdown chinês, as empresas da área de logística que possuem um bom posicionamento digital comunicaram em sua audiência nas redes sociais e/ou newsletter mais detalhes sobre o que acontecia com a cadeia de suprimentos, minaram importadores e exportadores com dados e informações relevantes para que estes buscassem melhores estratégias. “Em tempos tão complexos para a logística internacional, ter uma boa comunicação com clientes é essencial. Dessa forma, o marketing digital está fazendo um excelente trabalho junto com o comex”.

No primeiro lockdown na China em 2020, o mercado teve que aprender a se readaptar. E as empresas de comércio exterior e logística não tinham presença forte no ambiente digital. De lá para cá, empresas e profissionais começaram a investir na comunicação digital, com lives, webinários e eventos on-line sobre comércio exterior. “Aqueles que iniciaram seus investimentos em marketing digital durante a pandemia, hoje já colhem resultados com a fidelização de seus clientes, autoridade no mercado, networking e novos leads para desenvolver”, lembra a especialista.

A pandemia mostrou a volatilidade nos valores de frete internacional. Tanto que o valor não é mais um diferencial. “As empresas tiveram que encontrar seus diferenciais competitivos para se posicionar no mercado e esse é um trabalho do marketing. E, após encontrar seus diferenciais, as empresas precisam comunicá-los”.

Outro ponto importante é saber a quem entregar a comunicação. “Para que as empresas atinjam resultados no digital é necessário entender exatamente para quem a comunicação será feita. É necessário entender quem são os tomadores de decisão e, desta forma, criar estratégias para atraí-lo”.

Para empresas do comércio exterior manterem a comunicação forte, Kauana alerta sobre a necessidade de investimento em uma agência que não só entenda do comércio exterior, mas esteja imersa neste mercado e em suas atualizações. “Hoje a Comexland atua com empresas do comércio exterior na execução dessas estratégias para atrair resultados. Fizemos um rebranding da nossa marca, mostrando o reflexo de bons resultados atingidos com os nossos clientes. Isso impacta tanto a marca, quanto o meio digital em que estamos inseridos”.

 

Kauana Pacheco - diretora da agência de marketing e comunicação para Comércio Exterior, a Comexland, e ajuda empresas e profissionais da área a se posicionarem no ambiente digital. O grande diferencial da assessoria é o entendimento em Comex e o atendimento que compreende a necessidade e o deadline de cada cliente.  Kauana é formada em Negócios Internacionais e é especialista em Big Data & Market Intelligence.

 

Donos de pequenos negócios ganham novo prazo para aderir ao Relp

Agora, os empreendedores têm até o dia 3 de junho para renegociarem as suas dívidas com a União


A Receita Federal e a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) prorrogaram para esta sexta-feira (3) o prazo para a adesão ao Programa de Reescalonamento do Pagamento de Débitos no Âmbito do Simples Nacional (Relp) e, consequentemente, para regularização de pendências de quem optou por se manter ou reingressar no regime em janeiro deste ano. A medida foi tomada em razão de instabilidades no sistema ocasionadas, principalmente, pela coincidência da data de entrega da declaração do imposto de renda da pessoa física, também marcada para o dia de hoje.

A decisão implica ainda na alteração para o dia 3 de junho da data-limite para a inclusão no chamado “Refis do Simples”, que vale para as 340 mil empresas que já fizeram pedido para aderir ou retornar ao regime em janeiro deste ano, mas estão pendentes por causa de débitos tributários.

Até essa segunda-feira (30), mais de 197 mil donos de micro e pequenas empresas e quase 81 Microempreendedores Individuais (MEI) deram entrada no processo para renegociar suas dívidas com a União. Por enquanto, apenas no Ceará 100% dos endividados já aderiram ao Relp. Amapá e Bahia também contabilizam bons resultados, com mais de 88% e 86% em porcentagem de empreendedores que já entraram no programa, respectivamente. Quem registra os piores números são Acre e Pernambuco, estados que ainda não alcançaram os 30%. No total, o Sebrae estima que aproximadamente 2 milhões de empresas tenham passivos no Simples.

O gerente de Políticas Públicas do Sebrae, Silas Santiago, reforça que os empreendedores ganharam mais uma chance de regularizem a sua situação. “É o momento de aproveitar, pois é uma maneira bastante favorecida de parcelar os débitos do Simples em um período longo, de até 180 meses, e com desconto de multas e juros. Lembrando que após fazer a adesão e gerar a guia de pagamento, essa primeira parcela também deve ser quitada até o dia 3 de junho”, frisa.


Como aderir

Por meio do Relp, os empresários podem quitar suas dívidas com descontos proporcionais às perdas de faturamento registradas durante a pandemia. Quem aderir à iniciativa vai conseguir reduzir ou até mesmo liquidar multas, juros e encargos, além de ser capaz também de parcelar as dívidas em até 15 anos.

Para débitos na Receita Federal, a adesão ao financiamento é pelo Portal e-Cac, ou Portal do Simples Nacional e Simei. 

 

Os desafios financeiros ao empreender pela primeira vez

Leandro Sobrinho, empreendedor e investidor brasileiro, revela o caminho para tirar um empreendimento do papel e correr menos riscos com as finanças


Com as crises causadas pela pandemia afetando diretamente a economia e o mercado de trabalho, muitos estão vendo o empreendedorismo como uma boa alternativa nesse momento de incertezas. No entanto, os desafios financeiros desencorajam possíveis empreendedores na hora de começar o seu próprio negócio.

Para o empreendedor brasileiro Leandro Otávio Sobrinho, que atua no setor imobiliário nos Estados Unidos, o primeiro desafio ao abrir o próprio negócio, na maioria dos casos, é financeiro. “É preciso superar essa barreira monetária, convencendo aqueles que podem ser a alavanca de capital a acreditar no projeto, seja um familiar, um amigo, um banco ou uma linha de crédito. A maior parte dos empreendedores tem uma história parecida. Todos começaram do zero e endividados enquanto acreditam em seus projetos. Os bancos dificilmente querem assumir um risco sem conhecer a capacidade e a competência de quem vai gerir o negócio, então em muitos casos é necessário buscar capital fora das ferramentas convencionais”, revela.

Sobrinho aconselha que começar com algo que seja acessível pode ser uma alternativa viável e que pode ajudar a conquistar o grande sonho. “Comecei com restaurante, passei por franquias de moda e educação até chegar aonde estou, tudo tem sem tempo, só não seja você o mesmo quem sabota seus objetivos com desculpas que justifiquem a estagnação”, ressalta.

De acordo com o empresário, preocupar-se apenas com o planejamento de investimento inicial e não pensar além pode ser uma armadilha aos novos empreendimentos. “É muito simples planejar o quanto gastar em uma reforma, com funcionários, compra de equipamentos. Outra coisa é realizar uma projeção realista sobre fluxo de caixa e capital de giro. É possível ter o capital para que o negócio saia do papel, mas é importante saber que o empreendimento necessita de um período de maturação. Portanto, é preciso planejar como sustentar esse negócio até que ele comece a gerar rotatividade e lucro”, pontua.

Muitos empreendedores acreditam que programas privados e iniciativas do governo podem disponibilizar o capital necessário para iniciar um negócio, mas Sobrinho revela que essa é uma possibilidade para poucos. “Para contar com a ajuda de programas governamentais ou até mesmo o auxílio de fintechs, é necessário ter um projeto realmente inovador, geralmente ligado a tecnologia. Também é possível para empresas já estabelecidas, que precisam de aporte apenas para alavancar ainda mais as operações. No entanto, essa realidade segue distante para empresários de primeira viagem”, lamenta.

Para quem já está com uma empresa funcionando, a antecipação de recebíveis pode ser uma saída para encontrar capital quando necessário, mas não em todos os casos. “Captar o crédito é mais fácil pois algo concreto existe, pois é uma antecipação de cartões ou de duplicatas que são recebíveis da empresa, mas existem riscos. Antecipar para realizar uma expansão, reformar, de alguma forma melhorar a estrutura que vai gerar mais renda a empresa é uma opção, já que o movimento trará benefícios a médio ou longo prazo. No entanto, se as antecipações são realizadas apenas para manter o negócio funcionando, existe um problema gigantesco a longo prazo. Isso porque a antecipação está limitada ao que se tem a receber e isso é finito, deixando empreendedores endividados quando não tiver mais o que antecipar”, revela.

Um dos principais motivos de as empresas entrarem em processo de falência é a falta de separação das finanças entre pessoas físicas e jurídicas. “Um sócio proprietário deve ser remunerado de acordo com a função que ele exerce dentro da companhia. Não se deve confundir pró-labore com distribuição de lucros e esse é um dos primeiros desafios do empreendedor: não ser atraído pelo capital disponível na empresa e distribuir o lucro todos os meses, atrapalhando a expansão do projeto no futuro”, relata o investidor.

Para o empresário, pessoas que contam com uma veia empreendedora devem superar obstáculos para ter sucesso em seus projetos. “A pessoa que quer empreender de verdade vai achar meios e alternativas para fazê-lo, pois o primeiro perfil de um empreendedor é resolver problemas e encontrar soluções. Com vontade, planejamento e coragem, mas com os pés no chão, é possível ter sucesso em um empreendimento próprio no Brasil ou em qualquer lugar do mundo”, finaliza.

 

Leandro Sobrinho - Empreendedor serial no Brasil desde os 22 anos, Leandro Otávio Sobrinho graduou-se em Direito, mas foi empreendendo que se encontrou profissionalmente. Foi proprietário de restaurante, franquias no segmento de moda, escola profissionalizante e investidor imobiliário. Hoje, morando nos EUA, Leandro conseguiu adaptar seu modelo de gestão em diferentes segmentos a uma empresa de investimentos e incorporadora de imóveis. Atuando na Flórida com foco no público local americano e residentes.

www.raiseinvestor.com

Instagram raise.investidor

 

Aplicativo Cabeceira, que ajuda a organizar livros e incentiva a leitura, alcança 1 milhão de usuários

App desenvolvido pela TAG é gratuito, conta com uma base de 540 mil livros e se destaca pelas notas altas em avaliação pelos usuários


Desenvolvido pela TAG - Experiências Literárias para fomentar o hábito da leitura, o aplicativo Cabeceira atingiu uma marca expressiva. O app que ajuda a organizar livros, com funcionalidades como sistematizar a prateleira, descobrir novos títulos e autores e construir uma rotina de leitura, já conquistou mais de 1 milhão de usuários.

Totalmente gratuito, o Cabeceira tem uma base de 540 mil livros que facilita bastante a inserção dos livros pelo usuário. Com base na metodologia criada pela TAG, a proposta do aplicativo é ajudar leitores a organizarem sua fila de títulos, fortalecendo o costume e contribuindo para que as pessoas dediquem mais tempo a essa atividade.

“A proposta da TAG é ajudar as pessoas a lerem mais e melhor, com títulos que realmente façam diferença. Acreditamos que a leitura é um hábito e que seria incrível se mais e mais pessoas tornassem isso prática de rotina. O Cabeceira tem um papel importante na construção de um público mais amplo e assíduo”, diz Gustavo Lambert, fundador e CEO da TAG.

Com o Cabeceira, é possível organizar as leituras em andamento, registrar e avaliar os livros já lidos e criar uma seleção dos títulos de interesse futuro. Por meio desses dados, a inteligência do app sugere outros títulos que podem ser de interesse do usuário.

Uma vez o mapeamento inicial feito, é possível calcular o tempo médio que cada leitor leva por página e, com base nesses dados, estimar o tempo de leitura que será necessário para finalizar cada outro título.

Outro destaque do app é a possibilidade de usuários alimentarem a base. O Cabeceira permite que qualquer pessoa escaneie o ISBN do livro para inserção automática de capa e outros dados da obra ou opte pela adição manual das informações.

Avaliações

Além da base de títulos cadastrados e do alto número de usuários, um destaque do Cabeceira é o índice positivo de avaliações. O aplicativo tem nota 4,8 na Apple Store e está entre os 30 principais na categoria “livros”; no Google Play, com mais de 50 mil reviews, o status também está próximo da nota máxima.



Sobre a TAG

A TAG é um clube de experiências literárias por assinatura fundado em 2014. Já são mais de 50 mil assinantes que acreditam que, dentro de cada caixinha, existe uma ideia: a de que as histórias tornam o mundo mais sensível e a vida mais bonita. Além dos livros enviados mensalmente, a TAG conta com materiais de apoio gratuitos para ajudar qualquer pessoa que deseja criar o hábito da leitura, mimos e aplicativo exclusivo para seus assinantes. Para saber mais, acesse o site da TAG.


É impossível praticar trote sem violência, afirma professor da UFSCar

Professor Antônio Zuin, do Departamento de Educação da UFSCar (Arte: Matheu Mazini / CCS-UFSCar)

Para Antônio Zuin, qualquer tipo de trote porta algum tipo de violência, seja ela simbólica seja física


É possível praticar trote sem violência? Para o professor do Departamento de Educação (DEd), da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Antônio Alvaro Soares Zuin, a resposta é não. "A própria palavra trote já alude à violência aplicada por aquele que se julga no ‘direito’ de domesticar o novato. Os limites para a aplicação dos trotes são superados todos os anos por novidades que cada vez mais humilham, mutilam ou matam. Portanto, qualquer tipo de trote porta consigo algum tipo de violência, seja ela simbólica, física ou mesmo ambas", declara o docente.


Segundo o pesquisador da UFSCar, "precisariam ser criadas novas tradições de inserção dos novatos na vida universitária, que respeitassem e os tratassem como pessoas e não como ‘bichos’. Atividades de apresentação da vida universitária, culturais, esportivas e festivas que seguissem os parâmetros de respeito e consideração dos novatos seriam muito bem-vindas". 


Nesse sentido, a UFSCar realiza, de 16 de maio a 16 de junho, a Campanha Acolhimento Legal, que abarca os quatro campi da Universidade, numa realização da Reitoria, Ouvidoria Geral, Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários e Estudantis (ProACE) e Secretaria Geral de Ações Afirmativas, Diversidade e Equidade (SAADE); Pró-Reitoria de Graduação (ProGrad); e Coordenadoria de Comunicação Social (CCS), todos da UFSCar. O objetivo é incentivar formas de integração sem violência entre estudantes ingressantes e veteranos, dentro e fora dos campi.


Antônio Zuin conta que se interessou pela temática do trote em 2000 e pesquisou o tema até 2002. Nesse período, o aspecto que mais chamou a atenção do docente foi a relação entre trote, alunos e professores: "Infelizmente o trote tem sido tradição referente ao processo de integração do calouro na vida universitária. Penso que a forma como o veterano recebe seu calouro tem muita relação com o modo como impera, na universidade, um caldo de cultura autoritário no qual o veterano se julga, na condição de portador da ‘cultura’, no direito de domesticar o calouro, não por acaso chamado de bicho. A pergunta que fica é a seguinte: com quem os veteranos aprenderam a se julgar assim, como se fossem aqueles que têm a prerrogativa de, por meio da soberba intelectual, tratar os novatos como animais? Provavelmente a reposta para essa questão remete o pensamento para a crítica da relação professor-aluno e das violências cometidas em tal relação no transcorrer da vida universitária, pois muitas vezes o veterano desforra no calouro a raiva que tem do professor e que não pôde ser demonstrada na sala de aula por conta do medo de sofrer algum tipo de retaliação".  


Os resultados desses estudos foram publicados no livro "O trote na universidade: passagens de um rito de iniciação" (Cortez, 2002), de autoria do professor. "Foi possível comprovar empiricamente a característica do trote como rito de integração sadomasoquista na vida universitária, pois a dor que o calouro masoquistamente precisa suportar por ocasião de sua entrada na universidade poderá ser sadicamente vingada nos novatos do próximo ano, ou seja, quando se tornar um veterano. Porém, ficam as questões: será que novas tradições de ingresso na vida universitária não poderiam ser criadas? Será que tal inserção deverá ser feita sempre por meio do emprego de violências física e simbólica?", interroga o pesquisador. 


Para Zuin, "as ações solidárias (os chamados trotes solidários) representam um progresso quando comparadas às práticas de humilhação e tortura anteriormente mencionadas. Mas mesmo o trote dito solidário possui no seu âmago essa ideia da domesticação do calouro. E por isso não pode ser identificada como a alternativa definitiva para a inserção do calouro na vida universitária". 


Segundo o docente, "se a universidade possui um caldo cultural de barbárie, ela também tem instâncias que poderiam ser utilizadas para a promoção de debates e palestras sobre a origem e perpetuação do trote. Talvez essa fosse uma boa alternativa para combater tal barbárie. Além disso, a universidade precisa apurar as denúncias de trote, providenciar suporte às vítimas e punir os responsáveis". 


O professor ainda destaca que, "além de promover debates contínuos sobre o trote (e não apenas na semana dos calouros), a universidade deve instituir novas formas de integração dos novatos e novatas que não sejam baseadas na humilhação e no emprego de violência física. Essas considerações também se aplicam à UFSCar".


Zuin foi pesquisador convidado para falar sobre o trote nas universidades na série documental "Rompendo o silêncio", da HBO, dirigido por Giuliano Cedrone e Marina Person. Assista ao trailer (https://bit.ly/3sIhEfZ). Recentemente suas pesquisas foram utilizadas para a realização de um vídeo do YouTube no Meteoro Brasil, canal sobre cultura pop, ciência e filosofia, e está disponível em https://bit.ly/3kSJZfn.

Atualmente, o professor pesquisa as formas como são praticadas ações de cyberbullying de alunos contra professores, cujos últimos resultados foram publicados no livro "Fúria narcísica entre alunos e professores: as práticas de cyberbullying e os tabus presentes na profissão de ensinar" (EdUFSCar, 2021). 


 

Combate ao trote na UFSCar

Para saber mais sobre a Campanha Acolhimento Legal da UFSCar, acesse as redes sociais da UFSCar: Twitter (@ufscaroficial), Facebook (fb.com/ufscaroficial) e Instagram (@ufscaroficial).


Alta dos planos de saúde deve impulsionar migração para o SUS

 Aumento recorde aprovado pela ANS vai impactar orçamento doméstico e gerar movimento entre usuários, alerta Anadem

 

O reajuste de até 15,5%, autorizado na última semana pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para os planos de saúde no período de maio de 2022 até abril de 2023, terá reflexos consideráveis no orçamento doméstico de 16,3% dos usuários de planos de assistência médica no Brasil, cerca de oito milhões de consumidores. 

Uma das consequências deste aumento elevado no reajuste dos planos de saúde, a possível migração de beneficiários da chamada saúde suplementar para a saúde pública, deve gerar impacto negativo ao já sobrecarregado Sistema Único de Saúde (SUS), avalia a Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética (Anadem). 

“Devemos considerar que o índice de inflação do período foi de 12,13%, ou seja, o que foi autorizado pela ANS é 25% superior ao índice inflacionário. Nenhum salário ou orçamento foi beneficiado com esse tipo de reajuste. Muitas famílias serão prejudicadas e obrigadas a abandonar o plano de saúde para recorrer ao SUS”, analisa Raul Canal, presidente da Anadem. 

Para o especialista em Direito Médico, a validação do aumento pela ANS é uma afronta à realidade brasileira: “Ao contrário da maior parte das atividades, a saúde suplementar, durante a pandemia, ampliou seus lucros. Enquanto as famílias ainda buscam meios de reverter a crise, recebem essa notícia que só agrava ainda mais a sua situação, desafiando quem mais precisa de assistência neste momento”.
 

Acesso à saúde

Como resultado desta migração para o SUS, o cenário que se desenha é preocupante, alerta o presidente: “Não é de hoje que os prontos-socorros vivem lotados e há casos estarrecedores em que não se consegue fazer uma consulta ou exame. Agora, o atendimento tende a ficar ainda mais demorado. Infelizmente, a infraestrutura pública não cresceu na proporção necessária para atender à demanda que existe no País”. 

Vítima de um subfinanciamento histórico e crescentes restrições orçamentárias, o SUS precisa estar no centro dos debates neste momento em que uma parcela significativa de brasileiros passará a recorrer ao sistema público, avalia Canal: “É preciso que nossas autoridades tenham um olhar mais responsável e comprometido com o SUS, que revejam os investimentos para garantir acesso universal a uma saúde de qualidade para todos”.
 

Aplicação do reajuste

O especialista em Direito Médico esclarece que o índice de reajuste pode ser aplicado nos planos, sob o teto aprovado pela ANS, à medida que estes forem aniversariando: “Isso não é algo automático para todos os planos. A mudança não ocorre de uma vez só. O reajuste é individual e acontece de acordo com o aniversário de cada plano”. Raul Canal reforça ainda que, diferentemente dos individuais, contratos coletivos podem ser negociados livremente.


Cigarrinha do milho está presente na maior parte das lavouras de Mato Grosso

A segunda safra no estado iniciou com alta população da praga desde a emergência da cultura; monitoramento deve continuar em áreas no estágio reprodutivo, pois os sintomas podem ocorrer tardiamente


A cigarrinha do milho (Dalbulus maidis) é uma das pragas que mais causa preocupação aos produtores de todo o Brasil. Em Mato Grosso, é um problema presente na maior parte das regiões produtoras de milho e, nesta segunda safra em andamento, as lavouras tiveram alta população do inseto desde a emergência das plantas, principalmente na região médio norte do estado. Segundo a pesquisadora e doutora em entomologia da Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso (Fundação MT), Lucia Vivan, as aplicações foram realizadas, mas a população se manteve na área.

A presença de fumagina também está sendo observada, mas, por outro lado, a ocorrência dos enfezamentos é inferior com relação à safra 2020/21, de acordo com a especialista. “Isso pode ser devido ao controle mais adequado feito pelos produtores e também pelo uso de híbridos tolerantes ao complexo de enfezamento. No entanto, é importante continuar acompanhando as áreas que estão no estágio reprodutivo, pois os sintomas podem ocorrer mais tardiamente”, destaca Lucia. 

A pesquisadora lembra que nos plantios de primeira safra, a população foi maior a partir do final do mês de outubro de 2021, cresceu e se manteve na área. E os sintomas de enfezamento foram praticamente nulos ou não se expressaram, pois o ataque da praga ocorreu em períodos mais avançados de desenvolvimento e foram realizadas aplicações para o alvo.


Desafio

Entender a dinâmica da população de cigarrinhas infectivas dentro do sistema produtivo é hoje o maior desafio para o produtor de milho. A entomologista explica que o inseto pode se abrigar em áreas de gramíneas, pastagens, sobreviver em milhos tigueras, mantendo, assim, a população para as áreas semeadas com milho. Além disso, o controle efetivo também é desafiador em função do comportamento do inseto, que se movimenta bastante entre as áreas, podendo se dispersar a longas distâncias. “Deslocam em revoadas e, dessa forma, ocorre dispersão da população em longas distâncias”, explica a pesquisadora.


Avanços da pesquisa

Na safra 21/22, a Fundação MT iniciou trabalhos de acompanhamento da população em área de milho desde a primeira safra, com continuidade nos plantios da segunda safra. O objetivo deste trabalho foi identificar o início da colonização pela cigarrinha e como a população se mantém nas áreas com milho na sequência, bem como entender o complexo de enfezamento ao longo do tempo. Além disso, a Fundação MT desenvolve trabalhos com controle químico e biológico, avaliando a mortalidade e eficiência dos produtos, e também a proteção em relação ao complexo de enfezamentos.

As avaliações de diferentes híbridos de milho em relação à tolerância ao complexo de enfezamento em várias regiões de Mato Grosso, completam os trabalhos em torno da cigarrinha. Um dos ensaios está instalado no Centro de Aprendizagem e Difusão (CAD) Médio Norte, área de pesquisa da instituição em Sorriso.

Felipe Araújo, pesquisador da Fundação MT, pontua que com o experimento, é possível avaliar quais híbridos apresentam melhor desempenho nas condições onde estão, e a resposta quanto ao complexo de enfezamento. “Buscamos uma resposta mais próxima ao que o produtor precisa, uma métrica de severidade sobre a produtividade, ou seja, quanto cada material perde em potencial produtivo para o complexo de enfezamento e não somente quantas plantas têm apresentado sintomas de uma ou outra doença”, explica.

Na safra passada, as avaliações desse ensaio indicaram níveis de redução de produtividade de 1% com o material mais tolerante, para 17% com o material mais sensível. De acordo com o pesquisador, esses dados podem variar com o momento da entrada da população de cigarrinhas infectivas no talhão, bem como com a pressão da população. “Respostas como essas são passíveis de mais estudos para entender se existe a repetibilidade dos dados, mesmo em condições diferentes de exposição desses materiais ao complexo de enfezamentos”, conclui.


Manejo necessário

O manejo para a cigarrinha é composto de várias ferramentas que devem ser realizadas em conjunto, como: destruição de plantas tigueras de milho; boa colheita de áreas de milho, a fim de evitar sementeira; tratamento de sementes; uso de produtos químicos e biológicos desde o início do desenvolvimento da cultura, e manter aplicações até os estádios V8-V10. Além dessas ferramentas, aplicações em bordadura também podem ser uma estratégia devido ao deslocamento do inseto de outras áreas.

Já como medidas culturais, os especialistas indicam evitar plantios tardios, evitar escalonamento de plantio em áreas próximas, ter uma janela de plantio mais concentrada; rotação de culturas; não fazer plantio de milho em áreas com altas populações de cigarrinha e incidência do complexo de enfezamento; uso de híbridos tolerantes ao complexo de enfezamento; e realizar o monitoramento constante na área.

 

Fundação MT

 www.fundacaomt.com.br

 

BPO: Entenda o que é Business Process Outsourcing


Com um mercado competitivo que exige das empresas a excelência da gestão, o foco no core business é essencial para atingir esse objetivo. Intermediar atividades e funções que fazem parte de um ramo distinto ao realizado pela empresa pode ficar mais fácil com o BPO, tornando as operações menos onerosas e garantindo mais qualidade e produtividade.

 

O que é BPO?

BPO vem de Business Process Outsourcing. Em suma, trata-se de contratar um provedor que executará processos e atividades que são importantes para uma empresa, mas não são seu principal produto. O principal objetivo é atuar diretamente nos pontos problemáticos do negócio, melhorando a produtividade de determinados departamentos dentro da organização. 

Embora o BPO seja uma forma de terceirização, existem diferenças entre ele e outros tipos. Quando falamos de terceirização, queremos dizer atividades que na maioria das vezes não exigem muita especialização dos profissionais, o que é muito diferente da terceirização de processos de negócios que visa um suporte especializado, com conhecimento específico. 

Quando o assunto é digitalização de documentos físicos ou digitais, o BPO pode facilitar processos que necessitem de validação de regras de negócio em diferentes áreas e setores.

 

Por que adotar a terceirização de processos de negócios?

Existem diversas atividades secundárias que são essenciais para o sucesso do seu negócio e que podem ser terceirizadas com BPO, trazendo benefícios como:

 

Redução de custos

Empresas especializadas contam com tecnologia de ponta e especialistas altamente qualificados, liberando você do investimento em equipamentos, softwares e treinamentos, e possibilitando redução de custos em diversos departamentos de sua organização. Eles garantem o acesso a essas tecnologias e a melhor forma de usá-las.

 

Aumento da produtividade

Quando os serviços secundários são terceirizados, há mais tempo para se dedicar ao core business da sua empresa, proporcionando ganhos na capacidade de inovar e novas vantagens competitivas perante concorrentes.

 

Eficiência operacional

Ganhamos eficiência operacional quando terceirizamos os processos de negócios, pois as tarefas serão executadas por profissionais altamente qualificados, preparados para realizar as atividades com mais agilidade, considerando todos os cenários possíveis.

 

Mais flexibilidade

Se as atividades secundárias de uma empresa seguem um modelo de BPO, seus colaboradores não precisam se preocupar com elas, permitindo que sejam facilmente alocadas em diferentes áreas de negócio e que dediquem mais tempo aos projetos core business.

 

Quais áreas podem ter BPO?

Agora que você já conhece as vantagens do Business Process Outsourcing, confira as áreas que podem se beneficiar e obter ótimos resultados com este método de trabalho:

  • Financeiro: pode desenvolver estratégias financeiras para orientar as decisões de investimento e agilizar processos de ponta a ponta de faturamento, cobranças, reconciliação e aplicação;
  • Comercial: um exemplo que podemos citar é a terceirização da área comercial que atende a um mercado internacional;
  • Contabilidade: grande parte dos escritórios de contabilidade atua como empresas de BPO, realizando gestão de contratos, controle de benefícios, contracheques, etc.;
  • Jurídico: quando aplicado a essa área, as atividades de suporte do BPO estão dentro dos limites legais, sendo constantemente atualizadas sobre normas e regulamentos;
  • TI: oferece a estrutura necessária, garantindo o acesso a todas as tecnologias inovadoras e evitando investimentos em equipamentos.

A diferença entre BPO e BPM

Vale lembrar que você pode utilizar o Business Process Outsourcing em diversas outras atividades, como marketing, logística e produção. Agora sabemos que o BPO foca em tarefas, desde a fabricação de produtos até o atendimento ao cliente. BPM (Business Process Management), por outro lado, é uma metodologia de gestão ajustável, criada com a finalidade de organizar e facilitar processos organizacionais de baixa ou alta complexidade, externos ou internos. Em outras palavras, o BPM permite que as empresas atinjam seus objetivos por meio de uma gestão e controle otimizados de métodos, técnicas e ferramentas, que analisam, modelam, aprimoram, publicam e controlam os processos que envolvem todos os departamentos. Dessa forma, o Business Process Management (BPM) pode até ser utilizado no Business Process Outsourcing (BPO). 

Existem inúmeras estratégias que você pode adotar para acelerar a evolução do nível de maturidade de seus processos internos. Investir em serviços de BPO juntamente com a adoção do Business Process Management (BPM), por exemplo, pode causar um enorme impacto no seu dia a dia, proporcionando mais transparência, controle, produtividade, automação, agilidade, eficiência, redução de custos e segurança. 

Liste as atividades realizadas na sua empresa e decida quais podem ser terceirizadas, ou aquelas repetitivas e rotineiras que podem ser automatizadas com o uso de softwares de gestão de processos e documentos.

 

Marcelo Carreira - vice-presidente Go-To-Market América Latina da Access


Quem precisa de um robô? 7 motivos para inserir chatbot na sua empresa

Chatbot possibilita que um robô faça interação com o usuário, responda perguntas e solucione problemas
Créditos: Envato

Automatização, relacionamento com cliente e agilidade são alguns dos benefícios da estratégia que usa inteligência virtual para não perder a personalização do atendimento

 

Uma forte tendência nas empresas para agilizar o atendimento ao cliente é o chatbot. O software possibilita que um robô faça interação com o usuário, responda perguntas e solucione problemas. Muitas pessoas podem pensar naquele atendimento monótono e robotizado, porém, com o avanço da tecnologia, a ferramenta pode ser humanizada e personalizada. 

Mensagens de voz e texto podem facilitar o dia a dia das grandes corporações. Com uma diversidade de usos, desde SAC até explicar as dúvidas nas redes sociais, o chatbot é um mecanismo que automatiza processos e facilita o atendimento. “É possível ter o registro das informações e o atendimento unificado, integrando outros sistemas. O chatbot é um facilitador, podendo ser por texto ou voz”, explica Raquel Naves, gestora User Experience da Nexcore, empresa especializada em Omnichannel

Para compreender essa facilidade digital, confira alguns dos benefícios da utilização de um robô inteligente. 


1. Chatbot pode auxiliar no SAC 

Esse mecanismo pode sanar dúvidas e agilizar o atendimento. Questões comuns e repetitivas podem ser resolvidas pelo chatbot. Os funcionários sempre serão fundamentais para problemas mais complexos, porém, para resolução de dificuldades do cotidiano, o software irá otimizar o trabalho dos colaboradores e simplificar a vida dos clientes. 


2. Pesquisa de satisfação 

Com perguntas personalizadas e direcionadas, o chatbot pode ajudar a entender se o cliente está satisfeito. Além disso, a pesquisa pode auxiliar a compreender como o usuário enxerga o negócio. “Caso o cliente não esteja satisfeito, esse mecanismo fará perguntas e colherá informações que possam direcionar as soluções ou melhorias que a empresa possa oferecer”, explica a gestora. 


3. Relacionamento com o cliente 

Estar constantemente presente na vida do cliente é uma das estratégias de conteúdo de marketing. Para oferecer conteúdos e interagir com o público, o bot é uma alternativa de relacionamento com o usuário. “A relação com o cliente é muito importante para ter fidelização, engajamento e satisfação. A tecnologia pode ajudar nessa ação tão relevante para as companhias”, afirma Raquel. 

4. Agilidade no atendimento e 24/7 

Nenhum cliente gosta de ficar esperando muito tempo por uma resposta. O software consegue realizar muitos atendimentos em um período reduzido. “Consequentemente, o usuário ficará muito satisfeito por ter um atendimento rápido”, destaca a gestora User Experience. Além disso, o bot pode funcionar 24 horas por dia e 7 dias por semana. O usuário esclarece suas dúvidas no momento em que quiser e prossegue com o processo de compra, trazendo praticidade para o consumidor e também para a companhia.  


5. Personalização 

A partir do entendimento do perfil do cliente, é possível personalizar o atendimento para que seja de forma mais humanizada. “Ninguém gosta de falar com um robô, mas a humanização passa pela compreensão de quem é o consumidor e as características dele”, comenta Raquel. 


6. Pós-venda 

O mecanismo digital pode acompanhar o cliente durante sua jornada compra. E, com isso, confirmar a satisfação do cliente, responder dúvidas e ofertar mais produtos. “A tecnologia ajuda a empresa a estar presente desde a compra até o pós-venda, garantindo a satisfação do consumidor”, diz. 


7. Agendamentos e pagamentos 

O software também viabiliza agendamentos. A partir da personalização, o cliente consegue pedir um boleto para pagamento pelo chatbot. “Esse mecanismo oportuniza o relacionamento com o cliente, esclarecer dúvidas e também automatizar processos que poderiam demandar mais tempo, como agendamentos e pagamentos. Dessa forma, o bot pode fazer todas essas atividades em um espaço curto de tempo”, finaliza.  


Nexcore

www.nexcore.com.br

 

Geração Z pretende continuar aprendendo remotamente mesmo após a pandemia

Carlos Fernando Araújo Júnior, Diretor Acadêmico de Educação a Distância da Cruzeiro do Sul Educacional, aponta como a EAD contribuiu para qualificar os pós-millenial

 

A pandemia de Covid-19 revolucionou os processos de aprendizagem. Neste cenário, a Educação a Distância (EAD) ganhou um novo olhar, e profissionais e estudantes passaram a investir na modalidade não só como forma de manter o distanciamento social, mas de seguirem focados em seus objetivos. Dentre outros fatores, um curiosamente chama a atenção: o perfil geracional. Os pós-millenials, conhecidos como geração Z, nascidos a partir de 2000, pretendem continuar no sistema remoto mesmo no cenário pós-pandemia.

Segundo o Prof. Dr. Carlos Fernando Araújo Júnior, Diretor Acadêmico de Educação a Distância da Cruzeiro do Sul Educacional, o Brasil possui atualmente cerca de 30 milhões de jovens da geração Z, público com diferentes perfis de comportamentos e que tendem a influenciar todas as outras gerações. “Com a pandemia e a suspensão das aulas presenciais, muitos estudantes, pela primeira vez, passaram pela experiência da educação à distância. A inserção nessa modalidade abriu ainda mais oportunidades para eles, pois ocorreu uma mudança, sobretudo, de mentalidade, com a tecnologia tornando-se uma aliada no processo de educação de qualidade”, destaca.

“A EAD não é mais uma questão de escolha dos estudantes, pois o uso das novas tecnologias já faz parte da rotina fora do ambiente de aprendizado. Reforço também que esses jovens podem se aproveitar da educação a distância para aprimorar a carreira profissional”, completa o Diretor Acadêmico de Educação a Distância da Cruzeiro do Sul Educacional.

A pesquisa “Coronavírus e Educação Superior: o que pensam os alunos”, realizada pela Educa Insights em parceria com a Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), aponta que, mesmo durante a pandemia, há uma demanda reprimida de estudantes que desejam iniciar cursos de graduação. No primeiro semestre de 2021, por exemplo, foram 38% dos entrevistados. Desses, 46% demonstraram interesse no ensino à distância (EAD). 

Uma das grandes vantagens da educação online é a possibilidade do aprendizado contínuo, elemento que proporciona um maior direcionamento de carreira e que é um desejo dessa geração. Além de complementar os conhecimentos, os estudantes podem abrir muitas portas no mercado de trabalho, já que a demanda da maioria das empresas é por profissionais especializados e focados em áreas específicas. “A geração Z é proativa, crítica, intensa e tem necessidade de conhecimento contínuo. O mercado de trabalho tem muito a ganhar com esses jovens e o EAD passa a ser um aliado no processo contínuo de aprendizagem, desenvolvendo profissionais ainda mais preparados para um mercado de trabalho cada vez mais exigente e competitivo”, finaliza Carlos Fernando Araújo Júnior.

 

Cruzeiro do Sul Virtual

www.cruzeirodosulvirtual.com.br

 

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