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segunda-feira, 30 de maio de 2022

Condições de trabalho responsáveis e a busca pelo agro sustentável


Quando se fala em sustentabilidade no agronegócio, é comum pensarmos apenas em ações que envolvam as boas práticas agrícolas e os impactos para o meio ambiente. Mas a sustentabilidade no setor vai muito além, passando por responsabilidade ambiental, claro, mas também por outros pontos fundamentais, como as condições de trabalho responsáveis. 

A Organização das Nações Unidas (ONU) incluiu o tema dentro dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), um apelo global à ação para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas possam desfrutar de paz e de prosperidade. A ODS 8 - Trabalho decente e crescimento econômico, estabelece o “emprego pleno e produtivo e o trabalho digno para todas e todos”, e apresenta diversas ações que vão desde geração de empregos até proteção dos direitos trabalhistas. 

Falar sobre condições de trabalho responsáveis é imprescindível já que no Brasil o agro é um dos setores que mais empregam. Em 2021, o número de pessoas que trabalhavam em atividades do setor chegou a 19 milhões no terceiro trimestre, de acordo com dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (Cepea-USP). Estima-se que cerca de 20% do total de trabalhadores formais estão empregados no agronegócio.   

Com um peso tão importante na empregabilidade de um país e a busca pela sustentabilidade cada vez mais presente nas tomadas de decisões do setor, é fundamental trazermos o assunto para as discussões.  

Para a Round Table on Responsible Soy Association – Associação Internacional de Soja Responsável (RTRS) as condições de trabalho responsáveis são um pilar fundamental da produção agrícola sustentável tanto como as ambientais e em seu Padrão RTRS para Produção de Soja Responsável existe um princípio exclusivo para o tema. Para conseguir a certificação, por exemplo, os produtores se comprometem a seguir uma série de requisitos voltados ao trabalho em suas propriedades rurais tanto para trabalhadores empregados direta e indiretamente em suas fazendas, bem como parceiros rurais (meeiros) e terceirizados. Os requisitos vão desde fornecimento de equipamentos de proteção individual e roupas adequadas, passando por treinamentos, segurança do trabalho, controle de jornadas de trabalho, qualidade de vida digna nas fazendas, alojamentos e casas adequadas nas propriedades rurais, ações de orientação, proibição de trabalho infantil e escravo, até a proibição à discriminação, entre outros.  

Do ponto de vista social, a produção de soja impacta o padrão de vida e incentiva as atividades econômicas em nível local. Neste sentido, adotar práticas de produção responsáveis e cadeias de valor sustentáveis no setor é altamente relevante. Na RTRS, compartilhamos o esforço para acabar com o desmatamento e preservar a biodiversidade global, mas também incentivamos os atores da cadeia de suprimentos a irem além; as práticas sociais e agrícolas e outros aspectos associados à produção de soja são temas igualmente importantes. 

 

Cid Sanches - consultor externo no Brasil da Associação Internacional de Soja Responsável (RTRS) 


Pandemia e divórcio: o que dizem, de fato, os dados?

Hoje vou pedir uma licença poética para explicitar um conceito importante para levar consigo por toda sua carreira: desconfie das informações que chegam até você. Ao se deparar com um conteúdo, verifique se a fonte e o dado realmente existem. Nunca tome como verdade algo que chega até você. Por isso, quero usar este artigo para analisar um dado que me intrigou.

 

Afinal, os divórcios aumentaram ou diminuíram durante a pandemia? Em alguns lugares eu li que caíram e, em outros, que aumentaram. Para mim, a conclusão pouco importa. O que quero fazer é levar você, leitor, ao meu processo de análise. E esse começa sempre com a consulta às bases oficiais da informação, no caso, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). 

Lá estão os dados até 2020 dos divórcios judiciais em 1ª instância (ou seja, que dependem da intervenção do Judiciário e fiscalização do Ministério Público, envolvendo filhos menores ou incapazes) e extrajudiciais lavrados nos cartórios (que são feitos por escrituras, em cartórios, com consenso entre as partes e se o casal não possuir filhos menores de 18 anos ou incapazes). Os dados de 2009 até 2020 podem ser vistos na figura 1

       Figura 1: Gráfico de Tendência dos divórcios extrajudiciais e judiciais em primeira instância (Fonte: IBGE)

 

Pela figura 1, pode-se observar estabilidade dos divórcios extrajudiciais em 2020 e queda dos judiciais, e notar um crescimento acentuado em ambos, de 2009 até 2011.

 

No entanto, para verificar o crescimento ou a estabilidade, lançamos mão do gráfico de controle, no qual os limites estatísticos nos permitem afirmar de maneira mais segura as tendências observadas. É possível analisar que os divórcios extrajudiciais representaram 25% do total em 2020. Já os judiciais de primeira instância, 75%. 

Os gráficos de controle para os indicadores mostrados na figura 1 podem ser vistos na figura 2.

 

          Figura 2: Gráfico de Controle dos divórcios extrajudiciais e judiciais em primeira instância (Fonte: IBGE)

 

Pela figura 2, há alterações relevantes somente em 2009 e 2010. Nos demais anos, a variação ocorrida foi considerada estatisticamente normal. É correto afirmar que a variação dos divórcios extrajudiciais é menor do que dos divórcios judiciais em primeira instância. 

Além do número de divórcios, o IBGE mostra o número de casamentos celebrados. Como curiosidade, pode-se fazer um gráfico (observado a seguir, na figura 3) da relação entre casamentos e divórcios para avaliar se a relação divórcios por casamentos está estável.

                   Figura 3: Gráfico de Controle da relação entre divórcios e casamentos (Fonte: IBGE)

 

Pela figura 3, a análise feita se altera. Percebe-se que, em 2009, a relação entre casamentos e divórcios no ano foi de 18,69%. Esse número cresce até 2011 e depois se estabiliza em 33,78% até 2019. Em 2020, a proporção alcança 43,74%, mostrando que os casamentos em 2020 caíram mais do que o número de divórcios. 

Portanto, constatou-se que os divórcios ficaram estáveis no primeiro ano de pandemia, mas os casamentos caíram. A queda acentuada nos casamentos pode ser observada na figura 4.

                                   Figura 4: Gráfico de Controle dos casamentos (Fonte: IBGE)

 

Algumas notícias mencionam os números de divórcios em 2021, mas o IBGE ainda não divulgou esses dados. Como fonte alternativa, a matéria que li mencionava Associação dos Registradores de Pessoas Naturais e o Colégio Notarial do Brasil – Conselho Federal (CNB/CF).

 

Pelo que constatei, há divergência entre os dados do Portal da Transparência entre os registros civis e os dados do IBGE. No IBGE, o número de casamentos em 2020 foi de 757.179; no Portal, 725.028. Como não é tão grande, pode-se utilizar os dados de casamentos celebrados em 2021 disponíveis no Portal: 892.395. Entretanto, o número de divórcios não consegui encontrar.

 

Depois de alguma busca, consegui o número de divórcios extrajudiciais em 2021 do Colégio Notarial do Brasil, que foi de 80.753. Mas, como vimos anteriormente, a categoria extrajudicial representa, em média, 23% das separações, e os divórcios judiciais de 2021 ainda não estão disponíveis. Portanto, não podemos afirmar que os divórcios cresceram em 2021, sem antes esperar os dados do IBGE. Agora, e os extrajudiciais, podemos afirmar que cresceram? 

Segundo os dados do IBGE, não. Pelo IBGE, o número de divórcios extrajudiciais em 2020 foi de 81.311, não 77.509 como afirmado pelo Colégio Notarial do Brasil. E, ao avaliar o gráfico de controle dos divórcios extrajudiciais, qualquer resultado entre 74.713 e 82.650, pode ser considerado variação normal do processo, ou seja, nada digno de nota.

Portanto, ao contrário do que relatado por muitos portais, não se pode afirmar nada sobre os divórcios em 2021 enquanto não saírem os dados dos divórcios judiciais em primeira instância, que representam 77% do total. 

Já para os dados de 2020, a única coisa digna de nota é a relação entre divórcios e casamentos. Porém, isso é muito mais explicado pela redução do número de casamentos no primeiro ano de pandemia do que pelo aumento no número de divórcios.

 

Virgilio Marques do Santos - CEO da FM2S Educação e Consultoria


Mercado Conecta surge como alternativa coletiva para marcas superarem as dificuldades da crise

Nanoempreendedores estão se especializando e enfrentando a crise de forma mútua através da conectividade tecnológica e interpessoal


 

Começar um pequeno negócio é um desafio repleto de obstáculos para o nanoempreendedor que, diferente de uma empresa tradicional, precisa cuidar individualmente de sua ideia desde os estágios iniciais até a superação das dificuldades, ou seja, cuida sozinho de todas as tarefas importantes, desde o design, passando pelo marketing, vendas, financeiro e relacionamento com os clientes, entre muitas outras. 


Com a pandemia o desafio foi ainda maior, os dois últimos anos foram repletos de dificuldades, com o apoio ao nanoempreendedor reduzido e a necessidade de se adaptar a novas tecnologias para que o negócio não parasse, mas muitos conseguiram se reinventaram e ajustaram seus negócios ao “novo normal”. Essa adequação do mercado nanoempreendedor só foi possível graças às inovações de comunicação com o cliente através de plataformas digitais.

 

O Mercado Conecta é uma das pontes de ligação entre nanoempreendedores e clientes durante a pandemia, o coletivo de marcas autorais nanoempreendedoras utilizou da tecnologia de plataformas digitais para ajudar os pequenos negócios a comercializarem os produtos online e se manterem atuantes. Inicialmente através do e-commerce e, posteriormente, por meio de eventos em aplicativos de mensagens, tornou-se ponto de encontro entre marcas e clientes. No primeiro evento, realizado em agosto de 2020, houve a participação de 25 marcas e 800 clientes, somando um total de R$ 20.000,00 em faturamento num único dia.

 

Mas, até chegarem a esse ponto, foi preciso analisar as principais dores encontradas pelos nanoempreendedores, a começar pelo termo “nano” adotado para pequenas marcas, que representa o trabalho de uma única pessoa ou família em todos os departamentos do negócio, trazendo identidade para a marca que tem o DNA de seu criador depositado em todos os processos. 

 

Para o coletivo o cenário atual não tem sido otimista, se olharmos do macro ambiente de negócios para o micro, alguns fatores apontam um sinal de alerta, que foi identificado por eles neste processo de sobrevivência. Um dos obstáculos é o apoio de políticas públicas através de micro empréstimos. 

 

“O micro empréstimo não é necessariamente uma maneira de deixar o negócio sustentável mas, sim, uma maneira de endividamento para o pequeno, políticas de apoio reais preveem iniciativas de canais de venda, capacitação, entre outras coisas que não apenas o micro empréstimo”, explica o coletivo, que observa essa possível ajuda financeira como um obstáculo para a geração de empregos no país. “Se pensarmos que esse é um dos setores que mais gera empregos no Brasil, vemos que se trata de um erro estratégico do governo atual”, complementa.

 

O desemprego foi uma das consequências que a crise sanitária trouxe para o país, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), foram registrados 13,5 milhões de desempregados no país no 3º trimestre de 2021, com uma taxa de desocupação de 12,6%. Esse processo forçou muitos dos trabalhadores formais a virar a chave e buscar alternativas que os levassem ao empreendedorismo para suprir suas necessidades básicas.


“O empreendedorismo brasileiro nasce da necessidade de sobrevivência do cidadão, na maior parte das vezes, é a pessoa que fica desempregada, e que precisa trabalhar para poder viver, em sua maioria não está preparada para essa jornada e vai aprendendo na raça tudo que precisa para que seu negócio vá adiante”, explica o coletivo. 

 

Outra dificuldade é a econômica, com a inflação em alta e a crise no abastecimento de diversos insumos necessários para que os negócios se concretizem, o nanoempreendedor precisa correr atrás do lucro de suas vendas, mas se depara com o menor poder de compra do consumidor, dificultando as vendas e diminuindo o número de novos clientes. A saída foi reinventar e buscar saídas diante destes obstáculos através do desapego com o senso comum do mercado antes da pandemia.

 

“A pandemia veio para sacudir o hábito do consumidor, fazendo com que os meios e canais de antes passassem por modificações e se adaptassem a essa nova realidade, quem entra na atividade pensando como antes, tende a ter maior dificuldade de se manter”, expõe. 

 

Superando obstáculos juntos

 

Como questão de sobrevivência para novos empreendedores e, para aqueles que já estavam no mercado, olhar para o cenário incógnito que se apresentava no início da pandemia e se reinventar encarando mais obstáculos do que já existiam antes, foi provavelmente a principal dificuldade encontrada. Estas pessoas precisaram mudar o modo como se dedicavam à sua marca, pois havia um novo hábito de consumo surgindo e muitas incertezas no horizonte, porém as ferramentas estavam postas à mesa e era só preciso utilizá-las.

 

Enfrentar os problemas de forma coletiva foi o respiro que muitos destes nanoempreendedores precisavam. Juntas, as marcas nanoempreendedoras do Mercado Conecta se conectaram, literalmente, para repensar detalhes básicos de sua produção, sobre divulgação e, é claro, sobre vendas.

 

“Em meio à crise, sozinho foi a maneira mais difícil de conseguir quebrar os próprios paradigmas, a maneira mais fácil foi procurar apoio em grupos de interesse mútuo, trocando ideias, experiências e suportando ações de maneira colaborativa”, conta o coletivo que, com essa atitude comunitária, enxergou uma luz no fim do túnel de um cenário que se mostrava caótico. 

 

Em conjunto, as marcas conseguiram direcionar ações benéficas para mais de um segmento, atraíram novos clientes que não se interessavam somente por uma marca, pois agora havia um leque de opções que se apoiavam mutuamente. “Só conseguimos encontrar novos meios juntando os conhecimentos e habilidades de várias pessoas no uso das tecnologias disponíveis, essa troca foi um ganho rápido e eficaz para enfrentar a crise”, complementa.

 

 

Mercado Conecta

Endereço: R. Nova York, 345 - Brooklin, São Paulo - SP 

Bairro: Brooklin 


3 dicas para se comunicar adequadamente ao retorno presencial

Depois de muito tempo com restrições devido Covid-19, o retorno ao presencial vem ocorrendo aos poucos, comunicação no trabalho precisa estar alinhada, para evitar ruídos


Em 2020 o mundo precisou lidar com um grande problema: a pandemia de coronavírus. Isso implicou em diversas mudanças na rotina das pessoas, como isolamento social, trabalho em casa e formas diferentes de se divertir, mas algo que também precisou se adequar foi a comunicação. Se antes estávamos acostumados a nos comunicar de uma maneira , depois disso tudo precisou mudar. 

“No momento da pandemia, tivemos que lidar com mudanças de diversas formas, e na comunicação não foi diferente. As reuniões, congressos, palestras, tudo isso precisou ser feito virtualmente e dentro de casa, o que não era de conhecimento de boa parte da população, e se adaptar a essa mudança não tem sido fácil. Porém, depois de 2 anos, estamos nos acostumando com essa nova forma de se comunicar”, comenta Larissa Elmôr Silva, Consultora em Comunicação Humana. 

Após essa adaptação que as pessoas precisaram passar, agora é a vez de outro choque de realidade: o retorno ao trabalho presencial ou ao trabalho híbrido. Com a vacinação em níveis altos, e a retirada de medidas de prevenção ao contágio do coronavírus, muitas empresas estão voltando a trabalhar em seus escritórios.  

Para esse retorno, a especialista em Comunicação Humana e mestre em Psicologia pela USP e em Desenvolvimento de Recursos Humanos & Consultoria pela Birkbeck University of London, Larissa Elmôr Silva, preparou três dicas para que esse retorno seja melhor para todos.


Acolhimento 

Durante todo o período em que as pessoas precisam ficar isoladas, diversas dificuldades e problemas pessoais precisam ser enfrentados. Muitos profissionais voltarão diferentes de antes da pandemia. O cuidado com a saúde e a possibilidade real de estarem vivendo a síndrome pós-covid (com sintomas como falhas de memória, dores, cansaço excessivo, falta de ar, problemas de concentração, dentre outros), luto pela perda de familiares e amigos, transtornos mentais (como depressão, transtorno de ansiedade, transtorno do pânico, etc), o distanciamento dos colegas de trabalho e da família distante, além de todas as notícias que estavam ao redor da pessoa durante este momento. 

Por isso é importante profissionais e líderes proporcionarem um ambiente acolhedor neste momento de retorno da equipe, procurando escutar e compreender como foram esses anos, além de fornecer o melhor apoio individual l Desta forma, cada profissional poderá se sentir ainda mais à vontade para se comunicar da forma mais assertiva e transparente no ambiente de trabalho.


Alinhar a comunicação da equipe  

Outro problema que surgiu durante a pandemia foi como a equipe e líderes iriam se comunicar durante o isolamento. A grande parte optou por reuniões virtuais , e grupos em aplicativos de mensagens, e com isso um novo hábito foi criado. 

Então é fundamental que neste novo retorno, a comunicação interna seja realinhada com a equipe : como pas reuniões e definições vão ocorrer na prática, qual a forma mais estratégica da equipe comunicar e alinhar internamente as informações e como comunicar, de forma efetiva, essas mesmas informações aos clientes e profissionais externos à empresa, tudo para que não haja ruídos na comunicação e impacto no sucesso das transações, vendas de produtos ou dos serviços prestados

 

Contato Social 

Por último, mas não menos importante, o contato social. Foram anos de total isolamento, sendo que muitas pessoas não viam seus colegas há muito tempo; novos contratados não passaram pelo processo de integração presencial na empresa e atualmente só conhecem seus colegas de trabalho pela internet, por meio de troca de mensagens em grupos e chamadas de vídeo ou call. Então nesta volta, é muito importante que profissionais e líderes ofereçam espaços abertos de conversas e trocas de experiências, para que haja oportunidade concreta das pessoas conhecerem seus parceiros de trabalho de uma forma verdadeira.  

Eventos de confraternização como uma reunião de boas-vindas, um café da manhã ou da tarde organizado pela empresa, um almoço da equipe ou uma outra forma de reunir todo o time, pode não somente favorecer novas oportunidades de comunicação empática, mas principalmente de potencializar a criação de novos laços e do fortalecimento das relações profissionais e pessoais de todos os envolvidos no processo.


Consumo na terceira idade

 Pesquisa aponta que as pessoas com mais de 60 anos estão consumindo cada vez mais e se tornando peça-chave na economia mundial


Uma parcela da população que vem aumentando seu percentual de consumo, segundo pesquisa divulgada pela Harvard Business Review, são os idosos com mais de 60 anos. De acordo com os dados, essa faixa etária deve movimentar cerca de US $15 trilhões no mundo este ano. E não estamos falando de gastos com remédios e tratamentos de saúde, os consumidores seniores estão investindo em experiências pessoais como viagens, jantares e produtos relacionados a estética e bem-estar.

No Brasil, os números também são promissores, aponta Paulo Leite, consultor de MKT da Riolax, Rede de Franquias brasileira especializada em banheiras, SPAs e ofurôs. Conforme levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a quantidade de sessentões já ultrapassou o número de jovens de 14 anos no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul, apontando o crescimento da população da terceira idade que estão aptos a consumir. “Não é só o número de idosos com mais de sessenta anos que aumentou, a qualidade de vida também. São, geralmente, aposentados, com filhos casados, que moram sozinhos ou com o cônjuge e que agora têm disposição e tempo livre para aproveitar a vida e investir na satisfação pessoal”.

O consultor da Riolax declarou que a busca por banheiras pelos consumidores seniores vem aumentando nos últimos anos e que este público possui hábitos de consumo diferentes dos mais jovens. “Enquanto os adultos mais jovens buscam por produtos coletivos voltados para diversão em família como, por exemplo, os SPAs de 8 lugares para áreas externas, os consumidores com mais de 60 anos buscam experiências individuais, com banheiras menores para locais mais privados como nos banheiros, suítes ou quartos, na busca de momentos de relaxamentos mais íntimos”.


Arquitetura

A busca por consumo que prioriza o bem-estar do público 60+ também reflete na arquitetura e decoração. Segundo a arquiteta Maria Fernanda, sócia proprietária do Estúdio 4 Soluções em Arquitetura, grande parte da demanda por reformas vem dos aposentados. “Este público está chegando em outra fase da vida. Não tem mais que criar os filhos, estão com tempo livre e com dinheiro para consumir. Com isso, eles procuram reformar a casa na busca de adaptá-la a esta nova realidade”.

Maria Fernanda relatou que os clientes da terceira idade estão em busca de casas mais aconchegantes e funcionais, que facilitem as atividades do dia a dia, com uma decoração mais clean, com móveis planejados e estrategicamente posicionados para facilitar a locomoção. “É muito comum a busca por automação residencial para facilitar na rotina e proporcionar mais comodidade para os idosos”.

A arquiteta disse que o lazer e o bem-estar também são uma constante nos projetos dos clientes da terceira idade. “Para isso, as banheiras são importantíssimas. A grande maioria opta por este produto não só para banho, mas também para curtir bons momentos de relaxamento e pelos benefícios terapêuticos que o banho de imersão proporciona”.

É o caso da aposentada Leila, de 70 anos, que realizou recentemente uma reforma completa em sua suíte. No projeto, realizado pelo Estúdio 4 Soluções em Arquitetura, ela escolheu a banheira Cindy, da Riolax. “Eu senti a necessidade de ter mais conforto, de cuidar mais de mim. Afinal, os filhos já estão criados, hoje eu disponho de mais tempo e de dinheiro. Então, resolvi proporcionar um momento para mim”.

A aposentada disse que já havia uma antiga banheira de mármore no banheiro, mas ela não fazia uso, pois demorava muito para encher e a água esfriava muito rapidamente. Este foi um dos motivos que despertou o desejo para a modernização total do espaço. “Eu ganhei em conforto, em estética e em bem-estar. Hoje eu tenho o prazer de preparar um belo banho de espumas, sais de banho, ervas, um bom livro, uma música ambiente e me desligo de tudo. Isso sem falar nas sessões de cromoterapia, que foi um dos opcionais adicionado a banheira É sensacional!”.

Leila contou que o tamanho da banheira Cindy caiu como uma luva em seu banheiro, deixando o ambiente mais moderno e elegante. “A Maria Fernanda foi muito importante na transformação do meu banheiro. Ela pensou em todos os detalhes, com todos os elementos conversando entre si, onde a banheira era a cereja do bolo”.

Por isso, a profissional ressalta a importância de se fazer um projeto com um arquiteto antes de reformar a casa. “Temos conhecimento e experiência para propor o revestimento apropriado, a iluminação correta e harmonização dos elementos que vão compor o ambiente tornando real o que antes era apenas um sonho”.

 

Permutas multilaterais movimentam rodada de negócios em São Paulo

Buscando alavancar o comércio após impacto da pandemia da Covid-19 sobre a economia, rodada de negócios ocorrerá na Avenida Paulista no dia 31 de maio


Aos poucos, a economia brasileira vai apresentando sinais de retomada após período de quedas provocado pela pandemia da Covid-19. De acordo com indicadores conjunturais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o volume de serviços prestados em 2021 avançou 10,9% em comparação com o ano passado e alcançou 6,6% em comparação com o período pré-pandemia.

Apesar do bom cenário, algumas iniciativas estão sendo adotadas para alavancar ainda mais a economia. Uma das alternativas tem sido a adoção de permutas multilaterais, modalidade em que as empresas cadastram seus produtos ou serviços em uma plataforma e, diferentemente da modalidade bilateral, podem fazer negócios com qualquer membro cadastrado no sistema.

Por meio desse sistema, a plataforma de permutas XporY.com e o Instituto JB Oliveira vão fazer uma rodada de negócios com empresas de diversos setores que pretendem fazer negócios sem o envolvimento de dinheiro. O evento será no dia 31 de maio, a partir das 14 horas. De acordo com o sócio-fundador da XporY.com, Rafael Barbosa, a permuta multilateral permite que empresas e profissionais liberais cadastrem suas ofertas para milhares de membros. Após concretizar a venda, o permutante recebe créditos que são usados exclusivamente na plataforma.

“Dessa forma, uma empresa que está com o estoque parado ou o serviço ocioso realiza sua venda na plataforma e, durante esse processo, não gasta dinheiro. A transação é feita apenas por meio de uma moeda digital, chamada X$, em que cada 1 X$ equivale a R$ 1. Já com o crédito, ele poderá adquirir qualquer produto ou serviço cadastrado na plataforma, pagando apenas 10% no momento da compra deste item”, explica o sócio-proprietário da XporY.com, plataforma que é ferramenta do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

Barbosa ainda destaca que as rodadas de negócio potencializam esse sistema ao proporcionar que os permutantes apresentem os produtos para centenas de compradores e possam fechar diversos contratos em apenas um dia. “Além disso, eles aproveitam a oportunidade para conhecer e negociar com centenas de fornecedores de serviços e produtos importantes para a manutenção e alavancagem do seu negócio”, detalha.


Rodada de negócios em São Paulo

Neste mês, a rodada de negócios vai movimentar o Instituto JB Oliveira, localizado na Avenida Paulista. Para isso, os interessados devem se inscrever até o dia 25 de maio por meio do link da rodada de permutas (link abaixo). João Baptista de Oliveira, mais conhecido por JB Oliveira, é um importante agente que conecta pessoas e negócios. Com nove livros publicados, ele se destacou no jornalismo, no direito e na educação.

JB Oliveira acredita que a novidade pode ser uma alternativa às dificuldades provocadas pela Covid-19, já que muitas empresas perderam clientes e outras fecharam as portas. “A XporY.com possibilita a abertura de centenas de portas para aqueles que buscam novos mercados. Algumas empresas têm necessidades de produtos e serviços, mas não possuem dinheiro suficiente para aquisição. Por outro lado, alguns fornecedores não buscam dinheiro e querem apenas permutar para não deixar seus negócios ociosos. Dessa forma, junta-se a fome com a vontade de comer”, finaliza com o conhecido ditado popular. Para mais informações sobre a plataforma, acesse www.xpory.com


Serviço

Rodada de negócios em permutas multilaterais

Data/horário: 31 de maio, às 14 horas, em São Paulo

Inscrições: permuta-rodada.sebraesp.com.br/?code=S7yRkzoiwjoi (interessados devem se inscrever até 25 de maio)


Santander Universidades oferece 900 bolsas para ensinar fundamentos essenciais de qualquer MBA

• O programa Santander MBA Essentials possui duração de 10 semanas, oferece certificado em uma das  universidades mais reconhecidas da Europa, a London School of Economics. A bolsa tem como objetivo tratar de temas como ambiente estratégico, ferramentas financeiras, gestão de pessoas e desenvolvimento pessoal.

 

• A inscrição pode ser feita até 30 de junho em https://app.becas-santander.com/pt-BR/program/becas-santander-skills-mba-essentials-2022-lse; o curso online é destinado a qualquer pessoa maior de 18 anos, sem a necessidade de graduação.

 


O Santander Universidades e a London School of Economics and Political Science (LSE) abrem as inscrições para 900 bolsas Santander Skills | MBA Essentials 2022 – LSE. O programa gratuito ensinará habilidades de negócios e gestão por meio dos três pilares presentes em qualquer MBA: estratégia, finanças e liderança. O curso será realizado de forma online e vai proporcionar aos estudantes uma maior capacidade de impactar positivamente as suas empresas, capacitando-os a tomar as melhores decisões de negócios e a exercer uma liderança influente. Os interessados deverão se inscrever até 30 de junho em https://app.becas-santander.com/pt-BR/program/becas-santander-skills-mba-essentials-2022-lse?utm_source=Web&utm_medium=Referral&utm_campaign=mba_lse_Brasil_NDP

 

Os participantes poderão aprender de forma flexível e planejar seus estudos de acordo com seu próprio calendário, enquanto interagem com colegas e tutores por meio de fóruns semanais e dinâmicas de trabalho em pequenos grupos. Este curso online foi desenvolvido pela LSE, uma das instituições educacionais mais prestigiadas do mundo em economia, finanças e gestão de negócios.

 

Nicolás Vergara, Superintendente do Santander Universidades Brasil, acredita que o MBA Essentials é uma oportunidade de democratizar habilidades e competências empresariais para todos os públicos. “Por meio deste formato online e acessível para todos, os bolsistas vão aprender em um curto espaço de tempo as habilidades de liderança e pensamento estratégico que são ensinadas em um MBA tradicional. Queremos criar oportunidades de aprendizagem ao longo da vida destas pessoas por meio de conteúdos gratuitos”, conclui Vergara.

 

Ao final do treinamento, os participantes terão uma compreensão atualizada dos pilares de um MBA: identificação das vantagens competitivas de sua organização; melhor compreensão de seu ambiente estratégico; gestão de ferramentas contábeis e técnicas de negociação para influenciar as decisões internas de suas empresas, investidores e clientes. 

 

Banco Santander e seu apoio a Educação Superior

O Santander Brasil foi selecionado para o top 10 do ranking Change The World 2019 da revista americana Fortune, que aponta as empresas que colaboram para tornar o mundo um lugar melhor por meio de seus próprios negócios. O firme compromisso com a educação superior, por meio do Santander Universidades (www.santander.com.br/universidades), também diferencia o Banco como a empresa que mais investe em educação no mundo, segundo Informe Varkey / UNESCO / Fortune 500 de 2018. Já são acordos de colaboração com 1.000 universidades e instituições de 22 países, além de 2 bilhões de euros destinados a iniciativas acadêmicas e 600 mil bolsas de estudo desde 2002. O Santander Brasil tem investido mais de R$ 40 milhões por ano em educação, e em 2021 apoiamos mais de 33 mil estudantes por meio de diversos programas de bolsas de estudo. Em 2022 nosso objetivo de entrega é ainda maior, vamos entregar mais de 35 mil bolsas de estudo, com apoio à educação, empregabilidade e empreendedorismo.


Poupatempo de Itaquera recebe posto móvel para doação de sangue nos dias 30 e 31 de maio

Ação é mais uma parceria com a Fundação Pró-Sangue para aumentar os estoques 

 

Na última semana de maio, o Poupatempo de Itaquera dará continuidade à campanha para doação de sangue na unidade, que aconteceu em diversos dias durante o mês. 

Quem passar pelo local nesta segunda-feira (30) e terça-feira (31) poderá contribuir com a ação que tem o objetivo de despertar a solidariedade e ajudar a salvar vidas. 

As coletas serão feitas por ordem de chegada, nas seguintes datas e horários:


Dia 30 - das 9h às 12h; 

Dia 31 - das 9h às 14h45. 

 

Atualmente, as reservas da Fundação Pró-Sangue operam em condições de escassez e a participação da população é fundamental para aumento dos estoques e suprimento das necessidades. Os tipos O-, O+, B-, A- e AB- estão em situação crítica, garantindo o abastecimento dos hospitais por menos de um dia. O sangue A+ está em patamar de alerta (um dia).   

Requisitos básicos para doação de sangue  

  • Estar em boas condições de saúde.         
  • Ter entre 16 e 69 anos, desde que a primeira doação tenha sido feita até 60 anos (menores de 18 anos, clique para ver documentos necessários e formulário de autorização).  
  • Pesar no mínimo 50kg.  
  • Estar descansado (ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas).  
  • Estar alimentado (evitar alimentação gordurosa nas 4 horas que antecedem a doação).  
  • Apresentar documento original com foto recente, que permita a identificação do candidato, emitido por órgão oficial (Carteira de Identidade ou cópia autenticada; Cartão de Identidade de Profissional Liberal; Carteira de Trabalho e Previdência Social; Carteira Nacional de Habilitação, digital ou física; RNE - Registro Nacional de Estrangeiro; Título de Eleitor Digital, desde que tenha a foto; e Passaporte brasileiro com filiação).  

Mais informações em: https://tinyurl.com/55hph3r6  


Serviço:  

Doação de sangue  

Local: Poupatempo de Itaquera, junto à Linha 3 – Vermelha do Metrô (Avenida do Contorno, 60 - Itaquera)

Datas e horários: Dia 30 - das 9h às 12h; Dia 31 - das 9h às 14h45. 


domingo, 29 de maio de 2022

Por que namorar faz bem para a saúde e previne doenças?

O amor diminui a tensão, pois pensar em que você ama faz com que seu corpo tenha reações opostas ao estresse (Crédito: Unsplash)

De acordo com pesquisa, relação amorosa harmoniosa evita solidão e, por conseguinte, doenças como depressão e enfermidades psicológicas

 

De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), em um resumo científico divulgado em março deste ano, a prevalência global de ansiedade e depressão aumentou 25% no primeiro ano da pandemia da COVID-19, em 2020. Diante da realidade, muitos especialistas buscaram respostas que orientassem as pessoas a saírem de doenças com ligações mentais. Além da terapia e outros caminhos indicados por profissionais da área, foi constatado que namorar faz bem não somente para a alma, mas também para a saúde e o lado espiritual. 

“Quando duas pessoas namoram, elas dividem suas energias uma com a outra, e é por isso que a relação deve ser saudável, porque ela vai influenciar em absolutamente todas as áreas da sua vida, incluindo o profissional. Um relacionamento harmonioso já é bom por ter alguém para confiar, receber e dar carinho e viver a vida com mais felicidade. Se isso também faz com que as pessoas evitem doenças, temos mais um grande motivo para acreditar que namorar é bom”, explica Maicon Paiva, especialista em relacionamentos e fundador da Casa de Apoio Espaço Recomeçar. 

Em um levantamento da Associação Americana de Psicologia, em 2017, foi constatado que pessoas solitárias expostas ao rinovírus eram mais propensas a desenvolver sintomas de constipação. O Instituto Nacional de Envelhecimento dos EUA destaca que há outros impactos igualmente penosos, como maior propensão para doenças físicas, hipertensão, ansiedade, depressão, doença de Alzheimer ou sistema imunitário enfraquecido.
 

Como namorar pode ajudar a se livrar dessas doenças? 

Amar ou estar apaixonado(a) por alguém traz benefícios não só psicológicos, mas também físicos, pois quando estamos felizes, nosso cérebro reage à ação com a mudança de alguns neurotransmissores. A dopamina, assim como o crescimento dos níveis de endorfina e de oxitocina, o hormônio do amor, aumentam a sensação de apego, bem-estar e segurança. 

Quando se está namorando, a probabilidade de sentir a solidão é menor. É claro que estamos nos referindo a um relacionamento saudável, onde o casal conta um com o outro como um porto seguro por meio de muita confiança. Quando não possui harmonia na relação, as pessoas costumam ter problemas como alcoolismo, depressão, enfermidades psicológicas e emocionais em geral. “Por esses motivos também que muitas pessoas realizam o Casamento Espiritual ou o Adoçamento Amoroso para blindar a relação de energias negativas e fugir de barreiras que interferem na harmonia do casal”, conclui Maicon. 

São várias as ações e gestos simples que geram a Oxitocina, o hormônio do amor. Pode ser por um beijo, um abraço demorado ou o ato de acariciar a pessoa amada. Quando esse hormônio é liberado, os níveis do cortisol (hormônio do estresse) diminuem drasticamente, e a sensação de bem-estar e felicidade entre o casal passa a ser rotineira, estimulando a segurança e a fidelidade.



Espaço Recomeçar

https://espacorecomecar.com.br/


Entenda o Por Quê Você Precisa Desenvolver a Inteligência Emocional.

 Pilares que vão te ajudar a agir de forma emocionalmente inteligente.

 

Resumidamente, podemos dizer que inteligência emocional é a capacidade que a pessoa tem de administrar as suas emoções. Além disso, o indivíduo passa a compreender melhor o outro e, assim, tende a construir relações mais saudáveis. Por fim, acaba por fazer escolhas mais conscientes e conquistar mais qualidade de vida. 

Você pode conseguir reconhecer os próprios sentimentos, entender situações e saber agir com responsabilidade. 

A Inteligência emocional vem sendo muito estudada nos últimos tempos, mas o que é ser inteligente emocionalmente? Saber conversar francamente consigo mesmo, reconhecer os diversos sentimentos, lidar com questões que te tirem da zona de conforto e agir com responsabilidade, são alguns pontos estudados.

A especialista em desenvolvimento humano, IPCoaching e MF em Terapias e com MBA em hipnoterapia Madalena Feliciano ensina que a educação emocional traz para a vida, melhores relacionamentos empresariais, amorosos, de amizade e com a família. 

Saber controlar as emoções é uma virtude, em muitos aspectos da vida as pessoas acabam se desesperando e bloqueando novas oportunidades, agir com inteligência emocional é saber lidar com os momentos de maior tensão, saber agir com calma, respeito e principalmente sem ferir a si mesmo. 

“Se colocar no lugar do próximo faz parte da educação emocional também, a empatia deve ser trabalhada, a vida acontece com todos, ficar frustrado é normal, mas carregar mágoas não agrega na sua evolução interna, entender que o outro pode estar em um dia complicado, saber traduzir as emoções claramente, ser cuidadoso, prestativo e amigo, evitar o pré-conceito e pré-julgamento acima de tudo.” indaga a especialista Madalena Feliciano. 

Falando em mercado de trabalho, estudos mostram que a Inteligência Emocional é mais relevante do que o Quociente Intelectual (QI). 

Em uma pesquisa do Career Builder, mais da metade dos gerentes não contratariam um candidato com alto QI e baixo QE (Quociente Emocional).

75% disseram que seriam mais propensos a promover um funcionário com alta inteligência emocional.

Além disso, a TalentSmart, apurou em pesquisa que a Inteligência Emocional impacta em 58% o desempenho dos profissionais. 

Ou seja, a Inteligência Emocional pode ser algo de extrema relevância para se ter um bom cargo.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional, ela está embasada em cinco pilares. Conheça cada um deles.

Auto responsabilidade

É a capacidade de assumir que o que acontece na própria vida é responsabilidade sua. Dessa forma, você entenderá que erros, acertos, fracassos e sucessos dependem sempre de si mesmo e dos caminhos que decide seguir.
 

Percepção das emoções
O ato de conseguir identificar as próprias emoções é um importante pilar da inteligência emocional. Além disso, permite entender as emoções do outro e identificar que mensagens elas transmitem.


Gerenciamento das emoções
Ao saber identificar as próprias emoções, menos difícil gerenciá-las. Dessa forma você consegue reagir aos imprevistos e adversidades de forma mais consciente.
 

Foco
Todo resultado depende de foco. Com a inteligência emocional desenvolvida a pessoa consegue focar nos aspectos positivos dos demais e das situações vividas.
 

Ação
O enfrentamento do medo e das incertezas só pode ser realizado por meio da ação. Assim, graças a ela é possível enfrentar as imprecisões da vida, o medo do desconhecido e a raiva. Devido a isso é possível encontrar a alegria e o amor, que são essenciais para gerar resultados e concretizar sonhos.


Características que a hipnoterapia complementa na inteligência emocional:

• Entender e compreender o próprio comportamento;
• Conviver, identificar e dominar as próprias emoções;
• Saber a importância de trabalhar as emoções negativas e como fazer isso;
• Aumentar a autoconfiança;
• Aprender a lidar com a pressão;
• Conseguir se expressar melhor e sem ter medo;
• Desenvolver o sentimento de empatia;
• Praticar a resiliência;
• Saber parar, analisar e pensar antes de agir e reagir a algo;
• Conhecer os seus limites.


Dessa forma, é possível entender como a hipnoterapia é importante para o desenvolvimento da inteligência emocional e também da qualidade de vida. Por falar em qualidade de vida, como você está trabalhando para desenvolvê-la?


 

Madalena Feliciano é Empresária - CEO de três empresas, Outliers Careers, IPCoaching e MF Terapias, consultora executiva de carreira e terapeuta, atua como coach de líderes e de equipes e com orientação profissional há mais de 20 anos, sendo especialista em gestão de carreira e desenvolvimento humano. Estudou Terapias Alternativas e MBA em Hipnoterapia. Já concedeu entrevistas para diversos programas de televisão abordando os temas de carreira, empregabilidade, coaching, perfil comportamental, postura profissional, hipnoterapia e outros temas relacionados com o mundo corporativo. Mater Coach, Master em PNL e Hipnoterapeuta, Madalena realiza atendimentos personalizados para: Fobias, depressão, ansiedade, medos, gagueira, pânico, anorexia, entre muitos outros.


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