Pesquisar no Blog

segunda-feira, 30 de maio de 2022

Permutas multilaterais movimentam rodada de negócios em São Paulo

Buscando alavancar o comércio após impacto da pandemia da Covid-19 sobre a economia, rodada de negócios ocorrerá na Avenida Paulista no dia 31 de maio


Aos poucos, a economia brasileira vai apresentando sinais de retomada após período de quedas provocado pela pandemia da Covid-19. De acordo com indicadores conjunturais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o volume de serviços prestados em 2021 avançou 10,9% em comparação com o ano passado e alcançou 6,6% em comparação com o período pré-pandemia.

Apesar do bom cenário, algumas iniciativas estão sendo adotadas para alavancar ainda mais a economia. Uma das alternativas tem sido a adoção de permutas multilaterais, modalidade em que as empresas cadastram seus produtos ou serviços em uma plataforma e, diferentemente da modalidade bilateral, podem fazer negócios com qualquer membro cadastrado no sistema.

Por meio desse sistema, a plataforma de permutas XporY.com e o Instituto JB Oliveira vão fazer uma rodada de negócios com empresas de diversos setores que pretendem fazer negócios sem o envolvimento de dinheiro. O evento será no dia 31 de maio, a partir das 14 horas. De acordo com o sócio-fundador da XporY.com, Rafael Barbosa, a permuta multilateral permite que empresas e profissionais liberais cadastrem suas ofertas para milhares de membros. Após concretizar a venda, o permutante recebe créditos que são usados exclusivamente na plataforma.

“Dessa forma, uma empresa que está com o estoque parado ou o serviço ocioso realiza sua venda na plataforma e, durante esse processo, não gasta dinheiro. A transação é feita apenas por meio de uma moeda digital, chamada X$, em que cada 1 X$ equivale a R$ 1. Já com o crédito, ele poderá adquirir qualquer produto ou serviço cadastrado na plataforma, pagando apenas 10% no momento da compra deste item”, explica o sócio-proprietário da XporY.com, plataforma que é ferramenta do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

Barbosa ainda destaca que as rodadas de negócio potencializam esse sistema ao proporcionar que os permutantes apresentem os produtos para centenas de compradores e possam fechar diversos contratos em apenas um dia. “Além disso, eles aproveitam a oportunidade para conhecer e negociar com centenas de fornecedores de serviços e produtos importantes para a manutenção e alavancagem do seu negócio”, detalha.


Rodada de negócios em São Paulo

Neste mês, a rodada de negócios vai movimentar o Instituto JB Oliveira, localizado na Avenida Paulista. Para isso, os interessados devem se inscrever até o dia 25 de maio por meio do link da rodada de permutas (link abaixo). João Baptista de Oliveira, mais conhecido por JB Oliveira, é um importante agente que conecta pessoas e negócios. Com nove livros publicados, ele se destacou no jornalismo, no direito e na educação.

JB Oliveira acredita que a novidade pode ser uma alternativa às dificuldades provocadas pela Covid-19, já que muitas empresas perderam clientes e outras fecharam as portas. “A XporY.com possibilita a abertura de centenas de portas para aqueles que buscam novos mercados. Algumas empresas têm necessidades de produtos e serviços, mas não possuem dinheiro suficiente para aquisição. Por outro lado, alguns fornecedores não buscam dinheiro e querem apenas permutar para não deixar seus negócios ociosos. Dessa forma, junta-se a fome com a vontade de comer”, finaliza com o conhecido ditado popular. Para mais informações sobre a plataforma, acesse www.xpory.com


Serviço

Rodada de negócios em permutas multilaterais

Data/horário: 31 de maio, às 14 horas, em São Paulo

Inscrições: permuta-rodada.sebraesp.com.br/?code=S7yRkzoiwjoi (interessados devem se inscrever até 25 de maio)


Santander Universidades oferece 900 bolsas para ensinar fundamentos essenciais de qualquer MBA

• O programa Santander MBA Essentials possui duração de 10 semanas, oferece certificado em uma das  universidades mais reconhecidas da Europa, a London School of Economics. A bolsa tem como objetivo tratar de temas como ambiente estratégico, ferramentas financeiras, gestão de pessoas e desenvolvimento pessoal.

 

• A inscrição pode ser feita até 30 de junho em https://app.becas-santander.com/pt-BR/program/becas-santander-skills-mba-essentials-2022-lse; o curso online é destinado a qualquer pessoa maior de 18 anos, sem a necessidade de graduação.

 


O Santander Universidades e a London School of Economics and Political Science (LSE) abrem as inscrições para 900 bolsas Santander Skills | MBA Essentials 2022 – LSE. O programa gratuito ensinará habilidades de negócios e gestão por meio dos três pilares presentes em qualquer MBA: estratégia, finanças e liderança. O curso será realizado de forma online e vai proporcionar aos estudantes uma maior capacidade de impactar positivamente as suas empresas, capacitando-os a tomar as melhores decisões de negócios e a exercer uma liderança influente. Os interessados deverão se inscrever até 30 de junho em https://app.becas-santander.com/pt-BR/program/becas-santander-skills-mba-essentials-2022-lse?utm_source=Web&utm_medium=Referral&utm_campaign=mba_lse_Brasil_NDP

 

Os participantes poderão aprender de forma flexível e planejar seus estudos de acordo com seu próprio calendário, enquanto interagem com colegas e tutores por meio de fóruns semanais e dinâmicas de trabalho em pequenos grupos. Este curso online foi desenvolvido pela LSE, uma das instituições educacionais mais prestigiadas do mundo em economia, finanças e gestão de negócios.

 

Nicolás Vergara, Superintendente do Santander Universidades Brasil, acredita que o MBA Essentials é uma oportunidade de democratizar habilidades e competências empresariais para todos os públicos. “Por meio deste formato online e acessível para todos, os bolsistas vão aprender em um curto espaço de tempo as habilidades de liderança e pensamento estratégico que são ensinadas em um MBA tradicional. Queremos criar oportunidades de aprendizagem ao longo da vida destas pessoas por meio de conteúdos gratuitos”, conclui Vergara.

 

Ao final do treinamento, os participantes terão uma compreensão atualizada dos pilares de um MBA: identificação das vantagens competitivas de sua organização; melhor compreensão de seu ambiente estratégico; gestão de ferramentas contábeis e técnicas de negociação para influenciar as decisões internas de suas empresas, investidores e clientes. 

 

Banco Santander e seu apoio a Educação Superior

O Santander Brasil foi selecionado para o top 10 do ranking Change The World 2019 da revista americana Fortune, que aponta as empresas que colaboram para tornar o mundo um lugar melhor por meio de seus próprios negócios. O firme compromisso com a educação superior, por meio do Santander Universidades (www.santander.com.br/universidades), também diferencia o Banco como a empresa que mais investe em educação no mundo, segundo Informe Varkey / UNESCO / Fortune 500 de 2018. Já são acordos de colaboração com 1.000 universidades e instituições de 22 países, além de 2 bilhões de euros destinados a iniciativas acadêmicas e 600 mil bolsas de estudo desde 2002. O Santander Brasil tem investido mais de R$ 40 milhões por ano em educação, e em 2021 apoiamos mais de 33 mil estudantes por meio de diversos programas de bolsas de estudo. Em 2022 nosso objetivo de entrega é ainda maior, vamos entregar mais de 35 mil bolsas de estudo, com apoio à educação, empregabilidade e empreendedorismo.


Poupatempo de Itaquera recebe posto móvel para doação de sangue nos dias 30 e 31 de maio

Ação é mais uma parceria com a Fundação Pró-Sangue para aumentar os estoques 

 

Na última semana de maio, o Poupatempo de Itaquera dará continuidade à campanha para doação de sangue na unidade, que aconteceu em diversos dias durante o mês. 

Quem passar pelo local nesta segunda-feira (30) e terça-feira (31) poderá contribuir com a ação que tem o objetivo de despertar a solidariedade e ajudar a salvar vidas. 

As coletas serão feitas por ordem de chegada, nas seguintes datas e horários:


Dia 30 - das 9h às 12h; 

Dia 31 - das 9h às 14h45. 

 

Atualmente, as reservas da Fundação Pró-Sangue operam em condições de escassez e a participação da população é fundamental para aumento dos estoques e suprimento das necessidades. Os tipos O-, O+, B-, A- e AB- estão em situação crítica, garantindo o abastecimento dos hospitais por menos de um dia. O sangue A+ está em patamar de alerta (um dia).   

Requisitos básicos para doação de sangue  

  • Estar em boas condições de saúde.         
  • Ter entre 16 e 69 anos, desde que a primeira doação tenha sido feita até 60 anos (menores de 18 anos, clique para ver documentos necessários e formulário de autorização).  
  • Pesar no mínimo 50kg.  
  • Estar descansado (ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas).  
  • Estar alimentado (evitar alimentação gordurosa nas 4 horas que antecedem a doação).  
  • Apresentar documento original com foto recente, que permita a identificação do candidato, emitido por órgão oficial (Carteira de Identidade ou cópia autenticada; Cartão de Identidade de Profissional Liberal; Carteira de Trabalho e Previdência Social; Carteira Nacional de Habilitação, digital ou física; RNE - Registro Nacional de Estrangeiro; Título de Eleitor Digital, desde que tenha a foto; e Passaporte brasileiro com filiação).  

Mais informações em: https://tinyurl.com/55hph3r6  


Serviço:  

Doação de sangue  

Local: Poupatempo de Itaquera, junto à Linha 3 – Vermelha do Metrô (Avenida do Contorno, 60 - Itaquera)

Datas e horários: Dia 30 - das 9h às 12h; Dia 31 - das 9h às 14h45. 


domingo, 29 de maio de 2022

Por que namorar faz bem para a saúde e previne doenças?

O amor diminui a tensão, pois pensar em que você ama faz com que seu corpo tenha reações opostas ao estresse (Crédito: Unsplash)

De acordo com pesquisa, relação amorosa harmoniosa evita solidão e, por conseguinte, doenças como depressão e enfermidades psicológicas

 

De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), em um resumo científico divulgado em março deste ano, a prevalência global de ansiedade e depressão aumentou 25% no primeiro ano da pandemia da COVID-19, em 2020. Diante da realidade, muitos especialistas buscaram respostas que orientassem as pessoas a saírem de doenças com ligações mentais. Além da terapia e outros caminhos indicados por profissionais da área, foi constatado que namorar faz bem não somente para a alma, mas também para a saúde e o lado espiritual. 

“Quando duas pessoas namoram, elas dividem suas energias uma com a outra, e é por isso que a relação deve ser saudável, porque ela vai influenciar em absolutamente todas as áreas da sua vida, incluindo o profissional. Um relacionamento harmonioso já é bom por ter alguém para confiar, receber e dar carinho e viver a vida com mais felicidade. Se isso também faz com que as pessoas evitem doenças, temos mais um grande motivo para acreditar que namorar é bom”, explica Maicon Paiva, especialista em relacionamentos e fundador da Casa de Apoio Espaço Recomeçar. 

Em um levantamento da Associação Americana de Psicologia, em 2017, foi constatado que pessoas solitárias expostas ao rinovírus eram mais propensas a desenvolver sintomas de constipação. O Instituto Nacional de Envelhecimento dos EUA destaca que há outros impactos igualmente penosos, como maior propensão para doenças físicas, hipertensão, ansiedade, depressão, doença de Alzheimer ou sistema imunitário enfraquecido.
 

Como namorar pode ajudar a se livrar dessas doenças? 

Amar ou estar apaixonado(a) por alguém traz benefícios não só psicológicos, mas também físicos, pois quando estamos felizes, nosso cérebro reage à ação com a mudança de alguns neurotransmissores. A dopamina, assim como o crescimento dos níveis de endorfina e de oxitocina, o hormônio do amor, aumentam a sensação de apego, bem-estar e segurança. 

Quando se está namorando, a probabilidade de sentir a solidão é menor. É claro que estamos nos referindo a um relacionamento saudável, onde o casal conta um com o outro como um porto seguro por meio de muita confiança. Quando não possui harmonia na relação, as pessoas costumam ter problemas como alcoolismo, depressão, enfermidades psicológicas e emocionais em geral. “Por esses motivos também que muitas pessoas realizam o Casamento Espiritual ou o Adoçamento Amoroso para blindar a relação de energias negativas e fugir de barreiras que interferem na harmonia do casal”, conclui Maicon. 

São várias as ações e gestos simples que geram a Oxitocina, o hormônio do amor. Pode ser por um beijo, um abraço demorado ou o ato de acariciar a pessoa amada. Quando esse hormônio é liberado, os níveis do cortisol (hormônio do estresse) diminuem drasticamente, e a sensação de bem-estar e felicidade entre o casal passa a ser rotineira, estimulando a segurança e a fidelidade.



Espaço Recomeçar

https://espacorecomecar.com.br/


Entenda o Por Quê Você Precisa Desenvolver a Inteligência Emocional.

 Pilares que vão te ajudar a agir de forma emocionalmente inteligente.

 

Resumidamente, podemos dizer que inteligência emocional é a capacidade que a pessoa tem de administrar as suas emoções. Além disso, o indivíduo passa a compreender melhor o outro e, assim, tende a construir relações mais saudáveis. Por fim, acaba por fazer escolhas mais conscientes e conquistar mais qualidade de vida. 

Você pode conseguir reconhecer os próprios sentimentos, entender situações e saber agir com responsabilidade. 

A Inteligência emocional vem sendo muito estudada nos últimos tempos, mas o que é ser inteligente emocionalmente? Saber conversar francamente consigo mesmo, reconhecer os diversos sentimentos, lidar com questões que te tirem da zona de conforto e agir com responsabilidade, são alguns pontos estudados.

A especialista em desenvolvimento humano, IPCoaching e MF em Terapias e com MBA em hipnoterapia Madalena Feliciano ensina que a educação emocional traz para a vida, melhores relacionamentos empresariais, amorosos, de amizade e com a família. 

Saber controlar as emoções é uma virtude, em muitos aspectos da vida as pessoas acabam se desesperando e bloqueando novas oportunidades, agir com inteligência emocional é saber lidar com os momentos de maior tensão, saber agir com calma, respeito e principalmente sem ferir a si mesmo. 

“Se colocar no lugar do próximo faz parte da educação emocional também, a empatia deve ser trabalhada, a vida acontece com todos, ficar frustrado é normal, mas carregar mágoas não agrega na sua evolução interna, entender que o outro pode estar em um dia complicado, saber traduzir as emoções claramente, ser cuidadoso, prestativo e amigo, evitar o pré-conceito e pré-julgamento acima de tudo.” indaga a especialista Madalena Feliciano. 

Falando em mercado de trabalho, estudos mostram que a Inteligência Emocional é mais relevante do que o Quociente Intelectual (QI). 

Em uma pesquisa do Career Builder, mais da metade dos gerentes não contratariam um candidato com alto QI e baixo QE (Quociente Emocional).

75% disseram que seriam mais propensos a promover um funcionário com alta inteligência emocional.

Além disso, a TalentSmart, apurou em pesquisa que a Inteligência Emocional impacta em 58% o desempenho dos profissionais. 

Ou seja, a Inteligência Emocional pode ser algo de extrema relevância para se ter um bom cargo.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional, ela está embasada em cinco pilares. Conheça cada um deles.

Auto responsabilidade

É a capacidade de assumir que o que acontece na própria vida é responsabilidade sua. Dessa forma, você entenderá que erros, acertos, fracassos e sucessos dependem sempre de si mesmo e dos caminhos que decide seguir.
 

Percepção das emoções
O ato de conseguir identificar as próprias emoções é um importante pilar da inteligência emocional. Além disso, permite entender as emoções do outro e identificar que mensagens elas transmitem.


Gerenciamento das emoções
Ao saber identificar as próprias emoções, menos difícil gerenciá-las. Dessa forma você consegue reagir aos imprevistos e adversidades de forma mais consciente.
 

Foco
Todo resultado depende de foco. Com a inteligência emocional desenvolvida a pessoa consegue focar nos aspectos positivos dos demais e das situações vividas.
 

Ação
O enfrentamento do medo e das incertezas só pode ser realizado por meio da ação. Assim, graças a ela é possível enfrentar as imprecisões da vida, o medo do desconhecido e a raiva. Devido a isso é possível encontrar a alegria e o amor, que são essenciais para gerar resultados e concretizar sonhos.


Características que a hipnoterapia complementa na inteligência emocional:

• Entender e compreender o próprio comportamento;
• Conviver, identificar e dominar as próprias emoções;
• Saber a importância de trabalhar as emoções negativas e como fazer isso;
• Aumentar a autoconfiança;
• Aprender a lidar com a pressão;
• Conseguir se expressar melhor e sem ter medo;
• Desenvolver o sentimento de empatia;
• Praticar a resiliência;
• Saber parar, analisar e pensar antes de agir e reagir a algo;
• Conhecer os seus limites.


Dessa forma, é possível entender como a hipnoterapia é importante para o desenvolvimento da inteligência emocional e também da qualidade de vida. Por falar em qualidade de vida, como você está trabalhando para desenvolvê-la?


 

Madalena Feliciano é Empresária - CEO de três empresas, Outliers Careers, IPCoaching e MF Terapias, consultora executiva de carreira e terapeuta, atua como coach de líderes e de equipes e com orientação profissional há mais de 20 anos, sendo especialista em gestão de carreira e desenvolvimento humano. Estudou Terapias Alternativas e MBA em Hipnoterapia. Já concedeu entrevistas para diversos programas de televisão abordando os temas de carreira, empregabilidade, coaching, perfil comportamental, postura profissional, hipnoterapia e outros temas relacionados com o mundo corporativo. Mater Coach, Master em PNL e Hipnoterapeuta, Madalena realiza atendimentos personalizados para: Fobias, depressão, ansiedade, medos, gagueira, pânico, anorexia, entre muitos outros.


O SUCESSO DA VIDA NAS MÃOS DA SUA ENERGIA EMOCIONAL

Não é segredo para ninguém, que manter as emoções e os sentimentos em dia é tarefa primordial para quem deseja alcançar o sucesso na vida e no trabalho.

Quando você acorda feliz, vai para o trabalho se sentindo bem, a sua energia está em uma vibração alta e isso fará toda a diferença não só nos ambientes em que frequenta, como nas atitudes que terá durante o dia.

Aprender a se manter positivo e a dominar os seus sentimentos negativos é a chave principal para melhorar o seu olhar sobre a vida, tomar decisões mais assertivas, lidar bem com os problemas e potencializar a sua energia.

Dois fatores são determinantes para se aprender a lidar com os seus sentimentos e emoções, um é praticar o autoconhecimento, e o outro é usar a inteligência emocional. Quem aprende a dominar os sentimentos e emoções consegue lidar melhor com os desafios que fazem parte das nossas rotinas. O que nos faz ter sucesso na vida é a forma com que lidamos com os nossos sentimentos e emoções.

Não são apenas as nossas emoções que impactam a energia e, consequentemente, favorecem ou dificulta as ações diárias. Mas os ambientes influenciam as pessoas de maneiras diversas, e alguns conseguem tirar os melhores proveitos das situações, sejam elas positivas ou negativas. No entanto, outros se abalam mais com as questões diárias.

Quando se fala em energia emocional vem à nossa mente a ideia da inteligência emocional. Um termo que se tornou muito conhecido nas obras de Daniel Goleman, ele define a inteligência emocional como uma maneira de entender os processos cognitivos para além dos pensamentos lógicos e racionais. As nossas emoções e sentimentos são tão fortes que se tornam 90% a 80% do sucesso de nossas vidas. Por outro lado, os elementos intelectuais ficam com os 10% a 20% restantes.

É fato que se você for uma pessoa positiva, tiver os pensamentos bons e o otimismo em dia, a sua energia será alta e, assim, tomará as melhores decisões. Ser otimista é um dos requisitos básicos para dar o melhor de si no trabalho e na vida. Ver a vida de uma maneira otimista ajuda a minimizar as questões diárias.

As pesquisas comprovam que as pessoas mais otimistas conseguem resultados melhores do que as pessimistas.

Uma delas foi feita pela Universidade do Texas e publicada no jornal Psychology and Aging. Participaram 1.558 pessoas de uma comunidade de americanos de origem mexicana. O objetivo era verificar se havia ligações entre emoções positivas e problemas de saúde. Eles constataram que aquelas pessoas com uma visão positiva da vida tinham uma probabilidade significativamente menor de ter problemas nessas áreas.

Os pesquisadores acreditam que isso acontece provavelmente porque os otimistas cuidam mais de suas saúdes, se preocupam em se alimentarem corretamente e tem ânimo para praticarem atividades físicas.

Existem estudos que estabelecem uma forte correlação entre o ânimo e a felicidade dos colaboradores e os resultados da organização. E para criar motivação, é preciso, justamente, de um ambiente positivo.

Segundo pesquisa realizada pela plataforma HSPW (Heathy & Safe Place to Work) com foco no mercado corporativo, um dos pontos levantados pelos participantes foi a má qualidade de vida que o trabalho presencial pode possibilitar. A questão foi levantada por 45% dos colaboradores.

Se as empresas e pessoas trabalharem as suas energias emocionais, seja desenvolvendo a inteligência emocional, conhecendo-se melhor, o sucesso, a produtividade e a energia tanto das pessoas quanto dos ambientes se tornarão melhores.

O uso da energia pessoal nos permite estar em sintonia com o mundo que nos rodeia. Quando ela é positiva se torna impulsionada de uma maneira mais assertiva.

 

Jean Patrick - master coach e treinador comportamental, CEO e founder head coach do Instituto Jean Patrick.


Dia dos Namorados: autonomia emocional é primordial para construir relacionamentos mais saudáveis e duradouros

Divulgação
Entenda como o autoconhecimento pode ajudar a romper a dependência emocional e fortalecer a relação a dois

 

Ter um relacionamento feliz, em que o amor e o respeito prevaleçam é o desejo de todos que se dispõem a conviver a dois, seja em um namoro ou em compromissos mais sérios, como o casamento. Entretanto, para se ter uma união saudável e que permita construir diariamente novos alicerces para se tornar duradoura, a autonomia emocional é uma das habilidades essenciais para romper com a toxicidade da dependência do outro, principal gatilho para o desgaste das relações, baixa autoestima e desamor.   

Cada qual com suas particularidades, personalidades e crenças, é natural que com o passar do tempo existam alguns desentendimentos e pontos de discordância, resultando em sentimentos negativos para com a outra pessoa. De acordo com a palestrante, especialista em desenvolvimento do potencial humano e autora do livro Inovação Emocional, Heloísa Capelas, que define a autonomia emocional como a responsabilidade que tomamos por nossos pensamentos, sentimentos e comportamentos, precisamos dessa consciência para entendermos o que nos pertence e o que faz parte do “lixo emocional” do outro.  

“Autonomia emocional é a capacidade de caminhar com as próprias pernas para dar conta das suas emoções, independentemente do que o outro diga, faça ou pense. É escolher o que você vai pensar e sentir sobre si mesmo e sobre o mundo à sua volta; escolher se o outro tem poder de magoar ou não você; escolher se vai ficar ressentindo aquela mágoa ou não. Não posso entregar ao outro o poder sobre minhas emoções, sobre como vou me sentir e me comportar. Por isso, assumir a responsabilidade e praticar a autoliderança é tão essencial. Quando estou à frente de mim mesmo, ninguém pode tirar o meu prumo.  Quanto mais responsabilidade você tiver pela sua vida, mais escolhas poderá fazer. Isso é consciência, é escolha sustentável”, explica Heloísa.

Ainda de acordo com a especialista, na dependência emocional autorizamos que o outro nos faça mal quantas vezes quiser, como se ele fosse responsável pela maneira como nos sentimos. Além disso, dependemos dessas opiniões externas para estabelecer o nosso valor. “Uma das coisas mais bacanas da autonomia emocional é que, com ela, a crítica do outro não impacta você de modo desproporcional. Você não se sente atacado, ofendido ou envergonhado quando alguém diz que você não fez um bom trabalho – afinal, o outro não tem esse poder sobre você. Isso lhe dá clareza de pensamento e abertura para avaliar a crítica que recebeu, usá-la para seu aprimoramento, e perceber o que é lixo emocional despejado em você. Com isso, as brigas podem terminar antes mesmo de começar, à medida que identificamos esses gatilhos que nos fazem reagir bem mal, em muitas ocasiões”, destaca.

 

Como se adquire a autonomia emocional?

De acordo com Heloísa Capelas, o autoconhecimento é primordial e um dos primeiros passos é a presença, ou seja, viver no presente, sem se preocupar excessivamente com o futuro, com o que o outro irá pensar ou como irá reagir em determinadas circunstâncias, assim como perdoar e se desprender do passado, daquilo que já foi.

“Ao observarmos nós mesmos, maior presença surge em nossas vidas. Treinando um pouco por dia, observando com sinceridade nossos sentimentos e comportamentos, vamos aos poucos, adquirindo cada vez mais autonomia emocional. Estando presentes não adiamos mais o ‘eu te amo’ e os reencontros. Neste processo, a respiração consciente é um dos modos mais efetivos para fincar os pés no aqui e agora. Por meio dela nós podemos nos perceber e ter tempo necessário para tomar decisões efetivas e conscientes no lugar de respostas automáticas”, conclui a escritora.

 

Heloísa Capelas - especialista em desenvolvimento do potencial humano por meio do autoconhecimento e do aumento da competência emocional há cerca de trinta anos. Conferencista nacional e internacional, aplica cursos com a Metodologia Hoffman, considerada por Harvard um dos trabalhos mais eficazes na mudança de paradigmas para líderes. Expert em processos transformativos e psicodinâmica aplicada aos negócios, é também diretora do Centro Hoffman no Brasil, coach e master practitioner em Programação Neurolinguística (PNL). Heloísa é coautora dos livros Ser + Inovador em RH (2010), Ser + em Gestão de Pessoas (2011), Master coaches (2012), Coaching prático: o caminho para o sucesso (2007), Damas de Ouro: a liderança feminina em ação (2012) e autora dos best-sellers Perdão, a revolução que falta, O mapa da felicidade e Inovação Emocional, todos publicados pela Editora Gente.


Psicologia e maternidade

Estamos ainda no mês de maio, mês dedicado às mães, à maternidade. 

Podemos aqui associar esta temática ao papel da psicóloga clínica, pois fazemos, constantemente, função materna! Ela está em nosso dia a dia. Quando acolhemos, quando olhamos -- de fato -- o outro e as suas necessidades, quando escutamos as dores, quando nos despimos de nossas crenças e valores pessoais para compreender e acolher a dor alheia. Muitas vezes não são tarefas das mais fáceis. Mas, sim, temos esta função e buscamos exercê-la da melhor forma. 

Falando em dificuldades da maternidade, não nos esqueçamos da saúde mental das mães. Tantas mudanças fisiológicas e emocionais pelas quais elas passam. Bombardeadas de hormônios e de uma nova realidade que mexem profundamente com seus corpos e suas mentes, podendo desencadear sintomas bastante comuns como o “Baby Blues” - essa alteração de humor que engloba melancolia e sentimentos de incapacidade ou medo de não dar conta em desempenhar seu novo papel; ou ainda mais preocupante, a depressão pós-parto, que pode levar a riscos mais sérios como doenças psicossomáticas e pensamentos suicidas ou homicidas, bem como, negação de aproximação do bebê, riscos a sua integridade ou o oposto disto, superproteção. 

Desse modo, não podemos esquecer da necessidade da preparação para a maternidade, uma vez que esta é uma tarefa de enorme responsabilidade e, para que ela possa ser bem desempenhada, existe a necessidade de se trabalhar com as expectativas, os desejos, as fantasias que não se cumprem e que provavelmente não se cumprirão; fantasias estas que, por estarem distanciadas da realidade, dificultam o prazer da construção da relação e de uma experiência ímpar. 

A maternidade vivida em cenário real é intensa, levando ao amadurecimento da mãe em seu novo papel e ressignificando sua existência e conceitos de amor e doação incondicional. É necessário elaborar o luto da criança idealizada e acolher a criança que realmente se tem, favorecendo o ambiente e espaço relacional de desenvolvimento deste bebê e desta mãe. 

Devido à facilidade de acesso aos saberes referentes ao desenvolvimento do bebê, pode-se aumentar a ansiedade em desempenhar o papel de mãe de modo satisfatório, fazendo com que as mães experenciem ainda mais a auto cobrança. 

Mães psicólogas podem já ter tido experiências com esta auto cobrança em níveis mais intensos, justamente devido ao acesso a estes saberes referentes ao desenvolvimento humano. Não há porque, pois no momento que se está neste espaço, você é apenas mãe e assim o deve ser. Essa forma de aprendizado se dá na vivência, na entrega, no observar e sentir seu bebê, sentir a si mesma nesta troca em que um irá aprender com o outro. 

São variadas as formas que a maternidade pode se apresentar na vida de uma mulher, havendo as que podem chegam de surpresa, ou as que vêm após um planejamento que dura anos. Outra forma ainda, mas não menor em amor que as demais, é a maternidade em que se escolhe um filho, já nascido, para vivenciar essa experiência. 

A adoção é, sem dúvida, um ato de amor, porém, ainda assim, os processos biológicos e psicológicos associados ao vínculo entre mãe e filho adotivo também passam pela adaptação biopsicossocial. O cérebro da mãe adotiva, com o passar dos dias nesta convivência, vai se comportar de maneira semelhante ao de uma mãe que deu à luz ao seu filho, podendo-se dizer, que em alguns casos, a mãe adotiva enfrenta conflitos ao buscar compreensão e adequação às necessidades de sua criança e, toda relação que estabeleça com a criança, colabora para que, aos poucos, os laços familiares sejam formados e fortalecidos para toda a vida. 

O papel parental é uma construção, independente da criança nascer da barriga da mãe ou vir de um recurso de adoção. E, como toda construção, criar o vínculo afetivo é um processo, um ato de amor, de doação constante, de aprendizagem de ambos os lados, sendo que, em alguns casos se torna pertinente a presença de um profissional de Psicologia para auxiliar neste processo.

Que durante este mês possamos refletir sobre as diversas facetas da maternidade. E que esta jornada seja prazerosa.

 

 Maria Isabel Caminha - psicóloga (CRP-12/00656), colaboradora do Conselho Regional de Psicologia de SC (CRP-SC)

Colaboraram as psicólogas Síntia R. Bonatti Reif (CRP 12/01788) e Simone Ciotta (CRP 12/01515), conselheiras do CRP-SC.

Qual a temperatura certa de um relacionamento prazeroso?

Em "Homem micro-ondas, mulher fogão a lenha", a sexóloga Gabriela Dias sugere o equilíbrio dos termômetros para alcançar o prazer a dois


Embora o sexo seja algo instintivo na vida do ser humano, em algum momento da história ele se tornou um complicador dentro das relações amorosas. Quem descortina as razões e as formas de contorná-las é a sexóloga Gabriela Dias no livro Homem micro-ondas, mulher fogão a lenha. Para começar, o leitor é convidado a responder ao “libidômetro”: trata-se de um teste que mede o “QI sexual” do público antes e depois das reflexões, dicas e experimentos propostos no lançamento da Editora Hábito.

Palestrante nacional há mais de 20 anos, a escritora sugere um equilíbrio da libido do casal: o tema foi um dos tópicos mais procurados no Google em 2019. Com trechos direcionados para homens e mulheres, Gabriela detalha os fatores que contribuem para a manutenção do desejo ao longo da vida, os motivos que causam a queda e como evitar. Uma das situações apresentadas pela autora é a influência do beijo nas relações: em um relato de consultório, uma mulher voltou a ter orgasmos quando entendeu a importância de beijar o parceiro para acender o desejo e o prazer.

Se eu comecei falando que o beijo é o termômetro do relacionamento, como está o relacionamento desse povo? Temos que entender que através do beijo é que se acende o fogo e se desperta o desejo. Quem nunca passou pela situação de estar sem vontade alguma e, ao dar um beijo de boa noite, já começou a aquecer tudo e partiram para cima um do outro? O beijo é a energia que o homem precisa para ligar e a lenha que ajuda a esquentar a mulher.
(Homem micro-ondas, mulher fogão a lenha, p. 58)

O capítulo “Depois que os filhos chegam” é direcionado para as mudanças no relacionamento após a maternidade. A autora responde prontamente que é possível sim voltar a ter o mesmo prazer de antes da chegada do bebê e compartilha as experiências que teve depois de ser mãe de três.

A partir da concepção de que sexualidade e autoestima são conceitos intimamente ligados, Gabriela destaca o poder do autoconhecimento, do diálogo entre os casais e reflete sobre o ato revolucionário que é se amar antes de qualquer coisa. Homem micro-ondas, mulher fogão a lenha é leitura para casais que buscam melhorar a vida sexual e se permitir a ter momentos mais prazerosos a dois.

Ficha Técnica:
Título: Homem micro-ondas, mulher fogão a lenha  
Autora: Gabriela Dias
Editora:  Hábito 
ISBN: 978-65-84795-02-0
Número de páginas: 274
Preço: R$ 54,90
Links de vendahttps://amzn.to/3Go8w5I 

Sobre a autora: palestrante nacional há mais de 20 anos, enfermeira pós graduada em Obstetrícia pelo Instituto Brasileiro de Pós Graduação e Extensão (Curitiba/PR) e em Sexologia pela Universidade Cândido Mendes (Rio de Janeiro/RJ). Gabriela Dias também é mãe de três e consultora materna e de casais.                                                            Instagram: @agabrieladiasoficial

                                 https://gabrieladias.com.br/ 


sábado, 28 de maio de 2022

Sebrae e Banco do Brasil discutem novo convênio que deve alavancar R$ 6 bi em crédito para pequenos negócios

Parceria inclui garantias do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe), operacionalizado pelo Sebrae, e orientações aos empreendedores por meio do crédito assistido  

 

O Sebrae e o Banco do Brasil estão tratando de um novo convênio para viabilizar a alavancagem de até R$ 6 bilhões em linha de crédito específica para os pequenos negócios. A iniciativa vai contar com a garantia do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe), operacionalizado pelo Sebrae.

Durante encontro nesta sexta-feira (27), as duas entidades assinaram conclusão de um acordo em vigor para dar início às tratativas da nova parceria.  O Banco do Brasil tem uma relevância histórica desde a criação do Fampe, em 1995, sendo um dos principais parceiros do Sebrae na concessão de crédito aos pequenos negócios.

O presidente do Sebrae Nacional, Carlos Melles, reforçou o compromisso da instituição em dar o suporte necessário para os empreendedores, evitando o risco da inadimplência. “Com o crédito assistido, vamos colocar 4 mil agentes para orientar os empresários, dando o apoio que eles precisam para utilizar os recursos da melhor maneira e, ao mesmo tempo, possibilitando maior domínio e segurança das operações para a instituição financeira”, esclareceu. 

Até o momento, o Fampe já avalizou mais de 503 mil operações, financiando R$ 26,8 bilhões em operações de crédito, com aval de R$ 19,48 bilhões. Segundo levantamento do Sebrae, levando em consideração os valores médios de operações avalizadas pelo Fampe – atualmente em torno de R$ 50 mil –, a expectativa é que 120 mil pequenos negócios sejam beneficiados com o novo convênio com o BB.

Para o presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro, o novo convênio com o Sebrae marca o início de um novo momento. “Hoje, estamos dando início a uma nova fase vitoriosa com o objetivo de dar o suporte às micro e pequenas empresas, em prol da geração de emprego e renda que vai beneficiar toda a sociedade”, frisou. 


 Entenda 

O Fampe é um fundo garantidor operacionalizado pelo Sebrae que concede aval de até 80% em operações de crédito dos pequenos negócios junto ao mercado financeiro, desempenhando o importante reduzir uma das principais dificuldades enfrentadas pelos pequenos negócios.

Além do BB, existem outras 20 instituições financeiras credenciadas para concederem empréstimos com garantia do FAMPE, tais como, Caixa Econômica Federal, BRB, Sicoob, Sicredi, Banco Original, Banrisul, Banco Banese, entre outras.


Velho golpe do troco é 'reformulado' por criminosos

 

Shutterstock
Especialista em golpes digitais dá dicas simples de como evitar cair nas armadilhas da web 

 

Na época em que não existiam golpes digitais, o chamado “golpe do troco” era muito praticado por criminosos. O golpista entrava em um comércio qualquer, interessava-se por um produto e se dirigia para pagar pela compra. Se o valor era de 30 reais, por exemplo, na hora de pagar, o criminoso sacava do bolso várias notas de 100 reais, mas acabava entregando ao caixa uma nota de 2 reais. Iludida de que havia recebido os 100 reais, a atendente devolvia o troco de 70 reais, ou seja, o golpista ganhava a diferença, no caso, 68 reais. 

Essa versão antiga foi substituída por um novo golpe do troco. Segundo Francisco Gomes Júnior, especialista em direito digital e presidente da ADDP (Associação de Defesa dos Dados Pessoais e Consumidor), agora promete-se troco em dobro na compra on-line. “Ele tem um mecanismo bastante simples, para atrair o comprador on-line, um site falso faz anúncios (pop ups) dizendo que na primeira compra devolve o que você gastou em dobro para que se torne cliente. Ou seja, você gasta 100 reais e receberá 200 reais em troco ou crédito logo após a confirmação do pagamento. A vítima então faz compra, transfere os 100 reais e nunca receberá nem o produto comprado e muito menos o troco. De quebra, ainda fornecerá dados pessoais para os golpistas ao preencher o cadastro da compra”.

Ainda segundo o especialista, parece inesgotável a capacidade dos bandidos em criarem semana após semana novos golpes. “E sempre se utilizando de ferramentas digitais, como, por exemplo, site de vendas com preços atrativos e ainda com a promessa de crédito em dobro em relação ao valor gasto. Muitas pessoas acabam caindo nesses golpes, esquecendo-se que não há mágica no preço das coisas e todas as promoções muito vantajosas devem ser checadas com cuidado, pois podem esconder uma fraude. ”

Segundo dados das Secretarias de Segurança Pública Estaduais, o país teve mais de 4 milhões de golpes registrados em 2021, estimando-se que o número real possa ser próximo ao dobro do informado. Apesar de dicas de segurança que constantemente são dadas por instituições públicas, bancos e comércio, a tendência de alta se mantém, portanto, todo cuidado é pouco.

“O elemento fundamental do golpe é o impulso. Ao ver uma oferta vantajosa e por tempo limitado, muito ficam tentados a rapidamente comprar, sem nenhuma checagem. E imagine o entusiasmo diante da promessa de que você vai receber em dobro o que gastou. Damos dicas todos os dias e os golpes continuam acontecendo, então acho que podemos sintetizá-las em uma única dica: contenha seu impulso (não clique em links por impulso, não compre por impulso, não forneça dados por impulso). Agindo assim seu risco diminuirá muito.Outra dica importante é que, antes de qualquer compra, é preciso fazer uma checagem sobre a reputação do vendedor, caso se trate de um site, verificar se o endereço é o correto, se há cadeado de segurança e se há relatos de outros consumidores que já compraram nesse endereço eletrônico. ”, finaliza Gomes Júnior.

 

 

Francisco Gomes Júnior - Sócio da OGF Advogados. Presidente da Associação de Defesa de Dados Pessoais e do Consumidor (ADDP). Autor do livro Justiça Sem Limites. Instagram: https://www.instagram.com/franciscogomesadv/


 

Abuso sexual infantil ( 49,3%) e violência doméstica ( 48%) ainda são temas vedados pela sociedade

A cada uma hora, o Brasil tem 2,2 casos de violência sexual contra crianças e adolescentes, com registros no Disque 100, o telefone da Secretaria Nacional de Direitos Humanos da Presidência da República.  

Cerca de 51% dessas vitimas têm entre 1 e 5 anos de idade, de acordo com dados do Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes e a Rede ECPAT Brasil. Entre os tipos de violência: abuso sexual (49,3%), seguido pela psicológica (24,4%), física (15,6%) e negligência (10,7%).  

Infelizmente, assim como a violência doméstica, que só cresceu nos últimos anos, inclusive na pandemia, esses assuntos ainda não banalizados pela sociedade.    

“Você que é mãe, pai, cuidado ou autoridade do seu Estado, não basta termos um dia ou um mês apenas de mobilização não. Esses assuntos têm que ser a pauta diária dentro de casa, na escola e no Governo”, ressalta a psicóloga Patricia Bezerra. 

A especialista em saúde mental (mulher, família, crianças e jovens), Patricia alerta para os ficarem de olho aos sinais e mudanças de comportamento das possíveis vítimas, entre eles, vergonha excessiva do corpo, brincadeiras de cunho sexual, agressividade e tristeza, por exemplo. 

“Infelizmente, as denúncias chegam tardias para as autoridades. O enfrentamento tem que acontecer na prevenção. A proteção de crianças e adolescentes é papel de todos nós. Além disso, a violência doméstica também é, sem dúvida, um dos maiores problemas da atualidade brasileira, tendo em vista que muitas vezes esse crime ocorre de forma velada, o que leva a uma banalização desse ato entre os indivíduos. 

Nesse sentido, de acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, uma em cada quatro mulheres acima de 16 anos afirmam ter sofrido algum tipo de violência doméstica nos últimos 12 meses, ou seja, cerca de 17 milhões de mulheres brasileiras sofreram algum tipo de violência no último ano. No estado de São Paulo, por exemplo,as agressões dentro de casa tiveram um aumento de 42% para 48,8%, tendo como um dos principais agravantes o período pandêmico em que o nosso país está passando.  

“Existem muitos tipos de violência, infelizmente. Ofensa verbal, como xingamentos e insultos são os mais comuns, além de ofensas sexuais ou tentativas forçadas de manter relações sexuais. Como se calar diante de tanta crueldade?”, indaga a psicóloga.

 

OPIOIDE: AMIGO OU INIMIGO?

Opioides vêm sendo usados como analgésicos há milênios. São as medicações de escolha para o tratamento da dor aguda moderada à intensa e da dor relacionada ao câncer. Embora seu papel no manejo da dor crônica não relacionada ao câncer seja controverso, há evidências crescentes de seu benefício em certas populações, mesmo com a possibilidade de induzirmos dependência nos usuários desses fármacos.

Historicamente, o Brasil sofre com o acesso limitado a opioides prescritos, juntamente com muitas outras classes de medicamentos. Um levantamento recente solicitado à ANVISA mostra aumento de 465% do número de opioides vendidos em farmácias credenciadas no Brasil no período 2009 a 2015. O Brasil é um país muito restritivo para a prescrição de opioides, e o medo do vício relacionado ao seu uso prejudica o tratamento da dor, sobretudo dos pacientes com câncer onde tal fármaco é padrão ouro.

A crise relacionada ao uso abusivo de opioides que assola os Estados Unidos, Canadá e Europa começa a trazer preocupações sobre as possibilidades de o Brasil ser atingido pela crise. E a mídia brasileira passa a discutir o assunto. Felizmente ainda nos encontramos em uma situação confortável, embora preocupante. Mas precisamos ver os dois lados da moeda.

Além da codeína, que teve um aumento 5 vezes maior no número de vendas no período 2009 a 2015, o fentanil e a oxicodona também registraram crescimento no número de prescrições, refletindo uma mudança notável no uso desses opioides, que são mais potentes.

Ainda assim, o Brasil apresenta uma prevalência relativamente baixa de uso de opioides no tratamento da dor, mesmo em pacientes com indicação precisa desses fármacos, como é o caso dos pacientes com câncer.

A forma mais adequada de prevenirmos os problemas relacionados ao uso indiscriminado de opioides é a identificação correta do paciente, o diagnóstico correto da dor e o tratamento adequado. O uso do opioide requer avaliação abrangente da dor e as informações obtidas da história e exame físico devem ser utilizadas para um plano de tratamento seguro. O medo do vício se justifica, porém não deve ser motivo para não se prescrever opioides em pacientes com dor e vício, pois a dor pode se tornar um gatilho para a busca do opioide.

O estigma existe e ele pode levar ao medo e ao isolamento social, impedindo os indivíduos de procurarem tratamento e/ou ajuda, contribuindo para a menor qualidade dos cuidados que tais indivíduos recebem.

A proposta é desenvolver uma força de trabalho para prevenir, tratar e recuperar pacientes com transtorno de uso de substâncias (TUS), promovendo conhecimento e competência sobre TUS para profissionais de saúde e pesquisadores, além de buscar maior apoio público às políticas de saúde e aumentar a conscientização.

  

Dra. Silvia Tahamtani - médica especializada em Dor do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), tem formação em cuidados paliativos e faz parte do comitê de dor oncológica da Sociedade Brasileira do Estudo da Dor (SBED).

 

Presença dos pais durante o brincar fortalece aprendizados

Foto: Wynitow Butenas/Hospital Pequeno Príncipe
O Pequeno Príncipe reforça a importância do adulto nessas atividades que promovem amadurecimento, afetividade e senso de comunidade

 

A infância é uma fase essencial para o desenvolvimento das crianças. Nessa etapa, elas desenvolvem a coordenação motora, cognição, linguagem, sociabilidade, raciocínio, autoestima, entre outras habilidades, e o grande aliado nesse processo é o brincar. O que os pais e responsáveis muitas vezes não percebem é a importância do papel que devem desempenhar nesse contexto. Por isso, no Dia Mundial do Brincar, celebrado em 28 de maio, o Pequeno Príncipe, maior hospital exclusivamente pediátrico do Brasil, reforça a relevância dessa participação.

Garantido como um direito previsto no artigo 16 do Estatuto da Criança e do Adolescente, o ato de brincar vai muito além da diversão. É por meio da brincadeira que a criança se relaciona com o mundo. Nesse sentido, os pais devem dar a mesma atenção ao brincar quanto dão aos demais cuidados da rotina de seus filhos, atuando como estimuladores da construção do desenvolvimento global proporcionado pelas brincadeiras.

O ato de brincar também promove o aumento da confiança, dos laços afetivos, do amadurecimento e do senso de comunidade. “O prazer da brincadeira deveria permear todas as atividades, inclusive para os adultos, que podem potencializar os benefícios do brincar nas crianças”, explica a psicóloga Rita Lous, também gerente do Setor de Voluntariado do Pequeno Príncipe, responsável por promover brincadeiras em suas diferentes formas aos pacientes do Hospital.

Ao participar das brincadeiras, é fundamental que os pais respeitem a maneira com que a criança brinca e a deixem conduzir o momento. Ao incentivar, os responsáveis podem estimular que as atividades sejam feitas sozinhas ou com outras crianças. “Brincar sozinho ou brincar em grupo devem ser complementares, pois cada momento traz benefícios diferentes, como por exemplo a independência, assim como o aprender a respeitar regras e a compartilhar”, ressalta a psicóloga.

A contribuição do adulto também é importante para garantir a segurança durante as brincadeiras. O brincar solitário é relevante para a construção da autoconfiança e da autonomia, mas acompanhadas ou não, as brincadeiras devem ser supervisionadas. “Não há necessidade de intervir ou controlar o ambiente o tempo todo. A ideia é evitar acidentes. E o mesmo cuidado deve se estender na hora de escolher um brinquedo. É preciso ficar atento a fatores como a qualidade, para garantir que as peças não se soltem, e a faixa etária indicada, por exemplo”, explica Rita.

Ela frisa ainda que todos os processos do brincar são importantes, desde o momento de separar os materiais, confeccionar brinquedos e, até mesmo, guardar ou limpar tudo depois. Isso faz com que a criança esteja desenvolvendo habilidades de organização, responsabilidade e comprometimento, ao mesmo tempo em que brinca.

“As crianças e os adolescentes possuem habilidades criativas muito aguçadas, por isso qualquer objeto pode virar um brinquedo. E assim também é importante proporcionar atividades que estimulem a criatividade, a socialização e o senso crítico, por exemplo. Enfim, ao incentivar as brincadeiras, os pais contribuem com todo o desenvolvimento global do seu filho ou filha”, finaliza Rita.

 

Posts mais acessados