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quinta-feira, 26 de maio de 2022

Quase 40% dos profissionais de obra preferem o outono para obras e reformas

De acordo com levantamento da Juntos Somos Mais, 8 em cada 10 profissionais percebem um aumento na demanda por serviços de construção civil durante a época 

 

O planejamento para construir ou reformar espaços leva em conta diversos fatores. Um deles é a estação do ano ideal para evitar interferências climáticas e atrasos nas etapas de construção. Os profissionais de obra bem sabem dos contratempos que podem acontecer durante os períodos chuvosos ou de sol intenso. E é com essa percepção que especialistas elencaram o outono como a melhor época para início de serviços, de acordo com levantamento da Juntos Somos Mais, maior ecossistema do varejo da construção civil. 

 

Na pesquisa, registrou-se que 36,9% dos profissionais da construção preferem a estação do ano, que começa em abril e se estende até junho. "A época é caracterizada por períodos mais amenos, redução na quantidade de chuvas e noites mais longas. A sugestão é para que se dê início a pequenas reformas, reparos e ajustes em casa e no escritório”, diz Fernando Frota, Head de Profissionais da Juntos Somos Mais. A indicação pela preferência se deu tanto de forma espontânea, ou seja, quando perguntados sem dar uma ideia de resposta, como no questionário estimulado.

 

A pesquisa foi realizada pelo time de Inteligência da Juntos Somos Mais em maio, via e-mail, com profissionais da construção civil de todo o país. Outro ponto curioso observado no levantamento foi que, entre as outras estações analisadas pelos profissionais de obra, o verão figurou em segundo lugar, com 27,2% das respostas. Tradicionalmente, o verão é a estação com mais chuvas no Sul e Sudeste do Brasil. A primavera (23,3%) e o inverno (12,6%) completaram o ranking, que contou com a participação de 103 entrevistados.

 

Serviços mais desejados pelos consumidores 

 

O estudo também mediu a percepção da procura de serviços. “Para quase 80% dos entrevistados, a demanda por reformas e início de obras aumenta durante o outono. As instalações e restaurações de componentes hidráulicos estão no topo da lista dos mais procurados para a estação, com 19,4% das respostas”, explica Ivan Ormenesse, Head de Inteligência e Dados da startup. Em seguida, construções de estruturas de alvenaria (17,6%) e pintura (13,9%) compõem o top três dos serviços mais requisitados.

 

Hidráulica

21

19,4%

Alvenaria

19

17,6%

Pintura

15

13,9%

Elétrica

14

13,0%

Instalação de Pisos e Revestimentos

10

9,3%

Instalação de Portas e Janelas

7

6,5%

Instalação e Reparos de Telhados

7

6,5%

Projeto de Engenharia/Arquitetura

3

2,8%

Marcenaria

2

1,9%

Marmoraria

2

1,9%

Montagem de Móveis

2

1,9%

Instalação de Gás

2

1,9%

Vidraçaria

1

0,9%

Serralheria

1

0,9%

Serviços de Gesso e Drywall

1

0,9%

Ar-Condicionado

1

0,9%

Serviços contratados no outono

Divulgação: Juntos Somos Mais

O planejamento, em todos os casos, é essencial para uma boa construção. “O período do outono permite um melhor aproveitamento das condições climáticas, mas o ideal é sempre se planejar, procurar profissionais qualificados e bons materiais para a obra sair da melhor maneira possível”, finaliza Fernando Frota.   

 

Quem comprou imóvel nos últimos cinco anos pode ter dinheiro a receber

Joel Santana/Pixabay

Advogado Fabricio Posocco orienta sobre cobrança errada do ITBI 


O consumidor que comprou imóvel residencial ou comercial, terreno ou lote, nos últimos cinco anos, pode ter direito à restituição do valor pago a mais pelo Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI). Isso porque o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu recentemente que essa taxa, cobrada pelas prefeituras, deve ser calculada com base no valor de mercado, isto é, o valor real pago pela compra. Antes da decisão, os municípios usavam a base de cálculo que fosse maior: IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), valor do negócio ou valor venal de referência.

“A pessoa descobre se pagou a mais observando os valores relacionados à transação imobiliária específica. Basta ver na respectiva escritura e nos documentos de lançamento do imposto qual foi a base de cálculo utilizada para o pagamento: se foi o valor da transação (que consta na escritura), se foi o valor venal do
imóvel (que consta no carnê de IPTU) ou se foi o valor venal de referência utilizado pela Prefeitura. Sendo que os dois últimos denotam a ilegalidade manifesta e o direito à devolução”, orienta o advogado Fabricio Posocco, do escritório Posocco & Advogados Associados.

O proprietário lesado pode entrar com ação de repetição do indébito a fim de reaver a diferença com juros aplicados desde a data do pagamento cobrado de maneira errada. “Em caso de dúvida, o comprador pode procurar um advogado de sua confiança ou a OAB da sua cidade para que um profissional analise as regras do município e verifique os valores cobrados”, indica Posocco.

 

 

Emanuelle Oliveira



Posocco & Advogados Associados

www.posocco.com.br


Dia dos Namorados: 4 maneiras de atrair consumidores e vender mais pela internet e apps

Especialista elenca dicas de como aproveitar a data para investir em diferentes formatos de venda online e ações que podem potencializar resultados

 

Os lojistas virtuais costumam aproveitar o Dia dos Namorados, comemorado em 12 de junho, para aumentar o número de vendas com promoções, descontos, cupons e brindes. No ano passado, a data fez o varejo digital faturar mais de R$ 6 bilhões.

Além de oferecer condições diferenciadas de compra, é importante definir estratégias específicas para diferentes canais de venda e relacionamento, pensadas no público e em oferecer a melhor experiência e atendimento possíveis.

Pensando nisso, Paulo Pereira, CEO da Desbrava - startup que une inteligência artificial ao data digital Mmarketing - traz quatro dicas para varejistas e comerciantes atraírem e venderem mais pela internet e apps e oferecerem boas experiências de compra neste Dia dos Namorados.


Embarque no TikTok

O TikTok é um dos aplicativos mais utilizados no Brasil e no mundo e uma excelente plataforma para quem deseja aumentar as vendas. São mais de 143,7 milhões de usuários mensais no Brasil, de acordo com o relatório anual “Latin America Social Network Users 2022”, elaborado pelo eMarketer/Insider Intelligence.

“Em poucos segundos, um produto é capaz de viralizar no TikTok, ganhando milhões de visualizações, além de ser compartilhado em outras redes sociais, como Instagram, Facebook e WhatsApp. O Dia dos Namorados é uma ótima oportunidade para fazer divulgações via TikTok e muitos consumidores estarão em busca de tendências e ideias para surpreender seus parceiros, das mais simples às mais sofisticadas. Basta o lojista construir suas estratégias de acordo com o público-alvo e suas preferências e necessidades”, explica Pereira.


Garanta agilidade pelo WhatsApp

O WhatsApp é um dos principais canais de venda na atualidade, tanto em sua versão convencional, quanto no WhatsApp Business - versão voltada a empresas e lojistas. A rede social também se tornou a melhor ferramenta para fidelização de clientes. Uma pesquisa da Opinion Box aponta que 76% dos usuários se comunicam com as empresas por meio da plataforma.

“O WhatsApp aproximou o varejo dos consumidores. Ficou muito mais acessível para o cliente entrar em contato direto com as empresas para tirar dúvidas sobre um produto, preço ou prazo de entrega, por exemplo, e essa facilidade também vem sendo aproveitada para a realização de vendas. Para isso, é essencial que a comunicação seja realizada de maneira ágil, porque é isso que o consumidor busca quando usa o WhatsApp como canal de comunicação escolhido para comprar”, ressalta o executivo.


Monitore suas estratégias de marketing

A análise combinada de KPIs das redes sociais, incluindo conteúdo orgânico e anúncios, números de conversão de leads e vendas, permite às marcas e empresas monitorarem se uma estratégia de marketing está surtindo efeito, além de ser possível também acompanhar a concorrência e tendências e oportunidades de negócio.

“Os dados extraídos do monitoramento de mídia trazem insights valiosos para o planejamento de novas ações e para o redirecionamento de estratégias. É preciso acompanhar constantemente as ações realizadas e seus resultados, para corrigir rotas quando necessário e identificar outras oportunidades. Ter uma ferramenta de monitoramento das redes sociais é fundamental para ações mais assertivas”, recomenda Pereira.


Aposte em influenciadores

Estudo do Business Insider prevê que, até o final de 2022, o setor do marketing de influência tenha valor aproximado de R$ 79 bilhões, valoração que está diretamente ligada ao impacto dessa estratégia no faturamento do e-commerce. No Brasil, 44,3% das marcas nacionais já possuem budget dedicado em suas empresas para trabalhar com Marketing de Influência, de acordo com a pesquisa “O Marketing de Influência no Brasil”, publicado pela influency.me.

Contudo, para alcançar os resultados pretendidos, a escolha do influenciador não pode se limitar ao número de seguidores ou seu alcance na internet.

“É importante analisar o comportamento e interesses do público-alvo, para encontrar o influenciador que pode gerar maior identificação junto ao público. Nem sempre será aquele com maior número de seguidores ou com maior engajamento. Muitas vezes, é um detalhe que faz determinada pessoa ser a mais indicada para uma estratégia de marketing de influência e isso é percebido a partir do monitoramento das redes e de uma análise bem aprofundada dos dados disponíveis”, explica o CEO.

Paulo também ressalta a importância das empresas utilizarem plataformas de monitoramento de insights, para analisarem os resultados das campanhas. “Mais de 70% das empresas que trabalham com marketing de influência, mostram dificuldades em obter e analisar métricas, de acordo com o relatório da Nielsen. Isso mostra o potencial em ter ferramentas para esse monitoramento”.


Desbrava


Lei proíbe penhora de bens de Santas Casas de Misericórdia e hospitais filantrópicos


O presidente Jair Bolsonaro sancionou a Lei n.º 14.334, que torna impenhorável os bens de hospitais filantrópicos e Santas Casas de Misericórdia mantidas por entidades certificadas como beneficentes de assistência social. Portanto, essas unidades de saúde não responderão por qualquer tipo de dívida civil, comercial, fiscal, previdenciária ou de outra natureza, salvo em algumas hipóteses. 

A proibição de penhora engloba os imóveis sobre os quais se assentam as construções, as benfeitorias de qualquer natureza e todos os equipamentos, inclusive os de uso profissional, ou móveis que guarnecem o bem, desde que quitados. Poderão ser penhorados obras de arte e os adornos suntuosos (itens considerados supérfluos).

“Os credores agora terão que penhorar outros direitos para receberem seus créditos das dívidas, pois a Lei impede que os hospitais e Santas Casas percam suas unidades de atendimento”, disse Sergio Emerenciano, advogado sócio do escritório Emerenciano, Baggio & Associados Advogados. 

 


Sergio Emerenciano  - advogado especializado em Direito Empresarial, Litígio Empresarial, Cível e Criminal, assim como em Recuperação Judicial e Falência.

 www.emerenciano.com.br  

 

Qual é o melhor formato de trabalho?


No Brasil, mais de 143 milhões de brasileiros estão com o esquema vacinal completo, o que levou as empresas a rediscutirem o modelo de trabalho ideal no pós-pandemia. Segundo a sexta edição da pesquisa “Covid-19: como será o retorno aos escritórios”, elaborada pela KPMG, 85% das companhias devem optar por um formato entre o teletrabalho e as atividades presenciais. O relatório apontou ainda que cerca de 30% devem optar pela frequência dos trabalhadores duas vezes na semana e o mesmo percentual três vezes no período. Empresas de tecnologia da informação apresentam o maior percentual de trabalhadores nesta modalidade, mas encontramos esta iniciativa em outros setores.

Já do ponto de vista do trabalhador estudos apontam que 75% deles optaram por uma modalidade que alterne entre o cumprimento de horas de forma presencial e outras em home office. Uma pesquisa da empresa de recrutamento Robert Half revelou que 63% da população prefere o modelo híbrido e cerca de 30% buscariam outra oportunidade profissional. 

O home office apresenta alguns benefícios para o trabalhador principalmente, por proporcionar maior flexibilidade de horários, maior concentração, possibilidade de dialogar com colegas e profissionais sem restrições geográficas, redução de despesas no deslocamento e alimentação na rua, menos gastos de tempo logístico, entre outros. Já o modelo híbrido, adota algumas características do trabalho a distância com um destaque para encontros presenciais de maneira alternada. No entanto, estas modalidades também apresentam desafios. 

Sobre os horários, é importante ter uma maior organização e sistematização do expediente, pois não há mais os limites entre o tempo no escritório e o de descanso ou lazer, o que pode gerar um prolongamento da jornada de trabalho. A escolha do ambiente também merece atenção. Por ser em casa, parte dos profissionais é suscetível a alternar a concentração ou até mesmo dividi-la entre várias atividades, o que pode prejudicar a atenção seletiva, fundamental. 

As estratégias em comunicação também precisam de assertividade. Ainda que o home office torne o diálogo mais prático e rápido, o cérebro pode levar tempo para manter e reter as informações. O profissional precisa entender quais são as características pessoais, como a forma de processar as demandas e as necessidades emocionais. Perfis sistemáticos tendem a obter êxito por envolver planejamento e organização constante. Colaboradores que precisam de interação levarão mais tempo para adaptação. 

O modelo híbrido é uma estrutura comum que flexibiliza as horas trabalhadas em casa e no escritório. Essa forma de atuação apresenta alguns obstáculos como a dificuldade em manter a equipe motivada e alinhada com as metas, o relacionamento e a troca de informações entre os colaboradores também são prejudicadas devido ao distanciamento, a comunicação passa ser em duas vias casa e empresa, e a jornada pode ser maior do que a recomendada para o dia. Independente do formato preferido o trabalhador terá que se adaptar as novas demandas do mercado de trabalho. Mas antes o que vai pesar na balança é a garantia da saúde mental e a produtividade.
 

Mauro Félix - professor de psicologia da Faculdade Presbiteriana Mackenzie Rio

 

quarta-feira, 25 de maio de 2022

LUA E VÊNUS - O QUE ESSES ASTROS DIZEM SOBRE O AMOR



Entenda a influência dos astros  nos seus relacionamentos 

Na Astrologia, a Lua e Vênus são consideradas os princípios femininos que existem em todos nós. O feminino, no sentido simbólico, refere-se ao olhar que temos sobre a vida e à sabedoria interior, enquanto o masculino fala sobre a força pessoal e os impulsos.

“Quando analisamos o posicionamento desses dois astros no Mapa Astral, conseguimos encontrar muitas pistas sobre nossos relacionamentos.   Os signos em que se encontram a Lua e Vênus nos  ajudam a entender o que buscamos em uma relação, qual o nosso posicionamento dentro dela (se somos inseguras, ciumentas ou mais tranquilas), nosso poder de atração e também aquilo que não toleramos.

Conversamos  com a Yara Vieira, astróloga do Astrocentro para entender mais sobre esses dois astros 


Os signos regidos pela Lua e Vênus

A Lua é regente do signo de Câncer, que é conhecido por ser o mais maternal do zodíaco. Pois isso, influencia diretamente nossa noção de conforto emocional e o modo como lidamos com nossos próprios sentimentos.

Apesar de também ter efeitos sobre as emoções, Vênus está mais ligada aos nossos desejos, além de direcionar a forma como nos relacionamos. Esse astro é regente de Libra e Touro, que são signos ligados à ideia de prazer e de atração.

Enquanto Libra se relaciona com a nossa capacidade de nos conectar com o outro por meio da conversa, dos ambientes sociais e de fatores físicos, Touro se relaciona aos gostos, à conquista e à atração sexual.  “ O posicionamento da Lua e Vênus no Mapa Astral de cada um é muito importante, principalmente para entender qual é o nosso entendimento sobre afeto, amor e as necessidades associadas a isso” pontua Yara Vieira, astróloga do Astrocentro. 


A Lua e Vênus no Mapa Astral

Dentro de um mapa, todos os astros podem formar aspectos harmônicos ou desarmônicos entre si. Na relação entre os planetas femininos, a Lua em oposição ou em quadratura a Vênus pode indicar, por exemplo, uma mãe que é crítica com as pessoas que você se relaciona.

Em outros casos, como uma conjunção ou um sextil, a influência desses dois astros pode despertar dualidades: caso você tenha a Lua posicionada em um signo considerado ciumento (Touro, Câncer, Escorpião ou Leão) e a Vênus em um signo que preza pela liberdade (Gêmeos, Aquário ou Sagitário), por exemplo.

Nesse caso, você tende a sentir ciúmes e insegurança quando a pessoa que está se relacionando vai sair sozinha, mas também sabe que é importante que cada um tenha o seu espaço. 


Lua – As emoções e o inconsciente

A Lua é considerada um dos astros mais importantes para a Astrologia. Ela está diretamente associada ao Astro Rei, o Sol. Enquanto ele representa, simbolicamente, a razão, a força e o masculino, a Lua fala sobre a nossa face sensível, inconsciente e intuitiva.

Só que este astro não representa simplesmente o lado feminino da alma, mas especificamente o arquétipo materno – a noção de nutrição, amor incondicional e acolhimento das fragilidades. Esse lado também existe em todas nós, ainda que esteja pouco desenvolvido. 

No Mapa Astral, a Lua também traz um entendimento sobre a experiência pessoal com a mãe. Afinal, é a partir dela que começamos a construir todas essas noções de “afetos maternais”. 


O signo em que a Lua está posicionada

O signo onde está a Lua em nosso Mapa Natal nos mostra que tipo de possibilidades trazemos dentro de nós mesmas, que vão proporcionar a sensação de segurança dentro dos relacionamentos – de que eu vou ser cuidada e de que posso cuidar do outro.

Sendo assim, o posicionamento lunar diz sobre as demandas afetivas que carregamos – o que temos para oferecer, de que forma oferecemos e como nossos traumas e medos vão influenciar essa dinâmica.


Vênus – As relações e os prazeres 

Na Mitologia, Vênus é entendida como a deusa do amor e da beleza.  Assim, enquanto a Lua fala sobre acolhimento e vulnerabilidades, Vênus nos diz sobre a sedução, sobre o que procuramos em uma relação e sobre a tensão sexual que existe (ou não) entre as pessoas.

Em uma analogia, podemos dizer que a Lua se relaciona com o Amor, enquanto Vênus está mais próxima da Paixão, do que ela desperta em cada um de nós e do que fazemos para manter esse sentimento.


Signo que estiver na Vênus no Mapa Astral

O posicionamento de Vênus no Mapa Astral indica aquilo que nos chama a atenção no outro – o que você considera atraente, o que você repara primeiro, o que é charmoso e intrigante para você. 

A Lua, em contrapartida, fala sobre as questões da personalidade que te atraem no outro – se a pessoa é romântica com palavras e gestos, ou se expressa seu cuidado em atitudes práticas do dia a dia, por exemplo.

  • Vênus em signos de Terra – Touro, Virgem e Capricórnio: indica pessoas que procuram, primordialmente, segurança e estabilidade em uma relação. 
  • Vênus em Signos de Ar – Gêmeos, Libra e Aquário: a comunicação, a troca de ideias e os estímulos intelectuais são os pontos mais valorizados.  
  • Vênus está nos signos de Água – Câncer, Escorpião e Peixes: a pessoa tende ao romantismo e, por isso, buscam  acolhimento, intimidade e carinho. 
  • Vênus nos signos de Fogo – Áries, Leão e Sagitário: indica que a intensidade e o dinamismo são o que desperta o interesse nas relações e, por isso, essas pessoas buscam novidades e aventuras que possam ser compartilhadas com o parceiro.

 

Astrocentro

www.astrocentro.com.br


HARMONIZE SEU JARDIM COM O FENG SHUI


Saiba como deixar o espaço lindo e com boas vibrações

 

A escolha dos tipos de plantas e a localização delas podem influenciar no equilíbrio energético do seu jardim, além de ter um espaço lindo, a pratica do Feng Shui pode te ajudar a intensificar e ativar toda a energia vital do local levando boas vibrações da natureza e acabando com os problemas que rondam o ambiente.

“O Feng Shui é uma arte chinesa que promove a harmonização e o equilíbrio dos espaços, com o objetivo de torná-los mais prósperos e saudáveis” pontua Juliana Viveiros, espiritualista da iQuilíbrio.

Segundo a especialista, essa técnica dissipa as energias de baixo nível e equilibra o fluxo energético harmonizando os elementos Yin (céu) e Yang (terra) que, apesar de serem opostos, se complementam e têm muita importância na harmonização dos ambientes.

A seguir, Viveiros destaca quais os elementos importantes devem estar no jardim e como cada um deve estar disposto.

 

Como praticar o Feng Shui no jardim?

O jardim decorado segundo o Feng Shui tem como objetivo principal trazer harmonia. Segundo essa técnica, é aconselhável que o centro do jardim esteja vazio para que a energia flua livremente. Por isso bancos, plantas, árvores e outros elementos devem ficar localizados fora do centro.


Fontes de água

Ter fontes de água é ideal, pois elas permitem equilibrar a energia Chi por meio do elemento da abundância. Mas atenção: a água deve fluir sempre! Nunca deve estar parada ou suja, pois isso atrai vibrações negativas.

Além disso, evite o acúmulo de folhas e coloque pedras para amortecer a queda d’água. Isso proporcionará um som agradável e harmonioso.


Pedras

Elas são muito indicadas nesse tipo de ambiente, pois possuem baixa energia e se adaptam bem à presença dos outros elementos como flores, plantas e até mesmo a terra.

A dica é criar caminhos de pedras ou rodear canteiros com elas. Isso fará com que o seu jardim fique bonito e ainda dará ordem e sentido aos elementos. Evite porém, deixá-las espalhadas ou sem utilidade. Lembre-se de que no Feng Shui tudo deve ter seu propósito.


Plantas

As plantas devem ser variáveis, saudáveis e de preferência verdes. As florais também são muito indicadas. E vale destacar que a cor delas influencia bastante no bem-estar e na vibração que está atraindo para seu lar.

Por exemplo, as azuis ou violetas são ótimas para atrair a riqueza da alma. Já as brancas atraem pessoas úteis, e as vermelhas trazem o romance.


Desenho do jardim

O espaço não deve ser quadrado ou com desenhos em linha reta. A preferência é que ele tenha ondas e linhas curvas, pois elas permitem que a energia flua melhor pelo espaço. Os canteiros, por exemplo, são ótimas formas de organizar o local e manter o equilíbrio energético.

Como se percebe, não basta apenas dispor as plantas, as flores e os demais elementos no local. É necessário saber organizá-los e entender a finalidade de cada um para usufruir dos benefícios que eles oferecem.

“Se aplicada corretamente, essa técnica trará benefícios emocionais e até físicos para os moradores, além de tornar o ambiente mais próspero e saudável” conclui a especialista.

 


iQuilibrio

www.iquilibrio.com.br

Depressão feminina: uma descida ao inferno sem volta?

 “Algumas não querem mais se levantar pela manhã. Sob os lençóis, faça sol ou chuva, sentem-se afogar. Asfixiar. Sofrem por nada. Nada é causa específica de suas dores, quando desfilam imagens na sonolência das primeiras horas. Mas são tomadas por um sofrimento lancinante, não físico; sofrimento sem natureza ou causa conhecida. São as mulheres que sofrem de depressão, essa estrada noturna e sem fim; sem ponto de chegada e solitária. Descida aos infernos, dizem elas.” Assim Mary Del Priori e Márcia Pina Raspanti retratam a depressão feminina.

Assim, em 2021, começava o dia de 14,7% das mulheres brasileiras diagnosticadas com depressão, segundo dados da pesquisa Vigitel 2021, publicada pelo Ministério da Saúde. Assim, encontravam-se 20,9% das mulheres curitibanas, a terceira capital com maior número de mulheres diagnosticadas com depressão em 2021, segundo a mesma pesquisa.

Dados obtidos no levantamento realizado pelo “GeneSight Mental Health Monitor”, divulgados em abril, mostraram que 2 a cada 3 mulheres diagnosticadas com depressão relatam ter atingido ou estarem perto de atingir o “limite” no que diz respeito à sua saúde mental. E 4 a cada 10 mulheres sem diagnóstico de depressão dizem ter atingido ou estarem próximas do “limite”.

Historicamente, as mulheres sempre apresentaram mais quadros de depressão do que os homens. Elas têm duas vezes mais chances de desenvolverem depressão. Durante a pandemia de covid-19, os casos de depressão aumentaram  27%, e as mulheres estão no grupo das pessoas mais afetadas, conforme dados apresentados em abril pela Organização Mundial de Saúde (OMS). 

Mas afinal, por que as mulheres desenvolvem mais quadros depressivos do que os homens? Por que as mulheres “descem mais aos infernos”? A depressão é um transtorno multifatorial, causada por fatores genéticos, biológicos, ambientais e psicossociais. Os fatores genéticos e biológicos estão relacionados ao histórico familiar, às alterações hormonais e ao desequilíbrio na produção e recepção de neurotransmissores (especialmente a serotonina e a noradrenalina). 

Além disso, estudos realizados desde 1989 têm sugerido uma possível relação entre processos inflamatórios no cérebro e a depressão. No que diz respeito aos fatores ambientais e psicossociais, embora estejamos no ano 2022, ainda vivemos em uma sociedade machista e patriarcal, na qual o papel social atribuído à mulher é gatilho para depressão. 

Casa, filhos, companheiro(a), trabalho, aparência... A mulher deve “dar conta de tudo” sem demonstrar dificuldade ou fraqueza. Nos dados do GeneSight, 50% das mulheres relataram que não gostariam que as pessoas soubessem que elas estavam sofrendo. E quando tentam falar sobre sua saúde mental, 6 a cada 10 mulheres sentem que não são levadas a sério por familiares, amigos e/ou parceiros, segundo a mesma pesquisa.

Depressão não é frescura, é um sério problema de saúde pública, que vem aumentando a cada ano. Então, o que é possível fazer para não “descer aos infernos” ou, uma vez lá, como voltar? É preciso apoio, cuidado, tratamento e, acima de tudo, respeito e empatia. 

 

Josy Cristine Martins - psicóloga, mestre em Psicologia, é professora do curso de Psicologia da Universidade Positivo. 


Tarefa de casa: cinco dicas para ajudar seus filhos com os deveres escolares

Um dos aspectos escolares que mais afetam a vida de pais e responsáveis é a tarefa de casa. Se por um lado há aqueles que defendem a importância desta atividade no processo de aprendizagem e na organização de uma rotina disciplinada, nos últimos anos tem se intensificado o debate que vê na tarefa de casa uma fonte aguda de estresse para crianças e adolescentes. 

Independente do lado que se está da discussão, a realidade é que muitos pais enfrentam dificuldades para auxiliar seus filhos com as lições. As causas destas dificuldades são várias e vão desde a falta de tempo para se dedicarem aos filhos, até o desconhecimento acerca dos assuntos tratados nas tarefas. 

Por isso, separamos aqui, cinco dicas que têm como objetivo auxiliar os pais e responsáveis a tornar o momento da lição de casa mais interessante e produtivo: 

  • Lembre-se: a tarefa é para o estudante, não para os pais. A não ser que seja solicitado diretamente o envolvimento da família na atividade, é importante deixar que a criança faça as tarefas por si mesma. 
  • Deixar a criança realizar a tarefa por si mesma não significa deixá-la desamparada, especialmente quando falamos das menores, cuja autonomia ainda está em construção. Esteja perto, faça perguntas que demonstrem interesse genuíno naquilo que ela está fazendo, tente relacionar o conteúdo a alguma situação do dia a dia, ou a alguma referência já conhecida pela criança. 
  • É muito importante para o desenvolvimento da confiança e autoestima de crianças e adolescentes que o erro não seja percebido como um problema, mas como parte do processo de aprendizagem. Por isso, não corrija, não apague e não refaça as lições, mas oriente-os a conversarem a respeito das dificuldades com os professores, pois assim também aprenderão a resolver problemas com mais independência.
  • Sabemos que muitas crianças, já cansadas da rotina de aulas, chegam em casa e relutam em fazer as lições. Por isso, evite o tom de cobrança e deixe-as, primeiro, desfrutar de momentos de lazer e convívio familiar saudável. 
  • Se possível, separe um lugar específico para a realização das tarefas, longe de barulho e outras distrações. Isso auxilia na concentração e organização.

 

Maria Thereza David João - mestre e doutora em História Social, professora da Educação Básica e professora da área de Linguagens e Sociedade do Centro Universitário Internacional Uninter.


Como conviver com a tecnologia sem ter a saúde abalada por ela?

Além de prejudicial ao bem-estar físico e emocional, o excesso de tempo gasto na internet deixa aquela sensação de que o tempo é curto.

 

A sociedade atual vive um tempo frenético, correm sempre e algumas vezes sem motivo evidente. Com isso, as pessoas ficam com a falsa sensação de que o tempo passou mais rápido. A busca por interações e conhecimento é desenfreada e por mais que se alimente de muita informação, ela nunca   parece suficiente. 

A facilidade de interações, acesso à informação e ao conhecimento deveria dar as pessoas mais tempo de lazer e maior qualidade de vida, mas não é isso que acontece. Pois, ainda que as tecnologias tragam facilidades, que poupem o tempo, com aplicativos de banco, de deliverys, mensagens de voz instantânea, entre inúmeros outras.  Em contradição temos cada vez menos tempo.

 

Dinâmica tempo e conhecimento 

A dinâmica tempo e conhecimento tem sido amplamente discutida em meios acadêmicos e científicos. Muitos dos estudiosos futuristas reconhecem os benefícios do acesso à informação e ao conhecimento, mas também alertam para os problemas da má administração das nossas vidas. 

Segundo Alvin Toffler, escritor e futurista norte-americano, doutor em Letras, Leis e Ciência, conhecido pelos seus escritos sobre a revolução digital, a Humanidade caminhou por 3 grandes períodos. A primeira onda compreende atividades no setor rural, de forma rudimentar e durou cerca de 10.000 anos. Já a segunda veio com a Revolução Industrial, que surgiu na Inglaterra lá no final dos anos 1700. Por sua vez, a terceira onda é a da tecnologia e da informação. 

Por mais contraditório que pareça, a onda da tecnologia é a que mais valoriza o ser humano, seu conhecimento e suas competências. Segundo Toffler, a partir daí se originou a Era do Conhecimento. Isso, porque, as novas tecnologias de informação e aquisição de conhecimento possibilitam que as pessoas tenham acesso a milhares de informações tanto próximas como distantes de sua realidade, o que pode ser útil para gerar saberes e conhecimentos científicos, porém, as pessoas permanecem grudadas nos aparelhos, mesmo quando está carregando. 

A internet, principal meio de aquisição de informação e conhecimento, deve ser usada como uma ferramenta de auxílio na obtenção de informação que gera conhecimento. Segundo a TIC Domicílios 2020, pesquisa que estuda o uso das TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação) nas residências brasileiras, apontou que há cerca de 152 milhões de usuários de internet no Brasil, o que corresponde a 81% da população acima de 10 anos de idade do país.


Afinal, porque o tempo parece tão curto? 

Seguindo a ideia de Toffler,  o professor, engenheiro e analista de sistemas Lenilson Naveira e Silva, lançou o livro “A 4a. ONDA: Os Novos Rumos da Sociedade de Informação”,  onde afirma que essa deve ser a etapa do autoconhecimento. 

Porém, ele alerta que para continuar avançando na disputa pela tecnologia desenvolvida, é indispensável investir no homem, no indivíduo, ou seja, explorar a intimidade do ser, a fim de melhorá-lo para poder conviver com as  tecnologias, sem ser superado por elas, ou fazer mau uso das mesmas. 

O próprio avanço tecnológico vem conduzindo à “democratização de conhecimentos”. O que é isso? É quando uma soma considerável de conhecimentos, está à disposição de muitos, possibilitando assim, a manipulação das altas tecnologias, capaz de destruir a vida no planeta 10 vezes. 

Em sua obra, o professor Lenilson conclui que se os esforços não se voltarem para o interior das pessoas, para os valores morais, para a ética, torna-se muito perigoso de elas se autodestruírem e destruir o mundo. A necessidade do momento é investir no conhecimento mais aprofundado do próprio homem.

 

O risco do excesso de tecnologia 

Especialistas alertam: há um limite entre o cansaço e os perigos do excesso de atividades. Quando essa linha é ultrapassada sua saúde pode estar em risco. Não é à toa que os casos clínicos de estresse e ansiedade tem aumentado.

 Numa rotina inadequada, costuma-se pular refeições, dormir pouco e como consequência sente-se sempre cansado. As pessoas também estão protelando consultas médicas, não fazem check-up periodicamente. As atividades físicas também ficam em segundo plano, ou não são nem cogitadas. O tempo livre, não está mais livre.


Você já ouviu falar no termo burnout?

É uma forma de estresse profundo que tem impacto na saúde num nível gravíssimo, que incapacita a pessoa a trabalhar. O problema é que se cruza uma linha do estresse administrável para o indivíduo e só se percebe que passou para o outro lado quando há sintomas físicos. É como queimar um fusível.

O vilão não é o tempo, somos nós mesmos que não sabemos lidar com ele e deixamos que ele nos escravize. A dificuldade de definir e gerenciar nossas prioridades gera angústia. Costumamos usar o termo “administrar o tempo”.

O termo “administrar o tempo” é um pouco problemático. Primeiro porque nós humanos não conseguimos (pelo menos ainda não) manipular o tempo, logo, literalmente o termo não está correto. O termo correto deveria ser “administrar a vida”. É sobre a sua vida que você tem controle, não sobre o tempo.

A palavra de ordem é equilíbrio. O equilíbrio das atividades diárias, isto é, saber distribuir responsabilidades e lazer dentro do tempo que você tem. É esse equilíbrio que gera produtividade e qualidade de vida simultaneamente.

 

 Kelly Stak - consultora de RH e especialista em desenvolvimento de pessoas e escritora do livro "Rótulos Não Me Definem: Uma História de Resiliência"


Onda de frio: especialista dá cinco dicas para manter a casa quentinha

Créditos: divulgação
Professor de Física explica como medidas simples podem ajudar a tornar ambientes menos gelados durante inverno


Ainda é outono, mas o Brasil já vive dias gelados até em lugares acostumados ao calor. Ao longo da última semana, as temperaturas despencaram em boa parte do país. Algumas cidades da região Sul chegaram a ter neve e o Distrito Federal registrou a temperatura mais baixa da história. De acordo com os meteorologistas, as baixas temperaturas estão sendo causadas pelo deslocamento de uma massa de ar polar que vem da Argentina, combinada com a passagem de um ciclone extratropical.

Para lidar com as baixas temperaturas, muita sopa, chá e ciência. De acordo com o assessor de Física do Sistema Positivo de Ensino, Danilo Capelari, as leis da Física podem contribuir significativamente para deixar os ambientes internos - e as pessoas dentro deles - mais quentinhos. Em dias de frio intenso, algumas medidas simples ajudam nessa tarefa. O especialista explica que a temperatura dentro de casa se estabelece por meio de trocas de calor. “O calor é a energia térmica em trânsito e, seguindo as leis da Física, ele se movimenta sempre do mais quente para o mais frio”, detalha. Capelari destaca cinco dicas para parar de perder calor nos ambientes e ter um inverno mais agradável.


Aproveite a luz do sol

Embora todos os recursos artificiais sejam bem-vindos para espantar o frio, o maior aliado nessa batalha ainda é o sol. Por isso, a primeira dica é aproveitar os períodos de sol para acumular energia solar dentro de casa. “Logo cedo, procure abrir todas as cortinas da casa. Atenção para retirar possíveis obstáculos que a luz solar possa encontrar para entrar nos ambientes. Isso vai ajudar a aquecer a casa ao longo do dia”, aconselha.

Ele esclarece que o ambiente se aquece por meio de alguns fatores. Um deles é a luz solar que entra por portas e janelas. Também aquecem os ambientes o calor das pessoas e animais que estão dentro deles e os equipamentos especialmente desenvolvidos para isso, como os aquecedores.


Não perca calor

Depois de absorver todo o calor possível proveniente da energia solar, é preciso ter cuidado para não perder esse calor para a área externa, que está naturalmente mais fria. “Frestas nas janelas e nas portas permitem que o ar frio entre em casa e, assim, diminua a temperatura interna. Para que isso não aconteça, feche as cortinas e garanta que tudo está bem vedado no fim do dia”, alerta.


Atenção às paredes

Além da preocupação com as trocas de calor via portas e janelas, também é preciso estar atento às paredes. Afinal, a umidade do ar é maior no período noturno, o que pode ser absorvido pelas paredes externas da casa. “Assim, procure não deixar sofás, camas e cadeiras encostados em paredes que isolam a casa do ambiente externo”, adverte Capelari.


Use os aquecedores corretamente

Nos dias mais frios, contar com um aquecedor é uma estratégia quase infalível. Mas é preciso saber usar esses aparelhos da melhor maneira para garantir mais calor. O especialista ensina que até mesmo o local em que eles são colocados tem influência no resultado. “O ideal, para qualquer modelo de aquecedor, é deixá-los o mais próximo possível do chão. Isso porque o ar quente tende a subir, por ser menos denso que o ar frio. Dessa forma, cria-se uma corrente de convecção, que é quando o ar quente sobe e o frio, desce, deixando o ambiente mais quente com mais eficiência.”


Blusa, cachecol, luva, cobertor

Camadas e mais camadas de roupas também ajudam a manter o corpo aquecido no inverno. Mas atenção: Capelari lembra que a verdadeira fonte de calor é o próprio corpo, e não a roupa escolhida. “Blusas e outras peças impedem que o calor saia do corpo para o ambiente ao redor e, por isso, nos mantém quentes. Isso também vale para cobertores”, afirma. Ao escolher roupas de frio, preze por aquelas que tornem a fuga de calor mais difícil. “Nem sempre os tecidos mais pesados são os mais indicados para isso. Atualmente há tecidos tecnológicos que, embora sejam bem leves, evitam que o calor seja perdido para o ambiente e, por isso, são mais ‘quentes’”, destaca.

 

Sistema Positivo de Ensino 


O futuro já não dura tanto tempo

A situação vivida por uma mulher que, em franco surto psicótico, foi encontrada por seu companheiro mantendo relações sexuais com um homem que vive em situação de rua, dentro de um carro, espalhou-se pelas redes sociais.  Após se recuperar da crise, deu entrevistas em que dizia ter visto o rosto de seu marido, e de Deus, no morador de rua.

Há mais de 20 anos lidando com pessoas em sofrimento psíquico, algumas das quais em crises tão graves quanto a deste caso, noto que persistem os preconceitos e estigmas relacionados ao assunto. Igualmente perturbadora é a descoberta de que, quando se trata da chamada sanidade mental, a fronteira que separa o normal do patológico pode ser tão frágil quanto os argumentos de milhões de juízes dos tribunais virtuais, aos quais essa mulher, aliás ambos, foram submetidos. O “mendigo pegador” – como ficou conhecido o homem – virou mais uma dessas celebridades semanais. Sua falta de censura ao narrar o episódio coloca em questão se o transtorno mental estaria somente do lado da mulher.

Essa história atualiza duas referências fundamentais para os que estudam, trabalham ou se interessam pela Saúde Mental. A primeira é a crítica do psicanalista Jacques-Alain Miller, defendida em seu trabalho Saúde Mental e Ordem Pública, no qual aponta que o critério mais evidente da perda da saúde mental é justamente a perturbação da ordem pública. A segunda pelo o que é dito, mas também pelo não dito, aquilo que é esquecido ou silenciado: pela escuta.  Por vezes, uma crise pode se tornar a forma mais dramática de irromper no real algo que não pôde ser dito e elaborado na realidade psíquica.

A segunda referência diz respeito ao filósofo Louis Althusser, cujo histórico de vida foi marcado por diversas crises entre 1947 e 1980. Na manhã de um domingo de 1980, em uma nova crise, assassinou por estrangulamento sua companheira de mais de trinta anos. Sentenciado à impronuncia, não teve direito à defesa ou a qualquer manifestação pública sobre o crime, e retirou-se da vida laborativa, intelectual e produtiva. Como forma de amenizar, nas suas palavras, a “pedra sepulcral do silêncio” ao qual foi submetido, escreveu O Futuro Dura Muito Tempo, não para eximir-se das responsabilidades pelo assassinato, mas para responder pelo seu ato e tentar lançar luz sobre uma pergunta que o atormentava: “como é possível que eu tenha matado Heléne?”.

Hoje, a condenação não é mais ao silêncio, mas à superexposição das imagens e das falas dos atores que embalam um mercado consumidor do produto que histórias dessa natureza se tornam.  Além disso, o tempo dos tribunais virtuais pulverizou a distância entre a ocorrência de um fato, sua apreensão, análise e conclusão. A condenação dessa mulher (aliás, de ambos) praticamente simultânea aos fatos, é um signo desse estado de coisas onde o passado, presente e futuro se misturam. No caso dela, só após seu restabelecimento psíquico o seu testemunho pôde ser ouvido, conduzindo-a involuntariamente ao retorno dos fatos traumáticos e denunciando a convulsão dos tempos atuais, onde o futuro já nasce como passado.

 

André Dória - Coordenador do Programa de Transtorno Bipolar da Holiste Psiquiatria


A IGREJA PRECISA DA TEOLOGIA?

Essa é uma pergunta que muitos fazem, será que existe uma resposta certa? O teólogo Rodrigo Moraes aborda sobre o assunto

 

É comum ouvirmos que “a teologia mata a religião” ou que “a Igreja não precisa de teologia e, sim, de vida”. Serão verdadeiras essas afirmações? Admitimos que há muita coisa por aí levando o nome de “teologia” que não passa de especulação humana, por não se basear em pressupostos de uma hermenêutica bíblica. E até a “boa teologia”, quando se torna um fim em si mesma, pode não ter qualquer uso prático e reduzir-se a mero academicismo. Não é disto que falamos aqui. Perguntamos se a verdadeira Teologia é necessária à Igreja. 

“E o que é verdadeira Teologia? Como o próprio nome indica, Teologia é o estudo de Deus, ou, definindo mais formalmente, é a ciência que trata de Deus em Si mesmo e em relação com a sua obra. Se a Igreja pode prescindir do conhecimento de Deus e da Sua obra e ainda ser Igreja de Deus. É quase certo que aqueles que negam a necessidade da Teologia na vida da Igreja não diriam, conscientemente, que alguém pode ser cristão sem conhecer a Deus.  O que lhes falta é um bom conhecimento do que é Teologia e de suas implicações. ”, comenta o teólogo Rodrigo Moraes. 

Por muitos anos, a igreja foi uma instituição fechada, onde apenas um seleto grupo poderia participar, esses possuíam perfis parecidos, e se não aceitassem essa ideia, não poderiam mais fazer parte daquela comunidade. Mas de uns anos para cá, as coisas mudaram, agora é preciso que a religião se comunique com todos, e a teologia faz essa parte também, trazendo um lado mais “racional” para as religiões.

A religião é um sistema de regras e valores morais que são estabelecidos por meio de crenças e práticas que caracterizam um grupo de indivíduos. Um aspecto importante de mencionar é dizer que as religiões servem de ponto entre o mundo humano e o espiritual, além de explicar a origem das coisas, como o mundo e o universo. 

“Mas você sabe de fato o que difere a religião de todo o resto? Essa diferente de uma crença particular, possui um caráter público, ou seja, a religião só é religião enquanto constituída por um grupo expressivo de seguidores que apresentam um comportamento organizado e hierárquico, e a teologia é o braço direito. Então sim, respondendo à pergunta, a igreja precisa dos conhecimentos da teologia. ”, conclui o teólogo Rodrigo Moraes.

 

Rodrigo Moraes - escritor, bacharel em Teologia e pós-graduado em Teologia e Ministério. Atua como Reitor do Seminário Teológico Mosaico e como presidente do Instituto Reino do Bem e possui mais de dez livros publicados, sendo o último, sucesso de vendas, intitulado: Música, Arte e Adoração. www.rodrigomoraespastor.com.br


Especialista explica como a terapia de casal pode diminuir conflitos


Casais que procuram pela técnica podem serem mais compreensivos, respeitosos e responsáveis afetivamente
  


A terapia de casal, modalidade clínica de atendimento psicológico, busca promover uma melhor qualidade de vida e dinâmica conjugal. Com o intuito de auxiliar na resolução de conflitos e abrir espaço para uma comunicação mais assertiva, o serviço procura alinhar as expectativas que cada um tem sobre seu cônjuge.

Segundo a psicóloga e coordenadora do curso de Psicologia da UNINASSAU Paulista, Márcia Karine, o psicólogo vai ser um intermediador do casal, a fim de ampliar o diálogo entre eles. "Todo relacionamento possui problemas, afinal, cada pessoa tem sua forma de pensar, agir e sentir. A comunhão a dois é complexa, mas é necessário reconhecer as dificuldades e procurar uma ajuda profissional", explica.  

Entre os principais motivos que levam os casais a buscarem a terapia estão a tentativa de melhorar a comunicação, equilibrar as diferenças individuais, identificar metas e objetivos em comum, entender as necessidades do outro, desenvolver estratégias para fortalecer a relação e superar uma traição. "O número de divórcios tem aumentado, principalmente pós-pandemia. Uma relação que não possui paciência, diálogo e atenção pode facilmente ser desgastada com o tempo", comenta.  

Conforme a coordenadora, o psicólogo será o facilitador da conversa e quem vai direcionar o casal para sair do ciclo de desentendimentos e frustrações, mostrando que a solução para os problemas pode ser mais simples. "O profissional irá atuar com neutralidade e ética, para que nenhum dos pacientes se sintam ameaçados ou julgados por conta das suas ações e pensamentos", finaliza.  

A terapia à dois é recomendada quando há conflitos no relacionamento conjugal e os envolvidos não conseguem administrar e superar os problemas sozinhos. Assim, acabam prejudicando o bem-estar de cada um.

 

Izabelly Gomes


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