Pesquisar no Blog

quinta-feira, 12 de agosto de 2021

5 motivos para arrumar as malas para Portugal com visto de investidor português


Cada vez mais, Portugal tem ganhado espaço entre brasileiros que desejam morar fora. Os fortes laços culturais entre os dois países e a localização estratégica – Portugal é o país europeu mais próximo do Brasil –, a característica amistosa dos portugueses e as temperaturas amenas durante o ano todo também contribuem para o aumento do interesse.  

De acordo com dados do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, o número de brasileiros vivendo no país lusíada cresceu pelo quarto ano consecutivo e atingiu, em 2020, a marca de mais de 180 mil residentes legais, um crescimento de 21,6% em relação à 2019. Com isso, a nacionalidade é considerada a maior comunidade estrangeira na região. 

Os índices positivos também têm despertado a atenção de investidores de alto nível que buscam uma segunda residência para si e seus familiares por meio de investimentos no país pelo programa Golden Visa.  

“O Golden Visa Português é um visto de investidor que permite obter capital estrangeiro para impulsionar a economia em Portugal. Em contrapartida, o aplicante pode adquirir a residência europeia em menos de um ano”, comenta Ana Elisa Bezerra, vice-presidente da LCR Capital Partners, empresa que presta assessoria para famílias interessadas em imigrar para Portugal por meio de investimentos.  

 A especialista listou 5 razões para aplicar no investidor e arrumar as malas.  


1. SEGURANÇA 

Portugal está entre os cinco países mais seguros do mundo. De acordo com o Global Peace Index 2021, o país está na quarta posição do ranking, ficando atrás apenas da Islândia, Nova Zelândia e Dinamarca. Com isso, está em segundo lugar entre os países da União Europeia.   


2. QUALIDADE DE VIDA  

O país lusíada conta com boa infraestrutura, garantia de segurança, possibilidades de lazer, clima ameno, entre outras características que já colocou Portugal nas primeiras posições de ranking de qualidade de vida. Além disso, a expectativa de vida da população portuguesa é de 80 a 93 anos.  


3. POSSIBILIDADE PARA A FAMÍLIA 

A modalidade de visto por meio do Golden Visa permite que o aplicante inclua membros da família ao solicitar a residência permanente portuguesa, são eles: cônjuge, filhos com até 25 anos de idade (desde que dependentes) e pais do candidato ou companheiro dependentes economicamente do investidor.  


4. PORTAS ABERTAS PARA A EUROPA  

O Golden Visa também permite que o aplicante e seus dependentes tenham mais acesso ao desenvolvimento profissional e de educação em todos os países da Comunidade Europeia, além de poder solicitar o passaporte europeu após 5 anos. 


5. MÚLTIPLAS OPÇÕES DE INVESTIMENTO E AGILIDADE NO PROCESSO 

O programa português conta com oito opções disponíveis de investimento, sendo a mais popular por compra de imóveis. Algumas modalidades têm valor inicial de investimento a partir de 280 mil euros. Além disso, a permissão de residência permanente chega, em média, 10 meses após a aplicação para o visto. 


MUDANÇAS À VISTA PARA 2022 

O governo português anunciou alterações nas regulamentações do Golden Visa. As novas medidas, que passam a valer em janeiro de 2022, aumentam o valor mínimo exigido em quase todas as modalidades para a aplicação do visto, além da remoção de Lisboa, Porto e Algarve como regiões qualificadas para o programa. 

“As alterações são consideráveis, mas aqueles que aplicarem antes do dia 01 de janeiro de 2022, estarão de acordo com a lei atual em mudanças nas regiões dos imóveis e nos valores de investimento”, comenta Ana Elisa Bezerra.  

 


LCR Capital Partners

 

Banco de Sangue de São Paulo alerta para a necessidade urgente de doações de sangue!

 Queda nas doações se acentua nos últimos dias e déficit nos estoques sanguíneos chega a 35%, o que caracteriza estado crítico


A ausência dos doadores nos dias de inverno, em razão das temperaturas frias, assim como as doenças respiratórias, típicas desse período do ano que tornam as pessoas inaptas a doarem sangue, contribuem para acentuar as quedas nos estoques dos bancos de sangue.

No Banco de Sangue de São Paulo, a situação está crítica, os estoques sanguíneos sofreram uma queda de 35%. Essa baixa tende a se acentuar nos próximos dias, caso não haja uma mobilização grande de doadores.

De acordo com Bibiana Alves, líder de captação do Banco de Sangue de São Paulo, são necessárias 160 doações diárias para atender com equilíbrio às demandas dos pacientes internados nos hospitais em tratamentos clínicos. Porém essa meta não vem sendo atingida nos últimos dias, colocando os estoques de sangue em colapso.

"Ao passo que enfrentamos essa baixa em nossos estoques, o número de atendimentos aumentou consideravelmente em razão da retomada da vida social, do retorno de cirurgias eletivas, além dos pacientes que prosseguem em tratamentos de Covid, anemias, câncer, dentre outros procedimentos", explica Bibiana.

A líder de captação ressalta a importância das pessoas se programarem para doar sangue neste momento em que o processo de vacinação está em ritmo avançado no país, pois há um período de inaptidão temporária para cada vacina - Coronavac e Sinovac 48 horas, Astrazeneca, Pfizer ou Janssen são 7 dias.

"Os doadores que recebem o imunizante contra o coronavírus se tornam inabilitados a doarem sangue por um período que varia de 48 horas a uma semana. Por isso, é importante que eles estejam atentos a esse prazo e façam a sua doação antes ou depois de se vacinarem, e também incentivem seus amigos e familiares que estejam aptos a praticar esse gesto solidário que salva vidas", conclui Bibiana Alves.

Para ajudar nesta campanha de mobilização emergencial de doação de sangue, a unidade disponibiliza transporte gratuito aos doadores. São oferecidos táxis para uma a quatro pessoas e vans para grupos de 12. Para solicitar o transporte, o doador deve entrar em contato pelo tel.: (11) 97117-3886.

O Banco de Sangue de São Paulo ampliou seu horário de atendimento, passando a funcionar diariamente, das 7h às 18h, na Rua Tomás Carvalhal, 711, Paraíso, inclusive aos domingos e feriados, oferecendo mais possibilidades para que a população possa organizar suas agendas de forma tranquila, reservando um tempinho para a doação de sangue.

O Banco de Sangue de São Paulo segue rigorosamente todos os protocolos de segurança contra a Covid-19 e por isso conquistou o selo Covid Free de Excelência, concedido pelo IBES - Instituto Brasileiro para Excelência em Saúde, em reconhecimento por manter as melhores práticas de prevenção e enfrentamento da pandemia de coronavírus.

A instituição atende a mais de 40 hospitais, entre públicos e privados, em São Paulo e Grande Paulo, incluindo a região do ABC.


Requisitos básicos para doação de sangue:

• Apresentar um documento oficial com foto (RG, CNH, etc.) em bom estado de conservação;

• Ter idade entre 16 e 69 anos desde que a primeira doação seja realizada até os 60 anos (menores de idade precisam de autorização e presença dos pais no momento da doação);

• Não é permitido realizar doação acompanhado de menores de 12 anos (exceto se o menor estiver acompanhado de dois adultos, sendo necessário o revezamento dos mesmos enquanto acontece a doação);

• Estar em boas condições de saúde;

• Pesar no mínimo 50 kg;

• Não ter feito uso de bebida alcoólica nas últimas 12 horas;

• Após o almoço ou ingestão de alimentos gordurosos, aguardar 3 horas. Não é necessário estar em jejum;

• Se fez tatuagem e/ou piercing, aguardar 12 meses. Exceto para região genital e língua (12 meses após a retirada);

• Não ter diabetes em uso de insulina;

• Se passou por endoscopia ou procedimento endoscópico, aguardar 6 meses;

• Não ter tido Doença de Chagas ou Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST);

• Candidatos que apresentaram sintomas de gripe e/ou resfriado devem aguardar 30 dias após cessarem os sintomas para realizar doação de sangue;

• Aguardar 48h para doar caso tenha tomado a vacina da gripe, desde que não esteja com nenhum sintoma;

Consulte nossa equipe em casos de hipertensão, uso de medicamentos e cirurgias.


Critérios específicos para o Coronavírus:

• Se teve contato com paciente positivo ou com suspeita de COVID-19, aguardar 14 dias;

• Se contraiu COVID-19, aguardar 30 dias;

• Aguardar 48h caso tenha tomado a vacina Coronavac/Sinovac e 7 dias caso tenha tomado a Astrazeneca, Pfizer ou Janssen;

• Candidatos que viajaram para o exterior devem entrar em contato com o Banco de Sangue para entender o período que não pode doar (varia de país a país).



Serviço:

Banco de Sangue de São Paulo - Unidade Paraíso

Endereço: Rua Tomas Carvalhal, 711 - Paraíso

Tel.: (11) 3373-2000

Atendimento: Diariamente, das 7h às 18h; incluindo sábados, domingos e feriados. Estacionamento gratuito R. Tomas Carvalhal, 329 - Paraíso.


Genov identifica mutação da variante Gama no Brasil

Projeto da Dasa para sequenciamento do SARS-Cov-2 identifica mutação convergente da variante Gama (P.1) com Delta, a chamada Gama-plus

 

Dados do primeiro relatório do Genov – projeto científico da Dasa de vigilância por sequenciamento amostral do SARS-CoV-2 no Brasil – identificaram o avanço de uma mutação da variante Gama (P.1) no País. O projeto analisou 1.380 amostras de todas as regiões do Brasil, coletadas entre maio e junho, e observou que mais de 95% eram da linhagem Gama. Dentre elas, 11 amostras de maio, apresentaram a mutação P681H, em que o aminoácido prolina é substituído por um outro, a histidina. É a chamada Gama-plus, uma mutação convergente com características da Delta, variante que geralmente apresenta essa alteração estrutural.  

“Essa mutação de prolina para histidina já havia sido vista em outras variantes no mundo, incluindo todas as variantes de preocupação (VOCs, na sigla em inglês), mas não era muito comum na Gama. No entanto, temos visto um aumento em sua ocorrência nas amostras brasileiras”, explica o coordenador do Genov e virologista da Dasa, José Eduardo Levi. 

Das 11 amostras de maio que registraram a mutação P681H, cinco são do estado de Goiás, duas do Tocantins, uma do Mato Grosso, uma do Ceará, uma de Santa Catarina e uma do Paraná. Em junho foram identificadas, ainda, três amostras da variante Delta no Paraná (Curitiba, Cascavel e Matinhos) e um caso no Rio de Janeiro; os únicos quatro casos identificados pela Dasa até o momento.  

“Ainda que sejam números referentes aos meses de maio e junho, são de grande importância epidemiológica pois nos ajudam a entender o comportamento e a evolução das variantes no Brasil. São achados que reforçam nossa percepção de que não devemos minimizar o risco que as variantes importadas para o nosso País, como a Delta, possam representar; mas que precisamos nos manter atentos para a evolução local da Gama”, salienta Levi. 

O relatório com os primeiros sequenciamentos, do total de 30 mil, está disponível no site do Genov, lançado hoje, além de terem sido depositados no Gisaid.   


Variantes P.4 e Delta 

Das amostras analisadas na primeira fase pelo Genov, oito eram da variante Alfa (B.1.1.7), uma da B.1 e uma da P.4 – esta, proveniente da cidade de Registro, no sul do Estado de São Paulo, mas descrita inicialmente na região noroeste por um outro grupo de cientistas. Ela já havia sido registrada, entre outras, na cidade de Capão Bonito, no centro-sul do Estado, o que sugere, portanto, sua expansão geográfica. Ainda não se sabe ao certo o quão transmissível é a P.4. 

Além disso, os pesquisadores do Genov também identificaram uma amostra da variante Gama com a mutação P681R, em que no lugar da prolina é notada a presença de arginina, típica da Delta. Foi em uma amostra de Nova Iguaçu, (RJ).  


Metodologia 

O Genov realizou o sequenciamento de 502 genomas completos de SARS-CoV-2 amostrados na 1ª quinzena de maio e mais 878 amostras referentes a 1ª quinzena de junho, totalizando 1.380 amostras. A escolha das amostras – todas anônimas, conforme prevê a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) – objetivou representar todas as regiões do País, ao mesmo tempo refletindo a prevalência do SARS-CoV-2 no período. Por questões técnicas, foram selecionadas apenas amostras com RT-PCR positivo e valor de Ct< 30 (Cycle Treshold) correspondendo a cargas virais que permitem o sequenciamento do genoma completo com qualidade. 

A classificação definitiva das linhagens foi feita após confirmação por análise filogenética contendo sequencias representativas das principais linhagens circulantes. 

A vigilância genômica, junto com o reforço das medidas não farmacológicas (distanciamento e isolamento social, uso de máscara e higienização das mãos) e da oferta de vacinas em larga escala, compõe o tripé da prevenção da Covid-19 e é mais uma contribuição da Dasa para a sociedade civil e científica.  

 

Sobre o Genov 

Genov é o projeto científico de vigilância genômica da Dasa. A iniciativa tem como missão acompanhar a evolução do vírus SARS-CoV-2, responsável pela Covid-19. Em um intenso trabalho de pesquisa serão sequenciados 30 mil genomas do coronavírus em até 12 meses.  

 

 

Dasa 

www.dasa.com.br 


Seis cânceres que mais demandam a radioterapia como tratamento

Entenda como o  tratamento funciona para os cânceres mais comuns nas clínicas de radioterapia


 

Pelo menos metade dos pacientes oncológicos vão precisar de tratamento radioterápico em algum momento. Algumas neoplasias são mais recorrentes nas clínicas e as que mais demandam a radioterapia como tratamento. Para cada uma delas, existem uma indicação e um estudo individual. 

 

A radioterapia, no geral, utiliza radiações ionizantes com o objetivo de destruir ou impedir a proliferação das células tumorais, podendo ser o único tratamento a ser realizado, ou parte de um tratamento combinado com cirurgia ou quimioterapia, por exemplo. 

 

“A indicação é mais comum em pacientes com câncer de mama; próstata; cabeça e pescoço; colo do útero; colorretal e de pulmão”, enumera o rádio-oncologista Miguel Torres,  presidente do Instituto de Radioterapia São Francisco.

 

Abaixo, o médico explica como é o tratamento em cada um deles:


 

Câncer de mama

No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima 66.280 novos casos de câncer de mama por ano. A radioterapia é amplamente empregada no tratamento dos tumores de mama. “Pode ser utilizada de forma intra-operatória - durante o procedimento cirúrgico, ou após as cirurgias mamárias, quando ela deve proteger a mama do ressurgimento do tumor”, explica.


 

Câncer de próstata

Estima-se 65 mil diagnósticos de câncer de próstata anualmente. “Nos casos em que o câncer está localizado, ou seja, não chegou a se espalhar para outros órgãos, a radioterapia tem trazido bons resultados em relação à qualidade de vida do paciente após o tratamento”, diz Torres.


Nesse caso, ela pode ser empregada de duas formas: Radioterapia externa (sem contato com o paciente) e Braquiterapia (quando a fonte radioativa está em contato com o órgão). A indicação depende da avaliação médica.


 

Câncer de cabeça e pescoço

As neoplasias de cabeça e pescoço englobam todos os tumores que surgem nessa região, como orofaringe, cavidade oral, laringe, hipofaringe e nasofaringe. Segundo o INCA, o câncer da cavidade oral, por exemplo, tem 15 mil novos casos anualmente. “O tratamento precisa de uma equipe multidisciplinar e a radioterapia vai agir com a intenção de cura ou cuidado paliativo, dependendo do paciente”, explica.


 

Câncer de colo de útero

O INCA estima mais de 16 mil diagnósticos de câncer de colo uterino no Brasil por ano. “Para essa neoplasia o tratamento radioterápico pode ser o principal, dependendo do estágio, ou combinado com cirurgia e/ou quimioterapia. Em outros, pode ser utilizada para a recidiva de metástases”, diz Torres.


 

Câncer colorretal

O câncer colorretal atinge mais de 40 mil pessoas no Brasil anualmente, segundo o INCA. O tratamento varia desde a ressecção da lesão por meio de colonoscopia em casos mais iniciais até cirurgias mais extensas, quimioterapia e radioterapia nos tumores mais avançados. “Uma prática que vem sendo investigada é a estratégia de preservação do órgão, utilizando quimioterapia e radioterapia combinadas. Uma opção viável para a não necessidade de cirurgia”, comenta Miguel Torres.


 

Câncer de pulmão

O INCA espera ao menos 30 mil novos diagnósticos anuais de câncer de pulmão. Segundo Miguel Torres, a radioterapia tem ampla utilização, dependendo do estágio do câncer de pulmão,  podendo ser: tratamento principal; antes da cirurgia, para reduzir o tumor; após cirurgia, para destruir células remanescentes; tratamento de metástases ou paliativo.

 

Além disso, é possível citar câncer de cérebro, pâncreas, pele, coluna, esôfago, entre outras neoplasias com menos frequência, que também utilizam a radioterapia em alguma etapa do tratamento.


Transplante de medula óssea exige revacinações

Após o procedimento, é fundamental que o paciente tome novamente as vacinas, inclusive a da gripe e a da Covid-19, para que o corpo recrie a memória imunológica e esteja pronto para combater eventuais infecções


Enquanto a maioria da população está de olho na vacinação da Covid-19, pacientes submetidos ao transplante de medula óssea (TMO) devem tomar novamente todas as vacinas que já tinham recebido ao longo da vida. O alerta é de João Prats, infectologista da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, um dos principais centros transplantadores de medula óssea do País e o principal da capital paulista. O médico afirma que a revacinação permite que o sistema imunológico do paciente reaprenda a combater vírus e bactérias que até a realização do procedimento eram reconhecidos e neutralizados pelo organismo. Sem a nova vacinação, a pessoa transplantada fica sujeita a inúmeras doenças, entre elas algumas que já tinham se transformado em fatos do passado como catapora, caxumba e rubéola.

O médico da BP faz uma metáfora com a informática para explicar o que ocorre no corpo. “O transplante de medula óssea promove um reset no sistema imunológico, apagando todos os programas anteriormente guardados na memória. O corpo esquece como combater as infecções que já conhecia antes do transplante. A cada vacinação, o sistema imunológico adquire um novo programa de defesa. Com o transplante, todos eles desaparecem e têm de ser novamente instalados”, diz.

 

O que ocorre em cada tipo de transplante

A medula óssea é um tecido que funciona como berçário das células que compõem nosso sangue (glóbulos brancos, glóbulos vermelhos e plaquetas). Todas elas se formam e se diferenciam a partir de uma célula-mãe: a célula-tronco. No transplante autólogo, o paciente recebe células-tronco da própria medula óssea; no alogênico, ele as recebe de um doador. Geralmente, o transplante autólogo é adotado no tratamento de mieloma múltiplo e de linfoma; e o alogênico, nas leucemias. 

No transplante autólogo, as células-tronco retiradas da medula óssea do paciente são reintroduzidas após o processo de condicionamento, em que potentes doses de quimioterápicos e, às vezes, radioterapia, são administradas para eliminar as células que compõem a medula óssea existente. Com isso, são aniquiladas as células indesejáveis e também é perdida a maior parte das células de memória, os linfócitos responsáveis por armazenar os programas de defesa do organismo. 

Já no transplante alogênico, além da destruição das células de memória para preparar o organismo para receber as células-tronco transplantadas de um doador, existe outro complicador. Para prevenir a doença do enxerto contra o hospedeiro (DECH) – em que a medula transplantada identifica o organismo do paciente com um elemento invasor e passa a atacá-lo – são administrados mais medicamentos imunossupressores. Ou seja, além de o sistema imunológico já ter perdido a memória na fase de condicionamento, ele tem mais dificuldade em criar novos programas de defesa por causa da imunossupressão.

 

Estratégia imunológica

Após o transplante, as células de memória e as demais células da medula óssea vão se recompondo. Mas somente dois anos depois do procedimento (às vezes um pouco mais no caso do transplante alogênico, conforme o uso dos imunossupressores) é que a maioria dos pacientes recupera a capacidade de resposta para as vacinas, ou seja, o corpo está apto para registrar de forma correta esses novos ‘programas de defesa’. 

“Mas é importante lembrar que é justamente nos primeiros tempos após o transplante que os pacientes estão mais vulneráveis a infecções. Assim, é importante começar a refazer a carteira de vacinação já a partir do terceiro mês do procedimento, mesmo que nesse momento o sistema imunológico ainda tenha pouca capacidade de memória”, diz o infectologista. 

Nos dois primeiros anos após o transplante são aplicadas apenas as vacinas consideradas seguras para esses pacientes: as que não utilizam vírus ou bactérias vivos, como as da gripe, pneumonia e Covid-19. Mesmo conferindo uma proteção menor quando comparada à proteção dada às pessoas em plena condição de saúde, as vacinas são muito importantes para os transplantados, afinal, alguma proteção é melhor do que nenhuma. 

João Prats explica que são vetadas nesse período as vacinas fabricadas com vírus vivos, como as do sarampo, caxumba, rubéola (tríplice viral), febra amarela, varicela e poliomielite. Elas são seguras para indivíduos em condições normais de saúde, mas podem provocar essas doenças no paciente transplantado em razão da fragilidade de sistema imunológico. Vacinas desse tipo são aplicadas somente após dois anos do procedimento, quando o sistema imunológico já se encontra fortalecido, e, no caso dos transplantes alogênicos, quando os imunossupressores já foram interrompidos. 

“Programas de transplante de medula óssea de excelência, como o da BP, que acaba de duplicar o número de leitos dedicados ao TMO, contam com agendas de vacinação incorporadas à estratégia de cuidado integral. Contudo, a conscientização dos pacientes, familiares e cuidadores para a importância da vacinação pós-transplante para recompor os programas de defesa é fundamental”, conclui o médico da BP.

 

BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo


Agosto Dourado

 A importância do aleitamento materno durante a pandemia

Especialistas afirmam que não é necessário deixar de amamentar estando com suspeita ou mesmo com a confirmação de contaminação pelo novo coronavírus


Em agosto é celebrado o mês da conscientização do aleitamento materno, conhecido também como Agosto Dourado. A campanha foi criada em 1991 e desde então discute-se a importância do ato de amamentar, tanto para um crescimento saudável do recém-nascido como para o fortalecimento dos laços entre mãe e criança. Porém, com a pandemia da Covid-19, surgem várias dúvidas a respeito da amamentação, desde medo de transmissão até a segurança da vacina.

Especialistas afirmam: não é necessário deixar de amamentar estando com suspeita ou mesmo com a confirmação de contaminação pelo novo coronavírus. De acordo com o Portal de Boas Práticas do Instituto Fiocruz, a transmissão do vírus pelo leite não foi detectada, por isso, recomenda-se não interromper a oferta de leite materno e intensificar as medidas de higiene, como uso de máscara e higienização das mãos. Caso a mãe tenha a confirmação/suspeita de Covid-19, tossir sobre as mamas ou peito exposto, a orientação é que ela lave a região delicadamente com sabão e água por pelo menos 20 segundos antes da mamada. Não é necessário lavar o peito antes de cada mamada.

Há também dúvidas em relação à imunização de lactantes. Mães vacinadas contra a Covid-19 não oferecem risco aos filhos ao amamentar. Uma mostra disso é a inclusão das das lactantes no grupo prioritário da campanha de vacinação contra a Covid-19. A Organização Mundial de Saúde (OMS) reforça que as mulheres que amamentam não param a lactação após a imunização.

Vantagens para mães e bebês - Independentemente do cenário, amamentar melhora a sobrevivência e traz benefícios tanto para a saúde da mulher quanto da criança ao longo da vida.

1. Aumento de segurança: para as mães de primeira viagem, amamentar pode ser um desafio. Mas contato pele a pele proporcionado por esse momento dá confiança e faz com que o bebê se sinta mais seguro e tranquilo, evitando choro e ansiedade. Além disso, a mamãe se sente menos estressada.

2. Diminui a ansiedade: estudos indicam que as mulheres que deixam de amamentar antes do terceiro mês após o nascimento, têm mais tendência para o aumento de sintomas de depressão e ansiedade, enquanto as que amamentam durante pelo menos três meses ajustam-se mais facilmente à nova realidade.

3. Reduz risco de doenças: Pesquisadores da Espanha descobriram que as mulheres que amamentam seus filhos por mais de seis meses têm menos chances de desenvolver câncer de mama.

Amamentar nem sempre é fácil e nunca será igual para todas as mães e, por isso, toda experiência deve ser respeitada, sem pressões ou julgamentos. Por isso é tão importante contar com uma rede de apoio e com recursos que auxiliem esse momento tão especial. A Weleda, marca de cosméticos orgânicos e medicamentos antroposóficos, apoia a maternidade real com seu Chá Misto da Mamãe, criado para ajudar a lactante levando a tranquilidade que elas precisam e contribuindo com a ingestão de líquidos diária, fatores externos importantes para a produção de leite materno. Visando atender as mães muito além do período da amamentação, a Weleda lançou a embalagem econômica de 60 sachês, com melhor custo-benefício por sachê.



Weleda
www.weleda.com.br


Ronco em crianças: quando os pais devem se preocupar

Otorrino do Grupo São Cristóvão Saúde revela possíveis causas de barulhos noturnos nos pequenos e quais são os possíveis sinais de alerta 

Muito se fala do ronco em adultos, principalmente quando se trata de indivíduos já na terceira idade ou obesos. De acordo com a Associação Brasileira do Sono, 60% dos homens acima de 60 anos e 40% das mulheres na mesma faixa etária, sofrem com o ronco. Porém, o que muda quando esse ruído durante o sono é emitido por crianças?

De acordo com Dr. Luiz Augusto de Lima e Silva, otorrinolaringologista do Grupo São Cristóvão Saúde, esse barulho inoportuno pode ser definido como "um ruído provocado por vibrações na orofaringe e hipofaringe, com a passagem do ar das vias aéreas superiores para as vias aéreas inferiores". Segundo o especialista, é possível identificar sons semelhantes logo após o nascimento, quando o bebê começa a amamentação: "pode surgir um ruído agudo, provocado por uma dificuldade da passagem do ar na laringe, conhecido como ‘estridor laríngeo’, provocado por um amolecimento da cartilagem na laringe", o que, segundo o médico, não é caracterizado como ronco.

Na grande maioria dos casos, o ronco em infantes é provocado por aumento de tecidos na rinofaringe (adenoide) e na orofaringe (amigdalas palatinas), o que dificulta a passagem do ar das vias aéreas superiores para as inferiores. "O barulho é produzido principalmente quando estão dormindo em decúbito dorsal e não há remédio caseiro para solucionar a questão", acrescenta Dr. Luiz Augusto. "A indicação do tratamento do ronco infantil deve ser feita após avaliação médica para o diagnostico etiológico e, dependendo da causa, pode ser clínico ou cirúrgico", ressalta o otorrino.

Algumas dicas podem auxiliar na avaliação do grau dos sons respiratórios nos pequenos: "a situação merece mais atenção quando vem acompanhada de sono agitado, com movimento de braços e pernas, dificuldade em se alimentar, onde a criança precisa interromper a mastigação para respirar, ou mesmo em casos de respiração bucal de suplência, muito frequente durante o dia, mesmo em momentos de repouso ou menor agitação", afirma o especialista do Grupo São Cristóvão Saúde. Somados a esses fatores, baixo rendimento escolar, sonolência diurna e dificuldade em se concentrar podem entrar na lista das consequências.

Como não existe idade para começar a roncar, é preciso ficar de olho e atento aos sinais. Com o crescimento da criança e dependendo da razão dos barulhos durante o sono, eles podem diminuir, como também se agravar. Porém, não ignore a questão: qualquer sinal de ronco deve ser averiguado com a ajuda de um médico. O Grupo São Cristóvão Saúde ressalta a importância de acompanharmos o desenvolvimento infantil. Por isso, as consultas médicas servem para os pais tirarem dúvidas e receberem orientações sobre alimentação, sono, vacinas e prevenção de doenças e acidentes, de modo a somar na educação e qualidade de vida de seus filhos.

 

Grupo São Cristóvão Saúde


Grávidas com COVID-19 correm mais risco de desenvolver pré-eclâmpsia, aponta estudo


 Ao revisar dados da literatura científica, pesquisadoras da Unifesp concluem que a infecção pelo SARS-CoV-2 durante gestação pode diminuir a disponibilidade da proteína ACE2, que tem papel importante no desenvolvimento da placenta, no controle da pressão arterial e em adaptações circulatórias necessárias durante o desenvolvimento fetal (foto: arquivo/Agência Brasil)

·          

Estudo de revisão publicado por pesquisadoras brasileiras mostra que grávidas infectadas pelo novo coronavírus correm mais risco de desenvolver pré-eclâmpsia, condição caracterizada pelo aumento persistente da pressão arterial materna durante a gestação ou no período pós-parto e que pode trazer graves complicações para a mãe e o bebê. O trabalho foi publicado na revista Clinical Science.

As pesquisadoras analisaram um conjunto de dados já publicados e concluíram que a presença do vírus no organismo pode provocar alterações nos níveis da enzima conversora de angiotensina 2 (ACE2, na sigla em inglês, proteína à qual o patógeno se conecta para invadir a célula humana) e, consequentemente, interferir nos sistemas que dependem dessa molécula para regular a pressão arterial. Além de servir de receptor para o vírus, a ACE2 tem funções importantes no estabelecimento da circulação sanguínea na placenta e nas adaptações cardiovasculares que ocorrem durante a gestação.

“A partir dos estudos feitos até agora sobre a infecção pelo SARS-CoV-2 em gestantes e sobre o papel da ACE2 na placenta, pode-se afirmar que mulheres grávidas correm mais risco de desenvolver a forma grave da COVID-19 do que as não grávidas. A mortalidade é maior entre as gestantes com a doença, sendo que o Brasil apresenta uma das maiores taxas de mortalidade por COVID-19 entre grávidas do mundo. Além disso, as gestantes com a doença são mais suscetíveis à pré-eclâmpsia e ao parto prematuro”, afirma Nayara Azinheira Nobrega Cruz, primeira autora do artigo. O estudo é parte do seu doutorado, conduzido na Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM-Unifesp) com bolsa da FAPESP.

Atualmente, Cruz realiza estágio no Centre Intégré Universitaire de Santé et de Services Sociaux du Nord-del’Île-de-Montréal (CIUSSS-NIM), no Canadá, também com bolsa da FAPESP.

“A ACE2 tem um papel adaptativo muito importante no sistema circulatório materno, do feto e na formação da placenta. Porém, por ser também um receptor para o SARS-CoV-2, ela acaba promovendo um risco maior à placenta em quadros de COVID-19, pois o órgão se torna um alvo do vírus, assim como o pulmão, os rins e o coração. Vimos nesse trabalho, porém, que a resposta varia muito de uma paciente para outra e a manifestação pode se dar de diferentes formas”, diz à Agência FAPESP a brasileira Mariane Bertagnolli, pesquisadora do CIUSSS-NIM e da Universidade McGill, também no Canadá, que coordena o estudo.

O trabalho integra projeto apoiado pela FAPESP, coordenado por Dulce Elena Casarini, professora da EPM-Unifesp e orientadora do doutorado de Cruz.


Transmissão vertical

Com a disseminação mundial do novo coronavírus, surgiram as primeiras evidências de que poderia haver transmissão vertical da mãe para o feto. Em estudo publicado em fevereiro, realizado por pesquisadores de Taiwan com 105 recém-nascidos, 8,8% testaram positivo para o SARS-CoV-2.

Além disso, um quarto dos bebês nascidos de mães que tiveram COVID-19 confirmada desenvolveram febre, respiração acelerada, falta de ar e vômito. Não foi possível afirmar, porém, se os sintomas foram consequência do parto prematuro provocado pela COVID-19 nas mães ou foram causados diretamente pela doença.

Outras pesquisas encontraram partículas virais em diversas partes da placenta que, em mães contaminadas, apresentaram sinais de inflamação e lesões consistentes com uma má perfusão vascular (fluxo obstruído de sangue nas veias e artérias). Além disso, células imunes que provavelmente indicam contaminação pelo vírus foram encontradas nas placentas.

Fora a presença em si do receptor do SARS-CoV-2 na placenta, as pesquisadoras atribuem o agravamento dos casos em gestantes a uma possível diminuição da ação da ACE2 provocada pela contaminação. Uma vez que utiliza essa enzima como porta de entrada para o organismo, o vírus diminuiria a disponibilidade da molécula, reduzindo sua ação protetora na gestação.

“O déficit de ACE2 poderia causar um desbalanço no chamado sistema renina-angiotensina, causando um aumento do peptídeo angiotensina 2, que tem ação vasoconstritora. Com isso, ocorreria a elevação da pressão arterial das gestantes, que levaria à pré-eclâmpsia”, explica Casarini, coautora do trabalho.

As pesquisadoras ressaltam, porém, a necessidade de novos estudos para determinar com mais precisão as razões da maior suscetibilidade das gestantes à COVID-19 e o papel da doença na pré-eclâmpsia. Para isso, elas estão coletando placentas de gestantes infectadas pelo novo coronavírus para realizar uma série de experimentos e verificar o que realmente ocorre.

Além da pré-eclâmpsia, as cientistas estão interessadas no papel da infecção pelo coronavírus na inflamação e na vascularização da placenta. “Sabemos que as células endoteliais [que formam os vasos sanguíneos] em geral são afetadas pelo SARS-CoV-2. Como na placenta a função delas é promover a vascularização placentária e nutrir esse tecido, existe a possibilidade de a infecção causar má perfusão da placenta e do feto. O impacto disso pode ser uma restrição do crescimento fetal. Mesmo que não ocorra a pré-eclâmpsia, que é uma manifestação mais severa, pode haver essas alterações menos visíveis”, encerra Bertagnolli.

O artigo Role of ACE2 in pregnancy and potential implications for COVID-19 susceptibility, de Nayara Azinheira Nobrega Cruz, Danielle Stoll, Dulce Elena Casarini e Mariane Bertagnolli, pode ser lido em: https://portlandpress.com/clinsci/article/135/15/1805/229432/Role-of-ACE2-in-pregnancy-and-potential.

 

 


André Julião

Agência FAPESP

https://agencia.fapesp.br/gravidas-com-covid-19-correm-mais-risco-de-desenvolver-pre-eclampsia-aponta-estudo/36563/


Existem 4 tipos de cisto ovariano

 

Os cistos são bolsas com líquidos que se formam sobre ou dentro do ovário, dentre os quatro principais que existem estão:


Cistoadenoma: Aqueles cistos que se desenvolvem a partir do tecido que reveste os ovários.

Cisto endometrioma: É um cisto que surge com frequência nas pacientes portadoras de endometriose.

Cisto funcional: É o mais comum, que ocorre quando, o folículo não consegue se abrir e liberar integralmente o óvulo no processo de ovulação.
⠀⠀
Cisto hemorrágico: É a complicação do cisto de corpo lúteo que tem sangue em seu interior e vai crescendo até romper.

De acordo com o Ginecologista Domingos Mantelli, vale lembrar que os cistos funcionais geralmente são assintomáticos e em muitos casos, se resolvem até sem a necessidade de tratamento. "Porém, diante de qualquer sintoma, dentre eles dor e sangramento, procure um médico para avaliar o seu caso e iniciar um tratamento correto, " finaliza o ginecologista .




Dr. Domingos Mantelli - CRM-SP: 107.997 | RQE: 36618 -Ginecologista, Obstetra, Papai da Giulia e da Isabella!
domingosmantelli.com.br


Posts mais acessados