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terça-feira, 10 de novembro de 2020

2021: previsões de segurança cibernética

2020 trouxe muitas mudanças. Quem poderia imaginar assistir nossos times favoritos na TV e nos estádios sem espectadores, ou o adiamento de um ano dos Jogos Olímpicos de Tóquio? Com todas as incertezas que este ano nos apresentou, ninguém sabe com 100% de certeza o que vai acontecer. No entanto, podemos estar razoavelmente certos sobre nossas previsões com base nas mudanças na segurança da informação trazidas pela pandemia, outros eventos de 2020 e a forma como elas vão moldar 2021. 

Em primeiro lugar, estão os impactos na forma de trabalhar e a transformação digital acelerados pela pandemia e isolamento social. Com esses eventos em mente, a equipe de especialistas em segurança cibernética da DigiCert, provedora mundial de escaláveis TLS/SSL, soluções PKI para identidade e encriptografia, se reuniu (remotamente, claro) para debater e criar uma lista de previsões de segurança digital para 2021. Papel e caneta na mão pois as tendências listadas por por Dean Coclin, Avesta Hojjati, Tim Hollebeek, Mike Nelson e Brian Trzupek são certeiras.


Ataques de engenharia social mais complexos

De acordo com o Relatório de Investigações de Violação de Dados da Verizon para 2020, a engenharia social será um dos principais vetores de ataque para hackers e se imagina que as ameaças ocorrerão de forma nunca vista antes. Considere o seguinte:

• Fraude no desemprego: com o desemprego crescendo no mundo todo, fraudes em programas governamentais, como o Auxílio Emergencial, serão alvos frequentes de criminosos em 2021. Isto porque a demanda por estes programas aumentou muito e os métodos de segurança utilizados não acompanharam este crescimento.

• Covid-19: os testes gratuitos para detectar o novo coronavírus serão amplamente utilizados por cibercriminosos. Os golpistas usarão a engenharia social para induzir os usuários a fornecer um endereço de correspondência, número de telefone e de cartão de crédito com a promessa de cobrar um pequeno valor (de centavos) para a realização do teste. Com estes dados em mãos, eles poderão clonar cartões ou usar o da própria da vítima para realizar compras.

• Mais Covid-19: a falsa oferta de “tecnologias de ponta” e “aprovadas pelo governo” para combater e controlar o vírus, como aplicativos de medição de temperatura de pessoas em uma determinada região, poderão ser usados para roubo de dados pessoais e para espalhar vírus.

• Prazos fiscais: com a mudança dos prazos de declaração de impostos em 2020, espera-se que os hackers aproveitem isso em seu benefício no próximo ano. O phishing irá aumentar muito com a chegada da temporada de impostos de renda.


Falhas na segurança de dados na telessaúde

• Os provedores de telessaúde estão vulneráveis a ataques cibernéticos em uma escala sem precedentes. Antes da pandemia, este tipo de atendimento compreendia apenas uma pequena fração das consultas médicas. No entanto desde março de 2020, grande parte da medicina repentinamente mudou para o modelo remoto. O valor de um único registro de saúde - que é uma informação confidencial - é alto e por isto mesmo será alvo crescente para os fraudadores. Os provedores de saúde estão correndo para configurar sistemas e acompanhar a explosão de consultas virtuais, enquanto os hackers procuram alvos fáceis e de alto valor. Conforme as notícias de ataques bem-sucedidos se espalham, a confiança dos pacientes no modelo de atendimento diminui. 


“Novo normal” sob ataque

Prevemos que tanto os indivíduos quanto as empresas se ajustarão a um novo normal em algum momento em 2021. Isto resultará em um aumento de viagens, uma redução no desemprego e uma transição para que os trabalhadores retornem ao escritório, abrindo espaço para novos ataques cibernéticos: 

• Viagem: criminosos estarão de olho nos viajantes que estão em busca de bons negócios online ou via e-mail. Os ataques de phishing serão os mais frequentes. 

• De volta ao escritório: conforme funcionários retornam ao escritório, haverá um crescimento constante de aplicativos falsos de ferramentas de produtividade. A previsão é de que novos vetores de ataque surjam não apenas na área da engenharia social, mas também ataques que visam dispositivos domésticos comuns que são usados ​​em casa por funcionários que dividem o tempo de trabalho entre a casa e o escritório. Este modelo híbrido de trabalho pode resultar em aumento no risco de segurança para os negócios.

• Notícias de violação de dados: as notícias de violações de dados aumentarão em 2021 à medida que o público souber de explorações em empresas que não fizeram um bom trabalho ao proteger sua força de trabalho remota.

Maior foco em soluções de automação e eficiência no mercado de segurança

• À medida que as organizações trabalham para examinar os resultados financeiros, haverá uma busca de maior eficiência nas tecnologias de segurança.

• As equipes de segurança terão que fazer mais com menos recursos. O ano de 2021 trará ênfase em tecnologias que permitem às organizações fazer mais coisas gastando menos dinheiro, e a automação terá um papel significativo em na inovação em segurança. De acordo com uma Pesquisa de Automação e Integração do SANS 2020, 12% dos entrevistados não tinham automação de segurança em 2019. Em 2020, esse número caiu para 5%. Prevemos que o nível de automação em 2021 aumentará exponencialmente.

• Uma consolidação de fornecedores de segurança ocorrerá em 2021, à medida que as empresas procuram reduzir o número de fornecedores em seus ambientes. Fornecedores confiáveis ​​com tecnologia líder global e recursos locais onde vivem seus clientes serão valorizados, assim como sua ênfase na automação das tarefas de segurança. 

• Conforme os investimentos em segurança se concentram no valor imediato, a Computação Quântica continuará avançando. Ela permite tarefas mais eficientes, com as organizações priorizando seu desenvolvimento contínuo. As melhorias e a eficiência são resistentes à recessão.


Segurança online

A identidade e a responsabilidade do consumidor em relação às permissões e controles sobre seus dados levarão a um novo interesse em como permanecer seguro online e com dispositivos conectados. As preocupações com o rastreamento de contatos e outras invasões governamentais de privacidade pessoal darão ao público um desejo em buscar maneiras de identificar as organizações com as quais ele se conecta online e por melhores garantias de segurança dos dispositivos conectados em suas vidas diárias, incluindo carros conectados, casas, edifícios, sites, e-mails...


Previsões para os próximos 5 e 10 anos 

Sempre procurando superar as expectativas, nossos especialistas também listaram as tendências em segurança digital para os próximos 5 e 10 anos.

• Teleconferência holográfica: cada geração traz uma nova tecnologia que “encolhe” o globo. No início do século 20, os navios a vapor permitiam que as pessoas fizessem travessias transatlânticas em cerca de uma semana. Em seguida, os aviões a hélice encurtaram para dois dias (com escalas). Depois que os jatos comerciais se tornaram viáveis, a mesma viagem, que demorava uma semana em um navio, demorava menos de 10 horas em um avião. Com o advento da internet e do e-mail, a comunicação instantânea tornou-se possível. Avançando para os dias de hoje, todos estão usando ferramentas de videoconferência para se comunicar, o que, em muitos casos, eliminou a necessidade de viajar. 

Para os próximos 10 anos, espere teleconferência holográfica ou dispositivos de telepresença sofisticados, onde os participantes podem ver outras pessoas em 3D sem a necessidade de óculos especiais. Os projetores holográficos localizados na parte de trás das câmeras projetarão a imagem à sua frente, o que dará uma experiência mais realista à conferência. Isso reduzirá ainda mais a necessidade de viajar pelo mundo para reuniões. 

Para tornar isso uma realidade, será necessária uma espinha dorsal de vias de comunicação seguras e de alta velocidade. Além disso, no lado do hardware, será necessária uma migração para processadores de maior capacidade, câmeras e projetores de maior resolução. Para o software, codecs que podem operar em 3D com os controles de criptografia apropriados são essenciais. Embora essa tecnologia comece com as empresas, ela se expandirá facilmente para casos de uso do consumidor, pois as famílias poderão “visitar” umas às outras usando este método holográfico.

• Privacidade de dados: os dados “doados” pela atual geração de crianças em casa voltarão para assombrar esta geração no futuro, inspirando uma nova geração a levar infosec com segurança para o futuro. Crianças sendo forçadas a aprender online em casa irão incutir em alguns a descoberta e paixão pela tecnologia. Esta paixão recém-descoberta pela tecnologia entre esta geração de aprendizado virtual irá inspirar novas soluções de tecnologia, segurança e irá inspirar uma nova geração de inovadores. A geração que está crescendo agora terá um tremendo impacto nas carreiras escolhidas no futuro.



DigiCert, Inc.

digicert.com 

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Dolarização do patrimônio. Sete motivos para você investir em um imóvel nos Estados Unidos

Empresário com consultoria imobiliária nos Estados Unidos explica os benefícios de se investir em Orlando e Miami


A pandemia abriu os horizontes para diversos tipos de investimentos ao redor do mundo. Afinal, já que 2020 está perdido, porque não nos planejarmos para o próximo ano? Para quem é investidor, existem algumas áreas que surgem como oportunidades de negócios em meio à crise, como a dolarização do patrimônio.

Alexandre Fraga, empresário e consultor imobiliário nos EUA explica sete motivos para investir em um imóvel nos Estados Unidos, mesmo com a alta do dólar. 

Confira!  


1 – Setor rende até 18% de lucro ao ano

“O princípio de qualquer investimento é ter algum lucro após a injeção monetária. Hoje, mesmo com a crise causada pela Covid-19, o retorno do investimento no setor imobiliário americano pode chegar a 18% ao ano. Isso é muito maior que a taxa de juros brasileiras em qualquer investimento.  Você compra o imóvel e, em 30 anos, ele pode ser quitado. Mas para isso, é importante que seja valorizado em localização, mas também em decoração, por exemplo. Além disso, é essencial a gestão do imóvel que a torne uma casa de férias desejada pelos turistas em plataformas exclusivas e online, que só consultores com forte atuação, mailing confiável e dicas importantes sobre conhecimento local é capaz de fazer”, explica Fraga.


2 – Possui uma baixa burocracia

“É sabido que um dos principais pontos que desestimulam os investimentos no Brasil, é a burocracia imposta neles. E isso acontece porque na maioria das vezes, o suposto empresário ou investidor, não possui informações suficientes para tal ação, e muito além, não consegue encontrar consultorias para ajuda-lo nisso, diferente do que acontece no mercado imobiliário dos EUA”, explica.


3 – Fazer negócio com brasileiros nunca foi tão acessível

“Mais de 60% das prospecções que procuram a Fraga Company para investimentos em imóveis nos EUA são brasileiros. Só agora na pandemia, notamos um aumento de 30% na busca de brasileiros por esse tipo de investimento, mesmo com a cotação do dólar em alta. A cada dez consultas de compra, seis são de brasileiros. Até março/2020 esse número era de quatro a cada dez casas. Os motivos principais estão na estabilidade do investimento e a capacidade de recuperação da economia americana, que historicamente é mais rápida que a brasileira. Além disso, é importante ressaltar que não é preciso morar nos EUA para ser um investidor em imóveis” conta Fraga.  


4 – Os próprios americanos consideram o setor otimista

“O setor é considerado muito otimista para os próprios americanos, afinal, investir em imóveis nos Estados Unidos é uma das maneiras mais seguras de aplicação. Segundo pesquisa do Instituto Galup, 35% dos americanos acreditam que esse setor é o mais rentável para a rentabilizações a longo prazo”, resume Fraga.


5 – É um investimento certo e seguro

“Investir em imóveis nos Estados Unidos é uma das maneiras mais seguras de aplicação. Segundo pesquisa do Instituto Galup, 35% dos americanos acreditam que esse setor é o mais rentável para rentabilizações a longo prazo”.


6 – Com uma consultoria, seu dinheiro flui!   

“Para que o investimento seja assertivo e seguro, os compradores brasileiros têm buscado gestores referência neste tipo de negociação, como a Fraga Company, hub de negócios imobiliários. Nosso propósito é ser suporte do processo de investimento em imóveis nos EUA, com orientação em todas as fases – da compra à rentabilização em dólar. Com consultoria especializada, a Fraga Company controla e lidera uma rede de empresas consolidados no segmento imobiliário, seja na venda, financiamento, administração de propriedades ou projeto arquitetônico. Todas as empresas atingiram a marca de US$ 1 milhão em vendas relacionadas ao setor imobiliário até o segundo ano de operação.


 7 – Está investindo na maior economia do mundo

“De fato, se você tiver uma quantidade de dinheiro, e ser bem assessorado, não têm chances de um investimento imobiliário nos Estados Unidos não ser assertivo. Por ser a maior economia do mundo, aqui o dinheiro gira bem mais fácil, então o sucesso é praticamente garantido”, conclui.


Erro judiciário e responsabilidade civil estatal: Uma análise de direito comparado envolvendo Brasil, Portugal e Estados Unidos

A Responsabilidade Civil do Estado experimentou várias transformações, tendo em vista as alterações acontecidas nos contextos sociais, as quais auxiliaram na formatação do direito moderno. Houve um período em que o Ente Estatal tinha poderes absolutos, característica essa que dependia muito das características pessoais dos detentores do poder. O aperfeiçoamento da democracia, com o surgimento de relevantes instituições para a vida em sociedade (como a caracterização dos três poderes, a necessidade de elaboração das leis, e, principalmente, as normas de caráter penal, que regulam e penalizam, de modo mais pesado, as violações que maculam a convivência entre os seres humanos).

O manejo com a res publica é uma atividade dotada de alta relevância. Sempre é de boa técnica lembrar que há muito tempo doutrinadores, juristas e outros operadores do Direito estudam o desenvolvimento da responsabilidade civil do Estado.

Mas outro detalhe merece ponderação. Quando o Estado assume o monopólio da jurisdição, proibindo o particular de exercer seus direitos pelas próprias mãos, os conflitos sociais que não são resolvidos de forma amigável, somente poderão encontrar solução através da atividade jurisdicional do Estado-juiz, o qual deve sopesar muito bem as razões trazidas pelas partes, antes de chegar a uma decisão que ponha fim à controvérsia.

A Carta Magna, entre seus dispositivos, traz dois textos importantes a respeito da responsabilidade civil estatal, a saber:

Art. 5º - [...]:

[...]; LXXV – o Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar preso além do tempo fixado na sentença;

[...] Art. 37 - A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998):

[...]. 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

Infelizmente, ainda ocorrem muitas condenações baseadas em decisões equivocadas, ou em procedimentos incorretos levados ao plano prático pelos representantes do Judiciário. No caso da realidade brasileira, evitar os erros do judiciário traduz-se, claramente em um modo de se respeitar os direitos humanos. Tal enfoque se faz relevante, principalmente devido às diretivas traçadas pelas Nações Unidas. Por exemplo, na Declaração e Programa de Ação de Viena, de 1993, fora reafirmada a interligação entre desenvolvimento, democracia, o respeito aos direitos humanos e as liberdades fundamentais (SILVEIRA e DA SILVA, 2018, p. 431).

A relevância da pesquisa se mostra patente na medida em que os principais ordenamentos jurídicos, baseados nas respectivas Constituições, trazem como fundamento o respeito à dignidade da pessoa humana. Em países como Portugal e os Estados Unidos ainda existem dramas provocados por condenações baseadas em erros do Judiciário.

Foi escolhido o método indutivo para a confecção do trabalho, enfatizando-se o manejo de pesquisa bibliográfica e documental acerca das questões que envolvam a responsabilidade civil e os erros judiciários. O artigo possui natureza descritiva, com o objetivo de buscar informações para futuras pesquisas acerca das temáticas relativas aos Direitos Humanos e à Dignidade da Pessoa Humana.

 

 


Rolse de Paula - fundadora do Projeto COCAJU – Congresso de Orientação de Carreira Jurídica, Diretora da Associação Brasileira de Advogados em Curitiba, Especialista em Direito Aplicado - Escola da Magistratura do Paraná, “Mentoring” para candidatos da Primeira Fase do Exame Unificado da Ordem dos Advogados do Brasil. Também está à frente do RCP Advocacia & Consultoria Jurídica (www.rcpjuridico.adv.br)  

 

 

REFERÊNCIAS

BOBBIO, Norberto. A Era dos Direitos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

BRASIL. Código Civil e Constituição Federal (obra coletiva de autoria da Editora Saraiva com a colaboração de Luiz Roberto Curia, Lívia Céspedes e Fabiana Dias da Rocha). 67ª edição. São Paulo: Saraiva, 2016.

CANOTILHO, José Joaquim Gomes, e; MOREIRA, Vital. Constituição da República Portuguesa Anotada (vol. I). 4ª edição. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007.

CAPELLETTI, Mauro. Juízes irresponsáveis? - Tradução de Carlos Alberto Álvaro de Oliveira. Porto Alegre: Sérgio Antônio Fabris Editor, 1989.

FREITAS, José Lebre de. Introdução ao Processo Civil: Conceitos e Princípios Gerais. 2ª edição. Coimbra: Coimbra, 2009.

GONÇALVES, Carlos Roberto. Responsabilidade Civil. 7ª edição, revista e atualizada. São Paulo: Saraiva, 2002.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Declaração e Programa de Ação de Viena. 1993. 

SEN, Amartya. Desenvolvimento como Liberdade. Tradução: Laura Teixeira Motta. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

SERRANO JÚNIOR, Odoné. Responsabilidade Civil do Estado por Atos Judiciais. Curitiba: Juruá, 1996.

SILVEIRA, Vladimir Oliveira da, e; SILVA, Elio Ricardo Chadid da. A Efetividade dos Direitos Humanos como Fator de Desenvolvimento nas Fronteiras Globalizadas do Mercosul. In Revista Jurídica Unicuritiba, vol. 04, n° 53, Curitiba, 2018. pp. 420-447.

SILVEIRA, Vladmir Oliveira da, e; ROCASOLANO, Maria Mendez. Direitos Humanos: Conceitos, Significados e Funções. São Paulo: Saraiva, 2010.

 

O que é hub de negócios?

Hub de negócios é um modelo inovador e disruptivo, que propicia a prestação de múltiplos serviços para milhões de consumidores por meio de diversas empresas, com elevado nível de qualidade, segurança, performance, disponibilidade e com redução significativa do esforço de todos os provedores e consumidores dos serviços que fazem parte do hub. 

Esse modelo foi concebido para atender, com a velocidade requerida pela transformação digital e a demanda do mercado, acelerada pelos tempos desafiadores que vivemos, além de contribuir para a redução de custos, de agilizar a implantação de novos serviços e de incrementar oportunidades. Trata-se de um modelo de cooperação, no qual milhares de fornecedores prestam seus serviços com foco em ações horizontalizadas. 

Atualmente, existem milhares de empresas prestando serviços e provendo produtos para milhares de outras companhias que os comercializam e entregam. Essprocesso requer um volume absurdo de integrações e, apesar da evolução tecnológica, sabemos a complexidade que representa cada um desses processos. 

Imagine-se gestor de uma farmácia que deseja prestar os melhores serviços para seus clientes. Antes da existência do hub, seus sistemas precisariam fazer dezenas de integrações para oferecer os benefícios de todos os programas da indústria, pesquisar múltiplas empresas de prescrição eletrônica, consultar todos os descontos dos programas corporativos, e assim por diante. 

Agora, imagine-se diretor de uma grande empresa que deseja implantar um programa de relacionamento para consumidor final, com produtos comercializados em farmácias. Você precisaria fazer integrações com milhares de farmácias para alcançar seus objetivos.  

Aí é que entra o conceito de hub de negócios, um conjunto de plataformas tecnológicas integradas, um time altamente qualificado e processos otimizados funcionando como um integrador, que pode ligar todos os participantes, inclusive hospitais e clínicas.  

Essgráfico é uma representação das interligações necessárias para conectar os 4 pontos vermelhos, que simbolizam provedores de informações (programas da indústria, prescrição eletrônica etc.), e os 8 pontos pretos, que seriam as farmácias. Para entender a amplitude do cenário, considere que, no Brasil, temos mais de 70 mil farmácias (no gráfico, são apenas 8) enquanto os provedores de informação são centenas (no gráfico, apenas 4). 

No exemplo, o modelo tradicional precisa de 32 conexões, e o modelo de hub de negócios cumpre o mesmo papel com apenas 10 conexões. O quadro fica ainda mais favorável para o HUB quando entra um novo provedor, que requer apenas uma conexão no modelo HUB contra 8 do tradicional. 

E qual é o ganho disso para a população? 

Tudo é feito pensando no consumidor final, que passou a ser o foco das atenções, a demandar os melhores serviços, contar com as melhores condições e tem o poder de mudar de fornecedores com o simples toque de dedos. O “shopper centricity”, que significa atenção total ao consumidor final, veio para ficar, e quem não estiver preparado para isssofrerá impacto nos seus negócios. 

Com o hub, a farmácia do nosso exemplo teria seu esforço de integração extremamente reduzido. Muitos serviços passam a ser disponibilizados num tempo muito menor e, em uma única integração, ela tem acesso a múltiplos serviços. 

Da mesma forma, a grande empresa do exemplo teria possibilidade de atingir uma grande cobertura geográfica em pouco tempo, o que faz toda a diferença. Além disso, cada rede tem suas peculiaridades tecnológicase o hub elimina a obrigatoriedade dessa empresa entender e tratar cada caso, o que simplifica muito a complexidade e os custos envolvidos. 

 



Carlos Dutra - CEO da InterPlayers. www.interplayers.com.br 

  

Saem TEDs e DOCs, entra o PIX

Pela primeira vez na história do sistema bancário brasileiro, enxergamos os grandes bancos atraindo os consumidores a utilizarem um serviço bancário de forma gratuita. Isso é novo. Só por esse ponto eu diria que o consumidor já está ganhando. No entanto, este serviço é gratuito porque os bancos mudaram na sua forma de operar? Certamente não. Então, qual o motivo dessa série de campanhas comerciais dos grandes bancos, atraindo os usuários para suas plataformas? A resposta é muito simples.

 Os bancos já perderam as receitas que eram adquiridas a partir das taxas dos TEDs e DOCs. Agora, o usuário, sabedor de um serviço gratuito, que é o PIX, não vai mais retornar para um serviço caro e pouco ineficiente. Porque, diga-se de passagem, o TED e o DOC são serviços caros e ineficientes. Além do que, não é possível fazer uma dessas transações a partir das 16 horas, nem em um feriado ou final de semana, uma vez que precisa ser dentro do expediente bancário.

Com a modalidade PIX isso vai ser possível durante as 24 horas, em feriados ou finais de semana e de forma gratuita. É um outro mundo para as transações financeiras eletrônicas. E os bancos, certos de que vão perder essa receita, que eram geradas por essas modalidades, TED e DOC, já começaram a correr atrás para não perder também os seus clientes, visto que o PIX, gradativamente, irá aperfeiçoar as suas aplicações e trará, com mais amplitude, outros serviços, além de simplesmente as transferências eletrônicas.

Um outro ponto importante é que o fato desse serviço ser gratuito não isenta o banco de prestar um bom serviço. É claro que o desenvolvimento, o arcabouço tecnológico é feito pelo Banco Central, o grande guardião do PIX. Mas, a partir do momento que o Banco Central disponibilizou esse serviço aos bancos, passa a ser responsabilidade do banco para com seus clientes finais.

Portanto, como é de conhecimento comum, já existem fraudes envolvendo essa nova modalidade, como links maliciosos, que tentam capturar as informações das transações, através de meios escusos; os hackers de modo geral, que podem invadir o sistema bancário, que podem invadir uma transação, ou gerar um pagamento indevido contra um usuário de um determinado banco. No entanto, apesar de ser gratuito, o banco terá responsabilidade sobre essas transações. Assim, o consumidor lesado, o consumidor que experimentar uma fraude em sua transação, mediante a plataforma PIX, certamente terá como responsabilizar, claro dentro das possibilidades, na falha do serviço bancário, aquela rede bancária, porque ela falhou com sua aplicação, falhou com o consumidor, ou seja, deixou de prestar um serviço adequado ao consumidor, independente desse serviço ser pago ou não.

Vale destacar, que haverá, também, novas possibilidades, novos negócios tecnológicos/bancários que surgirão a partir do PIX, pois a nova modalidade está trazendo uma integração social econômica de muita gente. Muitos usuários que não são adeptos, que não estão “bancarizados”, passarão a utilizar de um sistema financeiro atual e moderno. Ainda que a pessoa não tenha uma conta bancária, vai conseguir, com o PIX, fazer uma transferência de valores para uma outra, e isso vai atender a milhões de pessoas que não possuem conta corrente. Portanto, esse público vai passar a consumir um serviço bancário inexistente.

Dessa forma, poderão surgir novas fintechs, que são empresas que combinam tecnologia e finanças, para atender especificamente esse público, por exemplo, que são aqueles consumidores que não têm conta em banco tradicional, mas que têm um smartphone. Porque para a utilização do PIX, tudo o que se precisa é de um smartphone e um CPF. Então, essas pessoas serão integradas a esse novo sistema e haverá, certamente, o surgimento e a necessidade de um aprimoramento de serviços para este usuário, pois, já era um indivíduo não “bancarizados”.

O que virá daqui para frente para atrair e manter esse indivíduo terá que ser uma ferramenta nova. Certamente, também ganhará a economia, com o surgimento de novas aplicações de novas empresas e de novos negócios para atender esse público.

 

 

Rony Mendes Santos - sócio da Mendes Santos Advogados. Especialista em Direito Tributário pela PUC/MG e em Direito Processual Civil pela EPD/SP.


Escola e eleições: como ensinar cidadania

Aproveitar o processo eleitoral para falar sobre democracia com as crianças é uma forma de construir uma sociedade mais politizada e consciente de seus direitos e deveres


Prefeito, vereadores, urna eletrônica, título de eleitor. A cada dois anos, a agitação do ciclo eleitoral movimenta o noticiário e as ruas de cidades por todo o país. Mas, enquanto quem já tem idade para votar precisa avaliar as opções e escolher seus candidatos, é preciso garantir que as crianças também não se sintam excluídas do processo, que é o exercício mais ativo da democracia.

Mas, se os menores de 16 anos não têm direito ao voto, como é possível fazer com que eles entendam a importância desse processo?  A editora de Geografia da Editora Aprende Brasil, Manoella de Souza Soares, explica que, segundo a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o tema das eleições só entra formalmente entre os conteúdos trabalhados a partir do 4º ano, mas, desde o 1º, o estudante deve ser estimulado a refletir sobre a comunidade e as regras de convívio. “Esse é um tema que está no cotidiano das crianças, então não se pode ignorar, é preciso deixar que elas se expressem a respeito. Já no início do Ensino Fundamental, é importante mostrar a elas o papel da sociedade como agente ativo das transformações”, relata.

Nas últimas eleições presidenciais, em 2018, o Sistema de Ensino Aprende Brasil foi além da teoria e organizou, em Governador Celso Ramos (SC), um pleito fictício. Foi assim que Cauê Marinho, um cavalo-marinho, acabou sendo candidato a presidente, com o caranguejo Otávio Crustáceo compondo a chapa como seu vice. Em busca do voto popular, eles concorreram com o golfinho Gabi Dolphin e seu vice Augusto Vivar, a água-viva, e a tartaruga Tom Tortuga e sua vice Tati Tainha. Essa foi a forma encontrada para oferecer às crianças do Ensino Fundamental uma primeira experiência sobre a democracia e o exercício do voto. “A eleição é uma comoção social, passa na televisão, às vezes os familiares das crianças estão envolvidos no processo, então comentar de forma lúdica é uma boa maneira de fazer com que os pequenos entendam a importância que as eleições têm para a nossa sociedade”, avalia Manoella.


Ética e vida em sociedade se aprendem na escola

Ainda que os adultos sejam quem precisa lidar de modo mais direto - ao menos conscientemente - com as consequências do voto, é fundamental ensinar já na infância como funciona o mecanismo de representação por esse meio. O doutor em Educação Histórica e professor no Curso Positivo, Daniel Medeiros, explica que política vem de “polis”, que significa cidade ou espaço público. "Nesse ambiente, pessoas singulares precisam conviver sem perder seus direitos e liberdades. E essa convivência não é uma tarefa fácil, por isso precisa ser praticada desde cedo e a escola é o lugar mais adequado para esse aprendizado”, argumenta.

Manoella destaca que, ao abordar esse assunto com os mais novos, deve-se permitir que eles estabeleçam sozinhos conexões entre o que está sendo debatido na teoria e a prática vivenciada em sua vida cotidiana. “Deve-se partir do espaço vivido pelo aluno, estimulando para que ele perceba seu ambiente. Perguntar coisas como ‘quais questões você acha que poderiam melhorar no seu bairro?’. Assim, ele vai começar a identificar os problemas, buscar soluções, entender o passo a passo e perceber que ele pode ser um agente ativo”, afirma.

Segundo a educadora, um pouco mais tarde, mas ainda no Ensino Fundamental, é a vez de falar sobre como funciona a representação da vontade popular por meio do voto e, com isso, repassar importantes lições sobre ética e vida em sociedade. “É hora de explicar para as crianças que aquelas pessoas foram eleitas e estão lá nos representando. Por isso, é importante não vender o voto, não trocar, entender as questões éticas envolvidas. Além disso, podemos explorar as habilidades socioemocionais, explicando que as propostas têm que ser para o bem coletivo, e não individual, por exemplo. Esses são valores éticos que estão na Constituição e sobre os quais não podemos esperar até os 18 anos para começar a falar”, conclui.


A corrida para a vacina: quando os riscos valem a pena?

Há uma corrida mundial para o desenvolvimento de uma vacina contra a Covid-19, na qual os competidores são a Rússia, os EUA, a China e o Reino Unido. 

 

A China aposta em uma vacina composta de fragmentos de vírus, método bastante conhecido, que tem como ponto forte a existência de décadas de experiência e, como desvantagem, a necessidade de produzir o vírus vivo em laboratórios de segurança máxima e em quantidades colossais. Nunca tivemos que produzir tantas vacinas em tão pouco tempo. Os insumos necessários precisarão ser produzidos em uma escala inédita, os recursos humanos necessários precisarão ser recrutados e treinados, instalações precisarão ser construídas. Rússia, EUA e Reino Unido têm outra estratégia: apostam na introdução de material genético com a receita das proteínas virais no corpo humano e as fábricas celulares se encarregam de produzir a vacina. É como se uma confeitaria muito atarefada parasse de vender bolos aos clientes e passasse a mandar cópias das receitas para que cada um fizesse seu próprio bolo em casa. A vantagem é que a produção e distribuição são rápidas. A desvantagem é que isso nunca foi feito nessas condições e nessa escala: estamos em território desconhecido.

Além das questões de escala, temos a questão do prazo. A vacina contra a caxumba foi a de desenvolvimento mais rápido até hoje. O médico americano Maurice Hilleman liderou a pesquisa, que começou em 1963 e terminou em 1967. Era outra doença, outra época, outros recursos e uma ética de pesquisa diferente da atual. Hoje, nos propomos a desenvolver a vacina contra o coronavírus em menos de um ano. O que pode dar errado? Menos tempo significa queimar algumas etapas. Por exemplo: a vacina seria eficaz por dois anos? Não podemos responder essa pergunta acompanhando pacientes por apenas um ano. Se houver efeitos colaterais tardios também não saberemos até que os pacientes tenham sido acompanhados por um período razoável de tempo. Imagine que a vacina cause problemas sérios em 1 em cada 10.000 pessoas. É pouco, pouquíssimo até. Mas se a intenção é vacinar um bilhão de pessoas, 100.000 sofreriam desses efeitos colaterais.

Em 1976 houve um surto de influenza em um quartel na Filadélfia, conhecido como Fort Dix. Um soldado morreu e 200 ficaram gravemente doentes. O presidente dos EUA, na época, iniciou uma campanha de vacinação em massa que atingiu 40 milhões de pessoas. Nos meses seguintes, 94 desenvolveram uma doença que afeta os nervos e leva à paralisia. Essa doença é chamada de síndrome de Guillain Barré e está relacionada à vacina: os casos em vacinados foram 4 vezes mais frequentes do que na população geral. Alguns casos seriam aceitáveis se a vacina tivesse salvado milhares de vidas. Não foi o que aconteceu: naquele ano, a quarentena foi muito eficiente e o vírus nunca saiu do quartel. Não houve casos além dos 200 iniciais. Foi um vexame histórico que abala a confiança dos americanos nas vacinas até hoje: os americanos têm percentuais de cobertura vacinal muito inferiores aos obtidos no Brasil e em países europeus.

Se em 1976 o vírus ficou preso no quartel, hoje vivemos o oposto. Até outubro de 2020, o novo coronavírus já atingiu 40 milhões de pessoas no mundo inteiro, matando 1 milhão delas. Os 90 casos de paralisia seriam um pequeno preço a se pagar no contexto atual. Acompanhe essa analogia: os acidentes de trânsito matam 1 milhão de pessoas ao ano no mundo todo. Sabemos que a direção imprudente e a alta velocidade aumentam o risco de acidentes e, por isso, dirigir a 100 quilômetros por hora furando sinais vermelhos é proibido. Mas quando uma pessoa sofre um infarto, uma ambulância vem para transportar esse paciente ao hospital, ela trafega em alta velocidade e desrespeita todas as leis de trânsito. Fazem isso porque o risco aumentado de acidentes no trajeto é compensado pelo benefício de chegar antes ao hospital. A imprudência é permitida pelo benefício que pode trazer. Em 2020, somos todos nós nessa ambulância. Sabemos que correr com vacina tem riscos, mas precisamos chegar rápido ao hospital. 




Marcelo Abreu Ducroquet - infectologista e professor do curso de Medicina da Universidade Positivo.


LGPD: SINDHOSFIL pontua dificuldades do setor filantrópico para adequação à lei

Falta de recursos financeiros, agravada com pandemia, dificulta investimento em tecnologia e treinamentos


As atividades de prestação de serviços de saúde são as que possuem o maior número de informações das pessoas e, por essa razão, a nova LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), em vigor desde o dia 18 de setembro, traz impactos significativos às instituições de saúde quanto à proteção das informações sensíveis dos pacientes, colaboradores e demais partes envolvidas. No entanto, o SINDHOSFIL (Sindicato das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do Estado de São Paulo) alerta para as dificuldades de os hospitais filantrópicos se adequarem à lei, em função da falta de recursos financeiros para investimento na questão.

“As instituições filantrópicas convivem desde sempre com problemas de ordem financeira, que foram agravados neste ano com a pandemia. Os recursos que vinham dos atendimentos privados deixaram de chegar, já que a maior parte das pessoas suspendeu tratamentos nos últimos meses, com medo de ir ao hospital nesse período. Com isso, os hospitais fecharão o ano com perda significativa de recursos, o que dificulta o investimento em tecnologia e treinamentos necessários para a adequação”, pontua o presidente do SINDHOSFIL, Edison Ferreira da Silva.

Apesar das dificuldades, o dirigente do sindicato ressalta que a implementação da LGPD é necessária e a privacidade e a proteção de dados devem ser tidas como cultura, aplicadas diariamente nas relações e projetos existentes. Uma ação importante a ser desenvolvida é a criação de uma política de privacidade e de proteção de dados, estabelecendo como e para quais fins os dados serão usados. “A privacidade e a proteção de dados devem ser entendidas como uma cultura institucional, por isso, é fundamental incutir em cada um dos funcionários a importância disso, com discussões constantes e palestras sobre a questão”, ressalta Silva.

Para auxiliar as instituições filantrópicas de saúde, o SINDHOSFIL disponibiliza em seu site - sindhosfil.com.br -, cartilha para nortear a implantação. “As recomendações não devem ser tomadas como regra ou como a única medida a ser adotada. A análise de cada caso específico é necessária para a verificação de adequação à LGPD”, salienta Silva.

 

Procon recebe do IDV guia de boas práticas para a Black Friday

Guia contém dicas para as empresas de comércio eletrônico e, especialmente, para as lojas físicas, que devem seguir todos os protocolos de higiene e evitar aglomeração


O IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo) elaborou um guia de boas práticas sugeridas pelos seus associados para serem implementadas durante a Black Friday, que ocorrerá em 27 de novembro. O material foi compartilhado com os Procons do Brasil, que o colocará à disposição de todas as unidades do Procon no país.

A Black Friday se tornou uma data importante para o varejo brasileiro, e a maior preocupação das empresas é garantir um bom atendimento, com segurança sanitária, neste momento de pandemia.

Por esta razão, neste ano, o IDV recomenda que haja uma atenção especial às lojas físicas, que devem seguir todos os protocolos de higiene e evitar aglomeração. As empresas associadas ao IDV disponibilizarão, durante o horário de funcionamento do estabelecimento para a Black Friday, atendimento ao consumidor, buscando satisfazer sua experiência de compra. Os produtos participantes da ação estarão identificados nas lojas e nos materiais de comunicação. As empresas também se comprometem a seguir as orientações do Procon, do Código de Defesa do Consumidor (CDC) e a capacidade de percentual de pessoas permitida em cada município, além de protocolos importantes implantados durante a pandemia visando à segurança de funcionários e clientes.

Com relação ao comércio eletrônico, os associados do IDV se comprometem a fornecer Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) adequado, 24 horas (da meia-noite até às 23h59), durante o dia 27 de novembro (chat, principais redes sociais ou telefone). Excepcionalmente, algumas empresas, por conta do baixo volume de contatos, terão o atendimento com resposta de até 12 horas. Outro compromisso é ter infraestrutura reforçada para melhor estabilidade do site, buscando evitar a ocorrência de oscilações decorrentes do grande volume de acessos. Elas também vão sinalizar os produtos que participam da Black Friday, reforçando que não são todos os produtos do site; comunicar a restrição de estoques, pois são limitados; orientar quanto aos prazos de entregas de forma ostensiva; entre outras medidas.

As empresas proprietárias do site ou da plataforma de marketplace identificarão, de forma clara, quando a oferta é de um produto próprio ou oferecido diretamente pelos vendedores terceiros.

Todas as empresas associadas ao IDV têm como itens fundamentais somente aceitar clientes com máscaras, disponibilizar máscaras para funcionários, disponibilizar álcool em gel, envelopar com plástico-filme equipamentos de contato constante, promover o distanciamento entre pessoas, reforçar a higienização, comunicar sobre cuidados para funcionários e clientes, distribuir máscaras acrílicas para operadores de caixa ou proteção de acrílico entre cliente e operadores de caixa, ter um cuidado maior de higiene com produtos trocados e higienizar o local do carrinho de compras onde colocam-se as mãos.

O guia completo pode ser acessado pelo link https://www.idv.org.br/wp-content/uploads/2020/11/BLACK-FRIDAY-2020_BOAS-PRATICAS-IDV_vFINAL.pdf.

Visto EB-5 é o mais adequado para alunos que buscam ensino superior e especialização

 Estudantes podem ter acesso a auxilio e a taxas mais acessíveis


Para estudantes que buscam graduação, ou especialização, o visto EB-5 é uma das melhores formas para ingressar em uma universidade americana, além de ser o caminho mais rápido para conquistar o Green Card.

Diferente de outros tipos de visto frequentemente usados por estudantes de graduação, como o F-1, o EB-5 ainda possui outra vantagem importante, não limita onde o portador pode morar, estudar ou trabalhar. Além disso, essa modalidade permite a permanência em solo americano mesmo após a formatura. “Para aqueles que fazem parte de uma família que pode pagar pelo investimento, esta é uma oportunidade incrível”, destaca a diretora regional da empresa Lightstone, Bruna Allemann

As melhores escolas de pós-graduação dos EUA são extremamente competitivas, então os candidatos precisam de todas as vantagens possíveis. “Ter uma residência permanente em solo americano significa já ter um diferencial frente aos demais que moram no exterior”, revela a diretora.

Uma vez aceito, o aluno pode se qualificar também para pagar taxas diferenciadas de ensino. “É possível também conseguir um auxílio estudantil, após preencher o Formulário Gratuito para Auxílio Federal ao Estudante (FAFSA), oportunidades que geralmente são limitadas apenas aos residentes. Esses estudantes de pós-graduação são elegíveis para prêmios por mérito, o que não contempla outros vistos”, explica Bruna.

A especialista em investimentos de alta renda explica que, se um pai já recebeu um Green Card através do EB-5, o cônjuge e filhos solteiros menores de 21 anos também recebem o benefício. “Como residentes permanentes, eles se beneficiam da visão de seus pais na obtenção deste visto”, aponta.

No entanto, quando os alunos têm 21 anos ou mais e não receberam um Green Card, eles devem fazer seu próprio investimento EB-5 para se qualificar. Centros regionais, designados pelo Serviço de Cidadania e Imigração dos EUA (USCIS) para patrocínio de investimento de capital, reúnem fundos de investidores para criar seus projetos.

Contanto que o investimento EB-5 atenda a todas as condições exigidas, incluindo a criação de 10 empregos americanos permanentes em tempo integral em até dois anos, o investidor recebe um Green Card. A maioria dos candidatos é contemplado pelo benefício dentro do prazo, para que possam fazer planos de inscrição para a pós-graduação.


Portas aberta para o mercado de trabalho

Após a formatura, é muito mais fácil encontrar emprego na área em que estudou, do que para alguém que não possui o status de residente permanente. “Na verdade, muitas empresas simplesmente não contratam residentes não americanos”, ressalta a especialista.

Para se ter uma ideia, um visto de estudante internacional F-1 precisa encontrar um emprego dentro de três meses após a formatura ou terá que deixar os Estados Unidos. E mesmo que encontre um emprego, é preciso que seja dentro da área de atuação. “Essas situações já não ocorrem com os portadores do EB-5”, conclui Bruna.

 

 

Bruna Allemann - especialista em investimento de alta renda e em diversos temas relacionado aos Estados Unidos. Ela auxilia brasileiros com a internacionalização e dolarização de patrimônio, imigração através de investimentos e gestão de recursos offshore como diretora de investimentos e capital markets do grupo Lightstone. Para mais informações, acesse https://lightstoneeb5.com/ ou também pelo perfil @bruallemann ou conecte-se no LinkedIn

 

Lightstone Private Wealth

https://lightstoneeb5.com/

 

AUSTERIDADE: Especialista explica como crise fiscal deixará dia a dia do cidadão cada vez mais difícil

Efeitos do endividamento público do País começarão a ser sentidos no início de 2021 e se intensificar ainda mais no cenário pós-pandemia


Crise fiscal, um termo que aqui no Brasil não sai dos noticiários de TV, rádio, dos jornais e da internet. Mas você sabe como tal crise está afetando e irá afetar na prática a vida do cidadão comum no País? Uma pesquisa encomendada pelo jornal Valor Econômico e realizada no começo da pandemia, apontou que 54% da população brasileira acredita que as consequências serão graves e irão prejudicar as pessoas e empresas nos próximos períodos. Mas a grande maioria dos brasileiros não sabe ao certo a noção do quanto este problema pode afetar o seu dia a dia.

Para se ter uma ideia de como o País vive um forte desequilíbrio nos dias de hoje, segundo dados do Ministério da Economia, em maio de 2020, as contas do governo central – que reúnem Tesouro, Banco Central e Previdência Social – tiveram déficit primário recorde. A diferença entre despesas e arrecadação do mês foi de R$ 126,6 bilhões. Antes da pandemia, a meta da equipe econômica era ter um déficit de R$ 124,1 bilhões ao longo de todo o ano de 2020.

O administrador de empresas, especialista em controle e gestão financeira pela Fundação Getúlio Vargas e sócio-diretor da Cronos Capital, Cidinaldo Boschini, explica que os efeitos da crise fiscal no País começarão a ser sentidos no início do ano de 2021 e devem se intensificar ainda mais no cenário pós-pandemia. “Para enfrentar a crise fiscal que é muito grave o Governo terá que reduzir gastos, contingenciar despesas e aprovar as reformas administrativas e tributária com o objetivo de no médio e longo prazo equilibrar as contas antes do pagamento do pagamento de juros sobre a dívida pública. Caso não faça, o país poderá colapsar financeiramente."

De acordo com Cidinaldo, a crise fiscal nada mais é do que desequilíbrio das contas do governo entre a receita arrecadada com os impostos e os gastos da máquina pública. “Crise fiscal já ocorreu em outros governos de várias outras épocas, mas no atual há um agravamento maior por causa das despesas relacionadas à pandemia e seus efeitos, que têm impactado considerável nas contas públicas, devido não só aos grandes gastos em saúde, mas também aos recursos destinados às ações sociais de transferência de renda [Auxílio Emergencial] e para recuperação de empresas, além da grande redução da arrecadação ocorrida nos meses de bloqueio e isolamento social”, esclarece o especialista.



Retomada


Cidinaldo explica que a tão esperada retomada da economia só virá após o Governo Federal equilibrar as contas da máquina pública. O problema é que com o governo gastando mais do que arrecada, gera a longo prazo a  insustentabilidade fiscal, o que forçará o Governo a forte redução de gastos, aumento de tributos e aumento dos juros. O Brasil precisa mais do que nunca de austeridade fiscal. “Os investimentos privados, principalmente os internacionais, só virão se o governo conseguir passar confiança ao mercado com políticas de controle de gastos e ajuste das contas públicas. ”, explica o especialista. 



Dilema


Para o especialista, o atual governo vive um sério dilema para efetivamente adotar uma política de austeridade fiscal, já que precisa cortar drasticamente seus gastos, mas ao mesmo tempo precisa financiar medidas sociais importantes para socorrer pessoas e empresas que foram e ainda estão sendo impactadas negativamente pelos efeitos da pandemia, e isso num momento de baixa arrecadação de imposto. “Para reduzir os impactos da crise causada pela pandemia, o governo  precisa manter programas sociais como o Auxílio Emergencial e outras ações desenvolvidas para socorrer empresas, para que as mesmas mantenham empregos e demitam o mínimo possível, porém para se ter a austeridade fiscal necessária e atrair investimentos de fora, o governo precisa cortar e não criar novos gastos, e isso num momento de baixa arrecadação”, explica o especialista. 

Cidinaldo esclarece que três reformas estruturais são fundamentais para que o governo alcance essa tão esperada austeridade fiscal. “Uma dessas reformas já foi feita, a da Previdência, que mensalmente traz um enorme déficit para as contas públicas e o reflexo positivo da reforma será a longo prazo. Outras seguem em discussão no Congresso, a Reforma Tributária e a Administrativa. Uma tem objetivo de tornar mais eficiente e mais justo o sistema de tributos no País, e a outra pretende deixar a máquina pública mais barata e mais eficiente. Em resumo, o governo precisa eliminar ao máximo suas despesas não essenciais e corrigir distorções no sistema tributário que acaba desestimulando os investimentos privados”, esclarece.

Para Cidinaldo, ao aprovar essas três reformas estruturantes, o País poderá trazer um cenário mais seguro aos investidores. “No Brasil, as incertezas nos campos políticos e econômicos sempre foram um entrave para atração de investimentos. Um investidor sempre fugirá de um cenário de incertezas, onde as regras não são claras e estão sempre mudando”, afirma.

 

Festas de final de ano: decoração requer cuidados com rede elétrica

Com a chegada do Natal, aumenta a busca por decorações para casa; enfeites que requerem conexão com energia elétrica precisam ter segurança avaliada

 

O fim de ano está chegando e, com as festas, também surgem as decorações de Natal. Em algumas regiões do país, o comércio já está vendendo itens natalinos para decoração. Uma parte dessas decorações precisa de energia elétrica, e é aí que o consumidor precisa ter cuidado e avaliar as melhores opções.

Dados da Abracopel (Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade), revelam que o número de acidentes em decorrência de choques e incêndios de origem elétrica chegou a 1.662 em 2019 - gerando 821 mortes.

Ainda segundo a entidade, luzinhas com fios desencapados, pisca-pisca próximo a paredes, cortinas e mobiliário, uso de decorações fora dos padrões de segurança - principalmente com os plugues mais antigos, acabam gerando incêndios e choques elétricos. 



Tomadas e plugues: itens que necessitam atenção 


É preciso observar se pisca-piscas e outras decorações de Natal utilizam plugues em conformidade com o padrão exigido no Brasil. As tomadas também devem atender normas técnicas para que sejam seguras.

Um dos problemas recorrentes desses produtos são os curtos-circuitos - que podem ocorrer tanto por conta de plugues, como pela utilização de tomadas não-adequadas. No caso dos plugues, o uso de materiais de baixa qualidade, ou com pinos no padrão antigo - comuns ainda em materiais importados de fábricas na Ásia e que não passam por certificação para serem vendidos localmente, podem causar defeito e gerar desde choques até incêndios.

As tomadas também precisam estar em conformidade com as normas brasileiras. Por exemplo, existem lâminas internas que fazem o contato com os pinos do plugue. Defeitos de fabricação podem fazer com que haja "folga" entre a lâmina e o plugue, gerando faíscas dentro da tomada.

Outro problema são as tomadas com folgas nas peças, e que "desmontam" quando o plugue é retirado. A má fabricação pode levar ao deslocamento interno da fiação: basta um pequeno contato para provocar um curto-circuito. 



Certificação e conformidade 


"A única maneira de o consumidor evitar aborrecimentos e acidentes é verificando se as decorações de Natal e tomadas em sua casa atendem aos requisitos técnicos de segurança adotados no Brasil", explica Emerson Baroni, da TÜV Rheinland, empresa especializada em certificação e ensaios de fios, cabos, plugues e tomadas.

De acordo com Emerson Baroni, o consumidor deve sempre buscar o Selo de Conformidade do INMETRO nos materiais. "Isso garante que o fabricante está seguindo o padrão de qualidade necessário", explica. O selo geralmente é estampado no produto.

O processo de certificação de plugues e tomadas abrange a avaliação e aprovação do Sistema de Gestão da Qualidade do fabricante, acompanhamento por meio de auditorias na expedição do fabricante e ensaio em amostras. O certificado é válido por dois anos e, para a manutenção do certificado, são feitas auditorias e ensaios de acompanhamento a cada seis meses, conforme previsto por portaria do INMETRO.

É preciso verificar também, nos casos em que o produto utiliza alguma comunicação sem fio, como Wireless e Bluetooth, se ele possui a homologação ANATEL, o que oferece ainda mais garantia e segurança, de acordo com Baroni.

"Às vezes o preço barato esconde má fabricação ou materiais de baixa qualidade, e que podem expor as pessoas a riscos. No final, o barato pode sair muito caro, principalmente quando falamos de equipamentos elétricos. Todo cuidado é pouco", finaliza o especialista.



TÜV Rheinland

www.tuv.com

 

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