Hub de negócios é um modelo inovador e disruptivo, que propicia a prestação de múltiplos serviços para milhões de consumidores por meio de diversas empresas, com elevado nível de qualidade, segurança, performance, disponibilidade e com redução significativa do esforço de todos os provedores e consumidores dos serviços que fazem parte do hub.
Esse modelo foi concebido para atender, com a velocidade requerida pela transformação digital e a demanda do mercado, acelerada pelos tempos desafiadores que vivemos, além de contribuir para a redução
de custos, de agilizar a implantação
de novos serviços e de incrementar oportunidades. Trata-se de um modelo de
cooperação, no qual milhares de fornecedores prestam seus serviços com foco em ações horizontalizadas.
Atualmente, existem
milhares de empresas prestando serviços e provendo produtos para milhares de
outras companhias que
os comercializam e entregam. Esse processo requer um volume absurdo de integrações e, apesar da evolução
tecnológica, sabemos a complexidade que
representa cada um desses processos.
Imagine-se gestor de uma farmácia que
deseja prestar os melhores serviços para
seus clientes. Antes da existência do hub, seus
sistemas precisariam fazer dezenas de integrações para oferecer os benefícios de todos os programas da indústria, pesquisar múltiplas
empresas de prescrição eletrônica,
consultar todos os descontos dos programas corporativos, e assim por diante.
Agora, imagine-se diretor de uma grande empresa que deseja implantar um programa de relacionamento para o consumidor final, com produtos comercializados em farmácias. Você precisaria fazer
integrações com milhares de farmácias para alcançar seus objetivos.
Aí é que entra o conceito de hub de negócios, um conjunto de plataformas tecnológicas integradas, um time altamente qualificado e processos otimizados funcionando como um integrador, que pode ligar todos
os participantes, inclusive hospitais e
clínicas.
Esse gráfico é uma representação das
interligações necessárias para conectar os 4 pontos
vermelhos, que simbolizam provedores de informações (programas da indústria, prescrição eletrônica etc.), e
os 8 pontos pretos, que seriam as farmácias. Para entender a amplitude do cenário, considere que, no Brasil, temos mais
de 70 mil farmácias (no gráfico, são apenas 8) enquanto os provedores
de informação são centenas (no gráfico, apenas 4).
No exemplo, o modelo tradicional precisa
de 32 conexões, e o modelo de hub de negócios cumpre
o mesmo papel com apenas 10 conexões. O quadro
fica ainda mais
favorável para o HUB quando entra um novo provedor, que requer apenas uma conexão no modelo HUB contra 8 do tradicional.
E qual é o
ganho disso para a população?
Tudo é feito pensando no consumidor final, que passou a ser o foco das atenções, a demandar os melhores serviços, a contar com as
melhores condições e tem o poder de mudar
de fornecedores com o simples toque de dedos. O “shopper centricity”, que significa a atenção total ao consumidor final, veio para ficar, e quem não estiver preparado
para isso sofrerá impacto nos
seus negócios.
Com o hub, a farmácia do nosso exemplo teria
seu esforço de integração extremamente
reduzido. Muitos serviços passam a ser disponibilizados num tempo muito menor e, em uma única
integração, ela tem acesso a múltiplos serviços.
Da mesma forma, a grande
empresa do exemplo teria possibilidade de atingir uma grande cobertura geográfica em
pouco tempo, o que faz toda a diferença. Além disso, cada rede tem suas
peculiaridades tecnológicas, e o hub elimina a obrigatoriedade dessa empresa entender e tratar cada caso, o
que simplifica muito a complexidade e os custos
envolvidos.
Carlos Dutra - CEO da InterPlayers. www.interplayers.com.br
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