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sexta-feira, 16 de outubro de 2020

Pão de forma: como foi criado e qual a sua importância na alimentação?

Em comemoração ao Dia Mundial do Pão (16 de outubro) descubra curiosidades e entenda como o produto é essencial no cardápio e na cultura alimentar

 

Com ou sem casca, integral ou branco, na chapa, torrado e em tantas outras diversidades, o famoso pão de forma está presente na nossa cultura há mais de um século, especialmente, no cotidiano dos brasileiros. O alimento, que além de prático e versátil, também é uma das principais fontes de carboidrato, responsável por fornecer a energia que faz o corpo funcionar. Por todos esses motivos em 16 de outubro celebramos o Dia Mundial do Pão.

De acordo com a Associação Brasileira de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (ABIMAPI) o pão de forma foi inventado em 1912, quando o norte-americano Otto Rohwedder criou a primeira máquina que chegava a cortar até quatro mil fatias por hora. Desde esta data até os dias atuais já se passaram 105 anos e o alimento não deixou de ser procurado e consumido pela população.


O pão na dieta

Os pães industrializados são produzidos em sua maioria à base de farinha de trigo, podem ser fermentados ou não e conter outros ingredientes, como sementes, castanhas e frutas secas.

Assim como as massas, batatas, mandioca e outros cereais, são alimentos ricos em carboidratos. De acordo com Maria Julia Couto, consultora em nutrição da ABIMAPI, uma dieta pobre neste nutriente pode trazer efeitos indesejados para a saúde. "Fraqueza, mal-estar, desidratação, perda de massa magra, menor resistência a infecções, dentre outros problemas. Para o bom funcionamento do organismo, de 50 a 60% das calorias que nós ingerimos devem vir dos carboidratos", ressalta.

Com tantas opções disponíveis no mercado, é bem importante saber as propriedades de cada ingrediente usado na produção do pão para identificar qual efeito determinado tipo pode causar na sua alimentação. Para explicar sobre os benefícios que tornam o tradicional pão de forma mais saudável, a especialista faz uma breve explicação:

Pão branco - elaborado a partir de farinha de trigo, é fonte de energia rápida e contém vitaminas como ferro e ácido fólico. Algumas pesquisas iniciais apontam que seu consumo estimula o desenvolvimento de bons microrganismo no intestino, os lactobacillus, que colaboram com a saúde intestinal.

Integral - parte ou 100% da massa é composta pela farinha integral. Pode ser acrescido de grãos que são ricos em fibras e gorduras boas.

Light - redução de pelo menos 25% de um dos seus componentes, que podem ser calorias ou a quantidade de sal. Verifique na embalagem.

Preto - elaborado a partir de uma mistura de farinhas, inclusive integrais, é uma boa fonte de fibra. Alguns pães podem conter mel na formulação. Se o objetivo é a perda de peso ou se você tem alguma restrição de açúcar, seu consumo deve ser orientado.

De centeio - o farelo do centeio é fonte de fibra insolúvel que colabora com o bom funcionamento do intestino e reduz o risco de câncer.

Com linhaça - por ser fonte de ômega-3, traz benefícios anti-inflamatórios, antioxidantes e auxiliam no bom funcionamento do coração. Além disso, contém uma substância chamada lignana, semelhante ao hormônio estrógeno produzido pelas mulheres, e pode ajudar na prevenção do câncer de mama e também auxilia o bom funcionamento do intestino.

Com aveia - a substância beta-glucana encontrada neste tipo de pão ajuda a reduzir os níveis de colesterol e triglicérides no sangue, e também colabora com o bom trabalho do intestino.

7, 9, 12 e 15 grãos - possui grãos variados, de diferentes combinações. Importante ressaltar que o número de grãos não corresponde a um teor maior de fibras. Vale a pena consultar o rótulo dos produtos para verificar.

A especialista destaca que o pão, por si só, não engorda. O que causa excesso de peso é o consumo exagerado de carboidratos, bem como de qualquer outro macronutriente, como proteínas e gorduras. "O ganho ou a perda de peso depende de diversos fatores, tais como a relação positiva com a comida, a diversidade de alimentos, prática de atividades físicas somados a outros hábitos saudáveis", conclui Maria Julia.

 

quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Tietê Plaza Shopping recebe campanha de vacinação contra Sarampo e Poliomielite gratuit

Neste sábado (17), em parceria com a Unidade Básica de Saúde – UBS Chácara Inglesa, o Tietê Plaza Shopping vai disponibilizar seu espaço para a realização da Campanha de Vacinação contra Sarampo e Poliomielite, de forma gratuita para todos os visitantes e clientes do shopping. A ação será realizada em um único dia, das 13h às 16h, na sala de treinamento do Piso G2.


Campanha de Vacinação Contra Sarampo e Poliomielite no Tietê Plaza Shopping


A Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomielite começou no dia 05 de outubro e passará por diversos pontos da cidade de São Paulo, além dos postos de saúde. A vacina é a única forma de prevenção da doença pólio ou paralisia infantil em crianças a partir de 1 ano e menores de 5 anos. Já a Campanha Nacional de Vacinação contra Sarampo é recomendada para bebês de 6 meses até adultos de 49 anos.

Para participar das campanhas gratuitas de prevenção às doenças, é necessário apresentar RG, cartão do SUS e caderneta de vacinação.

 

Campanha de Vacinação Contra Sarampo e Poliomielite – Gratuita

Quando: 17/10 – sábado

Horário: Das 13h às 16h

Onde: Tietê Plaza Shopping – Piso G2

 

 

Tietê Plaza Shopping                    

Endereço: Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 1465 - Jd. Iris - São Paulo - SP  

Horário de funcionamento: de segunda a sábado, das 10h às 22h, e domingos e feriados, das 14h às 20h.

Instagram: @tieteplazashopping  

Facebook: facebook.com/tieteplazashopping  

Canal do YouTube: Tietê Plaza Shopping  

Outros Contatos:  

www.tieteplazashopping.com.br  

https://on.tieteplazashopping.com.br  

SAC: (11) 3201-9000

Campanha arrecada lenços para doação no Outubro Rosa

 Mais do que ofertar um adereço de reforço à autoestima, ação levará mensagens de apoio a pacientes oncológicas


Uma ação altruísta e um ato de carinho. Esses são apenas dois dos muitos objetivos implícitos na campanha Lenço Solidário, lançada este mês dentro da programação de mobilização do Outubro Rosa, movimento mundial de conscientização e prevenção do câncer de mama. O Laboratório Ramos Medicina Diagnóstica, em parceria com clínicas de Campinas e com o Centro de Oncologia Campinas (COC), espalhou 15 postos de coleta de lenços em pontos da cidade. Há também pontos de arrecadação em Hortolândia e Paulínia. A intenção é presentear com os lenços – e com mensagens de motivação – as pacientes do COC.

Os lenços doados não precisam ser novos. Antes de serem entregues às pacientes do COC, todos serão devidamente higienizados. E os doadores poderão encaminhar junto uma mensagem de carinho e de motivação para quem for presenteado. Os pontos de coletas receberão doações até o dia 31 de outubro. A data de entrega ao COC, no início de novembro, ainda será definida.

Amanda Fuzetto Vialta, supervisora de marketing do Ramos Medicina Diagnóstica, é uma das incentivadoras da campanha e também exemplo de que um lenço é mais do que um adereço de reforço à autoestima. Ex-paciente oncológica, Amanda atesta o quanto encorajador é ouvir e testemunhar sobre lutas vencidas. “Muitas pacientes não se sentem bonitas durante o tratamento, e mais do que cuidar do visual, precisam sentir que não estão sozinhas”, relata.

Também como parte da campanha Outubro Rosa e Lenço Solidário, o laboratório criou um vídeo com diferentes tipos de amarrações. Para conferir, basta acessar o link    https://www.facebook.com/watch/?v=1224695901245004.

O Centro de Oncologia Campinas reforça durante este mês as iniciativas de prevenção e orientação sobre câncer de mama que rotineiramente desenvolve. Palestras com profissionais de diferentes áreas, distribuição de kits, aulas de automaquiagem e sessões de micropigmentação paramédica com a especialista Ana Savoy estão entre as muitas atividades a serem realizadas ao longo de outubro. Todos os eventos foram planejados de forma a respeitar as regras sanitárias de proteção e distanciamento impostas pela pandemia da Covid-19.



Serviço:
Campanha Lenço Solidário

Quando: até 31 de outubro

Informações: Telefone (19) 3112-5500 ou WhatsApp (19) 97409-9002, em horário comercial.


Onde entregar:

Administração Ramos Medicina Diagnóstica
R. Frei José do Monte Carmelo, 135 - Jardim Primavera, Campinas-SP

Unimart Shopping – Laboratório Ramos Medicina Diagnóstica. Av. John Boyd Dunlop, 350 – Lojas 1005 e 1006, Campinas-SP. Recepção: das 7h às 15h

Cambuí - Laboratório Ramos Medicina Diagnóstica
Rua Olavo Bilac, 267, Cambuí, Campinas-SP
Recepção: 6h30 às 16h (sáb. 7h às 11h)
Galeria Tilli Center - Laboratório Ramos Medicina Diagnóstica. Av. Albino J. B. de Oliveira, 1600, Barão Geraldo, Campinas-SP. Recepção: 6h às 18h (sáb. 7h às 11h)

Campos Elíseos - Laboratório Ramos Medicina Diagnóstica. R. Americana, 178, Jardim Novo Campos Elíseos, Campinas-SP. Recepção: 06h30 às 16h (sáb. 7h às 11h)

Clínica Lane. Rua Eduardo Lane, 200, Guanabara, Campinas-SP. Recepção: 7h às 16h, de segunda a sexta.
Ecocenter. R. Maria Monteiro, 1016 - Cambuí, Campinas – SP. Recepção de seg a sex: 7h às 15h sab:7h às 12h

CampCenter. Av. Benjamin Constant, 1134 - 2° andar - Centro, Campinas – SP. De seg a sex: 8h às 17h; sab:8h às 12h

Hospital Vida. Rua Duque de Caxias, 933 - Centro, Campinas. Recepção seg a sex: 7h às 18h; sab: 7h às 12h

Clínica Vida.  Av. Dr. Arlindo Joaquim de Lemos, 1333 - Vila Lemos, Campinas. Recepção:  seg a sex: 8h às 17h 

Clínica Reis. R. Ibrahim Nobre, 526 –Pq. Prado, Campinas – SP. Recepção seg a sex: 7h30 às 17h; sab: 8h às 12h

Casa de Saúde. Praça Dr. Tófoli, 28 - Centro, Campinas – SP. Recepção seg a sex : 6h30 às 16h; sab: 7h às 11h

Clínica Integrada Campinas (Ouro Verde). R. Projetada Dois, 15 – Ouro Verde. Recepção seg a sex: 7h às 16h; sáb: 7h às 10h30
COC - Centro de Oncologia Campinas. Rua Alberto de Salvo, 311, Barão Geraldo, Campinas.

Paulínia – Novacordis. Centro Comercial Aliança Avenida José Paulino, 2625 - Salas 31-33.

Hortolândia - Médicos para Todos. R. Luís Camilo de Camargo, 175 A - Lot. Remanso Campineiro


Dia Vascular e Checkup Vascular juntos contra a Trombose

Em 17 de outubro, acontece evento virtual com orientação médica sobre a Trombose, onde a população poderá tirar dúvidas sobre as principais doenças vasculares

 

O 14º Dia Vascular de São Paulo e o Checkup Vascular, este ano, serão realizados simultaneamente, no dia 17 de outubro, das 9 às 13 horas, em formato virtual, no Dia Vascular & Checkup Vascular juntos contra a Trombose.  A ação de cidadania à população tem a organização da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular – Regional São Paulo (SBACV-SP), e a participação das Regionais do Distrito Federal (SBACV-DF) e Rio Grande do Norte (SBACV-RN), e com o apoio da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV Nacional), além das empresas Bayer, Aché e BIOMM.

Para participar, a população deverá entrar no canal do YouTube - www.youtube.com/sbacvrn -, onde médicos da especialidade vascular irão esclarecer dúvidas, por meio de um chat exclusivo, com o objetivo de prestar atendimento e informar a respeito de fatores de risco da trombose venosa, formas de prevenção e tratamentos.

 

Trombose

A Trombose Venosa é a formação de um trombo (coágulo) dentro de uma veia, que bloqueia, parcial ou totalmente, o retorno da circulação para o coração no segmento afetado. Na maior parte dos casos ocorre nos membros inferiores ou na região do quadril. Os sintomas mais frequentes são endurecimento da musculatura da panturrilha, dor, inchaço e aumento das veias mais superficiais. Quando o coágulo se desprende da parede da veia, pode seguir em direção ao pulmão, acarretando embolia pulmonar caracterizada por falta de ar, tosse com sangue, dor intensa no peito e, em situações extremas, a morte. Os principais fatores de risco para a trombose venosa são imobilização prolongada, trombofilia (condição em que as enzimas do sangue, responsáveis pela coagulação, não funcionam corretamente), obesidade, varizes, uso de hormônios femininos associado ao tabagismo, permanecer acamado por muito tempo, cirurgias prolongadas, idade avançada, câncer, fase final da gravidez e pós-parto. O diagnóstico inclui exames clínicos, de sangue e/ou ultrassom Doppler. O tratamento, em maior parte, é realizado com medicamento anticoagulante, repouso com as pernas elevadas e, em alguns cenários, uso de meias elásticas medicinais.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada 37 segundos uma pessoa morre por complicações de um coágulo sanguíneo. O presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular – Regional São Paulo (SBACV-SP), Dr. Walter Campos Jr., informa que as veias mais comumente acometidas são as dos membros inferiores (cerca de 90% dos casos). No Brasil, estima-se que ocorra de um a dois casos de trombose por mil habitantes/ano, ou seja, até 400 mil/ano.

No caso de dúvidas sobre a prevenção e diagnóstico de uma possível trombose, Dr. Walter ressalta a importância de procurar um cirurgião vascular. “Ele é o especialista que tem o conhecimento sobre as melhores técnicas de investigação e tratamento e pode, em conjunto com o paciente, definir a melhor forma de identificar, prevenir e tratar este problema. Vale lembrar que o acompanhamento rotineiro com um cirurgião vascular é de extrema relevância para que os resultados dos tratamentos sejam eficazes e tenham êxito no maior número de pacientes”, esclarece.

Além da trombose, entre as principais doenças vasculares estão: Aneurisma, Doença Carotídea, Insuficiência Venosa Crônica, Fleboestética, Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP), Pé Diabético, entre outras.

 


 Link Youtube

https://www.youtube.com/channel/UCQysNFYGmRt9q2zfDnsHbaw/featured

www.youtube.com/sbacvrn

 

Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular – Regional São Paulo – SBACV-SP

www.sbacvsp.com.br


Uso de vitamina D em excesso pode causar danos graves, principalmente em idosos, alertam especialistas

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Uma das vitaminas essenciais para a regulação dos ossos quando usada em excesso pode desencadear problemas graves como arritmia e perda de função renal



A vitamina D em quantidades excessivas pode apresentar diversos riscos à saúde, principalmente em idosos. Especialistas do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo (HSPE), referência em atendimento geriátrico, alertam para os riscos da superdosagem deste suplemento vitamínico que pode levar à arritmia, perda de função renal com surgimento de pedras nos rins.

Considerada um pré-hormônio, a vitamina D tem sido prescrita e indicada com mais freqüência para idosos. "A ingestão deste suplemento regula o cálcio no organismo, porém o uso indiscriminado induz o surgimento da osteoporose (fraqueza nos ossos), da hipercalcêmica (excesso de cálcio no organismo), entre outros problemas ósseos", explica o diretor do serviço de geriatria do HSPE, Maurício Ventura.

Em um estudo publicado pelo Serviço de Geriatria do HSPE foi registrado o caso de uma idosa de 80 anos com intoxicação por vitamina D. A paciente apresentava cormobidades comuns como hipertensão arterial, artrose difusa e insônia. Deu entrada na emergência do hospital com perda de dez quilos em apenas 15 dias e quadro de insuficiência renal.

Durante o período em que esteve internada foi realizada uma investigação rigorosa. Por meio de análises dos exames, a paciente relatou fazer tratamento para dor crônica com o uso de um produto natural durante dez anos. O medicamento natural era composto por ginkgobiloba 80mg, colágeno (tipo II) 40mg, sulfato de glicosamina 1,5g e vitamina D com 2000 UI, para ser tomado uma vez ao dia.

"Com este estudo foi possível alertar que o uso desregrado deste hormônio pode acarretar diversos sintomas sistêmicos graves. Pesquisa realizada na cidade de São Paulo demonstrou que 92% de 177 idosos que viviam institucionalizados tinham valores insuficientes de vitamina D. A pesquisa foi concluída em 2004 pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e revelou que dos 243 idosos que residiam em domicílios, 85% apresentavam insuficiência da vitamina D, principalmente por serem pacientes mais susceptíveis aos efeitos colaterais de medicamentos, pessoas idosas devem ter prescrição médica e monitoramento realizado por especialistas", explica o geriatra, Maurício Ventura.

Segundo pesquisadores do Congresso de Medicina Esportiva realizado em Denver, Estados Unidos, em junho deste ano, existe a necessidade de rever os níveis de suplementação vitamina D. A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) anunciou que estão sendo aceitos como normais os valores séricos acima de 20 ng/mL para a população saudável, contra os acima de 30 ng/mL. Para grupos de risco como idosos, pacientes com osteoporose, osteomalácia, raquitismo, hiperparatireoidismo secundário, doenças inflamatórias, autoimunes, renal crônica e pré-bariátricos o valor recomendado é entre 30 e 60 ng/mL. Valores entre 10 e 20 ng/mL aumentam o risco de osteoporose e fraturas. Os níveis acima de 100 ng/mL são considerados de risco para intoxicação.

De acordo com o geriatra do HSPE, Dr. Mauricio Ventura, para monitorar os níveis de vitamina D no organismo é necessário acompanhamento médico. O especialista irá avaliar a suplementação correta e qual o momento ideal para interrompê-la, conforme o que foi estabelecido para cada paciente.


A importância de prevenir acidentes domésticos com idosos

Nebacetin® faz um alerta sobre a importância de prevenir acidentes domésticos com idosos

 

A população brasileira está envelhecendo. Segundo dados do IBGE divulgados nos últimos anos, o Brasil é um país que caminha velozmente rumo a um perfil demográfico cada vez mais senil. Se por um lado a longevidade é algo positivo, por outro, requer atenção especial em vários aspectos. Um deles é a preocupação com os riscos de acidentes que ocorrem dentro de casa: os idosos estão mais sujeitos a quedas e fraturas. Embora seja comum associar esses tipos de incidentes às crianças, assim como elas, os idosos também devem ser considerados no grupo de alto risco quando o assunto são acidentes domésticos. 

Segundo o Sistema Único de Saúde (SUS), 75% das lesões sofridas por pessoas com mais de 60 anos são causadas por acidentes domésticos. A maior parte desses acidentes são quedas, que podem causar fraturas e machucados. “A diminuição da visão, dos reflexos e da coordenação motora na terceira idade contribui para que isso aconteça. Além disso, a pele do idoso é muito mais fina e, portanto, susceptível, do que a de um adulto ou mesmo de uma criança, uma vez que com o tempo vai perdendo o colágeno - camada de sustentação da pele” comenta a Dra. Anelisa Lamberti, dermatologista membro efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia e American Academy of Dermatology. 

Por ter uma pele mais fina, qualquer esbarrão ou machucado pode acarretar algo muito mais grave e, para isso, é preciso ter atenção redobrada. “Caso o idoso sofra um machucado ou queimadura leve, o local deve ser lavado com água corrente e sabonete neutro. Logo depois pode ser usado um spray antisséptico, seguido de curativo com pomada antibiótica para prevenir infecções e favorecer a cicatrização”, orienta a médica. 

A adoção de medidas de segurança e modificações nos interiores dos cômodos tornam o lar um ambiente mais seguro e adaptado para os idosos, contribuindo, assim, para a prevenção de acidentes domésticos. Porém, caso algum imprevisto aconteça e seja seguido de um machucado leve, recomenda-se o uso de um spary antisséptico como Neba-Sept® que é composto por digluconato de clorexidina, seguido por uma pomada antibacteriana para inibir o crescimento de bactérias, como Nebacetin® do laboratório farmacêutico Takeda, que é composta por sulfato de neomicina e bacitracina zíncica. 

“O acidente mais comum é no banheiro e, portanto é imprescindível que este local da casa seja bem adaptado com barras de apoio, tanto no vaso como dentro do box, piso antiderrapante e prateleiras baixas de fácil manuseio”, completa a médica. 

Além disso, é preciso pensar também nos demais cômodos da casa. Abaixo, a Dra. Anelisa dá algumas dicas do que pode ser feito para os idosos viverem com mais segurança e conforto:

 

• Colocar corrimão nas escadas e utilizá-los sempre;

• Utilizar as escadas sempre com a luz acesa;

• Colocar fita adesiva colorida e antiderrapante nos degraus;

• Aumentar a altura dos móveis e do vaso sanitário;

• Manter os objetos e utensílios mais utilizados entre a altura dos ombros e da cintura,

• Evitar subir em banquinhos e cadeiras ou abaixar-se demais;

• Evitar o uso de chinelos e sapatos mal calçados ou soltos;

• Evitar o uso do fogão, devido ao maior risco de queimaduras;

• Evitar contato com produtos químicos como inseticidas e cloro pelo risco de intoxicação e alergias;

• Remover tapetes e proteger os cantos de mesas com utensílios apropriados de silicone;

• Manter os remédios de uso contínuo organizados em caixas e etiquetados, evitando ingestão acidental;

• Ter sempre à mão telefones de emergência

 

 

 

Takeda

www.takeda.com/br


Saiba quais são os cuidados bucais fundamentais na terceira idade


Cirurgiã-dentista da GUM explica como manter uma boa saúde bucal nessa fase da vida


Segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2013, 41,5% das pessoas acima de 60 anos já haviam perdido todos os dentes. "Se repercute a ideia de que conforme vamos envelhecendo é normal a perda dentária. Porém, se forem realizados os cuidados necessários, é sim possível chegar na terceira idade com os dentes saudáveis. Devemos mudar essa antiga concepção e nos conscientizar de que os dentes podem e devem permanecer durante a vida inteira, mas para isso devemos cuidar de nossa saúde bucal. É possível prevenir a perda dentária por meio de uma boa higienização, fazendo a escovação correta e usando fio dental diariamente, uma vez que muitas doenças bucais responsáveis pela perda dos dentes, como a doença periodontal, desenvolvem-se devido ao acúmulo de placa bacteriana, deste modo uma correta higienização, assim como uma dieta saudável, promoverão saúde bucal e vão prevenir doenças como a cárie, gengivite e periodontite.", aponta Dra. Brunna Bastos, cirurgiã-dentista da GUM , marca americana de cuidado bucal.

Entretanto, mesmo com todos esses cuidados, existem problemas bucais mais comuns nessa fase da vida. A profissional destaca que é recorrente o surgimento de cárie radicular devido a exposição da raiz do dente, assim como pode ocorrer um aumento da sensibilidade, não necessariamente associado à uma lesão de cárie, mas sim a exposição da raiz do dente. "Com o passar dos anos a gengiva vai se retraindo, deslocando-se para cima fazendo muitas vezes que a raiz dos dentes fiquem expostas e, por não apresentarem a proteção do esmalte, pode ocasionar um desconforto, sensibilidade a alimentos quentes, frios ou a doces, o que pode afetar a qualidade de vida do idoso.", comenta a cirurgiã. Para evitar esses tipos de problemas, a dentista recomenda uma escovação suave, sem força, assim como a utilização de gel dental com flúor, uso diário de fio dental e idas regulares ao dentista. "Deve-se evitar uma escovação brusca e escovas com cerdas duras, pois esse tipo de escovação,entre outros fatores, leva ao longo dos anos a retração gengival e exposição da raiz do dente", ressalta.

A xerostomia - boca seca - é outro incômodo bem comum na terceira idade. Esse problema é comum nessa fase da vida porque além dos idosos já possuírem uma redução salivar característica da idade, muitos fazem ainda uso de medicamentos que podem levar a hipofunção da glândula salivar. Para combater os sintomas, o primeiro passo é procurar um dentista para o correto diagnóstico, uma vez que o tratamento adequado dependerá da causa do problema. A saliva artificial pode ser utilizada como um substituto da saliva natural, agindo como lubrificante e hidratante, recomenda-se também ingerir muita água e estimular o fluxo salivar mascando chiclete sem açúcar, por exemplo.. "É importante que o idoso procure um profissional, uma vez que a diminuição do fluxo salivar é prejudicial à saúde bucal , favorecendo, por exemplo, lesões de cárie uma vez que a saliva é um mecanismo de proteção. Nesse caso, é importante recorrer ao dentista para que ele recomende o melhor tratamento", ressalta Brunna.

No caso das próteses dentárias, popularmente conhecidas como dentaduras, podem surgir dúvidas de como higienizá-las corretamente. A especialista alerta sobre a importância da higienização não apenas das próteses, mas também da mucosa , apesar da ausência dos dentes, assim como da língua. "É necessário ter uma escova para a cavidade bucal e outra para a prótese. A escova deve ser macia, devendo para a higienização da prótese utilizar um produto específico, sabão neutro ou então um creme dental de baixa abrasividade, uma vez que os abrasivos podem acarretar em ranhuras e perda do brilho da resina da prótese, favorecendo o acúmulo de placa bacteriana" explica. Sobre o uso noturno da prótese a Dra afirma que não é aconselhado "Aconselha-se não dormir com as próteses para que o tecido possa descansar e se recuperar do trauma físico do contato com a prótese, permitindo que os pequenos vasos sanguíneos dilatem e providenciem a nutrição dos tecidos de suporte da prótese. ", finaliza.

 


GUM

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Cirurgião explica para que serve a vesícula e como conseguimos viver sem ela

Órgão tem papel importante no aparelho digestivo, mas o corpo se adapta facilmente à sua ausência


A colecistectomia – ou retirada da vesícula – é uma das cirurgias abdominais mais realizadas no mundo, inclusive no Brasil. Considerada um procedimento de baixo risco, ela pode evitar uma série de problemas graves, entre eles, a colecistite (inflamação da vesícula biliar), que atinge cerca de 20% da população adulta e até 35% da população idosa. Mas, afinal, para que serve a vesícula e como podemos viver sem ela?

O cirurgião de urgência e emergência Bruno Pereira, CEO do Grupo Surgical, responsável pelas cirurgias de Urgência e Emergência de sete hospitais de Campinas Valinhos e Vinhedo, explica que a vesícula é um órgão, parecido com um “saquinho”, que fica próximo ao canal biliar. “Sua principal função é armazenar a bile, um líquido produzido pelo fígado, utilizado na digestão de alimentos, principalmente das gorduras”, diz. “A bile é formada por várias substâncias, entre elas, o colesterol, que é um dos principais responsáveis pela formação de cálculos na vesícula. Esses cálculos, que podem ser grandes ou pequenos, muitas vezes, impedem que a bile vá para o intestino fazer a digestão, o que acaba causando uma inflamação, que é a colecistite”, afirma.

A colecistite é uma doença grave e, quando diagnosticada, o paciente precisa ser submetido a uma colecistectomia. “O ideal é que a pessoa faça uma cirurgia eletiva e retire a vesícula biliar ao descobrir que possui cálculos, o que acaba acontecendo em exames de imagens de rotina ou quando ela começa a ter cólicas”, orienta. “Não dá para saber se esses cálculos vão desencadear problemas mais graves, por isso, a orientação é para que o paciente seja operado preventivamente. Caso aconteça uma evolução para a colecistite – ou até mesmo para uma pancreatite, que é quando os cálculos biliares interrompem o fluxo das secreções pancreáticas, causando um processo inflamatório, que pode levar à morte – a cirurgia é de urgência e os riscos são muito maiores para o paciente”, alerta.

Mas é possível viver sem a vesícula? De acordo com o cirurgião, não só é possível como o paciente volta a levar uma vida normal. “É lógico que a vesícula tem um papel no nosso organismo e não deve ser retirada se estiver saudável. Mas, quando apresenta cálculos, o custo-benefício dela já não é tão bom. O corpo se adapta à falta dela. Quando o paciente está sem a vesícula, o colédoco, que é um ducto que transporta a bile, dilata e passa a armazenar essa substância. Portanto, o paciente tem uma vida normal. Pode sentir uma alteração no trato intestinal nos primeiros meses após a cirurgia, mas em pouco tempo, tudo volta ao normal”, explica o cirurgião.

De acordo com Pereira, é importante que o paciente fique atento a alguns sintomas. “Os casos de colecistite crônicos são caracterizados por crises de dor (cólica biliar), que se repetem sempre que os cálculos biliares bloqueiam temporariamente o duto cístico”, explica. “Já nos casos agudos, a cólica biliar costuma ser mais forte e duradoura, podendo durar até mais de 12 horas, com pico entre 15 e 60 minutos após o início. Os pacientes relatam que, muitas vezes, a dor é insuportável e vem acompanhada de enjoos e vômitos”, complementa o cirurgião. De acordo com ele, cerca de 30% dos pacientes com colecistite aguda também apresentam febre e, em alguns casos, calafrios.

O paciente com colecistite aguda precisa ser operado logo após o aparecimento dos primeiros sintomas porque o quadro pode ser agravar e causar outros problemas, que podem até levar à morte. Entre as complicações mais comuns, estão a peritonite (inflamação do peritônio), formação de fístula para o intestino, septicemia (infecção generalizada), formação de abcessos causados pela necrose provocada pelas bactérias e pancreatite. “Essas complicações costumam ser muito graves. Por isso, é importante agir rapidamente”, reforça Pereira.

 



Grupo Surgical


Agentes presentes no meio ambiente podem aumentar o risco de Câncer

A Iarc (Agência Internacional para a Pesquisa do Câncer), ligada à OMS, mantém uma lista com todas as substâncias com potencial de provocar a doença comprovado em estudos com seres humanos. Essa relação é muito grande e inclui: agentes presentes naturalmente no ambiente (como gás radônio, metais pesados, a radiação ultravioleta e a radiação ionizante que vem do espaço), hormônios (como estrogênio natural ou sintético), agentes infecciosos (como vírus e bactérias) e a extensa lista de poluentes (fumaça emitida pelos veículos ou pelos cigarros) ou componentes químicos usados na indústria ou em certas ocupações (como agrotóxicos, solventes, amianto, poeira de couro, madeira ou sílica). 

Os metais pesados são elementos químicos que na sua forma pura se encontram sólidos e que as vezes  são tóxicos para o organismo quando consumidos e podem causar danos em vários órgãos do corpo, como pulmões, rins, estômago e até cérebro.  “Geralmente, os metais pesados não causam sintomas quando entram pela primeira vez em contato com o organismo, no entanto, têm a capacidade de ir se acumulando dentro das células do organismo, provocando problemas como alterações renais, lesões cerebrais e existe a suspeita de que também possa aumentar o risco de câncer, ” alerta a Nutricionista Luanna Caramalac.

Em relação aos agentes infecciosos, são os microrganismos responsáveis por causar doenças com potencial de transmissão para outros seres vivos, da mesma espécie ou não. Existem evidências suficientes de que algumas contaminações crônicas estão associadas ao desenvolvimento de alguns cânceres, sendo responsáveis por 15% dos casos no mundo.

De acordo com Caramalac, a transmissão pode se dar pelo contato de um indivíduo com outro através de relação sexual, placenta, pele ou secreções corporais, por meio de mordedura de animais ou picadas de insetos. “Pode ocorrer transmissão também por uma fonte de água que abastece uma localidade, por exemplo, ” acrescenta a nutricionista.

Ao colocar o alimento cru em óleo ou chapa muito quentes (com temperatura aproximada de 300ºC a 400°C), são formadas aminas heterocíclicas - substâncias que contêm fatores mutagênicos e estimulam a formação de tumores. "Esse processo leva a uma multiplicação celular muito maior do que o normal e, em consequência, pode aparecer algum tipo de tumor, “finaliza Luanna Caramalac

 

  


Dra. Luanna Caramalac Munaro - CRN-3 49383 - Atua na área da saúde integrativa com o foco em prevenção e tratamentos de patologias como doenças autoimunes, depressão, infertilidade, compulsão alimentar e emagrecimento. Pós graduada em nutrição clínica funcional- VP, pós graduada em adequação nutricional e manutenção da homeostase, pós graduanda em nutrição comportamental- IPGS, formação em modulação intestinal.


Depois da pandemia, podemos enfrentar uma epidemia de obesidade e dores crônicas

Brasil pode enfretar uma epidemia de obesidade, 
doenças cardiovasculares e dores crônicas
Depois de enfrentar a pandemia do novo coronavírus, o Brasil pode assistir a uma epidemia de obesidade, a um aumento das doenças cardiovasculares e das dores crônicas. Esse cenário se deve a uma combinação perigosa entre o aumento do sedentarismo, do tabagismo, do consumo de bebidas alcoólicas e da mudança nos hábitos alimentares provocados pelos meses de quarentena. “Essa combinação letal de hábitos ruins provocou ganho de peso em boa parte da população e aumentou o sedentarismo. Se não mudarmos esses hábitos, vamos adoecer. Teremos uma epidemia de dores crônicas, um grande aumento de pessoas obesas e subnutridas e um crescimento de todos os males decorrentes da combinação entre obesidade e sedentarismo”, afirma o fisioterapeuta e phD em Neuroanatomia, Mario Sabha.

Os dados sobre a mudança nos hábitos do brasileiro constam no projeto ConVid – Pesquisa de Comportamento, desenvolvido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). De acordo com o levantamento, 62% dos consultados não estão fazendo atividade física e 23% dos fumantes entrevistados aumentaram o uso do cigarro.

O levantamento mostrou ainda uma redução no consumo de alimentos saudáveis e o aumento do percentual de consumo de alimentos não-saudáveis em 2 ou mais dias da semana. “O problema é que quando consumimos muitos carboidratos e gorduras, alteramos nossos hormônios, enzimas, nosso sono e a disposição durante o dia”, completa Sabha.

O phd em Neuroanatomia explica que o hábito de consumir as chamadas junk foods altera nosso organismo, que passa a mandar para o cérebro a informação para consumir mais gorduras e carboidratos. “Com o tempo, nosso tecido adiposo abdominal passa a agir como uma glândula à parte, mandando para o cérebro a informação que precisamos de mais carboidratos e gorduras. Assim, fica ainda mais difícil trocar os pães, doces e fast foods por alimentos saudáveis”, completa.

Para contornar isso, explica Sabha, é indispensável fazer um acompanhamento integral da saúde. “É preciso cuidar da saúde como um todo: corpo e mente estão integrados e conectados e esse olhar é fundamental para a mudança de hábitos e a adoção de uma vida saudável”, finaliza.


Implante contraceptivo pode ser disponibilizado por planos de saúde

Consulta pública sobre incorporação do método anticoncepcional para prevenção de gestação não planejada na rede privada segue aberta até 21 de novembro

Um novo método contraceptivo poderá entrar na relação de serviços que os planos de saúde devem oferecer aos beneficiários. A atualização do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, que é listagem mínima obrigatória de exames, consultas, cirurgias e demais procedimentos que os planos de saúde devem oferecer aos consumidores, está em curso. E, neste momento, a sociedade pode contribuir, enviando opiniões sobre a ampliação da cobertura de métodos anticoncepcionais pelos planos de saúde.

A consulta pública está disponível até o dia 21 de novembro para participação da sociedade no processo de tomada de decisão. As opiniões podem ser enviadas pelo site da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A recomendação inicial do órgão que regula a atuação dos planos de saúde é pela não incorporação do implante subdérmico contraceptivo para mulheres em idade fértil, a partir dos 18 anos.

Entre as opções de contraceptivos reversíveis de longa ação disponíveis hoje - DIU de cobre e DIU Hormonal -, o implante subdérmico de etonogestrel é o método anticoncepcional mais eficaz1. É um bastonete flexível de 4 cm de comprimento, inserido no braço da mulher, cujo hormônio é liberado gradualmente no organismo, com a função de inibir a ovulação e, assim, impedir a gravidez, por até 3 anos. Quando analisada a eficácia de cada método, os contraceptivos de longa ação (LARCs), como é o implante subdérmico, atingem as melhores taxas, por isso, são considerados mais efetivos (VER TABELA). Também são recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para a inclusão na lista básica de medicamentos ofertados pelos sistemas públicos de saúde.




 MSD

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Planos de saúde não podem negar cirurgia bariátrica em menores apenas com base na idade

Advogado especialista em causas ligadas a procedimentos médicos explica o que fazer quando o convênio nega o pagamento

 

Levantamento realizado em 2019 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) aponta que uma em cada três crianças brasileiras, com idade entre cinco e nove anos, está acima do peso. Entre os adolescentes, 18% apresentam sobrepeso; 9,53% são obesos e 3,98% têm obesidade grave - números que representam um sério problema de saúde pública. Além de impor aspectos negativos do ponto de vista social, como casos de bullying, a síndrome é fator de risco para doenças como colesterol alto, hipertensão, diabetes, doenças cardiovasculares e prejuízos cognitivos.

Dada a gravidade da situação, médicos ao redor do mundo já começam a defender a necessidade da realização de cirurgia bariátrica em crianças obesas, nos casos mais específicos. O consenso entre os médicos brasileiros, entretanto, é que o procedimento seja realizado a partir dos 16 anos.

Apesar disso, pacientes menores de idade têm a cirurgia negada pelos Planos de Saúde, sob alegação de que o procedimento só é permitido aos maiores de 18. "Quando o caso clínico é de urgência ou de emergência, envolvendo doenças como pressão alta, diabetes, distúrbios do sono, depressão, problemas cardiovasculares, entre outras, a liberação do procedimento pode ser alcançada liminarmente, por meio de determinação judicial", afirma Dr. Alexandre Hernandes, advogado especialista em causas contra Planos de Saúde.

Segundo ele, outros argumentos utilizados pelos convênios para as negativas são as doenças pré-existentes, falta de preenchimento dos requisitos da Agência Nacional de Saúde (ANS), emissão de terceira opinião proferida por médico do próprio Plano de Saúde e carências a cumprir. "As cirurgias de obesidade foram regulamentadas pela ANS, porém os convênios sempre procuram dificuldades para glosar certos direitos do consumidor. O paciente precisa ficar atento porque todos os contratos com planos de saúde são de adesão, o que torna tais documentos discutíveis", esclarece Dr. Hernandes.

Segundo ele, entre as exigências mínimas de cobertura obrigatória, estão a idade entre 18 e 65 anos, falha no tratamento clínico realizado por pelo menos dois anos, obesidade mórbida instalada há 5 anos e Índice de Massa Corpórea (IMC) entre 35kg/m² e 39,9 kg/m² 39,2 com doenças associadas que possam ameaçar a vida (diabetes, doenças cardíacas, apneia do sono, hipertensão arterial, entre outras). Ou ainda para os pacientes com IMC igual ou maior que 40 kg/m², independente de comorbidades. "Mesmo a idade mínima sendo superior a 18 anos, os planos não podem apenas se basear na idade para negar o procedimento. É preciso considerar outros fatores ligados ao bem-estar do paciente", afirma o advogado.

Para ele, judicializar é necessário, uma vez que os próprios planos não cumprem as normas regulamentadoras. "Já atuei em cerca de mil processos contra convênios médicos e fiz pouquíssimos acordos. Minha experiência mostra que os pacientes precisam conhecer seus direitos e procurar ajuda profissional", reforça.

Um estudo da USP mostrou que 92,4% das decisões judiciais contra planos de saúde da cidade de São Paulo favoreceram o paciente. Em 88% delas, a demanda foi atendida na íntegra; em 4%, parcialmente. A pesquisa avaliou todas as 4.059 decisões de segunda instância proferidas pelo TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) contra planos coletivos entre 2013 e 2014. "Apesar dos números, a Justiça mudou de perfil e está menos protecionista que cinco anos atrás. Desta forma, é importante que o paciente procure um advogado experiente na área para que obtenha o melhor resultado em sua ação", aconselha Dr. Hernandes.


Além do preconceito, o Nanismo traz uma série de problemas à saúde

Tipo mais comum da doença, a Acondroplasia causa deficiências nos sistemas musculoesquelético, neurológico, cardiorrespiratório e otorrinolaringológico

 

25 de outubro marca o Dia Nacional de Combate ao Preconceito à Pessoa com Nanismo, uma data importante que ajuda a lembrar a sociedade sobre as inúmeras necessidades das pessoas com Nanismo. Além de comorbidades que costumam afetar a saúde e a qualidade de vida desses pacientes, eles ainda precisam driblar o preconceito da sociedade.

O nanismo se caracteriza pelo comprometimento da estatura final das pessoas, que fica ao menos 20% abaixo dos valores definidos como adequados para a idade e sexo.

Existem vários tipos de Nanismo, mas o mais comum é a Acondroplasia, atingindo cerca de 250 mil pessoas ao redor do mundo. Trata-se de uma doença genética causada por uma mutação de um gene (FGFR3), ligado ao crescimento, que acarreta baixa estatura de forma desproporcional, com múltiplas comorbidades e impactos na qualidade de vida, além do aumento da mortalidade.

"O preconceito às pessoas com nanismo é uma realidade diária na vida dos pacientes, mas se levarmos em consideração que eles também sofrem com as comorbidades ocasionadas pela doença, os desafios se multiplicam. O descaso para com essas pessoas começa já com a não existência de estatísticas que mostrem quantos brasileiros têm nanismo", explica o médico geneticista Wagner Baratela.

A acondroplasia implica em alterações no desenvolvimento da cartilagem das placas de crescimento, o que resulta em baixa estatura - em média, os homens têm 1,31m de altura, enquanto as mulheres possuem 1,24m - encurtamento de pernas e braços, cabeça e testa proeminentes e uma desproporção corpórea de limitação física visíveis já no nascimento.

Especificamente, as complicações médicas incluem hidrocefalia, atraso no desenvolvimento motor, perda auditiva, desenvolvimento prejudicado da fala, obstrução da via aérea superior e distúrbios respiratórios do sono. A doença também causa um aumento no risco de morte súbita - com uma taxa de mortalidade duas vezes maior do que na população em geral -, e diminuição da expectativa de vida média em 10 anos.

"Os pacientes com acondroplasia podem sofrer com limitações de mobilidade, dores crônicas, doenças cardiovasculares, obesidade e diversos outros prejuízos psicossociais devido a sua condição. Por esse motivo, é necessário entender que a doença vai além da baixa estatura, traz diversas comorbidades e exige acompanhamento médico constante. Felizmente, a medicina evoluiu e pode amenizar os efeitos da acondroplasia e ajudar essas pessoas a terem vidas ativas e independentes", explica o médico.

O tratamento da acondroplasia é multidisciplinar, de acordo com a apresentação das comorbidades. Os bebês podem precisar de cirurgias de descompressão intracraniana ou para tratamento da hidrocefalia, tratamentos para infecções de ouvido e otite média, e outros problemas de audição. Terapias para fala e tratamento para apneia obstrutiva do sono se mostraram úteis também. Há também a possibilidade de cirurgia para realinhamento da curvatura das pernas ou laminectomia lombar para tratar a estenose espinhal.



BioMarin


Desafios da alimentação na pandemia serão temas do webinar Conexões no Dia Mundial da Alimentação

Bate-papo irá trazer temas relacionados à nutrição e iniciativas da luta no combate à fome

 

Os desafios encontrados pelas pessoas para se alimentar adequadamente e quais os alimentos que ajudam a manter a imunidade do organismo serão temas da edição especial do webinar Conexões, que será realizado no próximo dia 16 (Dia Mundial da Alimentação), às 16h. O evento será realizado pela Sodexo Benefícios e Incentivos, referência em serviços que levam mais qualidade de vida às pessoas. No evento, serão discutidas questões relacionadas à nutrição, alimentação saudável durante a pandemia, além de ações de combate à fome realizadas pelo Instituto Stop Hunger.

O bate-papo conta com a presença de Beto Almeida, chef de cozinha, Soraia Batista, nutricionista da Sodexo, e Davi Barreto, Gerente de Sustentabilidade da Sodexo e Superintendente do Instituto Stop Hunger. Quem vai moderar o bate papo é Renata Quintella, fundadora do Instituto A Nossa Jornada e Co-Fundadora do Projeto Bem Vindo, Você Chegou Em Casa.

“Vou falar um pouco sobre os maiores desafios que as pessoas encontraram para se alimentar bem durante o isolamento e quais são os alimentos que ajudam a aumentar a imunidade”, afirma a nutricionista Soraia Batista. Já o chef Beto Almeida vai discorrer um pouco sobre os principais pratos preparados por ele neste ano.

Com a crise causada pela pandemia de Covid-19, o Instituto Stop Hunger realizou diversas ações para ajudar as comunidades mais atingidas pelo coronavírus a atravessar esse momento. Uma delas foi a doação de R$ 2,5 milhões de reais que serão distribuídos para atender as necessidades básicas da população mais carente. Em comemoração ao Dia Mundial da Alimentação e em continuação à sua missão de mais de 23 anos no combate à fome, o ISH também vai lançar, no dia 16 de outubro, o projeto de Horta Comunitária em Paraisópolis, com o objetivo de educar, capacitar e distribuir hortaliças aos moradores da comunidade, garantindo a eles uma alimentação mais saudável.

Para assistir a live, é necessário se inscrever no link.


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