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segunda-feira, 5 de outubro de 2020

Previsões da semana de 4 a 11 de outubro by Márcia Fervienza

 

Esta semana começa tensa, mas termina num tom mais entusiasmado.

Abrimos a semana em um processo de revisão de nossas escolhas. No dia 6, Marte – o planeta da ação e da iniciativa – em movimento retrógrado faz contato com o Nodo Norte, ponto astrológico que indica o nosso caminho de evolução, a direção que devemos seguir para estarmos bem. Com isso, pode ser que olhemos para trás e queiramos uma segunda chance. Algo do tipo: posso escolher outra coisa? Se uma nova escolha for possível, assegure-se de estar escolhendo algo que se alinha com o que você quer e que você sinta ser o melhor para você.

No dia 7 nos encontramos com um novo momento de virada. Mercúrio, o planeta da comunicação, tem seu primeiro encontro tenso com Urano, o planeta do inesperado. Como Mercúrio está no signo de Escorpião, é possível que revisite informações que desconhecíamos, ou que são tabu de alguma forma, e que estas nos peguem de surpresa. E é provável que não gostaremos que vamos ouvir, ou do que teremos que dizer. Mas esta conversa perturbadora é apenas o início de um processo que se desenrolará até 17 de novembro. Até lá, Mercúrio e Urano voltarão a se encontrar, e novas camadas de verdade ou de sentimentos profundas virão à tona. Nada deverá – ou deveria – ser consolidado até lá. O importante é tomarmos a informação que se torna disponível e irmos vendo como ela se adapta a nossa vida, bem como o que iremos fazer com ela. Não tenha pressa em tomar decisões definitivas nem no calor do momento, porque ainda temos muita água para rolar debaixo dessa ponte.

O mês de outubro começa potente. No dia 4, temos o poderoso Plutão retomando seu movimento direto em Capricórnio, deixando claro que o período de revisão de transformações em 2020 está finalizado e que agora é hora de colocar em prática algumas decisões. Não tem jeito, algumas coisas não nos servem mais nem cabem mais em nossa vida, especialmente naquela área do mapa onde temos Capricórnio, e por menos que queiramos renunciar a elas, disso pode depender o nosso progresso.

Interessante que Plutão retomará seu movimento direto no mesmo grau que estava em 12 de janeiro, quando fez conjunção a Saturno no céu. Lembra de algo especial relacionado à aquele dia? Se precisar de uma ajuda, 12 de janeiro foi o dia que Harry e Meghan renunciaram a posição monárquica para adotar uma vida simples, longe dos holofotes, junto ao seu filho, Archie, e abrigados em seu amor. Aquele movimento dos dois mostrou claramente que algumas tradições (Saturno) já haviam ficado ultrapassadas (Plutão), e que existem coisas em nossa vida que não dá para aceitar apenas na base da imposição. Ou escolhemos com o coração, ou não.

Assim, na semana de 4 de outubro é possível que haja um retorno ou uma reencenação de algo ocorrido em 12 de janeiro. Não precisa ser literalmente o mesmo evento, mas sim algo análogo, que remeta ao mesmo tema ou assunto.

Além disso, a maior parte de outubro estará coberta por uma energia sutil de realização de sonhos, o que eu considero bastante motivador. Isso porque o mês trará sim seus percalços e dificuldades, mas sabermos que apesar disso, continuamos em direção às nossas metas e objetivos (em teoria) mais inalcançáveis, e que o céu está nos dando uma forcinha para realiza-los, tem outro sabor.

E por falar em percalços, vamos a eles.

Na primeira semana de outubro, temos um novo encontro difícil entre o planeta da ação (marte) e o planeta da transformação (plutão). Esta é uma energia de transformação, mas daquelas que ocorre a partir de uma crise ou confronto. Para tomar decisões inteligentes, será preciso lembrar que algumas coisas não se consegue "na marra". Mantenha a calma, esteja atento as suas motivações na luta por aquilo que quer e não entre em confrontos. Neste dia (9 de outubro) é melhor não forçar a barra. Quanto mais força você fizer, mais resistência receberá. E nada de entrar em disputas de poder: porque você precisaria disputar algo que já é seu? Quer saber do que se trata esse encontro tenso? Olhe para 13 de agosto. Naquele dia, Marte e Plutão tiveram o mesmo encontro. O que tiver ocorrido lá, poderá retornar ou gatilhar uma situação semelhante aqui.

No dia 13 de outubro, Mercúrio entra em movimento retrógrado no grau 11 do signo de escorpião, e ficará retrógrado até o dia 3 de novembro. Cada retrogradação de Mercúrio costuma durar cerca de 3 semanas e, durante este período, é melhor revisar ou retomar projetos passados que não progrediram anteriormente do que começar algo novo. Isso porque aquilo que é negociado durante a retrogradação de Mercúrio costuma não se sustentar uma vez que ele retoma seu movimento direto. Com isso, a gente acaba fazendo acordos com base em um cenário para depois nos encontrarmos com outro. Como o signo no qual Mercúrio retrogradará é o signo que fala de controle, poder e das verdades profundas, use este período para entrar em contato consigo mesma e para avaliar criticamente a verdade daquilo que você escuta. Quais são as entrelinhas? Há algo mais nesta mensagem que você não está vendo? Com Mercúrio em Escorpião, informação é poder. Portanto, fale menos e escute mais. Esta retrogradação de Mercúrio será sentida mais fortemente por librianos do terceiro decanato e escorpianos do primeiro e do segundo decanato. Além disso, aqueles nascidos no primeiro e segundo decanato de aquário, leão e touro poderão ser igualmente afetados, além daqueles que têm o sol, lua ou ascendente nos signos de gêmeos, ou virgem – signos regidos por Mercúrio. Eu sei, parece complicado, mas não é. A única coisa que precisamos entender é que nada é certo quando o planeta da comunicação "anda para trás" e que é melhor esperar o momento passar do que tomar decisões das quais possamos, mais tarde, nos arrepender. Cuidado, ainda, com mal-entendidos e dispersão.

É preciso lembrar que Marte também estará retrógrado durante a retrogradação de Mercúrio, o que reforça a importância de sentar à margem dos acontecimentos e deixar as coisas acontecerem, sem muita intervenção da nossa parte. O momento é de rever e corrigir antes de prosseguir.

O planeta do amor e dos relacionamentos, Vênus, estará no signo de Virgem a maior parte do mês, indicando um maior desejo pelos aspectos práticos e tangíveis do amor. Este mês, dizer que amamos não será suficiente. Precisaremos de provas bem concretas disso. O problema é não sentirmos nunca que o que recebemos é suficiente. Cuidado para não ficar muito crítica (de si mesma, da sua aparência e daqueles que ama). Para as virginianas, outubro é um ótimo mês para estabelecer novos contatos e investir no visual. O amor e as finanças também estão em alta para taurinas e capricornianas.

 



Márcia Fervienza -  www.br.marciafervienza.com - Astróloga desde 1999, Márcia é formada em Psicologia pela Ashford University nos Estados Unidos e seguiu seus estudos nesta área, pois achava fascinante a mente humana. Hoje é mestra em Psicologia Clinica e Escolar pela Universidade da Pensilvânia e pesquisadora junto ao chair do departamento de educação da universidade. Além das certificações em psicologia, ela também é Coach. Desde 2011, Márcia é colunista do portal Personare e tem diversos artigos publicados na Folha de São Paulo, Estado de São Paulo e Gshow, entre outros.


Halloween com Lua Cheia, poder feminino e ritual especial

Halloween com Lua Cheia, poder feminino e ritual 

 

A magia está no ar! O mês começou com uma Lua Cheia em Áries e em 31 de outubro, em plena noite de Halloween, ou Dia das Bruxas, uma outra Lua Cheia, agora em Touro, iluminará o céu trazendo o poder feminino para a berlinda.

A astróloga e ocultista Virginia Gaia conta que o céu de outubro traz diversas movimentações de planetas como Saturno que voltou para o movimento direto no signo de Capricórnio, do qual é regente; Marte que é regente do signo de Áries e está neste momento domiciliado exatamente neste signo, está em tensão com Saturno e Plutão; e Mercúrio entra em movimento retrógrado em 13 de outubro. 

A segunda Lua Cheia que acontece no Dia das Bruxas será no signo de Touro onde o planeta Urano também se encontra e como é um planeta revolucionário e ligado a inovação social e tecnologia trará mudanças de paradigmas e valores. O Sol já estará em Escorpião e essa combinação ativa Schedir que é a estrela Alfa da constelação de Cassiopeia, rainha etíope extremamente bela e que vivia disputando com sua filha Andrômeda, tão bela quanto a mãe. 

Na mitologia para fugir da punição de Poseidon a princesa é oferecida em sacrifício para um monstro marinho, mas é salva por Perseu. A estrela Schedir representa o seio esquerdo de Cassiopeia, por isso, o poder feminino surge como grande pauta que ressignifica maternidade, autoridade, feminilidade, o mito da beleza. É o momento de se libertar de sentimentos tóxicos e valorizar a autoestima e a beleza real. 

Virginia Gaia preparou um ritual especial para o Dia das Bruxas. Confira abaixo:

 

Ritual de Halloween

Preparar banho com Anis estrelado, cravo, canela e mel. (Quando a água começar a ferver você pode desligar e colocar os ingredientes e tampar a panela/caldeirão por cerca de 20 minutos. Espere amornar e após o banho higiênico jogue do pescoço para baixo mentalizando equilíbrio entre as polaridades feminina e masculina)

Acender uma vela prateada e uma lilás, oferecendo à Lua e pedindo para favorecer o feminino interno, mentalizando o equilíbrio feminino/masculino para ter mais intuição e magia no dia a dia.

 

 

Virginia Gaia - astróloga, taróloga, estudiosa de mitologia e religião comparada há mais de 20 anos, e sexóloga com abordagem holística. Propagadora do Vama Marga Tantra, foi iniciada no Vajrayana – o chamado Budismo Tântrico ou Budismo Tibetano –, além de ter sido integrante de ordens iniciáticas e ocultistas. Com base na certificação de Capacitação em Sexualidade que obteve pela ABEME (Associação Brasileira das Empresas do Mercado Erótico e Sensual), é também educadora sexual, ministrando cursos e palestras sobre o amor e os relacionamentos que abordam o estreito vínculo entre sexualidade, afetividade e espiritualidade.

 @virginiagaia

www.virginiagaia.com.br


Felicidade: uma estratégia que gera resultados

Assim como ter funcionários infelizes prejudica (e muito), ter colaboradores felizes traz diversos benefícios para as empresas, incluindo aumento nos lucros. Grandes corporações como o Google já comprovaram esse fato 

 

Associar a felicidade ao trabalho pode parecer cada vez mais distante da realidade, ainda mais em períodos de incerteza, insegurança e estresse, como o atual momento de crise causada pela pandemia do COVID-19 no mundo inteiro. Ainda assim, especialistas afirmam que é possível ser feliz no trabalho e que esse sentimento gera resultados importantes não só na vida dos colaboradores, mas também para as empresas. Afinal, pessoas felizes produzem mais e melhor, entre outros tantos benefícios que a felicidade promove no ambiente corporativo.

Pode ser difícil de acreditar, mas veja o que as empresas perdem por ter colaboradores infelizes, segundo levantamento recente da “Harvard Business Review”. Funcionários infelizes são 18% menos produtivos, geram 16% menos lucro, são responsáveis por um aumento de 37% nas taxas de absenteísmo e ainda promovem 49% mais acidentes no ambiente de trabalho. Se a falta de felicidade faz com que as empresas deixem de ganhar, imagine o que a presença dela pode trazer em benefícios e até gerar lucros! 


Os benefícios da felicidade corporativa


A implantação de um “plano de felicidade organizacional” - quando bem aplicado - garante resultados ao longo de todo o seu processo. E ao final é possível perceber os benefícios através do aumento do nível de engajamento dos colaboradores, maior retenção de talentos, melhora na imagem da marca, aumento na fidelização de clientes e até aumento nos lucros.

Algumas organizações, inclusive, já conseguiram comprovar esse fato através de mudanças internas. Após perceber um aumento de 37% na felicidade de seus colaboradores, o Google também conseguiu alcançar um aumento de 12% em sua produtividade.

Após pesquisas feitas com seus funcionários, que deram notas de 1 a 5 para o seu grau de felicidade na empresa, a British Telecom também garantiu um o aumento de um (1) ponto no nível de felicidade geral e percebeu que isso promoveu um aumento de 24,5% nas vendas semanais. Já no Facebook – que chegou a ser classificado como “o melhor lugar para se trabalhar” três vezes nos últimos 10 anos - funcionários declararam que “trabalhar lá é fantástico”, pois a empresa os “desafia todos os dias a fazer seu melhor trabalho”.

Entre tantos casos e dados interessantes, outro estudo promovido pela Deloitte também mostrou que a felicidade no trabalho promove um aumento de 60% na retenção de funcionários, o que consequentemente reduz o turnover (rotatividade de pessoal, no contexto de gestão de pessoas) nas empresas.


Por que as empresas devem investir na felicidade?


Segundo a diretora e fundadora da Reconnect | Happiness At Work - Renata Rivetti - que também é especialista em felicidade corporativa: “o mundo mudou, assim como as novas gerações, que passaram a questionar o status quo”. 

“Atualmente, o trabalho precisa estar relacionado aos nossos valores pessoais. Não há mais espaço para ambientes tóxicos e líderes tirânicos. As empresas precisam fazer uma revisão completa de seus propósitos, valores, cultura, além de começarem a fazer planos organizacionais de felicidade - tudo embasado/mensurado através de diagnósticos e pesquisas – para que se obtenha o melhor resultado para os seus colaboradores e, consequentemente, para as organizações” - comenta a especialista.

Uma nova pesquisa divulgada pelo Infomoney também mostra que está na hora de mudar, já que a pandemia fez com que 76% dos brasileiros repensassem as suas carreiras. “Esse ‘novo normal’ traz diversas reflexões e uma reavaliação do que estamos fazendo com as nossas vidas, se realmente somos felizes. Afinal, se o mundo atual é inseguro e incerto, por que continuar esperando as sextas-feiras e feriados para ser feliz?” – questiona Renata.


E como trabalhar a felicidade nas empresas?


É preciso criar um plano de felicidade organizacional, mas antes é importante entender o cenário, ouvir as pessoas e engajar a liderança. 

O tema da felicidade corporativa surgiu justamente através da ciência, de pesquisas e de estudos e para que seja possível trabalhar nele deve-se medir: a felicidade, a satisfação, além de aspectos emocionais e motivacionais dos colaboradores. 

Não é uma tarefa fácil medir a felicidade, mas também não se trata de algo impossível, graças aos avanços científicos e da psicologia positiva nas últimas décadas. E para que o processo seja bem conduzido, empresas ao redor do mundo têm investido cada vez mais na formação de colaboradores que virão a se tornar Especialistas em Felicidade Corporativa


Uma dessas formações ainda bastante recente no Brasil - mas que já se popularizou na Europa - é a de Chief Happiness Officer (CHO), ou “Chefe da Felicidade”, em português, que nada mais é do que a pessoa responsável pela felicidade na organização. Suas atividades incluem: engajar a liderança, medir o cenário da felicidade na empresa, além de planejar e implementar novas ações.

A Reconnect trouxe ao Brasil a primeira Certificação Internacional* em Chief Happiness Officer, graças a uma parceria com uma das líderes no assunto na Europa, a empresa portuguesa: “Happiness Business School”.


Agora cabe às empresas perceberem o cenário atual e correrem atrás da felicidade de seus colaboradores para garantirem todos os benefícios citados anteriormente.

 

*A Certificação Internacional em Chief Happiness Officer já está com inscrições abertas nesse link. O curso deve acontecer em novembro, presencialmente, em São Paulo (capital), ministrado pela especialista Renata Rivetti.

 



Reconnect | Happiness at Work

https://www.reconnecthappinessatwork.com/


Durante isolamento social, ambiente lúdico ajuda no desenvolvimento infantil e controle de emoções

Para inserir o lúdico na rotina dentro de casa, atividades simples podem ser ressignificadas 
Créditos: Divulgação

Reforço da imaginação pode mudar a forma da criança ver as coisas e compreender como lidar com a realidade deste momento


Com atividades escolares suspensas há mais de seis meses em grande parte do país, a adaptação das famílias envolve tanto a parte de estrutura - para reservar espaços em casa que possibilitem estudo e brincadeira - quanto das emoções - como ansiedade, tensão, preocupação e medo que têm atingido cada vez mais crianças.

Para ajudar nesse período, diversas formas de distração para envolver as crianças são indicadas. O principal fator de apoio é a criação de ambientes e atividades lúdicas. Além de proporcionar diversão, isso ajuda no desenvolvimento psicológico, social e cognitivo dos pequenos. Para a pedagoga do Instituto Futebol de Rua, Jurema Christen, o trabalho da imaginação é essencial não somente para a educação, mas para o aprendizado de sentimentos. “A ludicidade consegue transformar a realidade da criança por meio da imaginação. Ela consegue sentir emoções e até identificá-las. O trabalho lúdico tem a capacidade de mudar a maneira de ver as coisas”, conta.

E para inserir isso na rotina dentro de casa, atividades simples podem ser ressignificadas com um lado lúdico. Um exemplo são os momentos na cozinha, transformando pratos em pequenas histórias. Além disso, estão disponíveis atividades online para proporcionar essas experiências para crianças. “A família, pais e responsáveis podem auxiliar seus filhos a realizarem as atividades, além de proporcionar momentos educativos de interação como as lives que são desenvolvidas especialmente para educandos e familiares. Esses momentos de entretenimento artesanais são elaborados por diversos professores, de diferentes áreas. Juntos acreditamos que estamos ressignificando a maneira de fazer educação”, explica Jurema.

O Instituto Futebol de Rua está realizando lives com temas diversos, como História em Quadrinhos, Meio Ambiente, Dinossauros e muitos outros. Os temas e materiais para a programação são desenvolvidos pelos profissionais responsáveis pelo Instituto e trazem conteúdo educacional usando diversão e histórias. As transmissões acontecem toda sexta-feira, às 18h, na página do Youtube da instituição.


Descubra se você sofre com ansiedade: Especialista Tati Pêgo dá 10 sinais e soluções

Segundo a especialista Tati Pêgo, sofrer por ansiedade é um mal do século 21, e uma das causas é o pensamento acelerado, causado por achar que a pessoa pode dominar e ter o controle de todas situações, auto cobrança severa, e buscar a perfeição em tudo que faz. Confira abaixo 10 sinais comuns de quem sofre com ansiedade: 



1. É muito energia que se movimenta para pensar e sofrer com o pior, que nem é garantido que aconteça. Relaxe! 


2. É a pressa por sentir. E quando começa a sentir, acha que é perigoso demais. 


3. A gente acha que precisa se falar o tempo todo, e se não respondeu a mensagem, lá está a cabeça a pensar bobagens. Não dê asas a imaginação, nossa mente tem o poder de ir longe demais! 


4. A gente acorda com vontade e saudade de viver o que não viveu e talvez nem aconteça! Afinal, é difícil, mas é preciso admitir: não se pode controlar o futuro! 


5. É viver à espera de uma notificação para confortar a insegurança que habita dentro da gente! 


6. É começar a pensar que não vai dar certo, mesmo fazendo tudo para dar! 


7. É pensar que o outro que demorou tanto a chegar vai embora, que a gente pensa ir embora antes mesmo do outro partir! 


8. Ser ansioso traz uma angústia por sabe se lá o quê, que aperta o peito, sufoca e te faz pensar em sumir! 


9. No fundo, no fundo, é só um medo bobo, que vai embora amanhã e se não for amanhã, vai depois. Respire! 


10. O problema é achar que todas essas coisas são grandes demais e aí potencializar algo que, às vezes, nem vale a pena. Mas, lembre-se, Nada é eterno e tudo passa, os momentos bons e os maiores problemas. Tudo passa!.


Os impactos psicológicos do diagnóstico de câncer de mama em homens e mulheres

Recebida a notícia de um diagnóstico de câncer de mama. E agora? Nesta hora todo tipo de pensamento ou sensação invade o nosso ser. Dúvidas sem respostas, impotência, medo em assumir a doença para amigos e familiares, incertezas em relação ao nosso futuro, tipos e formas de tratamento. Enfim, brotam uma enxurrada de questões e sentimentos devastadores ao mesmo tempo em que os primeiros passos para o tratamento devem ser dados. É muito comum que, após receber essa confirmação, mulheres ou homens (sim, homens também podem ter a doença, já que possuem tecido mamário, local onde se origina a neoplasia) demonstrarem grande ansiedade, angústia, pessimismo em relação ao tratamento, instabilidade emocional nos relacionamentos, alterações de sono, sensação de esgotamento, dúvidas existenciais relacionadas a morte e sentimentos de vulnerabilidade. Estas são as manifestações emocionais mais comuns instaladas nestes doentes. Mas fica claro também que alguns destes sintomas podem prevalecer mesmo após o tratamento, já que o fantasma do retorno da doença insiste em rondar os pensamentos. 

O choque inicial diante da constatação de uma doença é natural, principalmente no caso de câncer, seja de mama ou não. Grande parte dos pacientes são levados a uma completa desestruturação emocional - não raro o excesso de ansiedade, grande nervosismo, preocupação e inquietação em demasia. Podem apresentar características de alterações severas de humor, choros constantes, somados a uma sensação de impotência, configurando um quadro típico de depressão. Também podemos observar alguns comportamentos de alteração de conduta, levando a confrontos com os mais próximos e até desrespeito às  regras sociais e morais. Em outros casos, o paciente diagnosticado pode buscar o isolamento social,  ficando mais retraído com manifestações claras de dificuldades interativas. Os questionamentos sobre a razão de estar doente, a culpa, a incerteza de cura e o medo de tornar-se um peso para a família contribuem para a construção do quadro de ansiedade depressiva (tristeza, sensação de cansaço, perda da esperança). Por isso, é muito importante avaliar atentamente estes sintomas, pois podem ser de grande intensidade a ponto de influenciar na qualidade de vida do paciente e até mesmo na adequação e aceitação do tratamento clínico adequado para a anomalia diagnosticada. 

Portanto, aproveitando o momento em que celebramos o Outubro Rosa - mês da conscientização para prevenção deste tipo de câncer, lembramos que: PREVENIR é um ato de AMOR com você, com seu corpo e com todos que te amam. O Câncer tem cura. Entre de peito nessa luta e previna-se durante todo o ano contra esse problema. Lembre-se: não só em outubro devemos lembrar de nos cuidar, pois essa doença não escolhe mês do ano para se manifestar, mas você pode tornar os seus 365 dias melhores através da busca de informação, do autoconhecimento e da prevenção. Além disso, não se esqueça de também de cuidar da sua saúde mental, pois se a mente e o gerenciamento de suas emoções estiverem em equilíbrio, certamente você poderá aumentar sua imunidade, melhorar suas taxas hormonais e, assim, ter uma melhor qualidade de vida. Reforçamos que o diagnóstico precoce é - e será sempre - o maior aliado para um tratamento eficaz. Quanto mais cedo o câncer for identificado, mas rápido se pode, com o tratamento medicamentoso aliado a outras posturas, impedir que o tumor alcance outros órgãos. Se detectado em fases iniciais, maiores as chances de tratamento e solução. Quanto maior a informação e conscientização, maiores as chances de cura e de se ter uma vida mais equilibrada para conseguir passar pelo período de tratamento do câncer.  

Enfim, o que se sabe é que, independente da alteração emocional, a melhor conduta para o paciente é seguir a orientação de seu médico. Em relação à abordagem dos sintomas emocionais, existem profissionais -  a exemplo dos psicanalistas e psicólogos especializados neste cuidado. O mais importante é encontrar seu estado de equilíbrio e bem-estar. Ser feliz é o que todos querem e o cuidado com a saúde mental não é uma bobagem - é crucial e extremamente merecido. Se não estiver emocionalmente equilibrado, pesquisas apontam que taxas relativas à imunidade podem ser prejudicadas e, além disso, o autocontrole e autoconhecimento são fortes aliados nesta luta contra o câncer. 

A cura existe e é possível. O tratamento deve ser seguido e acompanhado pelo oncologista, assim como o seu psicológico precisa estar preparado para o fortalecimento necessário que o corpo solicita. Não desista. O diagnóstico traz sofrimento, mas com o autocuidado e amor próprio você poderá escrever uma nova história vitoriosa. 

 


 

Dra. Andréa Ladislau  * Doutora em Psicanálise * Membro da Academia Fluminense de Letras - cadeira de numero 15 de Ciências Sociais * Administradora Hospitalar e Gestão em Saúde * Pós Graduada em Psicopedagogia e Inclusão Social * Professora na Graduação em Psicanálise * Embaixadora e Diplomata In The World Academy of Human Sciences US Ambassador In Niterói * Membro do Conselho de Comissão de Ética e Acompanhamento Profissional do Instituto Miesperanza * Professora Associada no Instituto Universitário de Pesquisa em Psicanálise da Universidade Católica de Sanctae Mariae do Congo.


Treine o seu cérebro para ele se regenerar

Quer saber o que é neuroplasticidade e como ela pode lhe ajudar? Especialista em psicologia positiva ensina dicas para estimular essa função

 

Você já ouviu falar em neuroplasticidade? Também conhecida como plasticidade neuronal, é a capacidade de o cérebro se adaptar a mudanças por meio do sistema nervoso.

Para compreender melhor, imagine que o cérebro funciona por meio dos neurônios que percorrem diversos caminhos. Esses caminhos seguem padrões, que podem ser alterados com a neuroplasticidade.

“Essa remodelagem é feita a partir de um trabalho que envolve pensamentos, vivências, emoções, comportamentos, necessidades pessoais e, até mesmo, o ambiente no qual o indivíduo está inserido”, explica Flora Victoria, mestre em psicologia positiva aplicada pela Universidade da Pensilvânia.

Com esses fatores, a plasticidade permite que novas ligações entre os neurônios (as sinapses) sejam estabelecidas, alterando completamente a rede de conexões.


Mas, afinal, como usamos o nosso cérebro?

O cérebro é a estrutura mais complexa do ser humano. Nós o utilizamos de forma totalmente coordenada e integrada. Esse órgão tem uma infinidade de funções: ouvir, sentir, pensar, respirar, movimentar o corpo. Tudo isso é comandado por ele, sendo que cada uma de suas áreas é responsável por determinados comandos.

As áreas se comunicam entre si, mas quando há lesão ou dano a alguma estrutura, o cérebro se altera pela neuroplasticidade a fim de suprir a necessidade. Por exemplo: se uma pessoa perde a visão devido a uma doença, ela precisa se adaptar à sua nova realidade. Então, a neuroplasticidade faz com que o cérebro desenvolva ainda mais o tato e a audição, de maneira a compensar a perda da visão.

A neuroplasticidade também é importante para a aprendizagem durante a infância. “É por meio dela que as crianças desenvolvem não só fatores biológicos, como caminhar e falar, mas também sociais, como convivência com outras pessoas e percepção de emoções.


Neuroplasticidade e a aprendizagem

Você sabe o que acontece no cérebro quando aprendemos?

De acordo com a especialista, a neuroplasticidade e a aprendizagem estão diretamente relacionadas. “Toda vez que adquirimos um novo conhecimento, o cérebro fica encarregado de armazenar as informações importantes”, diz Flora.

Isso ocorre de modo que elas possam ser utilizadas pelo indivíduo quando necessário. Assim, novas vivências fazem com que o cérebro crie vias neurais, que são os caminhos percorridos entre os neurônios pelas sinapses.

A cada aprendizado ou experiência enriquecedora, a comunicação entre os neurônios fica mais forte e eficiente.

Segundo Flora, algumas dicas que podem ser colocadas em prática diariamente para aperfeiçoar ainda mais esse processo são:


Adquira novos conhecimentos: busque o aprendizado constante. Falar uma língua diferente, tocar um instrumento musical ou praticar um novo esporte são formas de fortalecer as conexões cerebrais. É importante sempre absorver novos conhecimentos e investir na sua capacitação.


Saia do modo automático: mude aspectos da sua rotina para adquirir novos hábitos e instigar a mente. Faça algo de uma maneira diferente. Por exemplo: se você está acostumado a estudar assistindo a aulas online, crie um mapa conceitual no papel sobre os conteúdos para estimular outras formas de armazenar informação.


Elimine as distrações: realizar várias tarefas ao mesmo tempo não é bom para o aprendizado, pois ele se torna mais irregular e demorado. O ideal é que você busque o foco total em uma determinada atividade, realizando-a do início ao fim, sem interrupções, para compreender de maneira mais completa.


3 ideias para induzir e aumentar a sua neuroplasticidade

Ficou interessado em estimular a neuroplasticidade no dia a dia? Flora Victoria, que também é Embaixadora da Felicidade no Brasil pela World Happiness Summit, compartilha outras ações:


  1. Treine o seu cérebro: exercite os dois lados

Quanto mais o seu cérebro é exercitado, mais rápido e potente ele fica. É claro que usamos todo o cérebro para nossas atividades cotidianas, mas cada área concentra uma atividade principal.

Enquanto o hemisfério esquerdo concentra mais raciocínio, o direito foca na criatividade. Ou seja: quanto mais diversificada for a sua aprendizagem, abrangendo diferentes áreas do conhecimento, mais completa ela será para o cérebro.

 

2.Elimine maus hábitos e alimente-se bem

Ter uma alimentação equilibrada, que forneça todos os nutrientes e vitaminas de que o corpo precisa, e adotar um estilo de vida saudável também é fundamental.

Para eliminar maus hábitos, que são caminhos neurais automáticos para o cérebro, substitua atividades indesejadas pelo seu oposto. Na prática, deixe mais o carro em casa e comece a andar a pé se almeja emagrecer, por exemplo.

Essa é uma forma de compreender que existem novos caminhos, até que estejamos acostumados com eles ao ponto de abandonarmos os antigos.


3. Dormir também é importante

Assim como você precisa exercitar o cérebro e estimulá-lo de diferentes maneiras, é preciso dar a ele um bom período de descanso.

Garantir uma ótima noite de sono é importante para combater o estresse, fixar novas memórias adquiridas durante o dia e reter informações. Especialistas indicam, pelo menos, de 7 a 9 horas de repouso.


O que acontece agora?

Desde que o Covid-19 apareceu, instaurando o pânico e a tragédia em nossas vidas, muita coisa mudou. Desde o início da quarentena, diversas pessoas perderam o emprego e sentiram, somado ao medo da morte, o medo da fome. Como sustentar suas famílias? O que fazer agora?

Uma batalha nunca antes vista tomou conta da população. Aqueles que mantiveram seu trabalho e salário, podendo trabalhar em casa ou aqueles que tinham uma poupança confortável defendiam o isolamento com um ardor sem igual. Já aqueles que corriam o risco de ficar sem trabalho ou fechar seus negócios bradavam contra a quarentena, alegando que era tudo um golpe contra o governo ou exagero da mídia.

Hoje, embora ainda não exista uma vacina contra o vírus, a vida está voltando ao normal. Quem ainda tem emprego pode ou não voltar para a empresa, uma vez que já existe uma forte tendência para que o home office permaneça. Mas e quem perdeu seu emprego ou fechou seu negócio? O que fazer agora?

Em primeiro lugar, é preciso acreditar que toda mudança é positiva, bem como a crise. Newton criou a Teoria da Gravidade durante a quarentena de peste bubônica. Miguel de Cervantes escreveu Dom Quixote enquanto estava na prisão. Viktor Frankl elaborou a Logoterapia no campo de concentração. Quantos outros não tão conhecidos não teriam também conseguido grandes feitos ou descoberto talentos ocultos?

O ser humano é criativo. É adaptável. É flexível e resiliente. Todos? Talvez não, a princípio, porém todos nós possuímos essas capacidades dentro de nós. Todos podemos desenvolvê-las, se necessário.

A Inteligência Emocional afirma que temos quatro áreas de autoconhecimento definidas pela Janela de Johari: a área livre, a área oculta, a área cega e a área de desenvolvimento. A área livre é aquela onde o que eu sei sobre mim é o mesmo que o outro sabe sobre mim. A área oculta é aquela em que eu sei coisas a meu respeito que ninguém mais sabe. A área cega é aquela em que os outros sabem algo a meu respeito que eu desconheço. A área de desenvolvimento é aquela em que tenho aptidões desconhecidas e que só serão reveladas quando eu realmente precisar.

O isolamento, a crise do Covid-19 permitiu que diversas pessoas descobrissem talentos ocultos, habilidades que elas mesmas desconheciam até então. Alguns começaram a escrever e perceberam, surpresos, que eram bons com as palavras. Outros começaram a cozinhar para vender e agora não querem fazer outra coisa. Outros, ainda, fizeram algumas lives e descobriram que têm o dom da oratória. Infelizmente, alguns passaram o tempo todo reclamando e se lamentando e não tiveram oportunidade de descobrir suas aptidões ocultas. Mas elas estão lá. Só precisam de uma chance para se revelar.

A quarentena ainda não terminou, embora o isolamento esteja cada vez mais afrouxado. Quem está sem trabalho, preso em sua casa, pode começar a estudar. Há diversos cursos online muito abaixo do preço normal e mais acessível para quem está sem dinheiro. Cursos gratuitos são disponibilizados a todo momento. Por que não aproveitar essa chance para aprender alguma coisa nova? Quem sabe uma nova profissão, um novo emprego não surja desse estudo?

Quem fechou seus negócios sabe que tem a capacidade de ser empreendedor. Há várias pessoas dispostas a ajudar quem está tentando se aventurar por esse caminho. Coachings são excelentes opções nesse momento. Não pode pagar? Negocie.

Há diversas lives todos os dias no Instagram. Vídeos no Youtube. Nunca foi tão fácil ter acesso às informações.

O que dizer de crianças que estão em casa há seis meses, contendo toda aquela energia que lhes é essencial? Grupos muito criativos estão visitando essas crianças, por vídeo, fantasiados de super-heróis ou princesas. Os pequenos adoram e os pais agradecem.

Pense, reflita. Quais são seus talentos ocultos? Essa é a hora de descobrir. Você pode se surpreender e constatar que nunca foi tão feliz como agora, fazendo exatamente aquilo que gosta e nasceu para fazer.

Somos criativos, somos curiosos, somos talentosos. Todos nós. Deixe a crise ajudá-lo. Não lute contra ela. A vida está lhe dando outra chance. Aproveite. Fácil? De modo algum. Possível? Certamente. Recompensador? Pode acreditar.      

 


Lucia Moyses - psicóloga, neuropsicóloga e escritora (www.luciamoyses.com.br). Em 2013, a autora lançou seu primeiro livro “Você Me Conhece?” e dois anos depois o livro “E Viveram Felizes Para Sempre”, ambos com um enfoque em relacionamentos humanos e psicologia. Três anos após a especialização em Neuropsicologia, Lucia lançou os três primeiros livros: “Por Todo Infinito”, “Só por Cima do Meu Cadáver” e “Uma Dose Fatal”, da coleção DeZequilíbrios. Composta por dez livros independentes entre si, a coleção explora a mente humana e os relacionamentos pessoais. Cada volume conta um drama diferente, envolvendo um distúrbio psiquiátrico, tendo como elo o entrelaçamento da vida da personagem principal.  Em 2018, a psicóloga lançou mais três livros: “A Mulher do Vestido Azul”, “Não Me Toque” e “Um Copo de Veneno”, totalizando seis livros da coleção. Em 2020, Lucia, lança o livro "A Outra". 

Linkedin: linkedin.com/in/lucia-moyses-b8449849
Instagram: @Lucia.moyses 


Outubro Rosa: A importância da reconstrução mamária no tratamento de câncer de mama

As cirurgias plásticas ligadas ao seio, para aumento ou redução, estão entre os procedimentos mais realizados no país, de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Números que mostram a importância da mama para a autoestima das mulheres. Entre as cirurgias reparadoras, a reconstrução mamária também se destaca no ranking. É o quinto tipo de cirurgia reparadora mais realizada no Brasil, segundo o último censo.

De acordo com o levantamento mais recente da SBCP, o número de cirurgias para reconstrução mamária cresceu 6%. A reconstrução da mama, após a mastectomia, é parte fundamental do tratamento do câncer de mama, segundo tipo mais comum entre as mulheres. “Quando a paciente passa pelo trauma da retirada do seio, ou de parte da mama, o tratamento não termina com a remoção do tumor. A cirurgia de reconstrução mamária faz parte do tratamento, é um direito previsto em lei e tem um forte impacto na recuperação das mulheres”, explica o médico Samir Eberlin, cirurgião plástico e membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

De acordo com o cirurgião, estudos mostram que as mulheres com seio reconstruído têm menos chance de voltar a desenvolver a doença porque o câncer também está relacionado ao equilíbrio emocional.

A reconstrução das mamas pode ser realizada com utilização de próteses de mama, expansores de tecido ou tecido da própria paciente retirado de outras partes do corpo.  Dependendo das condições da paciente, a cirurgia reparadora pode ser realizada logo após a retirada do tumor.

O especialista lembra, porém, que apesar de ser um direito garantido em lei, muitas pacientes que dependem do SUS nem sempre conseguem fazer a reconstrução da mama logo após a mastectomia e ficam anos na fila aguardando para fazer a cirurgia reparadora.


OUTUBRO ROSA

O câncer de mama é o segundo tipo mais comum entre as mulheres e representa em torno de 25% de todos os cânceres que afetam o sexo feminino. Para conscientizar sobre a importância de realizar exames preventivos, o Outubro Rosa promove ações em todas as regiões do país. São iniciativas que reúnem voluntários, médicos e pacientes, de diversas especialidades, para informar sobre a doença, prevenção e tratamento. Os principais sinais e sintomas do câncer de mama são: caroço (nódulo), geralmente endurecido, fixo e indolor; pele da mama avermelhada ou parecida com casca de laranja, alterações no bico do peito (mamilo) e saída espontânea de líquido de um dos mamilos. Também podem aparecer pequenos nódulos no pescoço ou na região embaixo dos braços (axilas). Não há uma causa única para o câncer de mama.

Diversos agentes estão relacionados ao desenvolvimento da doença entre as mulheres, como: envelhecimento, fatores relacionados à vida reprodutiva da mulher, histórico familiar de câncer de mama, consumo de álcool, excesso de peso, atividade física insuficiente e exposição à radiação ionizante.

Quanto antes diagnosticado, mais chances o paciente possui de alcançar a cura. Um tumor mamário detectado no início tem 90% de chances de cura, sem perda da mama. Por isso é muito importante se prevenir e realizar exames regularmente. A prevenção também envolve uma alimentação saudável e prática de atividade física.


7 estratégias para lidar com o medo e superar momentos difíceis

Segundo especialista, ignorar o medo pode aumentar os níveis de ansiedade e estresse, que impactam na saúde física e mental


A pandemia acabou afetando todas as áreas da nossa vida. Além da tensão em nos mantermos seguros, proteger nossos entes queridos, reduzir a disseminação da covid-19 e manter a saúde financeira, também se tornou importante darmos atenção às respostas emocionais da pandemia. Lidar com o medo, enfrentando o aumento dos níveis de ansiedade e estresse, que impactam na saúde física e mental, é um desafio, já que essa emoção forte pode suprimir a função imunológica. O medo nada mais é do que uma resposta natural a tudo aquilo que não entendemos e que ameaça nossa segurança e saúde.

"O medo influencia nosso comportamento e, quando saudável, serve para nos proteger. Mas, se nocivo, paralisa nossas ações e prejudica a tomada de decisão, acabando por nos fazer escolher soluções de curto prazo com consequências de longo prazo, já que não ativamos o pré-frontal, e deixamos de pensar de maneira racional e tranquila", explica Patrícia Santos, especialista em Anger Management (Gerenciamento da Raiva), pela National Anger Management Association - NAMA de Nova Iorque, EUA.

Segundo Patrícia, muitas vezes, acabamos contaminados emocionalmente pelo medo dos outros. "Ver outras pessoas em pânico nos incentiva a fazer o mesmo e, como somos seres sociais, entramos em conformidade, em um estado de comoção social. Não falar sobre o problema, não querer ter informações atualizadas a respeito, não reduz o medo. Pode, inclusive, fazê-lo aparecer muito mais forte depois", reforça a especialista.

A especialista explica que, do mesmo modo, minimizar e desprezar o problema também não resolve. "Muitas pessoas que passam por algum tipo de sofrimento tentam escapar de suas emoções desagradáveis, negando o que está acontecendo, se convencendo de que não existe risco e deixando de tomar precauções. Tais atitudes podem prejudicar não só a si mesmo, mas também todo seu circulo de convivência", afirma Patrícia.

A boa noticia é que existem algumas estratégias que reduzem o estresse e a ansiedade, de forma a minimizar os impactos do medo, e que funcionam de forma rápida e eficiente, ajudando a regular suas emoções. A especialista Patrícia lista abaixo algumas delas:

• Procurar reduzir a sensação de medo, não eliminá-la;

• Fazer algumas respirações profundas. A respiração ritmada promove uma sensação de tranquilidade;

• Ouvir músicas calmas ou aquelas que te dão energia, as famosas baladas;

• A melhor maneira de voltar ao controle, é fazer atividades que te deixem feliz, seja assistir a um filme, série ou até mesmo cozinhar;

• Estar ciente do que desencadeou essa sensação de medo;

• Conhecer seus gatilhos, o que dispara pensamentos que geram preocupação, medo e a ansiedade.

• Praticar o mindfullness: percebendo pensamentos, sensações corporais e emoções no momento em que ocorrem, sem reagir de maneira automática ou habitual.

Para ela, as interpretações aos eventos sobrecarregam a intensidade de nossas emoções. "Faça perguntas questionando seus pensamentos, levante os fatos, aprenda a ver com mais clareza, sem interpretação ou julgamento, não tire conclusões precipitadas. Pare um momento para observar: o que estou pensando?; este pensamento está relacionado a preocupações futuras ou a um problema do passado?; estão trazendo paz e solução?; são úteis?", orienta a consultora.

Por fim, Patrícia, que atua há 6 anos com gerenciamento de emoções, explica que uma vez que você tenha seu próprio medo sob controle, pode ser útil apoiar outras pessoas queridas, se esses estiverem ansiosos. "Reconheça a emoção, não tente animar alguém com dizeres como ‘já já passa ou ‘anime-se’, pois, não vai funcionar. Faça perguntas para ativar a consciência, e use algumas das técnicas citadas, aquela que fizer mais sentido para a pessoa. Ao praticar o gerenciamento de suas emoções, você experimentará uma sensação única de liberdade e equilíbrio", finaliza.

 


Patrícia Santos - Consultora, escritora e palestrante, docente em cursos de pós-graduação em diversas instituições pelo país. É especialista em Anger Management (Gerenciamento da Raiva), pela National Anger Management Association - NAMA de Nova Iorque, EUA, onde também é fellow. É coautora do livro "Raiva, quem não tem?". A obra é um verdadeiro crossfit emocional que não só discorre sobre o tema, mas também ensina o leitor a medir, encarar, transformar e a seguir em frente.


Segundo semestre se inicia com aumento expressivo de vendas no varejo

 
Setor faturou 1,8% a menos nos sete primeiros meses do ano em comparação ao mesmo período de 2019; julho, porém, teve melhor resultado desde 2008

 

O segundo semestre do ano começou positivo para o varejo paulista: o setor registrou um crescimento de 6,8% nas receitas em julho em relação ao mesmo período de 2019 – o melhor resultado da série histórica para um mês de julho. No total, o setor faturou R$ 66,3 bilhões no mês, segundo a Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), da FecomercioSP.
 
Considerando o acumulado dos últimos 12 meses, entre julho do ano passado e o mesmo mês de 2020, a alta foi de 1,7%.
 
Das nove atividades analisadas pela pesquisa, seis registraram recordes para o mês dentro da série histórica, configurando o melhor julho dos últimos 13 anos para dois terços dos ramos varejistas pesquisados. Além dos supermercados, os destaques de julho ficaram por conta das atividades de materiais de construção (alta de 25,7% em relação a 2019) e lojas de eletrodomésticos (17,1%).
 
Os resultados se mostram animadores após um primeiro semestre de baixas: o varejo paulista encerrou o período de janeiro até julho com queda de 1,8% no faturamento real, em comparação ao mesmo período (janeiro a julho) do ano passado. Em números absolutos, isso significa um montante de R$ 7,5 bilhões a menos nas receitas do setor no estado.
 
Encabeçado pelos bons resultados dos supermercados durante a pandemia de covid-19, pela retomada do ritmo em atividades como as das lojas de eletrodomésticos e de móveis, principalmente a partir de junho – e pelos resultados históricos registrados em julho –, o encolhimento das vendas nos primeiros sete meses do ano foi menor do que se esperava: até maio, essa queda era de 4,5%; em junho, de 3,3%; e, agora, 1,8%.
 
A recuperação lenta do setor, apesar de comemorada, torna remota a possibilidade de qualquer retorno generalizado a um cenário de movimento mais intenso, como nos padrões pré-pandemia, diz a FecomercioSP.
 
Entre janeiro e julho, o varejo paulista vendeu pouco mais de R$ 414 bilhões – liderado pelos supermercados, cujas receitas se mantiveram dentro da média de R$ 22,6 bilhões por mês.


 
O que explica os resultados?


Segundo a FecomercioSP, os números apresentados pela pesquisa refletem as consequências das restrições nos fluxos de pessoas por causa da pandemia, implementadas gradativamente desde março. Neste cenário, a população manteve o consumo de bens essenciais (em supermercados e farmácias) e reduziu a demanda por produtos como roupas e móveis, por exemplo.
 
É possível notar também a influência da chegada do auxílio emergencial às famílias a partir de abril, principalmente em atividades como materiais de construção. Os resultados apontam que o último trimestre do ano, em que as pessoas normalmente fazem as compras de Natal, será determinante para o resultado do varejo paulista em 2020 – isso em um cenário cujo valor do auxílio emergencial do governo federal já terá caído pela metade.
 
Para a Entidade, os empresários do varejo deverão levar em conta ainda aspectos muito relevantes: décimo terceiro salário menor do que em 2019, redução do valor do auxílio, aumento do endividamento de famílias e empresários, apreensão quanto ao futuro do emprego em 2021 e tendência de menos pessoas circulando, ainda preocupadas com a pandemia.


 PRINCIPAIS NÚMEROS DA PCCV 


Faturamento real do comércio varejista do Estado de São Paulo (1º semestre de 2020):
R$ 414.015.964.793

Faturamento real do comércio varejista do Estado de São Paulo (julho de 2020):
R$ 66.349.437.000

Variação de faturamento (comparação entre julho de 2019 e julho de 2020):
6,8%

Faturamento acumulado no ano até julho de 2020:
-1,8%

Faturamento acumulado nos 12 meses entre agosto de 2019 e julho de 2020:
1,7%


Nota metodológica


A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informados pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
 
As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e nove setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamentos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades).
 
Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.

Os impactos da pandemia sobre a sustentabilidade, ou seria o inverso?


Mariana Schuchovski, PhD Professora em Sustentabilidade do ISAE Escola de Negócios, fala sobre a importância de empresas e indivíduos adotarem hábitos mais sustentáveis

 

A pandemia transformou a rotina de diversas pessoas ao redor do mundo, principalmente em relação à sustentabilidade. Dentro de casa, aumentou a percepção quanto a importância de modelos de consumo mais conscientes e responsáveis, como a escolha de produtos mais duráveis e que geram menos resíduos. No entanto, a transformação mais significativa, que deveria vir por parte das empresas, ainda é relativamente tímida.

De acordo com Mariana Schuchovski, professora de Sustentabilidade do ISAE Escola de Negócios, a disseminação do vírus é resultado do atual modelo de desenvolvimento, que fomenta o uso irracional de recursos naturais e a destruição de habitats, como florestas e outras áreas, fazendo com que animais, forçados a mudar seus hábitos de vida, contraiam e transmitam doenças que não existiriam em situações normais. “Situações de desequilíbrio ambiental, causadas principalmente por desmatamento e mudanças de clima, aumentam ainda mais a probabilidade de que zoonoses, ou seja, doenças de origem animal, nos atinjam e alcancem o patamar de epidemias e pandemias”, explica a especialista.

A especialista aponta que todos nós, indivíduos, sociedade e empresas, precisamos entender e refletir sobre os impactos desta pandemia no meio ambiente e na sustentabilidade. Mas, principalmente, na sua relação inversa: o impacto da (in)sustentabilidade dos nosso modelo de produção e consumo como causador desta pandemia. “Toda escolha que fazemos pode ser para apoiar ou não a sustentabilidade”, diz Mariana. Por outro lado, para que possamos fazer melhores escolhas e praticar o verdadeiro ‘consumo consciente’, é necessário que, em primeiro lugar, as empresas realizem a ‘produção consciente’, assumindo sua verdadeira responsabilidade sobre os impactos que causam.

Entretanto, as grandes corporações, que dominam o mercado mundial e que possuem faturamentos maiores do que o PIB de muitas nações, ainda não colocaram em prática as inúmeras possibilidades de produção consciente existentes, como a busca por matérias-primas renováveis e de origem não fóssil ou o desenvolvimento de embalagens que substituam o plástico. “Não há limites para o que as empresas poderiam realizar se realmente fossem comprometidas. No entanto, apesar dos recursos financeiros abundantes e da grande capacidade de influência para realizar estas mudanças, as empresas ainda se encontram em um estado inexplicável de comodismo, transferindo integralmente suas responsabilidades ao consumidor”, afirma ela.

A pergunta que fica é: como será o pós-pandemia? Ou melhor, como queremos ser após esta pandemia? Segundo a especialista, o pós-2020 vai depender, principalmente, das nossas escolhas. “Precisamos reestabelecer os valores humanos, como ética e respeito, e encontrar o caminho correto para a (re)construção da sociedade com a ajuda das novas gerações”, diz. “Esta pandemia é um verdadeiro lembrete sobre como devemos pensar no equilíbrio da nossa relação com as pessoas, o meio ambiente e os recursos financeiros. Mas também é um convite à transformação”, complementa Mariana Schuchovski.


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