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segunda-feira, 5 de outubro de 2020

Felicidade: uma estratégia que gera resultados

Assim como ter funcionários infelizes prejudica (e muito), ter colaboradores felizes traz diversos benefícios para as empresas, incluindo aumento nos lucros. Grandes corporações como o Google já comprovaram esse fato 

 

Associar a felicidade ao trabalho pode parecer cada vez mais distante da realidade, ainda mais em períodos de incerteza, insegurança e estresse, como o atual momento de crise causada pela pandemia do COVID-19 no mundo inteiro. Ainda assim, especialistas afirmam que é possível ser feliz no trabalho e que esse sentimento gera resultados importantes não só na vida dos colaboradores, mas também para as empresas. Afinal, pessoas felizes produzem mais e melhor, entre outros tantos benefícios que a felicidade promove no ambiente corporativo.

Pode ser difícil de acreditar, mas veja o que as empresas perdem por ter colaboradores infelizes, segundo levantamento recente da “Harvard Business Review”. Funcionários infelizes são 18% menos produtivos, geram 16% menos lucro, são responsáveis por um aumento de 37% nas taxas de absenteísmo e ainda promovem 49% mais acidentes no ambiente de trabalho. Se a falta de felicidade faz com que as empresas deixem de ganhar, imagine o que a presença dela pode trazer em benefícios e até gerar lucros! 


Os benefícios da felicidade corporativa


A implantação de um “plano de felicidade organizacional” - quando bem aplicado - garante resultados ao longo de todo o seu processo. E ao final é possível perceber os benefícios através do aumento do nível de engajamento dos colaboradores, maior retenção de talentos, melhora na imagem da marca, aumento na fidelização de clientes e até aumento nos lucros.

Algumas organizações, inclusive, já conseguiram comprovar esse fato através de mudanças internas. Após perceber um aumento de 37% na felicidade de seus colaboradores, o Google também conseguiu alcançar um aumento de 12% em sua produtividade.

Após pesquisas feitas com seus funcionários, que deram notas de 1 a 5 para o seu grau de felicidade na empresa, a British Telecom também garantiu um o aumento de um (1) ponto no nível de felicidade geral e percebeu que isso promoveu um aumento de 24,5% nas vendas semanais. Já no Facebook – que chegou a ser classificado como “o melhor lugar para se trabalhar” três vezes nos últimos 10 anos - funcionários declararam que “trabalhar lá é fantástico”, pois a empresa os “desafia todos os dias a fazer seu melhor trabalho”.

Entre tantos casos e dados interessantes, outro estudo promovido pela Deloitte também mostrou que a felicidade no trabalho promove um aumento de 60% na retenção de funcionários, o que consequentemente reduz o turnover (rotatividade de pessoal, no contexto de gestão de pessoas) nas empresas.


Por que as empresas devem investir na felicidade?


Segundo a diretora e fundadora da Reconnect | Happiness At Work - Renata Rivetti - que também é especialista em felicidade corporativa: “o mundo mudou, assim como as novas gerações, que passaram a questionar o status quo”. 

“Atualmente, o trabalho precisa estar relacionado aos nossos valores pessoais. Não há mais espaço para ambientes tóxicos e líderes tirânicos. As empresas precisam fazer uma revisão completa de seus propósitos, valores, cultura, além de começarem a fazer planos organizacionais de felicidade - tudo embasado/mensurado através de diagnósticos e pesquisas – para que se obtenha o melhor resultado para os seus colaboradores e, consequentemente, para as organizações” - comenta a especialista.

Uma nova pesquisa divulgada pelo Infomoney também mostra que está na hora de mudar, já que a pandemia fez com que 76% dos brasileiros repensassem as suas carreiras. “Esse ‘novo normal’ traz diversas reflexões e uma reavaliação do que estamos fazendo com as nossas vidas, se realmente somos felizes. Afinal, se o mundo atual é inseguro e incerto, por que continuar esperando as sextas-feiras e feriados para ser feliz?” – questiona Renata.


E como trabalhar a felicidade nas empresas?


É preciso criar um plano de felicidade organizacional, mas antes é importante entender o cenário, ouvir as pessoas e engajar a liderança. 

O tema da felicidade corporativa surgiu justamente através da ciência, de pesquisas e de estudos e para que seja possível trabalhar nele deve-se medir: a felicidade, a satisfação, além de aspectos emocionais e motivacionais dos colaboradores. 

Não é uma tarefa fácil medir a felicidade, mas também não se trata de algo impossível, graças aos avanços científicos e da psicologia positiva nas últimas décadas. E para que o processo seja bem conduzido, empresas ao redor do mundo têm investido cada vez mais na formação de colaboradores que virão a se tornar Especialistas em Felicidade Corporativa


Uma dessas formações ainda bastante recente no Brasil - mas que já se popularizou na Europa - é a de Chief Happiness Officer (CHO), ou “Chefe da Felicidade”, em português, que nada mais é do que a pessoa responsável pela felicidade na organização. Suas atividades incluem: engajar a liderança, medir o cenário da felicidade na empresa, além de planejar e implementar novas ações.

A Reconnect trouxe ao Brasil a primeira Certificação Internacional* em Chief Happiness Officer, graças a uma parceria com uma das líderes no assunto na Europa, a empresa portuguesa: “Happiness Business School”.


Agora cabe às empresas perceberem o cenário atual e correrem atrás da felicidade de seus colaboradores para garantirem todos os benefícios citados anteriormente.

 

*A Certificação Internacional em Chief Happiness Officer já está com inscrições abertas nesse link. O curso deve acontecer em novembro, presencialmente, em São Paulo (capital), ministrado pela especialista Renata Rivetti.

 



Reconnect | Happiness at Work

https://www.reconnecthappinessatwork.com/


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