Assim como ter
funcionários infelizes prejudica (e muito), ter colaboradores felizes traz
diversos benefícios para as empresas, incluindo aumento nos lucros. Grandes
corporações como o Google já comprovaram esse fato
Associar a felicidade ao trabalho pode parecer cada vez mais
distante da realidade, ainda mais em períodos de incerteza, insegurança e
estresse, como o atual momento de crise causada pela pandemia do COVID-19 no
mundo inteiro. Ainda assim, especialistas afirmam que é possível ser feliz no
trabalho e que esse sentimento gera resultados importantes não só na vida dos
colaboradores, mas também para as empresas. Afinal, pessoas felizes produzem
mais e melhor, entre outros tantos benefícios que a felicidade promove no
ambiente corporativo.
Pode ser difícil de acreditar, mas veja o que as empresas
perdem por ter colaboradores infelizes, segundo levantamento recente da “Harvard Business Review”. Funcionários infelizes são 18%
menos produtivos, geram 16% menos lucro, são responsáveis por um aumento
de 37% nas taxas de absenteísmo e ainda promovem 49% mais acidentes
no ambiente de trabalho. Se a falta de felicidade faz com que as empresas
deixem de ganhar, imagine o que a presença dela pode trazer em benefícios e até
gerar lucros!
Os benefícios da felicidade corporativa
A implantação de um “plano de felicidade organizacional” -
quando bem aplicado - garante resultados ao longo de todo o seu processo. E ao
final é possível perceber os benefícios através do aumento do nível de
engajamento dos colaboradores, maior retenção de talentos, melhora na imagem da
marca, aumento na fidelização de clientes e até aumento nos lucros.
Algumas organizações, inclusive, já conseguiram comprovar
esse fato através de mudanças internas. Após perceber um aumento de 37% na
felicidade de seus colaboradores, o Google também conseguiu alcançar um aumento
de 12% em sua produtividade.
Após pesquisas feitas com seus funcionários, que deram notas
de 1 a 5 para o seu grau de felicidade na empresa, a British Telecom também garantiu um o aumento de um
(1) ponto no nível de felicidade geral e percebeu que isso promoveu um aumento
de 24,5% nas vendas semanais. Já no Facebook – que chegou a ser
classificado como “o melhor lugar para se trabalhar” três vezes nos últimos 10
anos - funcionários declararam que “trabalhar lá é fantástico”, pois a empresa
os “desafia todos os dias a fazer seu melhor trabalho”.
Entre tantos casos e dados interessantes, outro estudo
promovido pela Deloitte também mostrou que a felicidade no
trabalho promove um aumento de 60% na retenção de funcionários, o
que consequentemente reduz o turnover (rotatividade de pessoal, no
contexto de gestão de pessoas) nas empresas.
Por que as empresas devem investir na
felicidade?
Segundo a diretora e fundadora da Reconnect | Happiness At Work - Renata Rivetti - que também é
especialista em felicidade corporativa: “o mundo mudou, assim como as novas
gerações, que passaram a questionar o status quo”.
“Atualmente, o trabalho precisa estar relacionado aos nossos
valores pessoais. Não há mais espaço para ambientes tóxicos e líderes
tirânicos. As empresas precisam fazer uma revisão completa de seus propósitos,
valores, cultura, além de começarem a fazer planos organizacionais de
felicidade - tudo embasado/mensurado através de diagnósticos e pesquisas – para
que se obtenha o melhor resultado para os seus colaboradores e,
consequentemente, para as organizações” - comenta a especialista.
Uma nova pesquisa divulgada pelo Infomoney também mostra que
está na hora de mudar, já que a pandemia fez com que 76% dos brasileiros
repensassem as suas carreiras. “Esse ‘novo normal’ traz diversas reflexões e
uma reavaliação do que estamos fazendo com as nossas vidas, se realmente somos
felizes. Afinal, se o mundo atual é inseguro e incerto, por que continuar
esperando as sextas-feiras e feriados para ser feliz?” – questiona Renata.
E como trabalhar a felicidade nas
empresas?
É preciso criar um plano
de felicidade organizacional,
mas antes é importante entender o cenário, ouvir as pessoas e engajar a liderança.
O tema da felicidade corporativa surgiu justamente através
da ciência, de pesquisas e de estudos e para que seja possível trabalhar nele
deve-se medir: a felicidade, a satisfação, além de aspectos emocionais e
motivacionais dos colaboradores.
Não é uma tarefa fácil medir a felicidade, mas também não se
trata de algo impossível, graças aos avanços científicos e da psicologia
positiva nas últimas décadas. E para que o processo seja bem conduzido,
empresas ao redor do mundo têm investido cada vez mais na formação de
colaboradores que virão a se tornar Especialistas
em Felicidade Corporativa.
Uma dessas formações ainda bastante recente no Brasil - mas
que já se popularizou na Europa - é a de Chief Happiness Officer (CHO), ou “Chefe da Felicidade”, em
português, que nada mais é do que a pessoa responsável pela felicidade na
organização. Suas atividades incluem: engajar a liderança, medir o cenário da
felicidade na empresa, além de planejar e implementar novas ações.
A Reconnect trouxe ao Brasil a primeira Certificação
Internacional* em Chief Happiness Officer, graças a uma parceria com uma das
líderes no assunto na Europa, a empresa portuguesa: “Happiness Business
School”.
Agora cabe às empresas perceberem o cenário atual e correrem
atrás da felicidade de seus colaboradores para garantirem todos os benefícios
citados anteriormente.
*A Certificação Internacional em Chief Happiness Officer já
está com inscrições abertas nesse link. O curso deve acontecer em novembro,
presencialmente, em São Paulo (capital), ministrado pela especialista Renata
Rivetti.
Reconnect | Happiness at Work
https://www.reconnecthappinessatwork.com/
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