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quinta-feira, 4 de junho de 2020

Embrapa e CEAGESP lançam cartilha digital para ajudar o consumidor na quarentena



A parceria de mais de 20 anos entre a Embrapa e a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP) tem resultado em contribuições de diversos formatos. A mais recente é uma cartilha desenvolvida em conjunto com a Embrapa Instrumentação (São Carlos, SP) para ajudar o consumidor durante a pandemia do coronavírus. A cartilha traz dicas de compra, armazenamento e consumo de frutas e hortaliças, recomendações que evitam perdas e desperdícios de alimentos até em períodos de normalidade.

A cartilha Recomendações para compras, armazenamento e consumo de frutas e hortaliças é gratuita e está disponível apenas em formato digital, mas oferece recursos computacionais que facilitam a navegação. Além disso, apresenta um projeto gráfico que explora o padrão de cores dos hortifrútis e cria uma identidade visual com o leitor. 

Os editores técnicos Marcos David Ferreira e Maria Fernanda Berlingieri Durigan, pesquisadores da Embrapa Instrumentação, e Fabiane Mendes da Camara, da Seção do Centro de Qualidade Hortigranjeira (SECQH) da CEAGESP, elaboraram um conteúdo de fácil leitura, com dicas simples. Entre elas, a sugestão de se fazer uma lista de compras antes – o que, quando e como comprar, além de cuidados com a conservação e preparo, para aproveitar melhor os hortifrútis e economizar na hora da compra.

São lembretes para o consumidor adotar, mesmo em períodos de normalidade, considerando que o consumo de frutas e hortaliças são itens importantes da alimentação, de uma boa nutrição e fortalecem o sistema imunológico. As orientações estão distribuídas em duas partes, cada uma com cinco dicas. Uma é voltada para compra e a outra para preservação.

O pesquisador Marcos David Ferreira, que se dedica ao estudo de perdas e desperdícios na fase de pós-colheita há mais de 25 anos, lembra que entre as opções de compras há uma grande diversidade de frutas e hortaliças, e cada uma delas possui características distintas de produção e conservação.

“As frutas e hortaliças são produtos perecíveis e sazonais, assim é importante que os consumidores recebam estas informações para auxiliá-los no consumo e conservação, em especial neste momento de dificuldade de acesso ao alimento para muitos”, afirma Ferreira.


Cartilha fortalece parceria

Para a engenheira de alimentos da Seção do Centro de Qualidade Hortigranjeira (SECQH) da CEAGESP, Fabiane Mendes da Camara, editora técnica da cartilha, a parceria com a Embrapa Instrumentação, que já se consolidou por meio de muitos trabalhos, cursos e publicações, é de extrema importância para o setor.
“A cooperação viabiliza soluções de pesquisa e inovação nos processos de produção, armazenamento, comercialização e consumo de frutas e hortaliças in natura, ações que auxiliam também no combate ao desperdício de alimentos”, afirma a doutora em Ciência, Tecnologia e Alimentos.

Segundo ela, a cartilha tem como objetivo auxiliar o consumidor, mas paralelamente fomenta todo o setor, da produção ao consumo. “Certamente esta parceria é um diferencial e um grande ganho para o setor de alimentos  devido a capacidade e qualidade técnica que conseguimos obter unindo esforços e pesquisas”, conclui.

A parceria com centros de pesquisa da Embrapa já ocorre desde 1997, quando teve início as atividades da SECQH. Entre as unidades estão a Embrapa Mandioca e Fruticultura (Cruz das Almas, BA), Embrapa Semiárido (Petrolina, PE), Embrapa Uva e Vinho (Bento Gonçalves, RS), Embrapa Clima Temperado (Pelotas, RS), Embrapa Hortaliças (Brasília, DF) e Embrapa Instrumentação.

“A união do conhecimento científico dos pesquisadores da Embrapa com a equipe técnica da SECQH, localizada no maior e mais completo laboratório de pós-colheita e mercado de frutas, hortaliças e flores do Brasil, o entreposto de São Paulo da CEAGESP, sempre deu grandes resultados. Fomos e somos parceiros em eventos técnicos, na elaboração de norma de qualidade e codificação, testes de cultivares e inúmeras publicações”, ressaltou Gabriel Vicente Bitencourt de Almeida, coordenador da SECQH.




Joana Silva (MT 19554)
Embrapa Instrumentação

Seguro sob demanda para carros chega ao Brasil



Um seguro que pode ser contratado antes de pegar a estrada e por apenas 24 horas. Esse é o ‘Instant’, produto lançado para automóveis com proteção por perda total por acidente. É o primeiro seguro do Brasil que permite a contratação exclusivamente pelo uso e sob demanda, diferentemente do que acontece nas apólices tradicionais.

Apesar de já existir em outros países, essa modalidade só foi autorizada pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) em agosto do ano passado, através da Circular 592, que permitiu a customização de planos de seguros com vigência reduzida de contrato e período intermitente.

A novidade chega ao mercado brasileiro através da Argo Seguros, multinacional norte-americana especializada em seguros de nicho. Com apenas oito anos de atuação no Brasil, a companhia já nasceu em um formato mais digital e não deseja competir com as demais seguradoras que já atuam no ramo de automóveis.

“Nosso foco são os veículos com valor de mercado até 30 mil reais e que ainda não tem seguro por conta do preço. Como o Instant é um produto ‘pay per use’ (pago por uso), seu custo é muito mais baixo se comparado a um seguro Auto tradicional”, explica Newton Queiroz, CEO e presidente da Argo Seguros.

A contratação será feita através do corretor de seguros, que vai cadastrar o cliente em um aplicativo especialmente desenvolvido para funcionar como uma carteira digital, onde será possível acessar os créditos, ativar o período de cobertura, obter dados da apólice e pontos de contato.

“Antes de viajar, o cliente vai acionar o seguro através do app, indicando seu ponto de partida e o destino. O seguro cobrirá todo o trajeto, ou seja, a estrada ou rodovia, além de parte do perímetro urbano, por 24 horas. O valor final vai depender da importância segurada, no caso, o valor de tabela do veículo”, explica Bruno Porte, diretor de Operações e TI da Argo Seguros.

O processo de contratação é simples e intuitivo, de forma que a jornada de compra do seguro ofereça a melhor experiência possível ao segurado. Um bom exemplo é a vistoria digital do veículo.

“O Instant é um modelo de seguro inovador e disruptivo. Ele é o primeiro de vários outros que vamos oferecer com esse mesmo conceito. Queremos popularizar a cultura do seguro, levando proteção para pessoas de todas as classes sociais, já que elas pagarão apenas pelo o que usar, tornando todo processo o mais justo possível”, concluiu Newton.




Argo Seguros


Universidade oferece orientação gratuita sobre declaração do Imposto de Renda on-line

Pixabay

Com o objetivo de auxiliar àqueles que têm dúvidas sobre a declaração do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF), o curso de Ciências Contábeis da Universidade Positivo oferece serviço de orientação on-line gratuito. Na próxima terça-feira (9), a orientação é específica para quem opera no mercado financeiro. 

Os interessados podem acessar a oficina por meio do link bit.ly/OficinaIRAcoes. De acordo com o coordenador do curso de Ciências Contábeis da Universidade Positivo, Luis Fernando Conduta, mesmo com o prazo estendido, as pessoas tendem a deixar a declaração para a última hora. “Pensamos em uma forma de oferecer esse serviço que já prestamos há mais de cinco anos, mesmo nesse período conturbado. É justamente agora que as pessoas precisam desse auxílio, quando têm de pensar em tantos problemas”, justifica. 


Cenário

A Receita Federal recebeu metade das declarações (49,2%) no Paraná - até o último número divulgado, na quinta-feira (28) - o que representa 1.018.388 paranaenses, de um total de 2.070.000 documentos esperados no estado. No Brasil, foram 16.017.000 declarações, enquanto que o esperado é que 32 milhões de contribuintes façam o IR em 2020. O prazo para declaração vence no dia 30 de junho. 


5 elementos de liderança estratégica para impulsionar o novo normal



Divulgação 
Como conter a crise e preservar toda a cadeia de valor da sua empresa? De que forma preparar a retomada e reconhecer as oportunidades com os diversos envolvidos? Como desenvolver um mindset da liderança estratégica voltada a este novo normal? Em tempos de reuniões via chats e hangoutsos esforços dos líderes e gestores devem estar centrados nestes desafios.  

Conforme a psicóloga e consultora organizacional Léia Wessling, conselheiros de Administração, CEOs e executivos vinculados à estratégia precisam alinhar seu mindset de liderança em torno da retomada e das oportunidades. Autora do Livro Mindset - Liderança Estratégica, ela destaca os cinco elementos-chave neste processo. Confira! 


Pipeline da liderança 

A amplitude de responsabilidades da liderança é mais sentida e vivenciada durante e após a crise. A gestão de stakeholders é somada à de pessoas. Assim, o expectro da gestão tende a sofrer um alargamento significativo, diminuindo o distanciamento com aqueles que formam a rede de relacionamentos da empresa.  No novo normal, todos vão para a mesa de reuniões mais frequentemente e os impactos sofridos por um são rapidamente sentidos e apoiados pelos demais.  


Confiança 

Tão importante quanto o que a empresa faz é quem ela é. Por isso, os pronunciamentos e atitudes das lideranças empresariais passam por uma avaliação rápida de seus colaboradores, parceiros, consumidores e clientes. No novo normal, não há com proteger sua reputação, apenas viver a sua integridade. Propósito, valores e relevância se tornam ainda mais importantes.  


Intenção estratégica 

Os cenários incertos trazem dúvidas e novos questionamentos para a liderança empresarial. Processos de formulação e planejamento estratégico passam a se pautar na visão de seus stakeholders. Chats, diálogos abertos e interferências externas ao seu usual planejamento devem ser incoporados amindset da liderança estratégica.  


4 Tomada de decisão 

As decisões centralizadas recebem cada vez menor credibilidade e confiança, uma vez que os espaços de participação e colaboração estão se ampliando com grande velocidade. Decisões que privilegiem o ganha-perde serão, cada vez mais, identificadas e rejeitadas. A tomada de decisão é continuamente revisitada, na medida em que novas pessoas e variáveis vão se integrando aos fatos.  Não há constância no novo normal, exceto a da reinvenção constante.  


5 Metas e resultados 

Conquistas econômicas representam conquistas sociais e ambientais. Se não for desta maneira, o sistema entra em colapso. O mundo sistêmico, que existe desde a origem do universo, vem pressionando as lideranças a fortalecerem suas conexões e compartilharem mais amplamente seus resultados e conquistas. Não se trata de escolher entre isso ou aquilo, mas de integrar os elementos para um benefício comum. Se um perde, todos perdem. O que estamos dispostos a perder e a ganhar juntos? 


Como a pandemia criou as condições perfeitas para o abuso de crianças e mulheres no Brasil



O fenômeno do isolamento social provocado pela pandemia do coronavírus (Covid-19) provocou, sem qualquer sombra de dúvida, o crescimento da violência doméstica e dos abusos contra a mulher e crianças no Brasil.  Levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a pedido do Banco Mundial, revelou que o número de feminicídios no país cresceu 22,2% em março e abril deste ano em 12 Estados brasileiros, em relação ao mesmo período de 2019.

Já um levantamento do Ministério Público de São Paulo mostrou que os pedidos de medidas protetivas de urgência feitos por mulheres cresceram 29% em março em comparação com fevereiro. Em fevereiro, o número de pedidos foi de 1.934, já em março subiu para 2.500. O número de prisões em flagrante por violência contra a mulher, que englobam homicídio, ameaça, constrangimento ilegal, cárcere privado, lesão, estupro, entre outros, também cresceu: foram 177 em fevereiro e 268 em março.

Dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH) apontam para um aumento de 37,6% nas denúncias feitas ao Ligue 180, disque-denúncia do Governo Federal, no mês de abril de 2020 em comparação com abril de 2019. Na comparação entre os quatro primeiros meses de 2019 e os de 2020, houve um aumento de 14,1% no número de denúncias.

Esses números refletem o agravamento de um enorme problema que enfrentamos no país, o abuso físico, psicológico e sexual de mulheres e crianças.

Com a necessidade inconteste do isolamento social, a importante campanha "Fique em Casa" se tornou também um cárcere privado, referendado pelo estado, para as vítimas. Pesquisa recente também do Ministério Público de SP mostra que 66% dos feminicídios consumados ou tentados foram praticados dentro da casa da mulher agredida.

Outro reflexo negativo da pandemia em casos de abuso se dá pela limitação das ferramentas e possibilidades de denúncia pelas vítimas.

Complicadores como a dificuldade de acesso físico às autoridades policiais, que tiveram redução da carga horária nas delegacias (inclusive a da mulher) e a falta de ferramentas necessárias para realizar a denúncia (uma vez que muitas vítimas são pessoas pobres e não dispõem de um smartphone capacitado), acabam por criar o ambiente ideal para a proliferação destes crimes.

Em um caso em que hoje milito no interior de São Paulo, duas crianças, de 5 e 10 anos, que foram vítimas frequentes de violência e abuso, inclusive sexual, dentro da casa do pai, hoje tem enormes dificuldades em garantir a eficácia da medida protetiva concedida pelo fato das autoridades policiais locais estarem menos disponíveis para impedir que o abusador infernize suas vidas, incluindo ameaças de morte e espancamento, “rondas” ao redor de sua casa e o envio de recados “macabros” por meio de conhecidos.

Este mesmo agressor também passou a me ameaçar pessoalmente de morte. Fui obrigado, mais recentemente, a “evacuar”, na calada da noite, a família ameaçada de sua casa, levando-os para um local longe do agressor.  

Importante mencionar que, com a entrada em vigor da Lei Maria da Penha (que ocasionou a criação de milhares de unidades de delegacias da Mulher) e também com a maior conscientização da sociedade dos efeitos perversos do abuso infantil, essas vítimas vinham conseguindo um maior acesso às autoridades para suas denúncias e relatos, muitas vezes extremamente difíceis de obter por envolver pessoas absolutamente traumatizadas.

Entretanto, desde o início da pandemia, estamos regredindo a olhos vistos no combate a estes tipos de violência.

Entendo que uma possível solução, neste momento de pandemia, seria as autoridades se voltarem para as particularidades deste tipo de denúncia e a necessidade visceral de proteção estatal que estas vítimas necessitam, oferecendo opções para que não se tornem “presas fáceis” de seus abusadores.
 A vítima de abuso precisa ser atendida ao vivo, ser ouvida fisicamente, ainda que em ambiente aberto ou ao ar livre. É preciso que as autoridades pensem em um novo protocolo de atendimento neste momento de crise sanitária, evitando que vidas e futuros sejam perdidos.

Os advogados de direitos humanos são a principal e, por vezes, a única saída dessas vítimas, mas também se tornam um alvo dos agressores. Os profissionais do direito que trabalham nestes tipos de casos comumente sofrem ameaças de morte e são igualmente colocados em risco pela menor disponibilidade policial ocasionada pela pandemia.

Se faz necessária uma ampla discussão sobre a segurança dos advogados de direitos humanos e sua proteção pela polícia.

Vivemos uma silenciosa crise de segurança pública quando o assunto é violência e abuso de mulheres e crianças no Brasil. O confinamento de famílias e a dificuldade de interferência externa nas situações de violência estão sendo os vetores deste novo cenário.

O Brasil precisa, com urgência, de uma força-tarefa para o combate ao abuso de crianças e mulheres. Autoridades, advogados e demais atores sociais devem se unir para encontrar soluções efetivas e imediatas para reverter essa curva crescente de casos no país.





Rodrigo Guedes Nunes - advogado de Direitos Humanos do escritório R. Guedes Nunes Advogados.


E-commerce pode ser uma porta aberta também para às pequenas empresas, porém é preciso atenção


A pandemia revelou o desafio dos pequenos em se digitalizar e o risco de acreditar que para estar no digital, basta uma cópia exata do que a empresa é fisicamente


Mercadinhos, papelarias, lojas de roupas e sapatos, lavanderias e por aí vai. Você deve conhecer um bocado desses estabelecimentos em sua vizinhança. Volta e meia, encontramos o que estamos precisando em suas prateleiras e balcões. E com uma vantagem: dá para ir a pé. Porém, esses negócios estão de portas fechadas e, para que sobrevivam o durante e o pós-crise, é preciso que elas se mantenham ativas. Ou seja, vendendo

Se antes esses empreendimentos usavam a tecnologia apenas para o básico de seus processos administrativos e contábeis, agora tem o desafio de se digitalizar, sendo o e-commerce uma possível solução para que continuem entregando seus produtos e serviços. “É preciso conhecer as ferramentas digitais que já existem para abrir a possibilidade da venda online. Ou assumir o risco de fechar as portas definitivamente, dependendo do tempo que seremos obrigados a ficar em casa”, explica Melina Alves, fundadora e CEO da DUXcoworkers, que há 10 anos desenvolve soluções para auxiliar as empresas a se desenvolverem e superarem obstáculos por meio de UX/User Experience e inteligência coletiva para a inovação. 

A empresa, que já contava com uma iniciativa voltada para startups, em que propõe consolidar o negócio por meio de uma melhor experiência focada no usuário, criou a versão sprint e à distância, chamada StartUX Remoto, na qual pequenos empreendedores se conectam durante duas horas por dia para, de maneira conjunta, cooperarem entre si na busca de soluções inovadoras com base na compreensão da essência de cada um dos negócios. 

“A partir da clareza do que o serviço ou produto realmente oferece, é possível mapear oportunidades e estabelecer prioridades para o negócio”, comenta a executiva. “Estabelecemos alguns pontos iniciais, mostramos como fazer pesquisas levando em consideração diversos aspectos, como análise de concorrência direta e indireta e a transposição do negócio analógico para o ambiente virtual”, explica. 

Nesta imersão, os empreendedores começam a compreender melhor seus negócios, conhecendo seus pontos fortes e suas fraquezas. Desta forma, são capazes de trabalhar com foco e mais agilidade para reinventarem seu empreendimento voltado ao interesse do seu cliente. “É disso que se trata a migração do analógico para o digital. Não basta uma loja virtual, uma plataforma segura e investir tempo e dinheiro em marketing digital. Não podemos oferecer a experiência vivida presencialmente se a levarmos como uma cópia exata do que ela é fisicamente para o ambiente digital. É preciso reinventá-la”, finaliza Melina. 

Desde 2018, o Brasil é o país que possui o maior comércio digital da América Latina. Em 2019, foram R$133 bilhões em faturamento proporcionado por 36% da população brasileira, segundo a 4ª edição da Webshoppers, pesquisa realizada pelo e-bit. Segundo dados da plataforma de vendas Nuvemshop, as transações online cresceram 175% no mês de abril – se comparado ao mesmo período do ano passado-, sendo o primeiro mês completo em que as lojas ficaram fechadas por conta do isolamento social. 




DUXcoworkers

Desconto obrigatório em mensalidades de escolas privadas: quais as consequências dessa medida?



Advogado especializado em Direito Educacional comenta impactos dos Projetos de Lei estaduais para reduzir em 30% a mensalidade enquanto durar a pandemia do novo coronavírus


O Pará foi o primeiro estado brasileiro a sancionar lei (PL 74/2020) que torna obrigatório o desconto de pelo menos 30% da mensalidade no período de pandemia gerada pela Covid-19.  O Ceará também aprovou lei semelhante. Rio de Janeiro, São Paulo bem como outros estados já formularam projetos simulares, mas ainda não estão em vigor.

As assembleias legislativas mostram um empenho em ajudar os pais em um momento em que o desemprego cresce e há cortes de salários. No entanto, qual seriam as consequências para a saúde financeira das escolas e dos funcionários que trabalham nestas instituições?

Segundo o advogado especializado em direito educacional, Célio Müller, o desconto linear não é a melhor solução: “A maioria das escolas brasileiras são empresas familiares e de pequeno porte que têm reduzida margem de lucro e, portanto, não teriam condições de se manter neste cenário”.

Além disso, Muller explica que existe uma fragilidade na lei estadual, já que o Supremo Tribunal Federal julgou há alguns anos que a competência pela regulamentação do contrato entre escola e família pertence à União Federal. No entanto, uma vez sancionada pelo governador do estado, a lei entra em vigor e a escola deve cumpri-la ou poderá sofrer penalidades. A alterativa dos colégios seria entrar na justiça para derrubar essa obrigatoriedade.


Cada caso é um caso

As escolas privadas brasileiras enfrentam um desafio comum, mas cada uma sofrerá consequências de acordo com o seu setor de atuação (Ensino Infantil, Ensino Fundamental ou Ensino Médio) e o seu público.

“Caso escolas de todo o Brasil sejam obrigadas a adotar descontos lineares, o efeito será prejudicial para toda a sociedade. O fechamento de colégios particulares exigirá a absorção de milhares de alunos pelo ensino público, que não teria capacidade para gerir essa demanda.”

Por isso, havendo um interesse mútuo, Muller considera que a solução é a colaboração. “É preciso exercitar a empatia e compreender as necessidades de cada parte. Assim, será possível chegar a uma solução adequada para cada família e para o funcionamento adequado da instituição”. Alguns pais podem estar agora com o salário reduzido ou desempregados; e os colégios se esforçam para pagar em dia seus funcionários e se adequar ao ensino remoto – o que geralmente inclui gastos extras em tecnologia e treinamento dos funcionários.

Outro fator importante, segundo o advogado, é se comunicar de forma transparente. Cumpre à escola prestar informações com frequência sobre os serviços, condições e prazos, e atender dúvidas dos pais. E cabe a estes, por sua vez, compreender que o momento é delicado para todos, e que é preciso ter paciência e trabalhar em conjunto para minimizar os danos na educação, nos empregos e na economia.







Célio Müller – Advogado especializado em Direito Educacional, sócio-titular do escritório Müller Martin Advogados, autor do “Guia Jurídico do Mantenedor Educacional” e co-autor do “Manual de Direito sobre Instituições de Educação”.  Palestrante em inúmeras instituições, destacando-se: Sistema Etapa, Grupo Santillana, Rabbit Partnership, Humus Consultoria Educacional, Bett Educar, entre outros. Foi professor da Pós-graduação em Gestão Educacional do Sieeesp e do MBA em Gestão Empresarial da Faculdade Trevisan. Membro do Colégio de Advogados da Fenep. Articulista de variadas publicações da área de ensino, destacando-se: Gestão Educacional, Profissão Mestre, Jornal da Escola Particular, Guia Escolas, Jornal do SinepeSC, e outras.


Faturamento de lojistas é de até 70% menor na reabertura, diz ALSHOP



A ALSHOP (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping), fez uma pesquisa com 103 associados e concluiu que durante o processo de reabertura do comércio a circulação de pessoas nos estabelecimentos caiu cerca de 60% e o faturamento foi reduzido a até 70% nesta primeira abordagem aos comerciantes associados.

"A queda do movimento já era esperada por conta do receio natural de sair com a recomendação da população ficar em casa e também com a queda de renda e desemprego que são consequências da crise causada pelo novo coronavírus", disse Nabil Sahyoun, presidente da ALSHOP. 

Atualmente pouco mais de 230 dos 577 shoppings do país já retomaram suas atividades. No estado de São Paulo, 40 empreendimentos foram reabertos no interior. O protocolo solicitado pela prefeitura de São Paulo, com 20 medidas sanitárias, foi entregue pelos shoppings. Agora a ALSHOP aguarda uma resposta da capital paulista sobre a reabertura das lojas na cidade.


Horário estendido 

A entidade solicita a reabertura na capital paulista no horário das 12h às 20h, e não somente por 4h, como defende a prefeitura da cidade. As atividades logísticas, o deslocamento dos colaboradores e a nova rotina de higienização não permitem um tempo de abertura tão curto, que também pode gerar aglomerações, defende a ALSHOP. "Nossa prioridade é com a vida das pessoas, dos colaboradores e clientes, mas sem nenhum faturamento e com os empecilhos de se obter crédito teremos dificuldade para combater os efeitos da pandemia", diz Sahyoun.   

“Os lojistas dos shoppings, que são ambientes seguros e limpos, não tem sido atendidos pela medida de reabertura. No transporte público a aglomeração é latente e não há nenhum protocolo rígido de higienização bem como o comércio nos bairros sem fiscalização e sem medidas sanitárias de proteção. É preciso olhar de forma ampla para a questão”, complementa.


Protocolos 

A associação, que representa 105 mil lojistas em todo o país, solicita que as autoridades municipais e estaduais aprovem as mesmas regras de funcionamento aplicadas aos supermercados e farmácias. Nos shoppings, em média, há 60 segmentos de atividade, boa parte deles também essenciais como farmácias, clínicas, assistência técnica de equipamentos, pet shops, comércio de alimentos específicos entre outros. 

"Os protocolos dos shoppings que serão seguidos pelos lojistas são rígidos e inspirados na experiência internacional que estão retomando suas atividades comerciais. Aqui ultrapassamos 80 dias com as lojas fechadas sendo que 15 mil lojas não devem mais reabrir com a extensão da crise", finaliza.



EDUCAÇÃO NA QUARENTENA


Como escolher entre cursos pagos e gratuitos
Opções de cursos à distância explodiram durante período de isolamento


A impossibilidade da realização de aulas e cursos serem realizados de forma presencial fez crescer de sobremaneira a oferta (e a procura) pelo ensino à distância (EaD). Seja para se atualizar dentro de uma área do conhecimento, aproveitar o tempo ocioso gerado pelo isolamento social ou para encontrar um diferencial no currículo, estudar é um investimento que todos devem fazer em suas vidas.

Agora, dentro desse oceano de oportunidades, como definir o curso a ser feito? Preço? Instituição de ensino? Relevância do tema? Duração? Gera ou não certificado? Cursos gratuitos tem algum real valor em dias atuais?

Para responder a uma pergunta tão complexa, o professor da ESPM Bruno Peres organizou algumas perguntas que devemos nos fazer na hora de filtrar as ofertas de cursos e escolher os que mais nos interessam neste momento.


Qual seu objetivo?

Tudo depende do que está procurando em sua carreira. Você está procurando se especializar em alguma área específica ou busca um conhecimento genérico sobre o tema? Precisa colocar a mão na massa, aprender sobre um sistema específico?

Pense em seu objetivo antes de se matricular em dezenas de cursos, mesmo os gratuitos. Se tempo é dinheiro, é errado investir boa parte de seus dias em cursos que não passam nem perto do que você quer para seu futuro.


Grátis ou Pago?

No que diz respeito à objetividade de cursos gratuitos, muitos deles curtos e rasos demais, apenas em busca de seu e-mail para uma futura venda. E isso não é um problema, longe disso. Existem ótimos conteúdos gratuitos em vídeos de YouTube, em lives, e-books e artigos por toda a internet.

Porém, eles jamais trarão a profundidade e consistência de muitos cursos pagos. O que também não exime cursos caríssimos de possuírem bibliografias medíocres e métodos duvidosos.


Aqui vai uma lista que talvez ajude:
  • Comece com um rascunho do que deseja para sua carreira;
  • Pesquise sobre esses temas, verifique fontes e resultados para evitar conteúdos inverídicos e falsos gurus milagreiros;
  • Cursos gratuitos e outros materiais livres podem ajudá-lo a conhecer mais sobre um assunto ainda tido como novo;
  • Cursos pagos, com professores renomados, que apresentam um conteúdo mais profundo e com mais horas para a transmissão de conhecimento entre alunos e professores serão o caminho para efetivar esse aprendizado.
Vale a ressalva:

Quaisquer cursos – sejam pagos ou gratuitos – não lhe farão um expert em algo, independente do tema abordado. Serão, sim, um bom start para que decida por escolhas maiores dentro da área que deseja trabalhar.






Bruno Peres - já foi premiado globalmente por seus cases na área de marketing e planejamento digital, nas quais atua desde 2004. Com formação em design digital, especialização em comunicação digital, certificações executivas pelo MIT, em Boston, e pela Universidade de Toronto, no Canadá, um MBA em marketing estratégico pela USP-RP e atualmente mestrando pela FEA-USP. Foi líder global de inteligência de marketing na sede da ONU em Nova York, trabalhou e liderou equipes em empresas como GROUPON, Accorhotels, iFood, Discovery Channel, UNICEF e na Agência de Refugiados da ONU. Atua como docente desde 2010 e já ministrou aulas e palestras em 9 países.

"A comunicação educativa no processo de retomada social"



Alguns governos municipais e estaduais, a partir desse mês, começam a criar e implementar um plano de retorno às atividades comerciais, culturais, educacionais, entre outras. Além dos critérios sanitários já estabelecidos anteriormente, a novidade é a divisão do território municipal ou estadual em zonas de contágio e a criação de uma classificação de cores que indicará os locais autorizados ou não a funcionarem diariamente, mas seguindo restrições ou orientações.

As tomadas de decisões para manutenção ou alteração das zonas estarão vinculadas ao monitoramento dos indicadores de saúde pública. Cabe lembrar, ainda, que não existe um consenso entre os especialistas e o poder público em relação aos números absolutos e relativos de contaminados e mortes por COVID-19, ou seja, a definição do pico da pandemia acaba sendo volátil a depender da forma de análise e do contexto. 

Sendo assim, os entes municipais e estaduais devem criar mecanismos e ferramentas didáticas que possibilitem a transparência, o entendimento e o acompanhamento pela população da sua base de análise dos dados do Covid-19, o significado das zonas de contágio e das classificações e cores. 

A pandemia do Covid-19 colocou um desafio para os especialistas, acadêmicos, poder público e pessoas envolvidas com o monitoramento e avaliação de como levar informações técnicas, gráficos e números à população de uma forma simples e educativa - já que muitos cidadãos, de certa forma, ainda não sabem “ler” e “interpretar” corretamente um indicador. 

Aprimorar a estratégia de comunicação com a população por diferentes canais, como redes sociais, material impresso, televisivo e  rádios, por exemplo, são procedimentos mais comuns e de alta capacidade de cobertura. Devido a isso,  devem ser colocados em prática o mais breve possível, porém sempre atentando para as diferentes linguagens entre as gerações de idades e os públicos, pois uma mesma informação pode - e deve - ser traduzida para a compreensão de uma criança, um adulto e um idoso. 

Além disso, a estratégia de comunicação precisa envolver todos os territórios da cidade, pois eles são diferentes. As pessoas possuem hábitos e estruturas sociais distintas.  Uma estratégia de comunicação que se aplica em um bairro, não, necessariamente se aplica em outro. Cabe ao poder público estabelecer parcerias locais para que a comunicação seja assertiva, primando pelo respeito aos canais, linguagens e momentos mais adequados de cada público. Uma possibilidade é a inclusão do tema COVID -19 de forma transversal nos conteúdos das escolas públicas e privadas, das empresas, dos cursos e eventos on-line. 

Para que isso ocorra, é necessária uma ampla reflexão entre os diferentes setores sociais, de modo que criem estratégias não apenas conjuntas, mas integradas de resposta, visando para estimular uma mudança de atitude de maneira gradual na sociedade e que possibilite de forma rápida alterar os hábitos e atitudes do dia a dia - caso ocorra alteração da classificação das zonas de contágio. 

Por fim, esse processo do “novo normal” foi imposto pela circunstância de uma pandemia e, por isso, a comunicação precisa ser educativa, acompanhada e avaliada para que as medidas sejam adequadas e efetivas. Por isso, não só o acesso à informação salvará vidas, mas o quanto essa informação será transformada em conhecimentos e passará a fazer sentido para a sociedade. 






Taiana Jung - Gestora Técnica da Logos Consultoria. Atua há mais de 15 anos nas áreas de planejamento estratégico, pesquisa, formação e avaliação. Possui larga experiência em facilitação e mediação de eventos e formações. É Mestre em Estudos Populacionais e Pesquisa Social (ENCE/IBGE), Personal Coach (Sociedade Brasileira de Coaching), Mediadora de conflitos (Escola de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro), Especialista em Organização Espacial do Rio de Janeiro e Licenciada em Geografia (UFF). No setor público, foi chefe do Centro Social da Fundação Leão XIII. Na área acadêmica, já atuou como Professora no curso de graduação em Geografia (UERJ-FFP) e como Pesquisadora convidada do Departamento de Endemias (ENSP/Fiocruz). Compõe o grupo de orientadores do CIEDS. Atualmente, é gestora do Grupo de mulheres “Somos Empreendedoras”, com mais de 160 participantes em Niterói. Desde 2008, é sócia gerente da Logos Consultoria, na qual exerce a função de diretora técnica.



Rui Marcos - Gestor Administrativo-Financeiro da Logos Consultoria. Possui 20 anos de experiência nas áreas de educação e ensino, planejamento com ênfase em ordenamento territorial urbano e ambiental. Conhecimentos sólidos em gestão e planejamento estratégico. É Mestre em Engenharia de Transportes (COPPE-UFRJ). Especialista em Gestão e Planejamento Ambiental (UVA). Graduado em Geografia (UFF) e Administração (UCAM). Na área de planejamento urbano foi chefe do departamento de urbanismo da Prefeitura de Niterói-RJ, sendo gestor de equipe e responsável por projetos de gestão ambiental e delimitação de áreas de preservação. No campo acadêmico foi professor da pós-graduação no Curso de Especialização em Gestão, Planejamento e Licenciamento Ambiental da Universidade Salgado de Oliveira/Niterói-RJ. Desde 2008, é sócio da Logos Consultoria, atua como diretor administrativo e implementou o modelo de gestão da empresa.


Faturamento do comércio eletrônico paulista avança 15,6% no primeiro trimestre


No entanto, o comércio varejista e o setor de serviços tiveram altas contidas no mês de março, já refletindo o fechamento dos estabelecimentos não essenciais na última semana do mês


As vendas do comércio eletrônico no Estado de São Paulo registraram alta de 15,6% no primeiro trimestre de 2020, em relação ao mesmo período de 2019, com um faturamento real de R$ 5,5 bilhões. Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Eletrônico (PCCE), elaborada pela FecomercioSP em parceria com a Ebit/Nielsen.

De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, o desempenho do varejo online tem sido melhor do que o do varejo físico, ainda mais com a quarentena iniciada no fim do mês de março. Um panorama mais amplo deve ser retratado nos próximos resultados dos meses de abril e maio. Contudo, o faturamento do comércio eletrônico representa apenas 3% do total do comércio varejista no Estado de São Paulo. Então, mesmo grandes altas desse segmento no segundo trimestre não serão capazes de compensar os valores perdidos durante o fechamento dos negócios não essenciais, nos últimos meses.

Por outro lado, já foi observada uma queda de 4,1% no valor do tíquete médio, ou seja, o valor médio gasto com uma compra online, o que significa que esse segmento deve sentir o processo de redução das rendas das famílias, resultado do desemprego e da alta do endividamento.


Outros resultados

No primeiro trimestre de 2020, os bens duráveis seguiram na liderança do faturamento do comércio eletrônico, concentrando 63,6% das receitas e com um tíquete médio de R$ 666,11. O comércio de bens semiduráveis representou 21,5% das vendas, com um valor médio de R$ 204,38. Já os não duráveis tiveram uma parcela de 14,8% do faturamento, com tíquete médio de R$ 200,49. Os pedidos das vendas online atingiram 15,2 milhões no mesmo período.

Em contrapartida, o comércio varejista e o setor de serviços tiveram altas contidas no mês de março (1,3% e 2,17% respectivamente), na comparação com o mesmo período de 2019, isso porque já houve paralisação das atividades essenciais na última semana do mês. As vendas do varejo no Estado de São Paulo atingiram R$ 61,5 bilhões. Já no setor de serviços, o faturamento foi de R$ 31,8 bilhões.

A estimativa da Federação é de queda acentuada na apuração dos próximos meses, os prejuízos alcançados nos meses de março, abril e maio devem atingir mais de R$ 44 bilhões, com perda diária de R$ 659,7 milhões ao varejo paulista.

Quanto ao fechamento do ano, a FercomercioSP prevê queda de 11% no faturamento varejista na comparação com 2019, com baixa de R$ 83,4 bilhões – dos quais R$ 61,7 bilhões se referem à parte do comércio considerado não essencial, que precisou ficar de portas fechadas durante o período da quarentena.


Nota metodológica

PCCE

A Pesquisa Conjuntural do Comércio Eletrônico (PCCE) é realizada trimestralmente pela FecomercioSP a partir de informações fornecidas pela Ebit|Nielsen. Além dos dados de faturamento real, número de pedidos, tíquete médio, a pesquisa permite mensurar a participação do comércio eletrônico nas vendas totais do varejo paulista. As informações são segmentadas em 16 regiões que englobam todos os 645 municípios paulistas e abrangem todas as atividades varejistas constantes do código CNAE 2.0.

Em 2018, a PCCE passou a trazer também informações sobre as vendas de três categorias de bens de consumo: duráveis, semiduráveis e não duráveis. Entre os bens duráveis estão automóveis e veículos, Blu-ray, brinquedos, casa e decoração, CDs, colecionáveis, construção e ferramentas, discos de vinil, DVDs, eletrodomésticos, eletrônicos, fotografia, games, informática, instrumentos musicais, joias e relógios, telefonia e celulares. Os semiduráveis são compostos por itens de arte e antiguidade, artigos religiosos, bebês e cia, esporte e lazer, indústria, comércio e negócios, livros, moda e acessórios, natal, papelaria e escritório. Já entre os não duráveis estão: alimentos e bebidas, assinaturas e revistas, perfumaria e cosméticos, petshop, saúde, serviços, sexshop e tabacaria.


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