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terça-feira, 5 de maio de 2020

Crise de Ansiedade, Episódio de Pânico ou Realmente Covid-19?


Tem Sentido Falta de Ar? Saiba se Você Está Tendo Uma Crise de Ansidedade ou Sintomas do Covid=19


Diante desta quarentena, uma espécie de pânico social se instalou no mundo e não é demais falarmos sobre o Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), uma vez que todo este cenário, alterou completamente as nossas vidas, nossas rotinas e naturalmente tem nos deixado mais tensos e apreensivos. Ainda mais quando temos o Brasil como campeão mundial em ansiedade, com quase 10% da população brasileira diagnosticada com o transtorno, segundo a própria OMS (Organização Mundial da Saúde).

Sabemos que o Transtorno de ansiedade tem como principais sintomas a dificuldade em relaxar, angústia constante, irritabilidade aumentada, insônia e baixa concentração e também, sintomas físicos como dores de cabeça, dores no estômago, tontura, formigamento e taquicardia. Tudo isso vem com uma característica marcante: O medo exacerbado de situações comuns a ponto de interferir em sua rotina diária.

Quando estas crises de ansiedade se agravam, elas podem evoluir para uma Crise de Pânico. E, os sintomas de uma síndrome do pânico, como a falta de ar,  sensação de morte iminente,  respiração que não se completa, entre outros, tem feito pessoas buscarem ajuda, achando que podem estar contaminados com o coronavirus.

Muitos profissionais da saúde, tem relatado que recebem com frequência pacientes que estão simplesmente tendo uma crise de ansiedade, achando que estão contaminados com o coronavírus.

É preciso ter prudência! -  Alerta a neuropsiquiatra, Dra. Gesika Amorim, que diz que frente a estes episódios de dispneia e outros sintomas que são comuns nas crises de pânico e ansiedade, a primeira coisa que o paciente precisa fazer é parar e se avaliar. 

Ele sabe se tem diagnostico de crises de ansiedade, pânico ou se já teve. Conhecer-se bem é importante para que em momentos como estes, a pessoa não confunda uma crise de ansiedade com doenças tão graves como a síndrome da angústia respiratória ou covid-19, completa.


Existem remédios que podemos usar no SOS na síndrome do pânico e crises de ansiedade, deixando claro que estes deverão ser receitados por um psiquiatra ou neurologista e não podem ser usados de forma alguma por conta própria, diz  a Dra. Gesika Amorim.

Sabemos também que existem técnicas de relaxamento respiratórios que você pode fazer como inspirar profundamente, contar até quatro e soltar o ar devagar pela boca.  

Ela também alerta para que todos conheçam bem os sintomas do COVID-19, pois a falta de ar é um sintoma que vem de forma secundária.

Primeiro o paciente tem que ter algo mais importante que chame mais atenção, como o cansaço mal estar geral acompanhado de cefaleia, dor no corpo, obstrução nasal e tosse. A dispneia é um fator de agravamento da doença e não fator de manifestação inicial da doença.”

Outro fato a ser considerado é que uma pessoa com manifestação de falta de ar, colabamento pulmonar, não vai consegue andar, dormir, se locomover, então, mais uma vez temos que ter prudência.

O Brasil é o país mais ansioso do mundo como já dissemos e é também  o maior consumidor do mundo em volume de clonazepam, o princípio ativo do Rivotril. Em 2010 foi o 2º remédio mais vendido no país, à frente de nomes como Hipoglós e Buscopan Composto.

Diante desta informação, devemos nos perguntar: Por que que o brasileiro é tão ansioso? Por que que o brasileiro consome tanto Rivotril?

É certo que os benzodiazepínicos atuam muito bem no alívio da ansiedade. Funcionam de imediato, aliviando as sensações de desespero causadas pelo pânico e ansiedade, mas não tratam as suas causas. Ao contrário, eles geram dependência e a pessoa precisa de doses cada vez mais altas; por isso, devem ser utilizadas durante o menor tempo possível e as causas deverão ser tratadas com um receptador de serotonina indicado pelo seu psiquiatra e terapia comportamental cognitiva, diz a neuropsiquiatra Gesika Amorim.

Para um melhor bem estar e também para evitar agravamentos das crises de pânico e ansiedade, a pessoa deve se manter tão longe o quanto puder, dos noticiários de TV , pois eles abalam muito a capacidade individual de analisar com clareza e objetivo as informações recebidas.

 “Estamos vivendo o auge das matérias sensacionalistas que nada mais fazem a não ser gerar pânico nas pessoas. Este sensacionalismo que vimos diariamente nas manchetes, causa nas pessoas que tem transtorno de ansiedade, o agravamento destas crises.” Diz a Dra Gesika Amorim.

Siga sua rotina tendo em mente que você é impotente diante de tudo isso. É uma crise e vai passar. Invista na qualidade do tempo que você está tendo. Controle o consumo de noticiários; Prefira um bom livro, um bom filme, programas leves, exercite seu corpo, faça uma atividade aeróbica, ande de bicicleta, beba muita água, não descuide da alimentação, esteja sempre com pessoas queridas, ainda que de forma virtual, afinal de contas, nada disso está proibido!







Dra Gesika Amorim - pediatra com ênfase em saúde mental e neurodesenvolvimento infantil. Neuropsiquiatra, pós graduada em psiquiatria, e neurologia clínica. É também referência no Tratamento de TEA- Transtorno do Espectro Autista com utilização de HDT – Homeopatia Detox – Tratamento Integral do Autismo E Medicina Integrativa .
Instagram: @dragesikaautismo


Yoga: uma conexão entre mãe e filhos


Praticar yoga com seus filhos é uma oportunidade mágica. Tanto as crianças quanto as mães sentem uma alegria profunda, um contentamento inexplicável. Compartilhar a experiência de vivenciar a calma e paz com seu filho é muito positivo e precioso. É comum querer sempre repetir a dose de amor e união, sentimentos muito especiais à maternidade.

As crianças que já praticam Yoga se envolvem muito e adoram fazer as atividades. Elas vibram de alegria de poder compartilhar o que sabem com a mãe. E as que não conhecem a filosofia milenar ficam felizes e empolgadas quando tem o primeiro contato.

Praticar com o seu filho é um jeito saudável e divertido de ficar com ele. Realizar as posturas juntos fortalece o vínculo afetivo, além de relaxar, também traz a calma e paz para o ambiente familiar.

Crianças de todas as idades podem aproveitar. Mas não se sinta frustrada se nem sempre eles forem participativos o tempo todo. Lembre-se que ainda são pequenos e podem se dispersar. No entanto a grande maioria fica até o final da atividade, e muitas vezes, nos surpreendem pelo envolvimento, dedicação e interesse que demonstram. Na verdade, é bem possível você encontrar eles ensinando o yoga para os amiguinhos, primos, bonecas e bichinhos. O que é ótimo, assim assimilam conceitos e vivências essenciais ao yoga, como o senso do coletivo e amizade.

Durante a atividade com o seu filho, use brincadeiras, músicas, historias, e posturas que lembrem a natureza e os animais. Busque em livros, em canais do youtube, aulas e ensinamentos que possam te inspirar nesse momento em que está com os pequenos em casa. No meu livro o Pequeno Yogue, você encontra 13 posturas lindamente ilustradas de forma lúdica, onde as mães e seus filhos podem desenvolver de forma muito prática, divertida e descontraída a experiência com a Yoga. Enquanto as crianças podem ficar imóveis como uma montanha ou se espreguiçar como um gatinho, há todos os benefícios da prática do yoga quando inserida ainda na primeira infância, como:

- Controle da ansiedade e do estresse;

- Melhora a concentração e equilíbrio;

- Traz clareza mental;

- Coloca a criança no momento presente;

 - Facilita o foco nas atividades do dia a dia e a capacidade de aprendizado escolar;

 - Aumenta a flexibilidade, auxilia no crescimento, deixa a musculatura forte, melhora o sistema imunológico;

- Trabalha a respiração deixando a criança calma e serena, melhora a qualidade do sono;

 - Estimula o conhecimento do corpo;

- Melhora a autoestima e traz motivação;

 - Desenvolve a empatia, respeito pelo próximo, não violência e amor próprio.

O Yoga não só traz a chance de criarmos o hábito da prática de exercícios, como também proporciona a mães e filhos a oportunidade de viver e expressar o amor que flui das profundezas do seu ser, produzindo em todos uma sensação de paz e alegria.

Para nós, mães, além da satisfação de entregar tantos benefícios para nossos filhos, a pratica do yoga também proporciona um estado de saúde física, mental e emocional para seguirmos mais leve e vencermos os desafios da maternidade. Com o yoga aprendo constantemente os valiosos ensinamentos da arte de viver com serenidade e dividi-los com meus filhos, faz com que nosso contato seja amoroso e harmônico. 

Desejo que o momento de yoga com seus filhos faça com que vibrações de amor e paz possam ser potencializadas nesse momento, pois nos conectamos com nossa alma, nossa essência.

 Aproveitem, Namastê!






Débora Cristina S. C. Molon - professora formada pela Escola de Yoga Shanti Om e autora da obra O Pequeno Yogue, publicada pelo Grupo Edipro. No livro, Debora apresenta de forma lúdica e didática a milenar filosofia, além de 13 posturas do yoga que podem ser praticadas por qualquer criança. Praticante de yoga desde 2012 é também membro da Sociedade Teosófica. 


Diabetes X COVID-19


Por que Pacientes Diabéticos Entram Automaticamente no Grupo de Risco


Hoje, mais de 13 milhões de pessoas convivem com a diabetes no Brasil. Isto representa, segundo a Associação Brasileira de Diabetes, 6,9% da população brasileira.

Segundo dados da Federação Internacional de Diabetes, em novembro de 2019, 46% dos brasileiros entre 20 e 79 anos não sabem que tem diabetes e prevê que até 2045, o Brasil terá 26 milhões de pessoas diagnosticadas com a doença.

Outro fator a ser considerado é que as estatísticas mundiais mostram que 10% da população com diabetes apresenta o tipo 1 (diabetes da criança) e 90% apresenta o tipo 2 (diabetes do adulto). Nos últimos anos, com o aumento de casos de obesidade em adolescentes, cresce o número de portadores de diabetes tipo 2 nessa faixa etária.

O diabetes não tem cura, mas tem controle. Com um diagnóstico precoce, o paciente pode até reverter a situação, diz a Dra. Bruna Marisa , Médica, pós graduada em endocrinologia e medicina ortomolecular, especialista em emagrecimento e membro da SBEM.

Dito isso, podemos então partir para outro fator e este diz respeito de como o diabético reage à infecções virais. Isto se dá porque com a glicose em alta, a imunidade da pessoa diminui muito e o risco de complicações de uma infecção torna-se então o principal fator que coloca os diabéticos em grupos de risco para o COVID-19.

Estudos recentes mostraram que 22,2% a 26,9% dos pacientes hospitalizados por COVID-19 relataram viver com diabetes.

Para pessoas com diabetes tipo 2 com a glicose não controlada, o risco de uma infecção e morte devido à baixa imunidade e outras complicações como falência dos órgãos, complicações cardiovasculares e prejuízos nos rins, pés e na vista, por exemplo, é ainda maior.

Segundo informações da Associação Americana de Endocrinologistas Clínicos (AACE), os cuidados devem ser redobrados para os portadores de diabetes tipo 1, que não podem beber líquidos ou que estejam perdendo líquidos devido a sintomas virais, como diarreia e vômitos. Estas pessoas não poderão regular a glicose e não poderão limpar a glicose ou cetonas pela urina. Nestes casos, as complicações podem ser fatais.

A Dra Bruna Marisa, explica que durante este período o paciente diabético deve manter sua dieta da melhor maneira  possível; deve se consultar com  seu médico para ouvir dele, orientações específicas para o seu caso, ( lembrando que já temos a telemedicina e as consultas podem ser feitas de casa) e também, devem se esforçar para manter o controle dos níveis de glicose e principalmente manter a administração de todos os medicamentos prescritos, a fim de que mantenha da melhor forma possível a função do sistema imunológico.

Ela também lembra que a obesidade é também um grande fator de risco, pois diante de qualquer quadro viral precisará de um sistema imunológico competente.

Resumindo, além de todas as precauções específicas do COVID-19, já conhecidas pela população, como lavar as mãos, evitar aglomerações, utilizar lenço para espirrar, entre outros, é de suma importância que os que forem diabéticos, sigam as e as orientações de prevenção dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), Organização Mundial da Saúde (OMS),  endocrinologistas e/ ou prestadores de cuidados de saúde.







Dra Bruna Marisa - médica, pós graduada em Endocrinologia, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, atua na área de Medicina Esportiva, Ortomolecular e é Especialista em Emagrecimento.
Instagram: @drabrunamarisa


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