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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Orientações para curtir o Carnaval com saúde financeira


Já sabe o que vai fazer no Carnaval? Não? Então, cuidado, pois, quando não planejamos, é mais fácil acabarmos gastando mais do que poderíamos, e o que era para ser um período de diversão, poderá se transformar em preocupação. O primeiro aspecto que deve ser levado em conta é a condição financeira: endividado, equilibrado ou investidor.

Se for a primeira situação, é melhor esquecer viagens de última hora. Tudo o que não precisa agora são de mais gastos. É hora de ter cautela e saber exatamente da situação em que se encontra, para saber o que pode e o que não pode fazer. Há sempre uma alternativa para se divertir sem gastar muito, basta procurar e ser criativo. Para quem gosta muito de viajar, essa é uma ótima oportunidade para já começar a se programar para fazê-la no próximo ano.

Aos que estão equilibrados financeiramente, é preciso muita cautela, pois qualquer passo em falso, da noite para o dia, pode passar a ser um endividado. A pessoa equilibrada significa que não tem dívida, mas também não tem reserva financeira, ou seja, não tem dinheiro guardado. Para esses, desenvolvi algumas orientações práticas para curtir o Carnaval sem comprometer o orçamento financeiro:
  1.  - Caso vá passar o Carnaval a caráter, veja se não consegue usar a mesma fantasia da festa passada. Outra opção é pegar emprestado de um amigo ou familiar. É possível ainda fazer a sua própria, customizando alguma roupa. Alugar uma é caro e, na maioria das vezes, não compensa; 
  2. - Economize na bebida alcoólica, pois, além de não fazer bem para a sua saúde física, faz mal para o bolso;
  3. - Vai viajar? Faça um diagnóstico das suas finanças e ponha no papel os gastos que terá antes, durante e depois da viagem. Isso ajuda a não comprometer o orçamento, evitando ser pego de surpresa;
  4. Para quem vai viajar de carro, faça a revisão do automóvel com antecedência para evitar surpresas com gastos inesperados;
  5. Não vá para a folia com objetos de valor e lembre-se de levar odocumento de identidade; 
  6. Estipule valores diários para não gastar mais do que o planejado;
  7. - Antes de decidir o que fará, pesquise os melhores pacotes e condições de pagamento;
  8. - Se perceber que a condição não está favorável, não dê o passo maior do que a perna. Avalie bem e veja de fazer algo mais leve este ano, um passeio na própria cidade, ver os blocos de rua e se divertir estando com pessoas que gosta, e deixe para fazer algo mais legal no próximo ano, programando-se desde agora.
 Aos investidores, como possuem dinheiro guardado, significa que sabem o que é planejamento, por isso, suponho que já fizeram todos esses passos, se programaram, juntaram o valor necessário e irão curtir da melhor maneira possível. Desejo a todos um ótimo Carnaval com responsabilidade!

Reinaldo Domingos - mestre em Educação Financeira e terapeuta financeiro, presidente da DSOP Educação Financeira, Abefin e Editora DSOP, autor do best-seller Terapia Financeira, dos lançamentos Papo Empreendedor e Sabedoria Financeira, entre outras obras

DSOP Educação Financeira
(www.dsop.com.br

Vá com calma no carnaval!


Consumir álcool, fumar, manter relações sexuais sem camisinha, entre outros hábitos comuns na adolescência, podem atrapalhar quando chega o desejo de se formar uma família


Se, para muitos casais, as dificuldades para engravidar e a infertilidade causam dor de cabeça, aos dezoito ou vinte poucos anos de idade, a realidade de se constituir uma família parece bem distante para outros tantos. Porém, mais hora ou menos hora, o desejo de formar uma família pode chegar e, então, surge um questionamento: você cuidou bem da sua saúde para que não tenha problemas ao tentar engravidar? O descuido em relação ao uso de preservativos, rotinas com noites sem dormir, dietas pobres, ingestão de álcool e tabagismo, mesmo que esporádico, são comuns nessa faixa etária e podem resultar em infertilidade mais tarde.

Ao negligenciar o uso de preservativos, o jovem pode contrair doenças sexualmente transmissíveis (DST) com consequências à fertilidade. “A gonorreia e a clamídia, se não tratadas, podem levar a inflamações na região pélvica e, posteriormente, à infertilidade ou gravidez ectópica - quando a gestação se inicia fora do útero”, explica o diretor do Centro de Medicina Reprodutiva SantaFértil, Ricardo Leão. Ele acrescenta que é muito comum a doença ocorrer de forma assintomática, o que atrasa o diagnóstico e, consequentemente, o início do tratamento. 

A bactéria Chlamídia, por exemplo, pode agir silenciosamente por anos causando inflamações e lesões que comprometem o bom funcionamento dos órgãos reprodutivos femininos, em especial as Trompas de Falópio. De acordo com Ricardo Leão, nesse caso, a mulher pode ter dificuldade de engravidar ou uma gravidez nas trompas por perder os mecanismos tanto de captação do óvulo como o de fertilização e posterior condução do embrião formado até o útero. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que mais de 90 milhões de novos casos de infecções por clamídia ocorram por ano em todo o mundo, sendo que em 50% dos homens e 70% das mulheres, ela é assintomática.

Já a alimentação errada pode levar o jovem à obesidade, outro fator que aumenta as chances de infertilidade. Segundo estudo do Departamento de Obstetrícia, Ginecologia e Biologia Reprodutiva da Universidade de Michigan, a chance de mulheres obesas engravidarem e conseguirem levar a gestação até o fim é 28% menor em relação às que estão no peso ideal.  “Os quilos extras normalmente abalam a saúde cardiovascular, o equilíbrio hormonal e a estrutura anatômica, podendo causar também um distúrbio de transmissão de sinais hormonais, afetando seriamente a fertilidade”, afirma Ricardo. 

Ele defende que gravidez é algo a ser pensado em longo prazo e acrescenta que consumo de álcool e tabagismo também podem trazer consequências futuras. Segundo o especialista em reprodução assistida, nos homens, o cigarro piora os parâmetros de análise do sêmen e as provas funcionais dos espermatozoides, assim como o álcool. Na mulher, o fumo faz crescer o risco de abortamento e gravidez ectópica, enquanto a ingestão de bebidas alcoólicas provoca alterações hormonais. “O tabaco ainda diminui a motilidade tubária, dificultando a movimentação e a passagem do espermatozoide na hora da fecundação. Além disso, o fumo também pode levar à antecipação de até quatro anos da menopausa”, esclarece Ricardo. 


Tratamento

Segundo o médico, os tratamentos para as conseqüências causadas por doenças sexualmente transmissíveis variam de acordo com cada caso. Ele explica que, quando detectadas logo no início, o uso de medicamentos traz bons resultados. Porém, se constatada em estágio mais avançado, o prognóstico vai depender da extensão ou da localização da lesão. “Se for pequena e de fácil acesso, pode ser eliminada com uma intervenção cirúrgica para recuperar a trompa, devolvendo sua funcionalidade. Se for uma lesão de maiores proporções, não é aconselhável operar. Então, o processo de Fertilização in Vitro é recomendado para que a mulher consiga engravidar”, resume o especialista.

Ricardo Leão aponta a prevenção como melhor opção, seja para jovens ou pessoas mais maduras. “Não importa se você tem 20 ou 50 anos, você pode contrair uma DST, assim, o uso de preservativos é a melhor medida. Também é importante ser sincero com seu médico a respeito de sua vida sexual para que ele possa identificar qualquer doença o quanto antes”, frisa. Ele fala ainda da importância desse rastreamento na detecção de alterações que não interferem na fertilidade, mas na vida, como HPV, câncer de colo de útero e HIV.


NO CARNAVAL - OS CUIDADOS COM A ELETRICIDADE DEVEM SER REDOBRADOS


Estamos perto do  Carnaval, certamente o evento de maior mobilização em nosso país. Milhares de pessoas nas ruas, muita alegria e, consequentemente muita bebida, o que gera distração e que pode culminar em acidentes, os mais diversos.

Aqui, queremos chamar a atenção para os riscos que este cenário pode trazer no que se refere a acidentes de origem elétrica. Em primeiro lugar, vamos falar da folia no chão: as pessoas passam muito tempo nas ruas, com pouca roupa e, principalmente com calçados leves; esta é uma época de maior incidência de chuvas, ou seja, solo molhado e muitas das alegorias de carnaval são metálicas. Então quais os perigos de choque nestas condições?

– Fios partidos nas ruas: por mais que as empresas de energia elétrica façam a manutenção dos fios da rede aérea, as condições climáticas não favoráveis nesta época do ano, ocasionando chuvas e ventos fortes, aliado a problemas como linhas de pipa com cerol que cortam os fios, gambiarras feitas para ‘puxar’ a energia de forma clandestina, roubo de cabos para vender o metal, dentre outros, podem ocasionar a queda de um fio energizado na rua. Imaginem a situação: você está na rua brincando o carnaval, o som está alto, muita gente ao seu redor, qual a chance de você perceber um fio caído na calçada? Pouco, certo? Pois bem, está aí um perigo real e de grandes proporções; se uma pessoa tocar no fio energizado a proximidade com outras que, certamente, tentarão ajudá-la pode acarretar em uma tragédia enorme. Pense nisso!

– Barraquinhas de ambulantes com gambiarras: Esta é uma época em que as pessoas tentam ganhar um dinheirinho extra vendendo alimentos e bebidas aos foliões. Muitas vezes, montam barraquinhas sem autorização da prefeitura e ‘puxam’ um ‘bico de luz’ diretamente da rede de energia. Nem é preciso dizer que além de crime, o risco que eles e todos ao redor estão correndo é enorme. Basta um fio desencapado em contato com o metal dessas barraquinhas para que qualquer um que a toque seja eletrocutado. Estando na rua brincando o carnaval, fique atento!

– Palanques e arquibancadas metálicas: sua cidade promove o desfile das escolas de samba e monta aquelas arquibancadas provisórias para que você possa assistir confortavelmente. Bacana! Mas imagine se esta estrutura não foi feita seguindo todos os itens de segurança das normas técnicas? Se foi ligada uma iluminação de forma ‘provisória’ ou mesmo se os enfeites toquem na rede e energizem toda a estrutura? Já imaginaram? Sim, outra tragédia que pode ser evitada.

E no caso dos carros alegóricos e trios elétricos? Nestes casos, os acidentes normalmente são de grandes proporções. Vocês devem se lembrar do acidente no interior de Minas Gerais, no carnaval de 2011 que matou 16 pessoas ao mesmo tempo. Vamos usar o caso para ilustrar: o trio elétrico precisa ter uma altura que não permita que as pessoas que estão em cima dele toquem na rede aérea. Mas não é o que acontece: a cada ano eles estão maiores e mais altos. Estes ‘carros’ são metálicos e preenchidos com uma parafernália elétrica de luz e som. É a receita perfeita para um choque! Se aliarmos tudo isso à pessoas que podem tocar a rede ou então, como no caso mineiro, os foliões em terra jogando aquelas serpentinas metálicas que alcançam uma altura considerável quando ejetadas, o estrago está feito.

Também com os carros alegóricos, principalmente nas cidades do interior, que não possuem uma estrutura específica para estes desfiles, também podem acontecer acidentes fatais. Em Santos, no carnaval de 2013, 4 pessoas morreram quando o ‘costeiro’ da fantasia de um dos destaques de um carro alegórico tocou na rede aérea, causando a eletrocussão não só dos destaques, como também das pessoas que empurravam o carro e, pior, de uma pessoa que estava na rua apreciando o desfile.

Segundo a Abracopel, mesmo com as empresas distribuidoras de energia fazendo intensas campanhas de prevenção, principalmente nesta época de carnaval, alertando os foliões sobre os diversos riscos que eles correm, ainda vemos muitos acidentes acontecendo.

Portanto, se você curte o carnaval e já está com sua fantasia prontinha para a folia, aproveite! Mas fique atento ao seu redor, não deixe que a falta de conscientização estrague a sua alegria e a alegria da sua família.


Para mais informações sobre a prevenção de riscos com a eletricidade, acesse o Portal Abracopel –www.abracopel.org.br


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