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quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

Especialista lista dicas para transportar seu cachorro da maneira adequada

Crédito: Envato Elements



Para Cleber Santos, especialista em comportamento animal, é preciso fazer uma adaptação de maneira gradual



 De acordo com dados divulgados pelo IBGE em 2019, atualmente, existem 193,3 milhões de animais de estimação no Brasil.  Uma pesquisa elaborada pelo Dog Hero, em 2015, identificou que 39% de pessoas que têm pets, possuem o hábito de levar seus pets para viagens, enquanto 17% dos ouvidos viajam com regularidade com seus bichinhos. 

Para Cleber Santos, especialista em comportamento animal e proprietário da ComportPet, muitos tutores ainda pecam na hora de transportar seus pets em viagens de carro, tanto curtas como as mais longas. “Alguns erros simples de se corrigir podem salvar vidas dos animais, independente de colisão, além de poupar um desgaste psicológico do tutor, passageiros e principalmente do pet durante a viagem". 

Confira as principais dicas elencadas pelo especialista:

Adaptação gradual

Quem tem intenção de realizar uma longa viagem com o cachorro, deve começar o processo de forma gradual. “O ideal é que o dono comece a fazer pequenos percursos com o animal, até que ele vá se acostumando a ficar no banco de trás, com o cinto”, explica Santos. Para ajudar na missão, o especialista recomenda a recompensa com petiscos que o pet mais gosta.


Ar-condicionado e alimentação

Santos também alerta para o cuidado com a temperatura elevada durante as viagens “É recomendável que os tutores sempre optem por fazer o transporte com o ar-condicionado ligado, para evitar que os cachorros não tenham algum tipo de indisposição durante o trajeto”. 

O jejum do animal é uma dica de prevenção para uma viagem sem surpresas. “Alguns pets podem se enjoar com o movimento do carro durante a viagem, levando muitos a vomitarem. O ideal é que os pets estejam em jejum de duas horas antes de iniciarem a viagem”, conclui. 


Paradas

“Em trajetos maiores, recomendamos que o condutor do veículo faça pequenas paradas a cada 2h, para que o animal possa tomar um pouco de água e fazer suas necessidades”. 

Jamais deixe seu pet trancado no carro para se alimentar ou mesmo ir ao banheiro. De acordo com alguns números de óbitos de animais por asfixia, 90 minutos em local fechado basta para que o pet fique sem oxigenação, podendo ir a óbito.  


Legislação 

O Código Brasileiro de Trânsito (CBT) apresenta algumas proibições em relação ao transporte de animais. O artigo 252, por exemplo, prevê infração média para quem dirigir veículos transportando pessoas, animais ou volumes à sua esquerda ou entre braços e pernas.






Cleber Santos - Especialista em comportamento animal, atua como adestrador de cães há 12 anos, quando cuidava do canil de treinamento durante o serviço militar. Trabalhou para grandes canis do interior de São Paulo, treinando cães de policiais de todo o Brasil. Além da experiência profissional, fez diversos cursos, estágios e especializações, inclusive em outros países - Canadá, Estados Unidos, Argentina, Chile e Alemanha. Desde 2010, está também à frente da ComportPet, centro que oferece consultoria comportamental, adestramento e serviços de hotelaria e creche, além de atendimento veterinário, estética animal e terapias alternativas para pets, como a musicoterapia. É um dos únicos profissionais do Brasil que também adestra gatos, e vem sendo requisitado como adestrador de pets de famosos, entre eles o DJ Alok.


Dicas para cuidar dos pets nas férias de verão


Assim como os seres humanos, cães e gatos também precisam de cuidados especiais na época mais quente do ano 


Vai viajar ou curtir as férias de janeiro na cidade? Para qualquer que seja a ocasião, os tutores de cães e gatos precisam estar atentos a alguns cuidados especiais, principalmente por conta das altas temperaturas nesta época do ano. Por exemplo, ao frequentar parques e praças, evitar expor o pet ao sol entre às 10h e 16hs, período do dia em que o sol está mais quente e pode causar queimadura nas patas dos animais.
Agora, para quem vai viajar, é importante considerar se o hotel de destino é pet friendly pois caso não seja, existem opções para garantir o cuidado e o conforto que eles merecem, como Pet Sitter e hotel específico para pets. O primeiro é um cuidador profissional que vai até a casa do dono para alimentar e dar carinho ao cão ou gato enquanto o tutor está ausente. Este serviço é ideal para os gatos, já que eles não precisam sair do ambiente em que estão acostumados, evitando o estresse.
Já os hotéis para pets, são estabelecimentos com infraestrutura completa para acomodá-los, como espaço para brincar, piscina, entre outras opções de recreação. Além disso, muitos oferecem ainda a possibilidade de o tutor monitorar por vídeo toda a estadia do pet.

Para evitar que seu animal de estimação sofra com o forte calor e curta o verão da melhor forma, a Dra. Manuela Fischer, Médica-Veterinária da Mars Petcare, separou algumas dicas que podem fazer toda a diferença e ajudar a família e o seu pet a curtirem juntos.


·          Antes de viajar, verifique se o hotel escolhido é pet friendly, ou seja, se é permitido que o pet acompanhe o tutor na viagem. Além de atendimento diferenciado e equipamentos necessários para recebê-lo (comedouro e itens de higiene), pode oferecer opções de recreação para os pets enquanto os tutores passeiam pela cidade.

·         Se for viajar de carro, mantenha sempre o seu pet seguro por um cinto de segurança próprio para ele. Caso não tenha o acessório, mantenha-o confortavelmente instalado dentro da caixa de transporte, que também deve estar fixa ao assento do carro.

·         Prefira horários mais frescos para os passeios (início do dia e começo da noite).

·         Fique atento ao piso quente, que pode queimar as patas e causar sofrimento aos pets. Evite passeios no asfalto e areia que, geralmente, estão quentes nesta época do ano.

·         Buscar estratégias para troca de calor (chão mais frio, brincadeiras e enriquecimento ambiental com água e gelo, banhos, ventilação, tosa de animais mais peludos etc.) é um excelente caminho.

·         Na hora do passeio, leve uma garrafinha de água fresca e ofereça com frequência ao animal. Molhar a barriga e patinhas também ajuda a refrescar.

·         Reforce a atenção com a alimentação do pet, uma vez que o apetite pode diminuir e o consumo em momentos e em quantidades inadequadas pode gerar mal-estar.

·        Experimente dividir a quantidade de alimento em mais porções ao longo do dia e ofereça em horários mais frescos em que o animal já apresente mais conforto térmico.

·         O alimento úmido (sachê), que também é completo e balanceado, é um bom recurso para estimular a ingestão de alimentos neste período, já que é composto por 60 a 90% de água, contribuindo com a ingestão hídrica. O tutor pode oferecer apenas ele ou, então, misturar com o alimento seco, o que tornará ainda mais palatável a refeição.

·         Mantenha sempre água limpa e fresca à disposição e aumente o número de vasilhas com águas em casa. Incluir pedrinhas de gelo na vasilha ou disponibilizar água gelada também são recursos interessantes para estimular a ingestão de água. No caso de gatos, espécie que por natureza já ingere pouca água, o uso de fontes (água corrente) também é um recurso muito interessante.

·         Evite oferecer sorvete, água de coco ou frutas para seu pet. Independente da época do ano, o recomendado é manter a alimentação específica que ele está acostumado a consumir. Outros itens/alimentos podem se tornar vilões e causar, inclusive, problemas gastrointestinais e aumentarem as chances de um quadro de obesidade.

·        Sempre busque a orientação e o acompanhamento de um profissional para introduzir e alterar o manejo alimentar do pet.





Mars, Incorporated


Conheça os tipos mais comuns de lesões em atletas amadores, como evitá-las e tratá-las.



O Dr. Rodrigo Vetorazzi, ortopedista do Hospital Albert Sabin, fala sobre as mais diversas lesões que acometem os atletas amadores.

Cada vez mais comum entre a população, a prática esportiva é fundamental para manutenção de uma vida saudável. Porém, a falta de informação para realização de atividades físicas e a busca por resultados cada vez melhores e mais rápidos, podem levar a lesões.

“Felizmente, as lesões mais comuns são as mais leves, como as musculares, câimbras, tendinite, bursite e entorses. Contudo, tanto o indivíduo que frequenta a academia três vezes na semana quanto o corredor que disputa uma ou outra corrida no mês, estão sujeitos a lesões mais graves, como fraturas por estresse, lesões ligamentares graves, luxações e rotura muscular”, explica o Dr. Rodrigo Vetorazzi, médico ortopedista do Hospital Albert Sabin de São Paulo (HAS).

Passar por avaliações médicas, físicas e posturais, fazer um bom aquecimento antes de qualquer prática esportiva, manter uma rotina de descanso, respeitar os limites do corpo e usar calçados e roupas adequados podem ajudar a evitar essas desagradáveis lesões. “Caso, mesmo tomando todas as precauções, o atleta se lesione, o mais importante é, a partir da avaliação dos sintomas, fazer o diagnóstico da lesão quanto a sua classificação, como local, tipo e grau, para então começar com o tratamento com os especialistas corretos, geralmente ortopedistas e fisioterapeutas.” diz o Dr. Vetorazzi.

Abaixo, das lesões mais comuns em atletas amadores:
  • Câimbra – contração dolorosa e involuntária de um músculo ou grupo muscular, geralmente ocasionada por esforço intenso, desidratação ou perda de eletrólitos.
  • Lesão muscular – lesão da fibra muscular geralmente associada ao estiramento excessivo;
  • Contusão – lesão ocasionada por trauma direto de objeto sobre a pele, sem que haja ferimento externo;
  • Entorse – lesão articular ocasionada por trauma indireto no local, causando lesão ligamentar ou da cápsula articular;
  • Tendinite – inflamação de um ou grupo de tendões;
  • Bursite – inflamação da Bursa, bolsa que reveste as articulações, principalmente no ombro, quadril, joelho e cotovelo;
  • Luxação – perda da congruência de uma articulação. O termo é utilizado erroneamente para definir lesões e contusões leves, porém, é uma lesão grave e com necessidade de tratamento, geralmente cirúrgico, de urgência;
  • Fratura – quando ocorre rotura da arquitetura óssea. A fratura por estresse ocorre por microtrauma de repetição devido ao esforço intenso e repetido em um membro ou articulação, sem que haja tempo hábil para reparação.
“No mais, além dos cuidados já citados, é de extrema importância o atleta amador dispor de orientação profissional especializada, como ortopedista, médico do esporte, educador físico e fisioterapeuta”, finaliza o Dr. Rodrigo.




Hospital Albert Sabin
Rua Brigadeiro Gavião Peixoto, 123 – Lapa – São Paulo – SP
Central de atendimento
(11) 3838 4655
http://www.hasabin.com.br


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