Pesquisar no Blog

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Em crescimento, setor de cruzeiros terá linha de crédito do BNDES

Ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, fez anúncio durante III Fórum CLIA Brasil 2019


Com o objetivo de ampliar a infraestrutura portuária para turistas, o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, anunciou nesta quarta-feira (28), durante III Fórum CLIA Brasil 2019, que o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) estuda disponibilizar uma linha de crédito para construção de 15 portos no Brasil. Os cruzeiros marítimos movimentaram 28,5 milhões de turistas em todo o mundo em 2018. Em 10 anos, a procura por viagens a bordo de um navio aumentou cerca de 60%.  Porém, apesar de uma população de quase 210 milhões de habitantes, o Brasil responde por apenas 0,25% do número de cruzeiristas no mundo.

Os dados, divulgados pela CLIA Brasil (Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos), demonstram que, ao longo dos anos, o setor de cruzeiros continua crescendo no mundo, impulsionado principalmente pelo aumento da quantidade e diversificação de roteiros. Em 2019, o setor ganhará 24 novos navios e capacidade adicional total de 42.466 pessoas e, em 2020, mais 25 novos navios já estão previstos, com capacidade adicional total de 43.080 pessoa, de acordo com dados da Cruise Industry News.

No Brasil, a temporada 2019/2020 receberá oito navios, um a mais do que a temporada passada, trazendo 531.121 leitos que serão divididos por 144 roteiros e 575 escalas. A temporada 2018/2019 de cruzeiros marítimos foi responsável por um impacto econômico de R$ 2,083 bilhões na economia do país, gerando 31.992 postos de trabalho na economia brasileira. Ao todo, 462 mil cruzeiristas embarcaram.

O ministro Marcelo Álvaro Antônio ressaltou a relevância da atividade de cruzeiros para o turismo brasileiro e para a economia do país. “Quando cheguei no Ministério, me perguntava como uma costa tão bela, tão maravilhosa podia ter apenas sete navios operando. E o Marco (Ferraz, presidente da CLIA Brasil), melhor do que ninguém, nos explicou que os cruzeiros marítimos ainda engatinham em nosso país, principalmente pela falta de infraestrutura portuária”, afirmou.

Para promover melhorias no setor, o ministro se reuniu com o presidente do BNDES, Gustavo Montezano, para tratar da criação de uma linha de crédito no valor cerca de R$ 5 bilhões para financiar a construção de, pelo menos, 15 portos na costa brasileira. “Serão portos modernos, com shoppings, hotéis, para que a gente possa ter muito mais condições de receber o turista com conforto e comodidade”, afirmou. “E temos outras ações com o objetivo de desenvolver o setor de cruzeiros para, quem sabe, termos 50, 100 cruzeiros margeando e fazendo turismo na costa brasileira todos os anos”, destacou. 

De acordo com o presidente da CLIA Brasil, Marco Ferraz, o setor de navios de cruzeiro voltou a registrar crescimento no país, após baixa nos últimos anos. Ferraz destacou também a importância do Fórum CLIA para reunir autoridades, diversos ministérios, agências reguladoras, além do trade de turismo. “Discutimos ações que podem ser tomadas pelo governo e pela iniciativa privada para a gente voltar a incrementar. De fato, a gente já voltou a crescer. É a segunda temporada que o setor registra alta. Crescemos 10% na última temporada em relação à anterior, e, para próxima, em oferta, já estamos crescendo 6,5%”, comentou.

O presidente da CLIA Brasil ressaltou ainda a participação do governo federal em medidas de fomento e desburocratização do setor. “O mundo cresce muito rápido em relação a cruzeiros e queremos acompanhar isso. O Ministério do Turismo é fundamental para que as ações necessárias sejam tomadas “, complementou Ferraz. 

A presidente da CLIA Global, Kelly Craighead, afirmou que o Brasil tem uma incrível oportunidade de se tornar uma referência como destino de navios de cruzeiro, mas alguns obstáculos precisam ser vencidos. “É realmente preciso cuidar de como os negócios são feitos em relação a regulações, taxas - que são coisas óbvias - mas também infraestrutura. É preciso trabalhar em parceria com o governo para que o Brasil se firme como destino mundial de cruzeiros”, pontou Kelly. 

O presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Turismo (Frentur), deputado federal Herculano Passos (PSD-SP), elogiou a postura do ministro Marcelo Álvaro Antônio em abrir as portas para debater, junto com o Congresso Nacional e trade turístico, o fortalecimento da segurança jurídica para que venham investimentos estrangeiros. “A gente sabe que, por meio dos cruzeiros marítimos, vamos gerar muito emprego, renda e tornar realidade o sonho do brasileiro de conhecer o Brasil através das nossas políticas públicas. Parabéns ao Ministério do Turismo, ao Congresso Nacional e ao setor dos cruzeiros marítimos”, finalizou o parlamentar. 


LBV mobiliza a sociedade em prol do brincar e da prática esportiva para crianças e jovens




A Legião da Boa Vontade (LBV) está realizando mais uma edição de sua campanha Eu ajudo a mudar!, iniciativa que tem o objetivo de mobilizar as pessoas para que contribuam para a manutenção das ações e dos programas socioeducacionais promovidos pela Instituição em todo o Brasil.

Na edição deste ano, a campanha destaca a importância do esporte e do brincar saudável na vida diária de crianças, adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade social. A LBV acredita que essas práticas devem ser constantemente incentivadas a fim de que colaborem para fortalecer o protagonismo infantojuvenil, para garantir a proteção dos direitos desse público e para fomentar bons valores, entre os quais a solidariedade, o respeito, a união, a disciplina, a responsabilidade e o companheirismo.

As atividades esportivas e lúdicas na infância, por exemplo, colaboram para o desenvolvimento de aspectos físicos e motores, sociais, afetivos e cognitivos. Também despertam, entre outros benefícios, a criatividade, a imaginação, a capacidade de resolver problemas, a expressar sentimentos, a respeitar os colegas e auxilia no controle da ansiedade e na socialização.

Para que milhares de crianças, adolescentes e jovens tenham esses direitos assegurados, a Solidariedade faz toda a diferença. Por isso, a Legião da Boa Vontade convida a todos a fazer parte dessa iniciativa integrando o time da campanha Eu ajudo a mudar. 

Visite, apaixone-se e ajude a LBV! Acesse: www.lbv.org. Siga, curta e compartilhe as ações da Instituição nas redes sociais no endereço: LBVBrasil no Facebook, no Instagram e no YouTube.

Como os profissionais da Contabilidade devem atuar no universo das criptomoedas


Quando falamos em criptomoedas, automaticamente já nos vem à cabeça as famosas Bitcoins. Mas, o fato é que a Bitcoin é apenas uma das moedas virtuais. Hoje, já há no mercado a Auroracoin, a BlackCoin, a Coinye,  LitCoin, a PrimeCoin e uma lista de cerca de 20 nomes deste tipo de dinheiro. Sendo que a tendência é que elas cresçam ainda mais, uma vez que o interesse das pessoas em comprar e vender pela internet aumenta a cada dia. 

Fato é que as transações através de moedas virtuais, definidas em 2012 pelo Banco Central Europeu como “uma forma não regulamentada de dinheiro virtual, comumente distribuída e controlada por seus desenvolvedores, que é usada e aceita apenas entre os membros de uma comunidade virtual específica”, são cada vez mais procuradas e aceitas. Isso significa expansão de mercado para este segmento, o que é ótimo para a Classe Contábil! 

Porque é muito comum que os “investidores” das criptomoedas possuam muitas dúvidas em relação, principalmente, às questões tributárias. E as indagações são várias, desde: será que há necessidade de declarar sua aquisição? Afinal, recai ou não impostos sobre o dinheiro virtual? Criptomoeda é considerada ativo, para fins contábeis? 

Só por enquanto a situação de incertezas permanece. Por exemplo, no Brasil ainda não há nenhum posicionamento da Receita Federal sobre o tema, nem lei específica prevendo sua tributação. Nem mesmo as International Financial Reporting Standards - IFRS (Normas Internacionais de Contabilidade) ou os Pronunciamentos Técnicos adotados no Brasil – CPCs trazem colocações a respeito do assunto.  Ou seja: quem está operando nesta área sente um enorme “vazio” normativo. E muitas dessas perguntas nem sequer serão respondidas em breve prazo. 

Como se não bastasse essa situação de intranquilidade, as pessoas que costumam “navegar” nessas águas turbulentas, ainda precisam enfrentar os piratas da rede, afinal várias quadrilhas de criminosos estão se especializando no roubo e extravio de criptomoedas.

Nós, contadores, sabemos muito bem como manter a segurança dos investimentos [físico ou digital], pois isto é fundamental para a manutenção do patrimônio das pessoas físicas e jurídicas. Agora, quando o assunto é criptomoeda, a atenção dos profissionais da Contabilidade deve ser redobrada, porque as transações são inconvertíveis e pseudo anônimas.

Por isso alertamos que é importante ficar vigilante a alguns aspectos, e principalmente se manter informado e atualizado sobre as futuras, e esperamos que sejam breves, posições dos órgãos reguladores a respeito deste tema tão importante  para os investidores, a economia e para o País.




Antonio Eugenio Cecchinato - Presidente do Sindicato dos Contabilistas de São Paulo – Sindcont-SP


Imigrantes e refugiados contarão com serviços da Prefeitura de São Paulo neste sábado


A ação na zona sul oferecerá atendimentos e orientações para promover a integração do público na cidade


No próximo sábado, 31 de agosto, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho integrará a ação social “Dia Empreenda Cocaia Venezuela”, promovido pela Nova Empreenda, entidade voltada ao fortalecimento do empreendedorismo e a capacitação profissional. A atividade será desenvolvida na zona sul da capital, oferecendo serviços de empregabilidade e empreendedorismo. O evento, contará com a equipe técnica do Cate – Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo realizando emissão de carteira de trabalho e encaminhamento para vagas de emprego. A Ade Sampa - Agência São Paulo de Desenvolvimento também estará no evento com orientação ao público sobre as vantagens de se tornar um empreendedor e as formações disponíveis na capital.

O atendimento é gratuito e ocorre das 10h às 16h. Os interessados em obter a primeira via da carteira de trabalho devem apresentar RG, CPF e uma foto atual no formato 3x4. Já para quem precisa da segunda via do documento, é necessário levar também um boletim de ocorrência ou declaração, caso se trate de roubo, furto, perda ou extravio.

Os munícipes que desejam ser encaminhados para as oportunidades de emprego devem ter em mãos RG, CPF, carteira de trabalho e número do PIS. Caso não possua o último dado, a emissão é feita na hora do atendimento. A idade mínima para realizar o cadastro é de 14 anos.

A ação, que ocorre das 9h às 17h, tem como objetivo promover serviços de variados setores, como orientação jurídica, psicológica e de saúde para os moradores do bairro Parque Cocaia, localizado no distrito do Grajaú. Além disso, oferecerá também palestras para imigrantes e refugiados de diversos países, viabilizando informações e recursos que permitam uma integração efetiva destas pessoas na sociedade.


Vila Leopoldina

A equipe técnica do Cate também estará presente neste sábado (31) na ação “Aviva Leopoldina” oferecendo serviços gratuitos. Promovida pela Associação Aviva, que realiza assistência social à comunidade carente na região do Ceagesp na Vila Leopoldina, a ação tem como objetivo aproximar os serviços públicos oferecidos por diversas instituições ao alcance da população local. Durante o evento, o público presente contará também com orientação jurídica, atendimento médico, a dependentes de álcool e drogas e plantão psicológico. As crianças poderão se divertir com atividades recreativas que serão realizadas.



Serviço

Dia Empreenda – Cocaia Venezuela
Data: 31 de agosto
Horário do evento: 9h às 17h
Horário de atendimento Cate e Ade Sampa: 10h às 16h
Local: Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias
Endereço: Rua Santo Antônio Ossela, 763 – Parque Cocaia, SP
*Atividade gratuita


Serviço

Aviva Leopoldina
Data: 31 de agosto
Horário: 10h às 16h
Local: Prédio da Votorantim
Endereço: Rua Júlio Cesar de Oliveira – Vila Leopoldina
*Evento gratuito

Elementos-chave do código de conduta em Ciência de Dados



A recente aprovação da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) enfatiza a crescente preocupação com a ética no tratamento de dados. Tanto os consumidores quanto os legisladores estão exigindo que organizações de todos os tipos levem a sério políticas éticas para coletar, analisar e contextualizar informações privadas.

Acredito firmemente que, quanto mais as empresas dependem da Ciência de Dados para alimentar produtos e serviços, mais crucial é a definição de regras internas para as equipes lidarem com os dados. O crescimento da Ciência de Dados nos empreendimentos e nas empresas de tecnologia está alimentando os avanços em análise de negócios, inteligência artificial e automação. Mas, à medida que os dados pessoais são contextualizados e conectados a sistemas e conjuntos de dados cada vez mais crescentes, preocupações éticas e de privacidade começam a sair do papel.

Os líderes de tecnologia e negócios têm a responsabilidade de prever problemas em potencial e estabelecer um código de conduta para as equipes que trabalham com dados pessoais, a fim de evitar, sempre que possível, os problemas mais cabeludos de ética e privacidade.

Na BlackBerry Cylance, dependemos de uma equipe robusta de cientistas de dados para nos ajudar a desenvolver mecanismos para funções avançadas de segurança, como detecção de ameaças baseada em inteligência artificial e biometria de teclado. O trabalho que eles fazem fornece avanços inovadores para empresas que buscam melhores formas de proteger seus sistemas contra violações e fraudes. No entanto, reconhecemos que, quanto mais dados coletamos sobre os sistemas e usuários de nossos clientes, mais casos de abuso em potencial podem surgir deles, se não implementarmos procedimentos adequados de Ciência de Dados.

Por exemplo, coletamos dados de movimento de pressionamento de tecla e mouse de usuários voluntários, que são anonimizados e analisados por cientistas de dados para aperfeiçoar o processo de validação de usuários com base em informações como sua cadência de digitação e como clicam em um mouse. É um valioso conjunto de dados para combater fraudes, mas também reconhecemos que esse tipo de dado bruto poderia ser usado de forma a violar a privacidade dos usuários, se fosse contextualizado de maneira errada. Nós evitamos questões como essa com um forte código de conduta da Ciência de Dados que, nesse caso, prescreve muito claramente como os dados podem ser usados, por quem e com que finalidade.

Nós exigimos que todos os nossos cientistas de dados e seus gerentes assinem esse documento. O código de conduta é oficial, mas simples. Evitamos usar o “advoguês” e escolhemos uma abordagem em linguagem de fácil compreensão, que define claramente nossos valores corporativos, expectativas e procedimentos básicos em um documento curto de cinco páginas.

Ao elaborarmos o código para a BlackBerry Cylance e interagirmos com os stakeholders para distribuir o documento para a organização, aprendemos algumas lições valiosas sobre o que precisa ser incluído para torná-lo uma peça valiosa de orientação. Toda organização precisará adaptar as políticas aos seus negócios, mas acredito que um código de conduta eficaz da Ciência de Dados precisa responder às seguintes questões-chave:


Quem pode acessar os dados?

Na BlackBerry Cylance, estipulamos que os membros da equipe de Ciência de Dados não podem compartilhar dados coletados com fornecedores ou terceirizados. E, para dados realmente sensíveis, como dados brutos de pressionamento de tecla e mouse, delineamos especificamente uma pequena lista de membros aprovados da equipe com permissão para acessar esses dados.


Como os dados devem ser usados?

Nós deixamos bem claro como os dados seriam usados ​​e, em alguns casos, como nunca deveriam ser usados. Por exemplo, estipulamos que nenhum membro da equipe de Ciência de Dados aprovado ou não – jamais reconstituiria o conteúdo de qualquer comunicação para derivar palavras ou frases escritas pelo usuário. Da mesma forma, deixamos claro que os pesquisadores de Ciência de Dados tinham de encontrar maneiras de garantir que não estivessem coletando ou armazenando informações de identificação pessoal, como números de cartão de crédito ou de identidade. Nosso código trata de questões éticas direcionando os cientistas de dados a evitarem sempre tentar identificar diretamente um usuário com base em seus dados e evitarem viés ou discriminação inadvertida na análise algorítmica dos dados.


Como os dados são protegidos?

Nosso código de conduta estipula como certas informações de pesquisa em Ciência de Dados devem ser classificadas, o que determina o nível de segurança usado para protegê-las. Além disso, o código descreve os parâmetros de tempo para coletar e reter dados, a fim de minimizar os riscos.


Onde os cientistas de dados podem relatar preocupações éticas/legais?

Finalmente, o Código de Conduta da BlackBerry Cylance Data Science inclui instruções para os membros da equipe fazerem perguntas ou relatarem preocupações éticas ou legais relativas aos dados diretamente aos nossos executivos de privacidade, de segurança e jurídicos. Isso lhes dá uma saída fora da cadeia de comando para relatar violações do código ou outros problemas que possam afetar negativamente nossos clientes ou nossa empresa.

No momento em que uma legislação forte como a LGPD impacta a constituição e a legislação, e os consumidores ficam cada vez mais preocupados com a maneira como as empresas usam seus dados, é a hora de os líderes de privacidade e confiança agirem. Eu encorajo meus colegas executivos a considerarem a elaboração de seu próprio código de conduta de Ciência de Dados, que reflita a realidade de suas indústrias, seus clientes e os dados com que lidam.





Marcello Pinsdorf - country manager da BlackBerry Cylance no Brasil e possui mais de 30 anos de experiência em Tecnologia da Informação e Segurança.


Poupatempo oferece cadastramento biométrico para eleitores


Serviço está disponível em 14 postos fixos e nas ações especiais realizadas por todo o Estado


Os eleitores que precisam realizar o cadastramento biométrico e solicitar a primeira ou segunda via do Título de Eleitor podem procurar o Poupatempo para regularizar a sua situação.  De janeiro a julho deste ano, o Poupatempo realizou 241 mil atendimentos e emitiu a primeira via de 111,2 mil documentos eleitorais.

Atualmente o serviço está disponível em 14 postos em todo o Estado que contam com o atendimento do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP): Itaquera, Lapa, Santo Amaro e Sé, na capital paulista; Carapicuíba, Diadema, Guarulhos, Mauá, Mogi das Cruzes, Osasco, Santo André e São Bernardo do Campo, na Região Metropolitana de São Paulo; e Franca e Sorocaba, no interior.

Além dos postos fixos, outras unidades do Poupatempo participam de ações especiais em municípios onde o cadastramento será obrigatório ainda este ano. No Estado de São Paulo a biometria precisa ser feita em 479 municípios, e o prazo final varia de acordo com cada cidade. 

“É importante que os eleitores façam o quanto antes a coleta biométrica eleitoral para que possam exercer o direito ao voto”, afirma Ernesto Mascellani Neto, Superintendente da Prodesp. Segundo ele, o processo é rápido e pode ser feito mediante agendamento prévio no Poupatempo e Cartórios Eleitorais do Estado.

Em Barretos, durante campanha recente, foram realizados 717 atendimentos no Poupatempo instalado no município. O mesmo aconteceu em Lins e Presidente Prudente, que juntas atenderam 950 pessoas.

Na cidade de Araraquara, o serviço começou a ser oferecido no posto de atendimento em junho e segue até a próxima sexta-feira, dia 31 de agosto. Já para os moradores de Mogi Guaçu, o atendimento está disponível desde 12 de agosto e se estenderá até 05 de setembro.

Vale ressaltar que, nos 14 postos Poupatempo que já oferecem o serviço, o cidadão pode realizar o agendamento pelos canais oficiais do programa e comparecer na data e horário marcados, com um documento de identificação oficial com foto, comprovante de residência e o Título de Eleitor (caso o tenha). Já para ser atendido nos cartórios eleitorais dos postos com ações especiais é preciso agendar horário pelo site do TRE-SP (www.tre-sp.jus.br).


Como agendar

O Poupatempo atende com hora marcada, para garantir conforto a todos os cidadãos. Para marcar gratuitamente dia e horário para ser atendido, o cidadão pode buscar um dos seguintes canais de atendimento:

Portal na internet: www.poupatempo.sp.gov.br;

Poupinha, o assistente virtual do Poupatempo: o Poupinha está disponível no portal do Poupatempo (no canto inferior direito da tela);


Aplicativo no celular: SP Serviços;

Totens de autoatendimento: Permitem realizar e solicitar serviços sem passar pelo atendimento presencial. Entre as opções estão a emissão de Atestado de Antecedentes Criminais, Certidão de CNH, pesquisa de débitos e restrições de veículos, segundas vias de RG ou CNH e agendamento de horário, entre outros. Os totens estão em shoppings, supermercados, estações do Metrô e da CPTM (endereços em www.poupatempo.sp.gov.br);


Atendimento eletrônico: Agendamento e informações sobre serviços agendados, 24 horas por dia, sete dias por semana:
De telefone fixo: (11) 4135-9700 - Capital e Grande São Paulo / 0300 847 1998 - demais municípios do estado de SP,
De celular: (11) 4135-9700 - todos os municípios do estado de SP.


Programa Poupatempo
O Poupatempo é um programa do Governo de São Paulo executado pela Prodesp, empresa de tecnologia da informação do Estado. Iniciado em 1997, conta atualmente com 72 unidades fixas, em todas as regiões administrativas do Estado, além de um posto móvel que atende a áreas do entorno da Grande São Paulo.

Em pesquisa de satisfação com os usuários divulgada no último mês de março, o Poupatempo obteve 98,8% de aprovação. Em 2019, o programa foi eleito pelo quinto ano consecutivo o ‘Melhor Serviço Público de São Paulo’ pelo Instituto Datafolha.


Sete em cada 10 brasileiros usam a internet


Conexão avança entre as classes D e E e o principal meio de acesso é o celular. 97% dos brasileiros usam smartphones para navegar


A pesquisa TIC Domicílios 2018, divulgada hoje, mostra que 7 em cada 10 brasileiros usam a internet no País. Ao todo, são 127 milhões de internautas no Brasil, o que representa um crescimento de 37% nos últimos cinco anos. Em 2013, metade da população estava conectada, agora já são 70%.


O principal meio de acesso à internet no Brasil é o celular. Segundo a pesquisa, 97% dos internautas usam o smartphone para navegar, 43% usam o computador, 30% a TV e 9% o vídeo game. Isso reforça a tendência já verificada nos últimos anos, de preferência do brasileiro pela mobilidade na conexão.


O setor de telecomunicações entende que o acesso poderia ser ainda maior com a atualização do marco regulatório de telecomunicações, permitindo que os investimentos hoje obrigatórios na telefonia fixa e em orelhões sejam destinados à expansão da banda larga. Também importante é a utilização dos recursos dos fundos setoriais, especialmente o Fundo de Universalização das Telecomunicações (Fust), parar atenda as camadas mais baixas da população e regiões remotas.

A pesquisa mostra também que o uso da internet no Brasil é intenso: 89% dos usuários acessam a internet todos os dias. Há cinco anos, esse percentual era de 71%. Esses dados confirmam o crescimento no tráfego de dados, especialmente nas redes móveis, reforçando a necessidade de atualização das leis municipais para a instalação de antenas e fibra óptica. No Brasil, grandes cidades, como São Paulo e Belo Horizonte, estão com leis ultrapassadas que estão impedindo a expansão dos serviços e o atendimento adequado à demanda.

Quando o indicador é sobre a conexão no domicílio, a pesquisa mostra que 67% dos lares brasileiros têm acesso à internet, o que corresponde a 46,5 milhões de domicílios. Nos últimos cinco anos, a proporção de domicílios conectados cresceu 55%, de 43% para 67%. A expansão tem se dado principalmente entre as classes C, D e E, que no último levantamento apresentaram índices de conexão de 76% na classe C e de 40% na classe D/E. Nesta última, o crescimento foi de 33% de 2017 para 2018 e mais que dobrou desde 2015.
A pesquisa confirma ainda que o uso do celular está disseminado no Brasil: 88% da população usam os serviços móveis, sendo 90% dos moradores das áreas urbanas e 76% dos habitantes da área rural. Fazer e receber chamadas, enviar mensagens, tirar fotos, ouvir música e assistir a vídeos são as atividades mais realizadas no celular.



Vínculo empregatício entre motoristas e aplicativos de transportes



É notório que as plataformas digitais são uma realidade do mercado atual no Brasil e no mundo. Dentre tantas, ganham destaque as de transporte privado, que envolvem os motoristas à perspectiva de terem a liberdade de escolherem seus horários de trabalho e ganharem dinheiro fora de um emprego fixo. É a chamada "uberização" do trabalho

Com o crescente aumento de motoristas inscritos nas plataformas, cresceram também as polêmicas envolvendo os apps, seus inscritos e a Justiça do Trabalho.

Nos últimos meses houve uma crescente no número de reclamações trabalhistas visando reconhecer eventual vínculo empregatício entre o aplicativo Uber (uma das plataformas) e os motoristas.

Em decisão mais recente, o Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (TRT3) julgou que o motorista da Uber possui vínculo empregatício com a empresa. Os desembargadores reconheceram que o motorista não desempenha as funções por sua iniciativa e conveniência, nem deixa de se submeter ao controle do aplicativo, pois, quando da análise do contrato de adesão, o motorista obrigatoriamente deve aceitar as condições e os termos ali impostos. A decisão ainda ressalta que a empresa atua de forma arbitrária, estabelecendo regras, selecionando motoristas e alterando os valores das corridas quando entendem adequado, o que compromete a renda final do trabalhador. Desta forma, foi reconhecida a relação de emprego.

Pois bem, cabe aqui elucidar alguns termos como "vínculo" e "emprego", que dizem respeito às relações de trabalho.

Vínculo é aquilo que liga ou estabelece um relacionamento de dependência entre as partes. Emprego, por sua vez, é toda e qualquer ocupação em serviço privado ou público, no estabelecimento ou na residência do empregador, ou até mesmo à distância.

Ainda, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) declara como empregador "a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço" e, conjuntamente, caracteriza como empregado "toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário". Com esses conceitos, se faz necessário que constem alguns requisitos obrigatórios para caracterizar uma relação de emprego.

Entretanto, como o tema é ainda considerado atual e cercado de polêmicas, os entendimentos judiciais não estão pacificados. Assim, é necessária uma análise fria caso a caso, nos quais serão analisados vários requisitos para configuração de tal vínculo empregatício, entre eles, subordinação, habitualidade, onerosidade, pessoalidade.

Certamente, este tipo de debate mostra a transformação das relações trabalhistas, tirando aquela visão única de empregado precisa estar desenvolvendo sua atividade em um local físico. Agora, uma pessoa pode exercer uma relação de trabalho por aplicativos. Novas decisões sobre o tema surgirão para criar uma jurisprudência e firmar um entendimento sobre o vínculo entre motoristas e aplicativos.




Ruslan Stuchi - advogado especialista em Direito do Trabalho e sócio do escritório Stuchi Advogados


Produtividade, Ócio e Redes Sociais



O mundo dos negócios quer resultados. O administrador visa o lucro; o publicitário, a venda; o engenheiro, o custo/benefício e por aí vai. Tudo em prol do progresso da empresa. E hoje, as redes sociais de bate-papo estão cada vez mais sendo utilizadas para agilizar a comunicação entre colegas de trabalho. O que gera uma discussão gigantesca sobre elas serem vilãs ou facilitadoras no mundo empresarial. No fundo a pergunta é: ela auxilia no progresso da empresa?

O progresso, por sua vez, é a premissa para qualquer negócio. Não à toa, a palavra "negócio" pode ser entendida como "negar" o "ócio". Em nossa sociedade ocidental, que valoriza o trabalho a todo custo, quem vive de ócio algumas vezes é considerado “vagabundo”; vide os adjetivos que pessoas preconceituosas dão a artistas, por exemplo. 

Curioso é saber que todo o processo de criação demanda de ócio, o que chamamos de “ócio criativo”. E parece que hoje estamos com tantos "negócios", ou melhor, há tanta negação do ócio que a própria criatividade hoje é uma das características mais pedidas entre recrutadores. 

Quantas vezes não estamos quebrando a cabeça com algum problema e só conseguimos resolvê-lo no momento em que relaxamos e esquecemos dele? Parece que a solução vem à mente em milésimos de segundo. Os verdadeiros insights normalmente chegam pelo ócio. 

Quem precisa ficar 24 horas diárias conectado, trabalhando, não se permite ao ócio. Os insights, consequentemente, diminuem. Se a resolução de problemas é prejudicada, a produtividade cai. O descanso do indivíduo não acontece. Daí, a cada mensagem que chega, mais um estresse acumulado. Somente o barulho da mensagem já traz todo estresse de volta. Por isso, a síndrome de burnout está cada vez mais comum em nosso tempo.

As redes sociais de bate-papo, que eram para ser facilitadoras, acabam dominando os dias, as horas, os minutos e os segundos do dia e, ainda, invadem nossos finais de semana, feriados e férias. Já é tempo de colocarmos um basta, harmonizarmos nosso cotidiano e perguntarmos: quem serve a quem?




Leonardo Torres - Pesquisador, Professor, Doutorando em Comunicação e Cultura e Pós-graduando em Psicologia Junguiana


Dividas Afetam a Produtividade dos Funcionários


Você já parou para pensar no quanto a baixa produtividade dos seus funcionários pode estar diretamente relacionada com as dívidas que os mesmos podem possuir fora do ambiente de trabalho? Pois é!


Embora este assunto ainda não seja amplamente discutido como meece, ele já vem sendo posto em pauta em diversas pesquisas nacionais e internacionais. Dentre elas, podemos citar os dados coletados pela The Employer’s Guide to Financial Wellness – EUA, que constatou que o endividamento dos profissionais pode diminuir a produtividade em até 15% nos Estados Unidos, imagine no Brasil...

Mas, como este tipo de fenômeno se manifesta? Por que a produtividade pode ser impactada com este tipo de problema pessoal? Para saber mais sobre este assunto, não deixe de acompanhar este nosso artigo.


A baixa produtividade dos funcionários: Como as dívidas podem impactar a produtividade?

Pare e reflita sobre como está a sua saúde financeira nos dias atuais. Agora, comece a pensar sobre possíveis contas que passam a se acumular, pouco a pouco, de um modo que você ainda não encontra a solução perfeita para pôr tudo em dia. O que vem à sua mente?

É bem provável que você sinta certo desconforto com relação a isso. O que é bastante normal. Porém, se isso apenas acontecer no campo da imaginação, você não se sentirá tão impactado por conta disso.

Agora, imagine que isso é verdadeiramente a sua realidade, e você ainda sabe que o salário não é capaz de cobrir as suas dívidas...

Pois é, ao analisar a situação desta forma, você consegue ter uma compreensão de como pode ser o dia a dia destes profissionais? E do quanto o trabalho de um bom gestor é importante para restabelecer o equilíbrio dentro da corporação?

Pois quando a equipe começa a sofrer com desmotivação ou outro desequilíbrio, como as questões financeiras, toda a corporação passa a sofrer as consequências. É papel do gestor e do líder, no entanto, encontrar meios de reverter a situação de uma maneira saudável. Para assim, diminuir o impacto na produtividade.


Como prevenir e resolver este problema?

A única maneira de prevenir e resolver problemas, neste sentido, é justamente educando os seus funcionários e colaboradores. Mas, de que maneira? Bem, é preciso conscientizar as pessoas com relação à educação financeira, para que elas saibam lidar com os seus impasses no dia a dia, e também saibam planejar as suas contas antes mesmo de comprarem algo novo, por exemplo.

Afinal, pouco se fala sobre isso nas corporações, mas a educação financeira precisa ser posta em pauta para manter a saúde de toda uma equipe. Sem este acompanhamento as pessoas podem se sentirem desamparadas, e consequentemente não lidam de uma maneira saudável com as suas compras e o seu próprio salário.

Como consequência, acabam apontando as dificuldades como um efeito do “trabalho ruim” ou “pouco remunerado”, o que nem sempre é verdade, já que esta falta de controle financeiro pode estar mais envolvida com o fato de a pessoa não saber pôr na ponta do lápis as suas prioridades.

Por isso, um acompanhamento mais aprofundado do que ocorre nas questões financeiras dos seus colaboradores é uma boa pedida para impulsionar o crescimento do negócio. É claro que isso não pode acontecer de modo invasivo, é preciso paciência e apresentação de ferramentas que abram a mente dos funcionários.


Palestra sobre Saúde Financeira

Um exemplo, no entanto, são as palestras sobre saúde financeira que podem, desde que sejam aprofundadas, oferecer aos seus colaboradores uma capacitação para enfrentar o endividamento com perspectivas reais de solução a curto, médio ou longo prazo. O desconhecimento do contexto e das consequências de sua inadimplência leva os consumidores em geral ao agravamento de sua situação já que enfrentam profissionais que representam os credores altamente treinados para tirar partido da falta de conhecimento de quem está passando por esta situação.

A capacitação pode e deve ser destinada a colaboradores que estão endividados ou a caminho do endividamento a fim de melhorar a relação que estas pessoas têm para com as suas finanças, com o objetivo de criar um ambiente muito mais produtivo e positivo para todos os envolvidos.

Desta forma, preparar o indivíduo para equilibrar todas as suas questões financeiras e, consequentemente, impacta no dia a dia no trabalho e no desempenho de cada colaborador.

Transformar a vida das pessoas é mais simples do que parece. Para isso, precisamos abrir um espaço de escuta, atenção e discussão acerca dos questionamentos mais corriqueiros que todos os brasileiros. Sendo que, as finanças, são pouco debatidas e, do mesmo modo, grandemente importantes para a saúde mental e a prosperidade de qualquer indivíduo.



Emanuel Gonçalves da Silva -      Consultor e Escritor


Como funciona a Assessoria Financeira Empresarial e para quais empresas este serviço é indicado?

Entenda por que esse serviço pode ser um divisor de águas nas finanças da sua empresa

Você, empresário(a), sabe exatamente o que é o serviço de Assessoria Financeira Empresarial? O nome pode parecer familiar, porém pouco conhecido sobre sua prática. O serviço é realizado por profissionais especializados em gestão financeira com o objetivo de diagnosticar processos que precisam de melhorias, analisar dados e promover a manutenção sustentável para potencializar os resultados financeiros, além de cooperar com a implantação das recomendações, proporcionando mais capacitação ao (a) empresário(a) e sua equipe com foco nos resultados do seu negócio.

A assessoria financeira é a mais indicada quando consideramos a situação das empresas de porte: MEI, Micro e Pequenas que na sua maioria não possuem um profissional qualificado na área financeira devido ao seu alto custo, tendo, portanto dificuldade para avaliar os resultados obtidos, implantar ajustes e orientar o gestor nas tomadas de decisões. 

Porém é primordial entender o que fazer com o dinheiro, onde aplicá-lo, como economizar, realizar a gestão dos recursos de forma consciente, saber aonde irá chegar e claro como obter lucro. “Nós analisamos a fundo as finanças do cliente, avaliando os períodos de 6 a 12 meses anteriores à contratação, e então passamos de 4 a 6 meses assessorando este empresário (a)”, conta Simone Teixeira, Consultora da P+ Assessoria e Gestão Financeira.

Durante a assessoria, além de toda avaliação financeira também procuramos conhecer melhor o perfil empresarial do cliente, ficando desta forma mais evidente  como orientá-lo na forma como ele precisa ver a sua empresa. “Após essa análise, conseguimos instruir e capacitar o próprio cliente em diversos pontos importantes que contribuam para uma gestão mais focada e assertiva nas tomadas de decisões, permitindo assim que o mesmo consiga manter o bom funcionamento após o término dos nossos serviços”, conta Núbia Dutra, também Consultora da P+ Assessoria e Gestão Financeira.

O planejamento financeiro é criado do zero para cada empresa, com base nas informações financeiras previamente analisadas, conforme mencionado acima, estabelecendo as premissas e estratégias definidas em conjunto com o (a) empresário (a). “Em cada reunião é apresentado todo o material produzido ao longo da etapa de trabalho, de forma estruturada e didática, justamente para que o (a) empresário (a) possa compreender e validar todas as orientações e ações necessárias para serem implantadas. Algumas questões que serão respondidas pelo Planejamento: Como se pode reduzir gastos, quais os meses de maior necessidade de caixa, quando é necessário  aumentar ou reduzir a equipe, como precificar de forma correta,  e outras tantas perguntas.”, reforça Simone.

“O diferencial da nossa assessoria financeira é justamente esse convívio e acompanhamento personalizado entre especialistas e empresário (a) durante cada  etapa do serviço, estabelecendo uma relação de confiança, de apoio, parceria e Mentoria empresarial”, relata Núbia.

Para gerir as finanças empresariais não existe fórmula mágica, mas sim passos estruturados a serem seguidos que ajudarão a trilhar o caminho do sucesso e, para isto é imprescindível a determinação e comprometimento do empresário (a) em melhorar a forma como sua gestão está (des) organizada hoje.

Já dizia o Provérbio Africano: “Se você quer ir rápido, vá sozinho. Se quiser ir longe, vá acompanhado”.




Núbia Dutra e Simone Teixeira - P+ Assessoria e Gestão Financeira
https://www.instagram.com/pmaisassessoria

COMO OS SEGUROS PODEM SE TORNAR FERRAMENTAS DE EDUCAÇÃO FINANCEIRA?



Falar em educação financeira no Brasil nem sempre é uma tarefa simples. Há várias décadas precisamos lidar com a inflação, por exemplo, e fazer verdadeiros exercícios com o orçamento familiar para sobreviver. Apesar desse ser um tema superimportante, o conhecimento, infelizmente ainda é baixo. De acordo com um estudo feito pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) em 30 países, sobre o nível de conhecimento das pessoas a respeito de conceitos financeiros, o índice de respostas corretas obtidas no Brasil foi de 58%. Parece um número razoável. Mas não se compararmos com a média mundial, de 78%. Isso mostra a dificuldade que os brasileiros têm sobre o assunto, o que compromete a capacidade de planejamento futuro.

Uma questão importante é que muitas pessoas sequer sabem o conceito de educação financeira. Para uma boa parcela, significa apenas saber matemática, quando na realidade engloba uma série de fatores e comportamentos. Além disso, é importante destacar que a cultura brasileira, especialmente nos últimos anos, com o estímulo ao crédito, tornou as pessoas muito mais abertas ao consumo sem estimular na sociedade conceitos importantes de consumo consciente e planejamento, seja ele individual ou familiar.

Dados dessa mesma pesquisa realizada pela OCDE mostram que apenas 30% dos brasileiros são poupadores ativos (têm alguma reserva financeira), o que justifica a situação da maior parte das famílias em períodos de crise econômica: com o desemprego e a falta de reservas, as contas começam a se acumular e em pouco tempo as dívidas atingem valores impensáveis para aquela família.

O começo de uma consciência para a educação financeira pode estar nesse momento que vivemos. Essas famílias vão precisar, de alguma maneira, negociar essas dívidas que só cresceram em período de desemprego. Com alguma orientação, boa vontade e disciplina, talvez possam passar a trilhar um caminho diferente e de mais consciência quanto ao que fazer com o dinheiro.

Os seguros são ferramentas interessantes para esse tipo de aprendizado. Nessa hora alguns podem achar que a ideia é uma loucura, afinal, quando falamos em seguros os primeiros que vem à cabeça são os seguros de automóveis, que costumam ser mais caros, dado o valor do bem. Porém, o que muitas pessoas ainda desconhecem é que há seguros no mercado para atender a população e também alguns nichos específicos, que normalmente cabem no bolso. Caso dos seguros de vida para motofretistas, para portadores de diabetes, para profissionais da aviação, outros para pessoas que já chegaram à terceira idade, para portadores de doenças graves, etc, que podem ter custo a partir de R$ 25,00 por ano.

Imagine o caso do seguro para portadores de doenças graves. Infelizmente, todos estamos suscetíveis, seja pelo estilo de vida ou pelo histórico familiar – ou ainda pela combinação desses e outros fatores - de, em algum momento, passar – ou ver um familiar passar – por um AVC, ou por uma insuficiência cardíaca ou renal, ser acometido por um câncer, ter que fazer uma angioplastia ou um transplante de algum órgão. Imagine poder fazer um seguro para resguardar familiares no caso de diagnóstico de um desses problemas? Inimaginável que isso seria possível, não é mesmo?

Mas é assim que começa uma educação financeira ou um planejamento financeiro. Claro, não precisamos ir a um extremo como esse. Podemos pensar de maneira genérica em um seguro de vida ou mesmo em um seguro residencial, por exemplo. Ao assinar uma apólice e adquirir um seguro, o cidadão realiza mensalmente o exercício de poupar uma quantia pré-definida para um fim específico. O compromisso está firmado. Ao final de um período ou quando houver necessidade por ocasião de um sinistro, a pessoa não estará desamparada. Por mais complicada que esteja sua situação financeira, conseguirá reunir recursos para um período. No caso de um problema com a casa, para uma reforma ou reconstrução. No caso de acidente ou morte de um familiar segurado, a certeza de contar com um recurso para situação emergencial.

Pensando assim, porque não tomar os seguros como exemplos de ferramentas para a educação financeira e aplicar esse conceito para redesenhar o planejamento do orçamento familiar, por exemplo? Que tal pensar nisso?




Pedro Pereira de Freitas - CEO da American Life, tradicional seguradora brasileira com mais de 20 anos de mercado, reconhecida por apostar em nichos de mercado.

Posts mais acessados