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terça-feira, 18 de junho de 2019

Relacionamento saudável: aprenda como construir uma relação duradoura

   (Foto: Getty Images)

 Para terapeuta, quando temos baixa autoestima, nos submetemos a situações que não concordamos, apenas para sermos aceitos, e isso é algo ruim para o dia a dia do casal


Para iniciar um relacionamento de forma saudável, é importante ter autoconfiança e gostar muito de si próprio. Essa afirmação é da terapeuta transpessoal Wanessa Moreira, que também é master mentoring em coaching corpo e mente. “É importante também uma comunicação gentil e clara para colocar suas ideias. Compreender que um relacionamento é uma soma e não uma divisão. Respeitar a sua individualidade e a do outro, onde cada um é cada um. Saber admirar o outro e ver quem ele é de fato, e não quem você gostaria que ele fosse”, diz.

Para Wanessa, quando temos baixa autoestima, nos submetemos a situações que não concordamos, apenas para sermos aceitos. “Muitas vezes isso é feito com a esperança de algum momento a outra pessoa "descobrir" o seu valor e reconhecê-lo, mas isso de fato não ocorre. É necessário observar o que acontece de fato, e não o que acontece na sua mente, daquilo você gostaria que fosse”, afirma.

De acordo com a terapeuta transpessoal, a pessoa que escolhemos para ter um relacionamento é um reflexo do momento em que estamos em nossas vidas. “Por isso, quando você está bem com você, tem muito mais chance de se relacionar com quem queira seu bem e te faça bem. A partir de como você se relaciona consigo mesmo é que você vai definir como vai se conectar para se relacionar com alguém”, esclarece.

Wanessa ainda explica que pessoas com distúrbios emocionais tem muita dificuldade, inclusive de se relacionar com elas mesmas, e devem procurar ajuda para aprender a gerenciar suas emoções e poder ter um relacionamento e uma vida mais saudável. Muitas pessoas ainda entram em relacionamentos por medo de ficarem sozinhas, ou por precisarem de alguém que lhes dê atenção. No entanto, de acordo com a especialista, essa entrada em um relacionamento para suprir um vazio, uma carência, pode resultar em um relacionamento difícil. “Normalmente essa pessoa não fica bem sozinha e toda a prova de amor não é suficiente para sentir-se importante e amada, começa então um relacionamento sem um limite saudável, de onde começa a vida de um e termina a vida do outro”, garante.

Desta forma, Wanessa Moreira orienta que “um relacionamento saudável é algo incrível para ser vivido, uma parceria, um cuidado um com o outro, descobertas de lugares incríveis, um apoio mútuo para o que se quer realizar, e também um respeito a individualidade de cada um”. A especialista argumenta que relacionamento não supre a necessidade individual, pois podemos sentir que estamos sozinhos inclusive dentro de um relacionamento, quando não há uma conexão, um olhar saudável de um para o outro. “Uma pessoa não preenche o vazio de outra pessoa, isso é fato. No início pode parecer que sim, depois vem as cobranças e nunca será suficiente. O vazio se preenche com amor próprio, com colo de mãe, com compreensão do que se vive, com propósito, com entusiasmo”, explica.

Portanto, aceitar que nunca iremos nos sentir completos, ou que alguns vazios apenas não podem ser preenchidos, é saudável e melhora os relacionamentos interpessoais. “Com a chegada da maturidade, a partir dos trinta e poucos anos esse processo fica mais claro. Antes disso, a ansiedade em se preencher esse vazio, e principalmente não saber como preencher leva uma grande dificuldade de se relacionar. O vazio faz parte do movimento da vida, em alguns momentos vivemos uma fase ótima, e depois entramos num ciclo não tão bom assim, lá muitas vezes está o vazio, que te convida a olhar dentro de você, e a vida segue - novos bons momentos e novos momentos de vazio - essa é a dança da vida, o movimento que ela tem”, finaliza.


Como driblar a compulsão alimentar no inverno


Com as baixas temperaturas, muitas pessoas acabam exagerando no consumo de alimentos altamente calóricos, como pães, massas, chocolate quente ou fondue;  a especialista em obesidade Gladia Bernardi lista dicas para não cair nessa “armadilha” durante a estação mais fria do ano
 

                                                  Crédito: Envato Elements

O inverno se aproxima, com a chegada do frio, é comum que o apetite aumente, assim como  a vontade de comer doces e carboidratos, como pães, massas e afins. Isso acontece porque, quando nos alimentamos, além de nos sentirmos mais aquecidos, nossos músculos também tendem a relaxar e, dessa forma, desempenhar funções básicas que exigem mais energia para serem realizadas com a baixa temperatura.

A especialista em obesidade Gladia Bernardi, autora do best-seller “Código Secreto do Emagrecimento”, explica que, mesmo que tenhamos necessidade de comer mais para encarar as atividades do dia a dia no inverno, é preciso ficar atento às calorias extras que estamos ingerindo. “O frio não pode ser visto como um gatilho que nos faz comer de forma exagerada e impede de emagrecer, ou até mesmo faz engordar. Mesmo que seja mais difícil comer uma salada, por exemplo, existem outras opções de alimentos que irão proporcionar energia, aquecer o corpo, sem ganhar quilos indesejados”, explica Gladia.

Segundo ela, ainda que o ideal seja seguir uma alimentação equilibrada - não apenas no inverno, mas em qualquer estação do ano-, é necessário, em primeiro lugar, livrar-se dos padrões mentais e traumas que são os gatilhos para a compulsão alimentar e o ganho de peso. “Podemos, sim, comer alimentos calóricos de vez em quando, o que não podemos é comer em excesso, e a todo o momento, ou seja, de forma compulsiva”, diz a nutricionista.

Confira dicas da especialista para este inverno:


Aprenda a se aquecer de forma saudável



                                          Crédito: Envato Elements

Com a expectativa de um dos invernos mais frios dos últimos tempos, é preciso buscar formas mais saudáveis de enfrentar as baixas temperaturas, que não seja se “jogar” no chocolate quente. “Chás, por exemplo, pode ser ingeridos durante o dia e, dependendo do sabor, trazem vários benefícios para o organismo, além de praticamente não terem valor calórico. Além disso, para não ser adoçado com açúcar - que causa vício - ele pode ser adoçado com uma pequena quantidade de mel, ou com adoçante”, pontua. 


Evite os exageros em restaurantes



                                          Crédito: Envato Elements

No frio, é comum que os jantares com pratos calóricos, muitas vezes regados a cerveja ou vinho, tornem-se mais frequentes. Mas é preciso tomar cuidado para que esses eventos sociais não se tornem uma rotina, comprometendo a rotina alimentar equilibrada.

“Ninguém precisa deixar de socializar, mas é preciso aprender a encontrar e interagir com os amigos ou colegas de trabalho sem que o foco seja 100% a bebida ou comida. O foco deve ser o encontro, o bate-papo, e não o que será consumido. Não é preciso, também, toda vez que for ao restaurante pedir entrada, prato principal, sobremesa, e cerveja ou vinho. Consumir todas essas opções de uma vez resultará em um alto consumo calórico. O ideal é equilibrar o consumo. Por exemplo, se vou consumir bebidas alcoólicas, dispenso a sobremesa, e vice-versa”, aconselha Gladia.


Drible a compulsão por guloseimas e pratos típicos



                                              Crédito: iStock

Nessa época do ano, acontecem também as tradicionais quermesses, que são sinônimo de muitos quitutes e guloseimas calóricos, como paçoca, milho, hot dog, maçã do amor, bolos, doces típicos, entre outros. Esses eventos podem causar um verdadeiro “estrago” na alimentação.

“Mais uma vez, é preciso buscar o equilíbrio. Em vez de consumir várias opções de salgados e doces, posso escolher 1 salgado e 1 doce, por exemplo. Os eventos sociais não devem ser desculpa para “abrir as portas” para a compulsão”, alerta.


Mantenha a rotina alimentar em viagens



                                   Crédito: Envato Elements

Nas férias de julho, devido ao tempo frio, muitas pessoas optam por viajar para locais na montanha e no campo, onde também não faltam as delícias calóricas que são “a cara do inverno”, como o fondue salgado ou doce, e o chocolate quente.

“É preciso aprender a curtir as férias e os momentos de lazer sem se ‘atirar’ nas comidas que estão à disposição. Se em um dia exagerei no fondue e no chocolate, por exemplo, no outro tento me alimentar de forma mais regrada. Fazer caminhadas e trilhas, muito comuns nesses destinos, também é uma opção para aumentar o gasto calórico e driblar a ansiedade, por meio do contato com a natureza. A ansiedade geralmente é o principal gatilho para o comer de forma exagerada”, conclui.






 Gladia Bernardi -  Autora do best-seller "Código Secreto do Emagrecimento (Ed. Gente), Gladia Bernardi é nutricionista funcional, especialista em obesidade e em emagrecimento consciente. Há 18 anos pesquisa e trabalha em busca da solução para a obesidade, e após mais de 35 cursos em nutrição, medicina integrativa, física quântica, neurociência e programação neurolinguística, criou seu próprio método, o Emagrecimento Consciente. Por meio de técnicas e ferramentas pioneiras, que dispensam dietas restritivas, prescrição de medicamentos ou intervenções cirúrgicas, o método já eliminou 72 mil toneladas em todo o Brasil e em outros 15 países. Idealizadora do programa online de emagrecimento Casa da Mente Magra, que dura 10 semanas e  oferece todo o suporte para quem quer perder peso, com vídeo-aulas, exercícios mentais, programas de exercícios físicos, mitos e verdades sobre diversos tipos de alimentos, entre outros bônus e conteúdos exclusivos.


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