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segunda-feira, 17 de junho de 2019

Especialista aponta 8 hábitos para aumentar a sua imunidade



Imunidade é a capacidade do organismo de se defender de vírus, bactérias e fungos que possam causar doenças e prejudicar o pleno funcionamento do corpo humano. Quando algo vai mal e a imunidade está baixa, ficamos muito mais suscetíveis a doenças, infecções e agentes patológicos. No entanto, a resposta para fortalecer as defesas naturais do organismo pode estar antes mesmo de recorrer a medicamentos, mas na adoção de hábitos saudáveis.

O nutricionista e especialista em medicina ortomolecular, o Dr. Leone Gonçalves aponta que ajustes na rotina podem fazer toda a diferença para aumentar a imunidade: “certos hábitos quando adotados tem o poder de melhorar a nossa imunidade. Melhorar a alimentação, qualidade do sono e outros hábitos são alguns pilares que podem aumentar a imunidade”, comenta.

O Dr. Leone cita oito hábitos que tem o potencial de ajudar o corpo a aumentar a imunidade. Confira:


Beba água

A ingestão de água melhora a resistência física e retira as impurezas do organismo, prevenindo doenças. Buscar uma melhor ingestão de água é muito importante para ajudar o corpo a fortalecer as defesas naturais.

Perdemos líquidos com o calor, o esforço físico e o movimento. Logo ao fazer exercícios físicos, hidrate-se com água de coco ou água pura, mas sem exagerar.



Mantenha uma alimentação saudável

Manter uma dieta que inclui todos os grupos alimentares é fundamental para fortalecer a imunidade. Proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas e sais minerais não podem faltar na dieta diária.

Os micronutrientes essenciais para o fortalecimento da imunidade são as vitaminas A, B6, B12, C, D, E, ácido fólico, zinco, ferro, selênio e cobre, que ajudam o corpo a aumentar a proteção contra infecções e aumentam a produção de anticorpos.

Aumente a ingestão de alimentos ricos em fibras e elimine ao máximo produtos industrializados da sua dieta. Aumente a ingestão de vitamina C pois ela também fortalece as defesas do organismo.


Evite vícios, bebedeiras e consumo de cigarro 

O consumo exagerado de álcool e tabaco diminuem a imunidade. Esses vícios são extremamente danosos não só para o nosso sistema imunológico mas para vários outros sistemas de nosso corpo".

Já existem estudos que comprovam que algumas bebidas podem, inclusive, fazer bem à saúde, mas desde que ingeridas com moderação. O vinho é o principal exemplo. Mas, importante reforçar que todo excesso é prejudicial e a bebida alcoólica não foge dessa regra.



Faça exercícios

Segundo estudos, o sedentarismo está associado a 28% das mortes por doenças crônicas, perdendo apenas para o tabagismo. A prática de uma atividade física de média intensidade pode ajudar e muito a fortalecer o sistema imunológico. Já exagerar nos exercícios de alta intensidade podem diminuir a imunidade.



Tente relaxar um pouco

Assim como a baixa autoestima, o estresse impede o sistema imunológico de funcionar a todo vapor, abrindo portas para doenças.
Quando você está estressado, o ideal é praticar alguma atividade que goste e que te faça bem. "Se forem exercícios físicos, melhor, pois são duas vantagens em uma".



Cuide da sua higiene

Hábitos como lavar as mãos antes de manusear alimentos, de levá-las a boca e aos olhos e sempre depois de dirigir ou usar o transporte público devem sempre ser levados em conta. Estamos expostos 24h por dia a bactérias, por isso a higiene é importante. Ao chegar em casa, tomar um banho é bom para não manter todos os germes da rua no seu corpo e na sua cama.



Esteja sempre em dia com a vacinação

Tomar todas as vacinas deixa você protegido de doenças graves como hepatite B, varicela, hepatite A, BCG, sarampo, rubéola e caxumba.



Durma bem

Pessoas que não tem um sono adequado, com cerca de 6 a 7 horas por noite, podem ter seu sistema imunológico afetado. A privação do sono diminui a quantidade e a função das células responsáveis pela imunidade.

As consequências disso são maiores chances de contrair doenças infecciosas e a diminuição do efeito de vacinas. Diabetes e câncer também podem aparecer com mais facilidade em indivíduos que dormem pouco.


Barulho durante o sono pode ser indício de problema de saúde que requer atenção, como a Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono


          Dormir bem é essencial para a saúde como um todo. O sono reparador contribui para a regulação hormonal, o descanso, a memória, entre outros. Mas, para quem ronca ou para quem convive com quem ronca, a hora de dormir pode ser um verdadeiro pesadelo.

           A médica otorrinolaringologista Dra. Maura Neves, da capital paulista, conta que o ronco é um ruído causado pela vibração das estruturas da garganta durante a passagem do ar e o que faz barulho é a obstrução dessa passagem. “Essa restrição gera um fluxo turbulento do ar, que vibra as estruturas moles da garganta, como o céu da boca, a úvula, as amígdalas, a base da língua e faringe, e causa o barulho”, explica.

        Apesar de comum, o ronco não é normal, tanto que não é todo mundo que ronca. E o problema pode envolver apenas o barulho ou o som com pausa respiratória, que é a Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono. “É aí que roncar se torna preocupante, porque causa pausas respiratórias com queda na concentração da oxigenação sanguínea, causando vários microdespertares que prejudicam o organismo em longo prazo”, diz Dra. Maura.

          O paciente com apneia, além de roncar, tem muito sono durante o dia, cansaço, irritabilidade, déficit de memória, além de outros sintomas pouco associados, como obesidade, depressão, hipertensão, diabetes e até disfunção erétil.

          Pacientes com desvio de septo, de acordo com a otorrino, podem ter obstrução nasal, que contribui com a apneia, mas não é a sua causa. “O primeiro passo para curar o ronco e a apneia é buscar ajuda especializada, que vai determinar o motivo do ronco. Essa é uma causa muito individualizada, que leva em conta a anatomia da face, o peso, a respiração nasal, o uso de medicamentos, entre outros fatores. O importante é saber que ronco tem cura!”


 




Dra. Maura Neves - Otorrinolaringologista
Clínica MEDPRIMUS
www.medprimus.com.br
 

Frio aumenta chances de eventos cardíacos


No inverno risco de doenças cardíacas aumenta; Medicina Nuclear conta com exames para diagnóstico precoce


Segundo a American Heart Association (Associação Americana do Coração), o inverno aumenta em 20% a 25% a incidência de eventos cardiovasculares, principalmente em pessoas que já apresentem alguma predisposição. Baixas temperaturas interferem na circulação sanguínea e podem predispor ao aparecimento de dor no peito (angina), ou até mesmo a um infarto.

De acordo com a cardiologista e médica nuclear da DIMEN, Priscila Cestari Quagliato, isso acontece, pois as baixas temperaturas fazem com que o sistema cardiovascular trabalhe mais para manter o equilíbrio térmico do corpo. “A vasoconstrição - processo em que os vasos se contraem para impedir a perda do calor – é uma reação de defesa natural ao frio, mas que pode resultar em uma sobrecarga do coração em casos específicos”, explica a médica.

Existem exames cardiológicos que permitem a detecção precoce de problemas cardiovasculares, como o teste ergométrico. Mas algumas populações, como pacientes hipertensos por exemplo, podem apresentar alterações do eletrocardiograma relacionadas ao aumento crônico da pressão arterial e em alguns casos, até relacionadas a hipertrofia (aumento da musculatura do coração) gerando dúvida diagnóstica. Nessa situação, exames de imagem tem um papel o importantíssimo.

A Medicina Nuclear conta com dois exames que podem auxiliar de forma precisa a detecção das doenças cardiovasculares, prevenindo eventos catastróficos como o infarto, sendo eles: a cintilografia de perfusão miocárdica e o PET/CT cardíaco. Conheça:


Cintilografia de perfusão miocárdica

Este exame avalia a circulação sanguínea do coração. É realizado em repouso – com a administração endovenosa de um material com baixa radioatividade – e após o estresse – seja por atividade física em esteira ergométrica ou simulação desta por meio de medicamentos, para os casos em que o paciente não consegue realizar o esforço físico (por dificuldades motoras, por exemplo).

"A cintilografia capta imagens do coração e avalia se o fluxo de sangue está preservado e, em caso de redução de fluxo (a chamada isquemia), permite identificar qual a coronária deve ser tratada", esclarece.


PET/CT

O PET-CT (Tomografia por Emissão de Pósitrons e Tomografia Computadorizada) utiliza uma glicose radioativa por via endovenosa, que permite diferenciação com extrema precisão entre cicatriz pós- infarto do músculo do coração; de músculo ainda vivo. O resultado deste exame auxilia o cardiologista na decisão de investir em um procedimento de revascularização para restabelecer o fluxo de sangue para a área doente, permitindo assim a sua recuperação quando ainda há músculo vivo.


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