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quinta-feira, 6 de junho de 2019

Número de brasileiros com dívidas atrasadas aumenta em 2 milhões e bate novo recorde, revela Serasa Experian


63,2 milhões de consumidores estavam inadimplentes em abril deste ano, crescimento de 3,2% em relação ao mesmo mês do ano passado

Em novo recorde histórico, o número de brasileiros inadimplentes chegou a 63,2 milhões em abril de 2019. Isto significa que 40,4% da população adulta do país está com dívidas atrasadas e negativadas. Na comparação com o mesmo mês de 2018 (61,2 milhões), são dois milhões a mais de pessoas inadimplentes, ou seja, uma alta de 3,2%. Na relação abril x março 2019, o crescimento foi de 0,4%. Clique aqui e veja a tabela com as informações.

“Além dos impactos gerados pela insuficiência da educação financeira do brasileiro, a inadimplência é uma variável que segue as principais tendências do cenário econômico nacional. Neste sentido, com a estagnação da economia, aumento do desemprego e da inflação ao longo dos primeiros meses de 2019, que impactam diretamente o orçamento doméstico, continuamos a bater recordes no número de consumidores com contas em atraso”, comenta Luiz Rabi, economista da Serasa Experian.


Crescimento das dívidas em atraso com bancos e cartões é sinal de alerta

O segmento de Bancos e Cartões é o que tem o maior número de dívidas vencidas e não pagas, por isso, o aumento da representatividade de janeiro a abril é o que mais preocupa, segundo Rabi. “Este crescimento demonstra a dificuldade em honrar um tipo de pagamento que costuma ser prioridade das famílias. Isso é um sinal de que as pessoas já tomaram crédito para quitar outras dívidas e chegaram no ponto de não conseguirem pagar nem este empréstimo. Se mantido ao longo dos próximos meses, este movimento pode fazer com que o spread bancário aumente, deixando os juros ainda mais caros para o consumidor”, diz. Clique aqui e veja a tabela com as informações.

O crescimento da inadimplência do consumidor em abril de 2019, na relação com o mesmo mês de 2018, foi puxado pelas dívidas não honradas com o segmento de Utilities (água, energia elétrica e gás). A Telefonia aparece em segundo lugar. Já Varejo e Serviços apresentaram queda na comparação interanual, uma sinalização de que a oferta de crédito nestes segmentos pode estar encolhendo. Clique aqui e veja a tabela e o gráfico com as informações.


Estados da região Sul tem índice de população adulta inadimplente abaixo da média nacional

O Sul é a única região em que a população adulta dos Estados está com o percentual de inadimplência abaixo da média nacional (40,4%): Paraná (35,1%), Rio Grande do Sul (34,6%) e Santa Catarina (33,1%), este com o menor número em todo o país. “Esta região costuma ter menor índice de pessoas com dívidas atrasadas e negativadas porque o desemprego é mais baixo, graças às atividades do agronegócio”, comenta Rabi.

Treze dos 27 Estados brasileiros estão acima da média nacional, sendo as regiões Norte e Sudeste as mais afetadas. Clique aqui e veja a tabela e o gráfico com as informações.


Educação Financeira é ferramenta para sair da inadimplência

Ainda que o desemprego continue sendo o maior vilão da inadimplência, a falta de educação financeira também impacta o orçamento dos brasileiros, principalmente em períodos de crise. Um estudo da Serasa Experian em parceria com o IBOPE Inteligência e o Instituto Paulo Montenegro mostra que a renda e a escolaridade têm pouco impacto no aprendizado financeiro da população.

A análise feita a partir do cruzamento dos dados do Índice Nacional de Educação Financeira (INDEF) e do Indicador de Alfabetismo Funcional (INAF) mostra que a vivência traz mais aprendizado aos brasileiros. “Com o alto índice de inadimplência no país, é preciso buscar alternativas para ensinar em sala de aula este aprendizado conquistado com a prática”, comenta Luiz Rabi.

 Por meio do canal gratuito do Serasa Ensina (site e canal no YouTube) é possível aprender sobre como cuidar do dinheiro, negociar dívidas, conseguir crédito, entre outros.

Outro aspecto importante é o Cadastro Positivo, considerado um antídoto contra o superendividamento. Baseado em uma metodologia mais abrangente e inclusiva para concessão de crédito, ele considera a análise de todo o histórico de endividamento e de que modo empresas e consumidores efetuam o pagamento de dívidas contratadas com bancos e estabelecimentos de comércio e de serviços (luz, água, telefone, gás). Também são avaliados compromissos financeiros a vencer.

O objetivo desse processo é valorizar aspectos positivos, como o hábito do consumidor de pagar em dia suas contas, e não se concentrar somente nas dívidas atrasadas. Isso contribui para a prevenção e o combate ao superendividamento, ao sinalizar de modo claro se há espaço no orçamento para contrair mais dívidas.

O Brasil é uma das poucas grandes economias globais que não considerava o Cadastro Positivo. Nos países nos quais os dados positivos passaram a constar nos modelos estatísticos, entre os principais diferenciais, se verificou a maior inclusão das pessoas no crédito.



Serasa Experian

quarta-feira, 5 de junho de 2019

Junho laranja alerta para a leucemia


O junho  laranja alerta para a leucemia, câncer do sangue que ataca os glóbulos brancos. No passado, o tratamento era restrito, mas atualmente  obteve grandes avanços com o auxílio das terapias alvo, o transplante de medula óssea e a terapia com células CAR-T, chegando em muitos casos à cura do paciente ou à significativa melhoria de sua qualidade de vida


Para o Brasil, segundo dados do INCA- Instituto Nacional do Câncer, estimam-se 5940 casos novos de leucemia em homens e 4860 em mulheres para cada ano do biênio 2018-2019. Esses valores correspondem a um risco estimado de 5,75 casos novos a cada 100 mil homens e 4,56 casos novos para cada 100 mil mulheres, ocupando a 9ª e a 10ª posições respectivamente entre os cânceres.
O Hemomed Instituto de Oncologia e Hematologia é o maior centro privado de atendimento do câncer, somando 10 mil atendimentos mensais, e com grande expertise nos cânceres do sangue, as leucemias. Segundo Daniela Ferreira Dias, onco-hematologista e coordenadora do Departamento de Transplante de Medula Óssea do Hemomed, o tratamento dessa doença teve grande evolução, chegando em muitos casos à cura do paciente ou à significativa melhoria de sua qualidade de vida.
                                
                                                                                                       Foto: Divulgação                             

O que é
A especialista do Hemomed explica que a leucemia é um câncer que ataca os glóbulos brancos e que se inicia na medula óssea. Ela pode ser classificada em aguda e crônica. As leucemias agudas são classificadas em dois subtipos: leucemialinfoide aguda (LLA) e Leucemia Mieloide Aguda (LMA). Embora possam acometer pessoas em qualquer faixa etária, a LLA é mais comum em crianças e adultos jovens enquanto a LMA acomete mais adultos e idosos. Em geral, os sintomas apresentados são febre, queda do estado geral, adinamia, dor nas pernas e articulações, dor de cabeça e sangramento espontâneo ou hematomas pelo corpo.

Diagnóstico
O diagnóstico é feito através da coleta de exames medulares (punção óssea) como mielograma, imunofenotipagem e cariótipo de medula óssea. “Juntamente com os exames citados, realizam-se também exames moleculares como FLT3, NPM1, CBPA, IDH1 e IDH2, Ckit, PCR para BCR-ABL e PCR para PML-RARA (coleta por sangue periférico ou de medula), que são importantes na classificação de risco das leucemias, determinando o tratamento e indicação de transplante de medula óssea”, destaca a hematologista do Hemomed, Carla Campos.

Tratamentos avançam
Até bem pouco tempo, os protocolos quimioterápicos com associação de drogas eram a única terapia de tratamento para todas as leucemias. Hoje em dia, com o auxílio dos exames moleculares, estão sendo desenvolvidas terapias alvo específicas, ou seja, medicamentos que atuam especificamente em marcadores genéticos presentes em células leucêmicas."Essas novas terapias, quando associadas ao tratamento convencional ou mesmo em monoterapia, tem aumentado as taxas de resposta do tratamento com menos efeitos colaterais e toxicidade, principalmente para a faixa etária de paciente mais idosos”, destaca Daniela Ferreira Dias. Alguns exemplos dessas medicações são: Inibidor de FLT3 (Midostaurin); Inibidor da Tirosino Kinase (Imatinib, Dasatinib e Nilotinib); Anti CD19/CD3 (Blinatomumab); Anti CD22 (Inotuzumab); Inibidor seletivo de BCL-2 (Venetoclax).

Doação de medula óssea e transplante 
O transplante de medula óssea alogênico (aparentado, não aparentado ou haploidêntico) é uma modalidade de tratamento com intenção curativa e, atualmente, tem seu papel principal nas leucemias de alto risco. A busca por doadores começa no diagnóstico. Inicialmente são realizados exames com familiares de primeiro grau e, caso não se tenha sucesso, é feito cadastro em banco de medula. O momento de sua realização depende da resposta ao tratamento quimioterápico inicial.
Nos Estados Unidos em 2017 e 2018 uma nova modalidade de tratamento com terapia celular (chamado CAR-T) foi aprovada com resultados promissores pelo FDA, que consiste em combater a leucemia  através do sistema imunológico, mas apesar de todos avanços, alguns casos continuam refratários, além do alto custo, e necessitam de transplante de medula óssea (TMO).
O hematologista Rodrigo Santucci , diretor da divisão de hematologia do Hemomed,  destaca a importância de conscientizar a população para se tornar um doador de medula óssea, bastando  procurar o hemocentro público de sua cidade e coletar uma amostra de sangue onde será estudada uma sequência gênica chamada HLA. Este cadastro vai para o banco nacional chamado REDOME e se um dia algum paciente necessitando de TMO tem a mesma sequência de HLA, o doador é convocado (por isso a importância de manter o endereço atualizado). A doação ocorre por um procedimento simples chamado aférese que se assemelha a uma hemodiálise.   
Cada tipo de leucemia necessita tratamento específico
Dentre as leucemias crônicas, as mais prevalentes são as Leucemias Mieloides Crônicas (LMC) e Leucemias Linfoides Crônicas (LLC). Na maioria dos casos são indolentes e, não raro, o diagnóstico é feito por exames de rotina em paciente assintomáticos. Quando sintomas presentes, pode haver aumento do baço, de gânglios e leucócitos. Paciente com LMC, são tratados com terapia alvo molecular como os Inibidores de Tirosino Kinase, que são medicamentos de via oral. Somente em situações especiais há indicação de transplante de medula óssea.
Por outro lado, a hematologista Carla Campos destaca que os pacientes com LLC, patologia com predominância em idosos, o tratamento pode ser somente o acompanhamento clínico laboratorial, não necessitando de medicação quimioterápica. Quando esta é necessária, além do tratamento já existente, terapias orais com atuação molecular estão disponíveis levando a esses pacientes, melhor qualidade e sobrevida.

Obesidade, refluxo e Esôfago de Barrett podem ser tratados com endoscopia


Novas opções são menos invasivas e eficientes no tratamento dessas doenças


A medicina está em constante evolução e os tratamentos estão cada vez menos invasivos. Muitas doenças, que antes só podiam ser tratadas com cirurgia, ganharam novas opções de tratamento, via endoscopia, alguns deles, bem recentes no Brasil, como a Endossutura Gástrica, para emagrecimento, o método Stretta, para tratamento da DRGE (Doença de Refluxo Gastroesofágico) e o Barrx, para tratamento de Esôfago de Barrett.

A Endossutura Gástrica é uma técnica de redução do estômago, que permite que o paciente perca até 20% do seu peso inicial. Ela difere-se da cirurgia bariátrica convencional por alguns motivos. “Primeiro, porque ela não é uma cirurgia, é um tratamento feito por endoscopia, sem qualquer corte na parede abdominal do paciente. Segundo, porque ela pode ser realizada por pacientes portadores de obesidade leve, com IMC (Índice de Massa Corpórea) de 30 a 34,9, ou seja, que não têm indicação para a cirurgia convencional, permitida apenas para pacientes com IMC a partir de 35, que apresentam doenças causadas pela obesidade. E o terceiro ponto é que, por ser menos invasiva, a recuperação do paciente também é mais rápida”, explica o cirurgião bariátrico e endoscopista Admar Concon Filho, um dos primeiros médicos a realizar o procedimento no País.

De acordo com ele, há também outros tratamentos endoscópicos para a perda de peso. O balão intragástrico é um deles. Indicado para pacientes com IMC acima de 27 e a perda de peso chega a 20% do peso inicial, ele é colocado no estômago através de uma endoscopia, e preenchido com cerca de 600 ml de soro. Este balão, que pode ficar de seis meses a um ano no estômago no paciente, ocupa boa parte do órgão, o que causa uma sensação de “estômago cheio”, que faz com que a pessoa ingira menos alimento. A colocação pode ser feita em consultório, com sedação. “’O balão pode ser considerado como uma oportunidade de adaptação de novos hábitos durante os meses do tratamento. Dessa forma, assim que ele for retirado, a ideia é que o paciente já tenha reestruturado seus hábitos, com condições de mantê-los”, explica o cirurgião.

“Nós tínhamos uma lacuna nos tratamentos para obesidade. Algumas pessoas, apesar de não terem o IMC mínimo para fazer a cirurgia bariátrica, não conseguiam sair do sobrepeso ou da obesidade leve. Daí, surgiu o balão intragástrico como uma opção. E, mais recentemente, a Endossutura Gástrica, que é menos invasiva que uma cirurgia e, por outro lado, mais definitiva que o balão”, comenta Concon.

Outro tratamento relacionado à perda de peso é o Plasma de Argônio. Mas, neste caso, sua indicação é apenas para pessoas que fizeram cirurgia bariátrica em Y de Roux (Cirurgia de Capella, Cirurgia de Fobi-Capella ou Bypass Gastrointestinal) sem anel e não conseguiram atingir o peso desejado ou tiveram reganho de peso acima de 10% do peso mínimo atingido. De acordo com Concon, o procedimento é uma cauterização endoscópica que tem como finalidade diminuir o diâmetro da anastomose gastrojejunal.  “Fazemos um estreitamento da emenda entre o pequeno novo estômago e o intestino delgado. Assim, o esvaziamento do estômago fica mais lento, dando uma sensação de saciedade precoce, com diminuição da ingestão de alimentos e, consequentemente, redução de peso”, explica.


Refluxo e Esôfago de Barrett também ganham tratamento via endoscopia

Até pouco tempo atrás, a DRGE (Doença de Refluxo Gastroesofágico) só podia ser tratada com remédios ou cirurgias. Mas, há pouco mais de um ano, chegou ao Brasil o método Stretta, um tratamento via endoscopia para o refluxo. Realizado com radiofrequência, ele é uma alternativa para pacientes sem resultados efetivos com medicamentos e que não queiram ser submetidos a uma cirurgia.

“O Stretta é introduzido no paciente por endoscopia. Ele faz uma espécie de queimadura nas camadas internas do esôfago, fortalecendo o músculo para que o conteúdo do estômago não retorne mais”, explica Concon. O procedimento, não-cirúrgico, demora menos de uma hora e pode ser feito com o paciente sedado ou através de anestesia geral. Ele tem alta no mesmo dia e, no dia seguinte, pode retomar suas atividades normais. Nas primeiras 24 horas, o paciente deve consumir apenas líquidos e, nas duas semanas seguintes ao procedimento, precisa ingerir uma dieta leve. Os resultados mais significativos aparecem, em média, a partir de dois meses após o procedimento, quando o médico começa, então, a suspender o uso de medicamentos. 

Para os pacientes com refluxo que desenvolveram Esôfago de Barrett, também há um novo tratamento: o Barrx. Da mesma forma que o Stretta, ele é feito por endoscopia, com o uso de radiofrequência. “Este é um tratamento muito recente, que tem se mostrado eficiente. Além de prevenir o câncer, já que o Esôfago de Barrett é uma doença pré-maligna, também melhora muito a qualidade de vida dos pacientes”, explica Concon. “Basicamente, nós fazemos uma ablação do Esôfago de Barrett, com radiofrequência, e retiramos as células doentes”, conta o cirurgião. Segundo a literatura, 1 entre cada 1200 pacientes com Esôfago de Barrett evolui para câncer. O Esôfago de Barrett é uma doença que atinge cerca de 10% dos pacientes que convivem com refluxo gastroesofágico por muitos anos.

“Apesar de alguns serem relativamente novos no Brasil, todos esses tratamentos por endoscopia já são realizados em outros países. Temos acompanhado muito de perto essa evolução da medicina e ficamos felizes por oferecer tecnologia de ponta aos nossos pacientes”, comemora Concon.

Dr. Admar Concon Filho - cirurgião bariátrico, cirurgião do aparelho digestivo e médico endoscopista. Ele é palestrante internacional, membro titular e especialista pelo Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva, Colégio Brasileiro de Cirurgiões e Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva, além de membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica e membro da International Federation for the Surgery of Obesity and Metabolic Disorders.

Pediatras pedem às redes sociais que impeçam a disseminação de mentiras anti-vacinas


As vacinas são seguras, as vacinas são eficazes e as vacinas salvam vidas. Mas ainda persiste a divulgação de teorias, há muito tempo desmentidas, reivindicando o oposto no universo on-line


A Academia Americana de Pediatria pediu ao Facebook, ao Google e ao Pinterest ajuda para impedir a disseminação da desinformação on-line sobre vacinas. Três cartas públicas foram enviadas aos gigantes da tecnologia recentemente.

Só no EUA, em 2019, houve seis surtos de sarampo até agora. Em janeiro, o governador de Washington declarou estado de emergência para ajudar a conter um surto que incluiu 71 casos - a grande maioria dos quais em indivíduos não vacinados. E em Nova York, houve 133 casos confirmados de sarampo de um surto que começou em outubro.

As autoridades de saúde pública americana dizem que esses surtos são motivados, em parte, por desinformação sobre a segurança e a eficácia das vacinas, incluindo um estudo há muito desacreditado que vinculou as vacinas ao autismo.

A maioria dos pais, nos EUA, vacina seus filhos contra o sarampo com base nas recomendações atuais de saúde pública. As imunizações proporcionam às crianças proteção robusta contra a doença altamente contagiosa (e previamente eliminada nos EUA). 90% dos indivíduos não vacinados que entram em contato com uma pessoa que tenha sarampo contrairão a doença, e aqueles que não podem ser vacinados - incluindo crianças muito jovens ou imunocomprometidos - confiam na imunidade do rebanho para permanecerem seguros e saudáveis.

Mas em certos municípios americanos, como o condado de Clark, em Washington, o coração do recente surto de sarampo, as taxas de vacinação estão caindo - de 96% entre os estudantes da pré-escola, em 2004-2005, para 84% em 2017-2018.

"As vacinas são seguras, as vacinas são eficazes e as vacinas salvam vidas. Mas ainda persiste a divulgação de teorias, há muito tempo desmentidas, reivindicando o oposto no universo on-line", diz a carta da Academia Americana de Pediatria enviada ao  Google, ao Facebook e ao Pinterest.


Movimento anti-vacina

As razões pelas quais os pais escolhem não vacinar são multifatoriais. “No entanto, uma pesquisa revela que pais que optam por não vacinar são influenciados pelos indivíduos dos seus círculos sociais. Um estudo realizado com pais, residentes no condado de Clark,  em Washington, descobriu que cerca de 70% deles  que hesitavam em vacinar seus filhos tinham alguém em sua rede social que os dissuadiu de seguir os esquemas padrão de vacinação, sugerindo que essas ‘vozes e conversas’ são  altamente influentes”, afirma o pediatra e homeopata, Moises Chencinski.

"Reconhecemos que as pessoas estão recebendo informações de todos os tipos de fontes diferentes. Infelizmente, os pais não passam muito tempo com os pediatras de seus filhos. Como podemos elevar a voz da ciência? Eu falo frequentemente sobre vacinas na Internet, mas leigos que não fizeram Medicina, que não fizeram residência, que não entendem de vacinas e que nunca trataram uma criança com uma doença infecciosa também falam... Como podemos ajudar o internauta a perceber a diferença desses discursos?”, questiona o médico.

As gigantes da Internet parecem estar reconhecendo seu papel na disseminação da desinformação sobre as vacinas. No final de fevereiro, o Pinterest anunciou que havia bloqueado todas as buscas relacionadas a vacinas em seu site, o que descreve como uma solução temporária até que possa descobrir uma estratégia de longo prazo para coibir as informações anti-vacinação.  Em seguida, o Facebook também anunciou uma repressão ao conteúdo anti-vacinação em seu site, diminuindo o ranking de grupos que divulgam desinformação sobre vacinas e rejeitando anúncios anti-vacinação. E o Google, que é dono do YouTube, também  adotou o que descreve como etapas para destacar com mais eficácia fontes e matérias de notícias confiáveis.

“Temos a sensação de que  pode e deve ser feito mais. Não há solução fácil nesse caso. É preciso a soma de muitos esforços. No Brasil, o Ministério da Saúde lançou, recentemente, uma campanha contra as fake news em saúde, que esclarece muitas notícias falsas sobre vacinação. Outra iniciativa no mesmo sentido é o Movimento Vacina Brasil. Mesmo assim, não estamos conseguindo combater as falsas informações sobre a vacina contra a gripe que circulam pela Internet. Os resultados parciais da campanha são insatisfatórios, revelando baixas taxas de adesão da população à campanha de vacinação contra a gripe”, diz Moises Chencinski.

Acesse a nossa playlist sobre vacinação:

Dia da Imunização coincide com surto de sarampo no Brasil e no mundo


Em 2019, o estado de São Paulo registrou 36 casos de sarampo, o maior número de casos do transtorno em vinte anos. A doença, anteriormente dada como erradicada no país, voltou com toda força após 21 casos em Santos, provenientes de um navio que atracou no porto da cidade. Na cidade de São Paulo, foram registrados 14 casos desde 1º de janeiro deste ano, sete destes, apenas nas duas últimas semanas. Ao todo, são 83 casos confirmados em todo o país: 43 no Pará, 27 em todo o estado de São Paulo, quatro no Amazonas, três em Santa Catarina, outros três em Minas Gerais, dois no Rio de Janeiro e um em Roraima. Em razão disso, o Ministério da Saúde está preparando uma campanha de vacinação, que deverá ser iniciada em todo o território nacional no dia 10 de junho. O surto e a campanha coincidem com o Dia da Imunização, celebrado no dia 9 de junho.

Nos últimos anos, criou-se um movimento antivacinação baseado em ideias que elas seriam a causa de autismo, entre outros motivos. Há, porém, sérios riscos na decisão de não vacinar a si mesmo e sua família. Estes perigos não se restringem apenas à sua própria saúde, mas também ao bem-estar de todos à sua volta, como colegas de trabalho e escola. O assunto é tão importante que a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu o movimento antivacinação em um relatório sobre os dez maiores riscos à saúde global em 2019. De acordo com o documento, não se vacinar “ameaça reverter o progresso feito no combate às doenças evitáveis por meio de vacinação".

O sarampo é uma destas doenças que havia sido erradicada no Brasil em razão das campanhas de vacinação. Nosso país não é o único que tem esse ponto negativo: os EUA também foram atacados por um surto do transtorno em 2016. Segundo dados de 2017, os casos de sarampo aumentaram 30% no mundo todo, um número visto como vexatório por toda a comunidade médica. 

Não é exagero, então, afirmar que o movimento antivacinação não passa de uma grande besteira. Como diz a própria OMS em seu relatório, a vacina “é uma das formas mais eficientes para evitar doenças e atualmente evita de 2 a 3 milhões de mortes por ano, enquanto outro 1,5 milhão poderia ser evitado se a cobertura vacinal fosse melhorada no mundo." Literalmente, milhões de vidas são preservadas atualmente única e exclusivamente em razão das vacinas, que são, talvez, o grande legado da medicina no século XX, ao lado dos antibióticos. Assim, aproveite a campanha de vacinação para se prevenir e ajudar o mundo a deixar doenças como o sarampo no passado, que é onde elas merecem estar.


Serviço público

A vacinação recomendada contra o sarampo consiste em três etapas. São elas:

·         Sem registro de SCR: Esquema de 2 doses com intervalo mínimo de 4 semanas.

·         Registro de apenas uma dose de vacina SCR: Aplicar segunda dose o mais rapidamente possível (desde que haja um intervalo mínimo de 4 semanas entre doses).

·         Registro de duas doses vacina SCR: a partir de 12 meses de idade (vacinado) - Nenhuma dose.

A vacinação SCR é disponibilizada gratuitamente pelo SUS em todas as unidades básicas de saúde.






Milton Monteiro - enfermeiro no HSANP, centro hospitalar na Zona Norte de São Paulo

DATA REFORÇA A IMPORTÂNCIA DO TESTE DO PEZINHO


Exame simples, realizado dentro da maternidade, é capaz de identificar doenças genéticas ou metabólicas nos primeiros dias de vida


Realizado no Brasil desde a década de 1970, com a coleta de algumas gotas de sangue do calcanhar do recém-nascido, o teste do pezinho é capaz de identificar doenças genéticas ou metabólicas que, se não diagnosticadas a tempo, levam à deficiência física e/ou mental. Por isso, o exame precisa ser feito necessariamente nos primeiros 30 dias de vida do bebê, em qualquer unidade de saúde, seja ela particular ou do Sistema Único de Saúde (SUS).

Em razão da importância do esclarecimento sobre esse procedimento, o Dia Mundial do Teste do Pezinho é celebrado em 06 de junho.

“De uma maneira geral, a maioria das pessoas já conhece o teste, mas é sempre bom reforçarmos a sua importância e o impacto de se iniciar um tratamento o mais breve possível, quando identificada alguma alteração”, destaca Renata Nicola Deodato, enfermeira coordenadora da área Materno Infantil do Hospital e Maternidade Christóvão da Gama (HMCG), do Grupo Leforte.

Em média, a unidade hospitalar realiza cerca de 100 testes por mês e para as famílias são oferecidas três opções:  o básico que identifica 20 doenças (sem custo), o ampliado e o estendido que detectam um número maior de alterações. Os resultados saem, em média, de 15 a 20 dias.

Entre as doenças que podem ser identificadas pelo teste do pezinho estão:
  • Fenilcetonúria (freqüência 1 para 15.000 recém-nascidos): doença rara, congênita e genética, que consiste na falta de capacidade do organismo de quebrar adequadamente moléculas de um aminoácido chamado fenilalanina. Os altos níveis de fenilalanina não metabolizada causam alterações no sistema nervoso, levando à deficiência intelectual severa e irreversível nos casos não tratados.
  • Hipotireoidismo congênito (freqüência de 1 para 4.000 recém-nascidos) é um problema no qual a glândula da tireoide não produz hormônios suficientes para a necessidade do organismo. A falta da tiroxina traz consequências como deficiência intelectual grave e comprometimento do crescimento nos casos não tratados precocemente.
  • Anemia Falciforme (freqüência de 1 para 400 até 1 para 1.000 recém-nascidos): causada pela alteração estrutural na molécula de hemoglobina, uma proteína presente nos glóbulos vermelhos, responsável pelo transporte do oxigênio para os tecidos.  A doença pode causar a anemia, infecções generalizadas, atraso no crescimento e dores.



Grupo Leforte

Papel do óleo de peixe na modulação do câncer gastrointestinal



Entre os dez tipos de cânceres que encabeçam a lista de mortes causadas por neoplasias, cinco deles são do trato gastrointestinal e incluem os cânceres esofageais, gástricos, colorretais, hepatobiliares e pancreáticos.

Trabalhos na literatura têm relatado que a suplementação com ácidos graxos do tipo ômega-3, principalmente, com DHA, tem tido resultados relevantes na redução da progressão tumoral, no fortalecimento do sistema imune e na melhora da qualidade de vida do paciente. O suporte nutricional com suplementos à base de óleo de peixe, também, tem mostrado desfechos interessantes no pré e pós-operatório de procedimentos gastrointestinais, em pacientes submetidos à quimioterapia, além de contribuir para a recuperação nutricional na caquexia.

O ômega-3 exerce papel imunomodulador, ou seja, é capaz de atuar em indivíduos em elevado estresse metabólico (seja pela própria doença ou por procedimentos médicos), modulando as respostas imunológicas e metabólicas. Quando incorporado na dieta de pacientes oncológicos, os nutrientes imunomoduladores podem reduzir a incidência de complicações cirúrgicas e o surgimento de infecções, bem como diminuir o tempo de permanência hospitalar. Os ácidos graxos ômega-3, fontes de EPA e DHA, podem reduzir os níveis de inflamação sistêmica, além de suprimir o crescimento tumoral pelo estimulo à apoptose celular.

Em revisão sistemática de Yu et al. (2017), os autores avaliaram os efeitos da suplementação com ômega-3, em comparação a dieta isocalóricas, no desfecho pós-cirúrgico de pacientes com câncer gastrointestinal. Os resultados mostraram que o óleo de peixe melhorou o status nutricional e a função imune de pacientes com câncer gastrointestinal, reduzindo a resposta inflamatória. Resultados semelhantes foram observados no estudo de revisão de Carmo e Fortes (2019), no qual foram avaliados os efeitos da suplementação com fórmula imunomoduladora (que incluía L-arginina, glutamina, ácidos graxos ômega-3 e nucleotídeos) em pacientes cirúrgicos de câncer gastrointestinal.

Quanto à prevenção da desnutrição e da caquexia, evidências na literatura mostram que a suplementação com ômega-3 também pode beneficiar pacientes oncológicos gastrointestinais, já que a perda de peso é uma característica desse tipo de câncer. Em estudo randomizado de Feijó et al. (2019), o status nutricional de pacientes gastrointestinais melhorou após terem sido suplementados com óleo de peixe. Além de terem ganhado peso, foi verificada, também, uma melhora no ganho de massa magra e redução na síntese de citocinas pró-inflamatórias (IL-6).

Portanto, diversas evidências na literatura apontam para a suplementação com ômega-3 na melhora do status nutricional de pacientes com neoplasias gastrointestinais em razão de seu potencial imunomodulador e anti-inflamatório.
 



Fonte: Renato Leça - CRM-SP 58.672, Professor de Oftalmologia e Coordenador das Disciplinas de Medicina Integrativa e de Nutrologia com Prática Ortomolecular da Faculdade de Medicina do ABC.



Quando o controle do câncer será uma real prioridade?



Somente em 2018, o câncer foi responsável por 9,6 milhões de mortes em todo o mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma a cada seis mortes tem relação com a doença, o que torna o câncer a segunda principal causa de óbito no planeta.

Os números causam extrema preocupação. Em diversos países a taxa de mortalidade vem aumentando, mesmo que estejamos presenciando o surgimento de tratamentos e técnicas que visam diminuir o impacto do câncer e garantir mais tempo e qualidade de vida aos pacientes.

Frente a esse panorama, no âmbito internacional, a discussão a respeito da Cobertura Universal de Saúde tem ganhado força na última década. Este modelo pressupõe um sistema que oferece todos os tipos de serviço de saúde, desde os mais básicos aos mais complexos, para toda a população, gratuitamente e sem discriminação. No Brasil, temos bastante familiaridade com isso: o Sistema Único de Saúde (SUS) é um exemplo desse tipo de sistema, visto como referência internacional em saúde. Por meio dele, ninguém precisa se colocar em risco financeiro para obter um serviço de qualidade – ou, pelo menos em tese, não precisaria.

A Cobertura Universal de Saúde foi considerada prioridade para o desenvolvimento sustentável pela Organização das Nações Unidas (ONU) e tem sido pauta das principais discussões entre órgãos e representantes de saúde de diversos países. Foi, inclusive, debatida no painel “Além das manchetes: o que será necessário para enfrentar o crescente impacto do câncer”, realizado em Genebra, durante a 72ª Assembleia Mundial da Saúde, promovida pela OMS, do qual aceitei honrosamente participar e representar a voz dos pacientes.

O crescente interesse de governos ao redor do mundo por oferecer a saúde, um direito básico e fundamental, gratuitamente a todos demonstra, certamente, um cenário positivo. Porém, por que mesmo em países que já adotam esse sistema, o câncer continua tendo uma alta taxa de mortalidade? É necessário olhar para os modelos que já existem e aprender com suas trajetórias.

É notório que a doença ainda não é tratada como prioridade no Brasil, por exemplo – os pacientes atendidos pelo SUS acabam enfrentando desafios em relação ao câncer muito em função da falta de um bom planejamento, gestão e recursos bem administrados. A Cobertura Universal de Saúde é uma estratégia em tese eficaz para trazer respostas ao controle do câncer. No entanto, as dificuldades que precisam ser enfrentadas para mudar as taxas de mortalidade crescentes para a doença estão relacionadas à falta de acesso da população ao que essa cobertura deveria oferecer. De maneira geral, a falta de programas estruturados de prevenção e rastreio para a maioria dos cânceres, as longas esperas para confirmação do diagnóstico oncológico e para o início do tratamento, opções restritas de tratamento oferecidas aos pacientes e a falta de acesso a abordagens multidisciplinares, equipes de profissionais de diversas especialidades que atuam na melhora dos prognósticos e qualidade de vida dos pacientes, são fatores importantes para entender os motivos pelos quais ainda não conseguimos virar esse jogo, mesmo já usufruindo há 30 anos da cobertura universal em nosso país.

Há vidas lutando contra o câncer neste momento. Quase 10 milhões delas foram perdidas mundialmente, só no último ano, por conta da doença. Será que isto não é grave o suficiente para repensar a assistência à doença e colocá-la no topo da lista de prioridades, contribuindo até mesmo com a criação de um modelo eficiente adaptado a cada realidade para reduzir seu impacto no mundo?






 
Maira Caleffi - presidente voluntária da FEMAMA (Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama) e Chefe do Serviço de Mastologia do Hospital Moinhos de Vento

Insulina Technosphere inalável Afrezza® é aprovada no Brasil pela Biomm, em parceira com MannKind


VALENCIA, Califórnia e NOVA LIMA, Brasil - A BIOMM SA (BVMF: BIOM3) e a MannKind Corporation (Nasdaq: MNKD) (TASE: MNKD)  anunciam que a insulina Technosphere inalável Afrezza®, uma insulina de ação rápida para uso antes das refeições, que proporciona um melhor controle glicêmico em pacientes adultos com diabetes mellitus, foi registrada hoje pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Comercializado nos Estados Unidos desde sua aprovação pelo FDA, em 2015, Afrezza® estará disponível no Brasil até o quarto trimestre deste ano, após o registro de preços pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED).

"A aprovação regulatória do produto no Brasil é um marco importante para a MannKind e para a nossa parceira Biomm, após anos de pesquisa clínica e comprometimento que impulsionaram o desenvolvimento dessa terapia exclusiva. Agradecemos aos mais de 6.500 pacientes adultos e voluntários saudáveis ​​que participaram da pesquisa clínica da Afrezza", diz Michael Castagna, diretor executivo da MannKind Corporation.

Afrezza® é uma nova terapia de insulina de ação rápida, é indicada para melhorar o controle glicêmico em pacientes adultos com diabetes mellitus. Fornecido com um inalador pequeno, discreto e fácil de usar, é administrado no início da refeição. Afrezza® se dissolve rapidamente após a inalação para o pulmão e atinge imediatamente a corrente sanguínea. Os níveis máximos de insulina são alcançados entre 12 a 15 minutos após a administração e declinam em aproximadamente 180 minutos. O produto apresenta dados clínicos relevantes que demonstram eficácia na redução e segurança glicêmica.

Além disso, Afrezza® tem, dentre todas as insulinas disponíveis no mercado, o perfil de ação que mais se assemelha à insulina fisiológica, já que a via de absorção (pulmão) e forma (monômeros de insulina) permitem a absorção e a ação da insulina mais rapidamente do que todas as outras opções disponíveis no mercado.

"A insulina foi descoberta em 1921 e hoje, quase cem anos depois, temos a Afrezza, única opção do mercado que não é injetável. Estamos empolgados por possibilitar que os pacientes brasileiros tenham acesso a este medicamento inovador, pois acreditamos que o perfil distinto e a administração inalável de Afrezza atenderão muitas demandas dos pacientes. Como uma empresa de biotecnologia pioneira no Brasil, acreditamos que podemos ampliar nosso atual portfólio de medicamentos para diabetes, oferecendo uma nova opção a um crescente número de pacientes com diabetes", afirma Heraldo Marchezini, diretor-presidente da Biomm S/A. "Estamos orgulhosos de oferecer Afrezza® ao mercado brasileiro".

Atualmente, o diabetes mellitus afeta 425 milhões de pessoas no mundo, segundo a Federação Internacional de Diabetes (2017), sendo o Brasil a quarta maior população afetada. A diabetes mellitus é caracterizada pela incapacidade do organismo de controlar adequadamente os níveis de glicose no sangue. A insulina, um hormônio produzido pelo pâncreas, normalmente regula os níveis de glicose do corpo, mas em pessoas com diabetes mellitus são produzidos níveis insuficientes de insulina ou o organismo não responde adequadamente à insulina que produz.

Vale salientar que Afrezza® deve ser usado em combinação com uma insulina de ação prolongada em pacientes com diabetes mellitus tipo 1. Afrezza® não é recomendado para o tratamento da cetoacidose diabética e nem para pacientes que fumam.



MANNKIND CORPORATION
A MannKind Corporation (NASDAQ: MNKD) (TASE: MNKD) concentra-se na descoberta, desenvolvimento e comercialização de produtos terapêuticos para pacientes com doenças como o diabetes. A MannKind mantém o website www.mannkindcorp.com,
no qual publica regularmente seus comunicados à imprensa, além de informações adicionais sobre a MannKind. As pessoas interessadas podem se inscrever no site da MannKind para receber alertas por e-mail automaticamente quando a companhia emitir comunicados à imprensa, enviar seus relatórios na Securities and Exchange Commission ou publicar outras informações no site.


BIOMM S/A
A Biomm tem a missão de desenvolver, produzir e comercializar biomedicamentos de competitividade global, com qualidade e acessibilidade. O foco da companhia está no desenvolvimento de medicamentos biológicos, acessíveis para tratamento de doenças crônicas no país. Com inovação em seu DNA, a companhia é pioneira no setor de medicamentos biotecnológicos no Brasil. Fundada em 2001, tem sede e fábrica em Nova Lima (MG). É listada na bolsa de valores (BVMF:BIOM3). Para mais informações, acesse www.biomm.com

No Brasil, 12% das crianças entre 5 e 9 anos são obesas



A mudança nos padrões alimentares é um dos principais fatores que gera aumento da obesidade infantil no mundo. No Brasil, 12% das crianças entre 5 e 9 anos são obesas, assim como 7% dos adolescentes entre 12 e 17 anos.

A mudança nos padrões alimentares é um dos principais fatores que gera aumento da obesidade infantil no mundo. No Brasil, 12% das crianças entre 5 e 9 anos são obesas, assim como 7% dos adolescentes entre 12 e 17 anos. Para se ter um panorama dessa situação na América Latina, esse número varia de 18% a 36% entre as crianças de 5 a 11 anos; e de 16% a 35% no caso dos adolescentes, segundo dados da Organização Pan-Americana da Saúde. Com o crescimento econômico e a ampliação da urbanização, aumentou também o consumo de produtos ultraprocessados. Isso fez o consumo de pratos tradicionais e alimentos naturais diminuírem. Por isso, representantes de órgãos de saúde da América Latina se reuniram nesta segunda-feira (03) para discutir formas de mudar essa situação. De acordo com o ministro da Saúde do Brasil, Luiz Henrique Mandetta, um ponto importante é aliar uma boa alimentação às atividades físicas. 

“Quando a gente dialoga sobre obesidade infantil a gente dialoga sobre dois pilares. Um da alimentação e outro da atividade física, o outro do combate ao tempo de tela das crianças que no mundo inteiro que passaram a ficar mais reclusas, muito menos expostas aquelas atividades físicas da infância e da adolescência. Nós devemos também tocar e avançar muito na questão da atividade física na escola e no esporte comunitário”.

O encontro entre representantes internacionais faz parte do II Encontro Regional sobre ações de prevenção da obesidade infantil no âmbito da Década de Ação das Nações Unidas para Nutrição. Os debates serão realizados até esta terça-feira, e tem objetivo de elaborar ações para acabar com todas as formas de má nutrição no mundo, além de assegurar o acesso a dietas mais saudáveis e sustentáveis para todas as pessoas. 





O perigo dentro de casa


Ortopedista do HNSG dá dicas de prevenção para evitar acidentes domésticos, uma das principais causas de fraturas.


Grande parte das pessoas, com certeza, já sofreu algum tipo de acidente em casa. É aquele tapete que escorrega, uma topada em um brinquedo do neto deixado no meio da sala, ou até uma queda na escada. Essas situações são mais comuns do que se imagina, pois acontecem, principalmente, com objetos que muitas vezes parecem inofensivos, mas que podem trazer sérios riscos para à saúde.

Não são somente acidentes de trânsito que matam ou machucam gravemente. Nós ortopedistas atendemos situações que poderiam ser evitadas, ou ao menos, ter o risco diminuído”, diz o ortopedista do Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG), de Curitiba, Dr. Eduardo Novak. Idosos e crianças são as principais vítimas. Confira algumas dicas do médico para evitar esses acidentes domésticos:

Objetos espalhados pelo chão - Tapetinhos, chinelos de pano e brinquedos dos netos espalhados em casa de idosos, podem fazê-lo escorregar, e ocasionar fraturas graves.

Copos altos - Muito cuidado ao lavá-los, pois podem quebrar e cortar nervos e tendões. Não coloque a mão com a esponja por dentro.
 
Banco para alcançar objetos - Os bancos podem cair ou balançar e a pessoa cair de altura, sofrendo traumas sérios. Arrumar o sótão, valendo-se daquele banquinho preto cambaleante de plástico, ou mesmo aquela escada manca, para alcançar a tampa do alçapão, também pode trazer consequências indesejáveis.

Escadas - Se a pessoa não tem habilidade para trabalhar em altura, melhor não se aventurar. Quedas de
telhado causam lesões tão ou mais graves do que acidentes de trânsito.

Piscinas - Continuam fazendo vítimas. Lonas não bastam, é necessária uma barreira física para impedir o acesso dos pequenos desacompanhados.

Serras - Serras elétricas devem ser usadas por profissionais que saibam qual máquina se destina a tal fim. Há máquinas feitas para determinado tipo de material, e que são usadas para outra finalidade. Aí, mesmo profissionais podem vir a se machucar.

Carne congelada - Não deve ser cortada com faca de cozinha, aventurar-se pode trazer sérias consequências.

Casas - Devem ser projetadas pensando que idosos irão frequentá-las. Se você ainda é jovem, e está construindo um lar, pense que um dia você irá envelhecer, e a casa deverá ser acessível para você daqui a algumas décadas.

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