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quarta-feira, 5 de junho de 2019

DATA REFORÇA A IMPORTÂNCIA DO TESTE DO PEZINHO


Exame simples, realizado dentro da maternidade, é capaz de identificar doenças genéticas ou metabólicas nos primeiros dias de vida


Realizado no Brasil desde a década de 1970, com a coleta de algumas gotas de sangue do calcanhar do recém-nascido, o teste do pezinho é capaz de identificar doenças genéticas ou metabólicas que, se não diagnosticadas a tempo, levam à deficiência física e/ou mental. Por isso, o exame precisa ser feito necessariamente nos primeiros 30 dias de vida do bebê, em qualquer unidade de saúde, seja ela particular ou do Sistema Único de Saúde (SUS).

Em razão da importância do esclarecimento sobre esse procedimento, o Dia Mundial do Teste do Pezinho é celebrado em 06 de junho.

“De uma maneira geral, a maioria das pessoas já conhece o teste, mas é sempre bom reforçarmos a sua importância e o impacto de se iniciar um tratamento o mais breve possível, quando identificada alguma alteração”, destaca Renata Nicola Deodato, enfermeira coordenadora da área Materno Infantil do Hospital e Maternidade Christóvão da Gama (HMCG), do Grupo Leforte.

Em média, a unidade hospitalar realiza cerca de 100 testes por mês e para as famílias são oferecidas três opções:  o básico que identifica 20 doenças (sem custo), o ampliado e o estendido que detectam um número maior de alterações. Os resultados saem, em média, de 15 a 20 dias.

Entre as doenças que podem ser identificadas pelo teste do pezinho estão:
  • Fenilcetonúria (freqüência 1 para 15.000 recém-nascidos): doença rara, congênita e genética, que consiste na falta de capacidade do organismo de quebrar adequadamente moléculas de um aminoácido chamado fenilalanina. Os altos níveis de fenilalanina não metabolizada causam alterações no sistema nervoso, levando à deficiência intelectual severa e irreversível nos casos não tratados.
  • Hipotireoidismo congênito (freqüência de 1 para 4.000 recém-nascidos) é um problema no qual a glândula da tireoide não produz hormônios suficientes para a necessidade do organismo. A falta da tiroxina traz consequências como deficiência intelectual grave e comprometimento do crescimento nos casos não tratados precocemente.
  • Anemia Falciforme (freqüência de 1 para 400 até 1 para 1.000 recém-nascidos): causada pela alteração estrutural na molécula de hemoglobina, uma proteína presente nos glóbulos vermelhos, responsável pelo transporte do oxigênio para os tecidos.  A doença pode causar a anemia, infecções generalizadas, atraso no crescimento e dores.



Grupo Leforte

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