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segunda-feira, 3 de junho de 2019

Biometria já alcança mais de 67% do eleitorado do país


Etapa 2019/2020 do programa já abrange 1.686 municípios em 16 estados


Mais de 98,7 milhões de cidadãos já realizaram o cadastro de suas impressões digitais na Justiça Eleitoral, o que corresponde a 67,65% do total dos 145,9 milhões de eleitores do país. Até o final do ano que vem, eleitores de 1.686 municípios de 16 estados deverão realizar a biometria, de acordo com a lista de localidades que integram a etapa 2019/2020 do Programa de Identificação Biométrica. O objetivo da Justiça Eleitoral é cadastrar biometricamente nesta etapa 35 milhões de cidadãos.

Compete aos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) executar e divulgar as metas do programa em sua área de circunscrição. Para obter mais esclarecimentos, o cidadão pode se dirigir a um cartório eleitoral para consultar se o seu município está realizando o recadastramento biométrico obrigatório. O andamento da biometria por unidade da Federação e por cidade também pode ser acompanhado no Portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na aba Eleitor e eleições/Biometria/Acompanhamentos.

De acordo com o Provimento nº 7/2019 da Corregedoria-Geral Eleitoral (CGE), os municípios envolvidos na etapa 2019/2020 do programa encontram-se nos seguintes estados: Acre, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo.

A Resolução TSE n° 23.440/2015 determina que devem ser colhidas do eleitor – no momento da atualização dos dados – a fotografia e a assinatura digitalizadas. Por meio de leitor óptico, a Justiça Eleitoral deve coletar também as impressões digitais dos dez dedos do eleitor, ressalvada alguma impossibilidade física.

O TSE espera que a Justiça Eleitoral atinja 117 milhões de eleitores cadastrados na biometria para as Eleições Municipais de 2020. A expectativa é que a coleta das impressões digitais do eleitorado em todo o país se encerre até 2022.


Estados e capitais

Além do Distrito Federal, nove estados já concluíram o cadastramento de seus eleitores: Alagoas, Amapá, Goiás, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Roraima, Sergipe e Tocantins.

Entre as capitais brasileiras, 22 já encerraram a coleta biométrica: Aracaju (SE), Brasília (DF), Belém (PA), Boa Vista (RR), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Maceió (AL), Manaus (AM), Natal (RN), Palmas (TO), Porto Velho (RO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Salvador (BA), São Luís (MA), Teresina (PI) e Vitória (ES).


O que é a biometria?

A biometria é uma tecnologia empregada pela Justiça Eleitoral que permite identificar o cidadão, de modo seguro e eficaz, por meio das impressões digitais, da fotografia e de sua assinatura. No momento da votação, o reconhecimento das digitais ocorre por meio de leitor biométrico acoplado ao terminal do mesário. As digitais são únicas em cada indivíduo, o que oferece a garantia de que quem está votando é realmente o titular do voto. Assim, a biometria dá ainda mais segurança à eleição.

Além disso, o sistema AFIS (Automated Fingerprint Identification System), adotado pela Justiça Eleitoral, afasta situações de duplicidade ou multiplicidade de inscrições no cadastro eleitoral. Isso porque faz o batimento eletrônico das dez impressões digitais de cada eleitor cadastrado com as digitais de todos os eleitores registrados no banco de dados. O sistema tem capacidade para comparar até 160 mil impressões digitais por dia, mas pode ser ampliada, se preciso.
EM/LC


Inteligência artificial e o futuro das seguradoras


 Tecnologias contribuem para o desenvolvimento da jornada do cliente de forma otimizada e segura

  
Alencar Marabiza é Diretor Comercial e Marketing na Sistran Brasil há 11 anos. Graduado em Tecnologia da Informação, Especialização em Tecnologia e Negócios pela FGV, 30 anos atuando como provedor de soluções estratégicas de TI aplicadas a seguros. Trabalhou nas seguradoras da Sharp, BCN e Bradesco e nas empresas de consultoria Atos Origin e BSI.

Os últimos anos foram marcados pelo desenvolvimento acelerado de novas tecnologias e o aprimoramento das já existentes. Estamos prestes a vivenciar inovações que crescem de forma exponencial: computadores com grande capacidade de processamento de dados, popularização da internet, smartphones, computação em nuvem, machine learning e deep learning. Hoje vivemos a era da informação, na qual a transformação digital coloca os negócios em ebulição e movimenta até mesmo as empresas mais tradicionais, que já começam a entender que processos podem ser alavancados quando digitalizados.

Essa evolução também alcança o mercado das seguradoras. A tecnologia automatizou, por exemplo, os antigos formulários em papel. O armazenamento e a organização mais inteligente dos dados oferecem o poder da previsibilidade, buscando informações em silos de dados nunca imaginados. O desenvolvimento de ferramentas no setor têm se concentrado na busca por formas de tornar cada vez mais ágeis e eficientes os processos - que precisam ser conhecidos a fundo antes de se iniciar o caminho da digitalização e automação.

Nesse contexto, as companhias de seguros incrementam cada vez mais a experiência com os seus clientes (user experience), de forma a transformar seus negócios. Veja a seguir uma breve descrição da evolução nos últimos 20 anos:

●       Não digital: formulários impressos, dados armazenados em enormes arquivos e muito processamento manual;

●       Digital iniciante: implementação de sistemas básicos, que consultam cálculos de prêmios e diminuem a interferência humana;

●       Digital básico: portais ou apps para realizar vendas de apólices com o uso das informações das mídias sociais. Aqui já existem dados consolidados de várias fontes, mas ainda se exige interferência humana;

●       Digital avançado: recompensas baseadas no uso do seguro ou IOT, descontos por indicação (member get member), implementação de sistemas integrados com grande processamento de informações, reduzindo drasticamente a interferência humana;

●       Digital extremo: compra direta pelo cliente, totalmente sem papel. Sinistro na web, chat usando robôs (machine learning). Aqui a tarefa é preparar os algoritmos para serem processados sem a interferência humana;

Tecnologias de aprendizado de máquina

Ao falar sobre tecnologias de automatização, a inteligência artificial é uma das principais tendências. Podemos dividir as ferramentas existentes em dois tipos:

●       Machine learning: se a empresa tem, por exemplo, 600 fontes de dados de clientes, torna-se trabalhoso e demorado para um ser humano analisar todas essas referências. Com programação baseada em algoritmos, um robô pode processar e cruzar informações em segundos. O que deve ser definido é o processo necessário para que a máquina atinja esse objetivo. Assim, qualquer tarefa repetitiva pode ser automatizada, já que há, em geral, um protocolo a ser seguido. É o caso de atendimento inicial ao cliente das seguradoras, por exemplo. Machine learning é ensinar a máquina a agir em determinada situação. Ela pode prever o que o cliente quer ou precisa e acionar uma jornada específica, utilizando algoritmos pré-programáveis como Next Best Action e Next Best Moment.

●       Deep learning: é uma evolução do machine learning e utiliza redes neurais. Algoritmos são mais complexos e seus desenvolvimentos têm um custo mais elevado. Com ela a máquina aprende por padrões complexos. Em um futuro não muito distante, quando um beneficiário acionar o seguro do automóvel, por exemplo, depois de colidir com um poste, ele vai conversar com um robô (machine learning). A máquina será capaz de identificar o risco acima por meio da análise de imagens (deep learning), acionando o tipo de resgate em função da gravidade e disparando todas as validações para que o segurado tenha uma experiência menos traumática diante do ocorrido. As tecnologias baseadas em deep learning estão se desenvolvendo em vários setores, como no caso dos carros sem motorista da Uber e o autopilot da Tesla Motors.

Muitas seguradoras caminham para a automatização completa de seus processos. Algumas, inclusive, já usam o machine learning para a abertura de um sinistro, ou no serviço de atendimento ao cliente. Estamos no meio dessa curva de aprendizagem, que fica exponencial na medida em que muitas empresas trabalham em projetos semelhantes.

O uso de tecnologias no setor de seguros está mudando a forma de atuação das seguradoras, corretores e a interação com os segurados. Enquanto a empresa tem maior controle e facilidade no processamento de dados, acompanhamento dos processos para o fechando de contratos com mais segurança, por sua vez o segurado encontra facilidade e rapidez em contratar seguros, além de ter praticidade na hora de acioná-los.

O salto exponencial dos assistentes robóticos ainda estão por vir, Eugene Goostman é um chatterbot (software que tenta simular um ser humano em conversações) desenvolvido na Rússia, ele foi retratado como sendo um menino de 13 anos de idade, de Odessa, na Ucrânia, que tinha um animal de estimação e um pai ginecologista. Em 2014, se tornou o primeiro chatbot a ser aprovado no Teste de Turing, segundo o qual um interrogador fica incumbido de tentar determinar em um jogo de perguntas e respostas qual jogador A ou B é um computador e qual é um humano.

6 de junho


Dia de Combate à Desnutrição 

Todos nós temos conhecimento da importância da boa alimentação. Mas o que seria exatamente “comer bem”? Essa reflexão é relevante sempre, mas tende a ganhar mais espaço para debates nesta época em que se comemora o Dia (6) e o Mês (Junho) de Combate à Desnutrição.  

Aliás, ter conhecimento não é saber de tudo nem possuir consciência e levar a sério. Você imaginava que mesmo uma alimentação considerada adequada pode oferecer gato por lebre? 

A origem de um bom alimento está na terra onde é cultivado. Uma banana plantada em um solo com deficiência de nutrientes não é igual a outra que cuidada com as doses certas de potássio cálcio e outros elementos indispensáveis.  

Fato é que os nutrientes naturais ao solo se esgotam com o tempo. Então é necessária a reposição, adubá-la para suprir eventuais carências. 

Valter Casarin, agrônomo e coordenador científico da iniciativa Nutrientes para a Vida, NPV, pondera que o cultivo insuficiente em nutrientes pode desencadear debilidades no crescimento de plantas, legumes, frutos e folhas. Isso, por consequência, têm impacto direto na alimentação deficiente e no aumento dos índices de desnutrição humana. 

De acordo com o nutrólogo Daniel Magnoni, cardiologista e presidente do Instituto de Metabolismo e Nutrição, Imen, a desnutrição possui peso relevante nas estatísticas de doenças e mortalidades.  

“É um problema de saúde pública e é o estopim para o desenvolvimento de outras doenças graves”, pondera. “A pessoa desnutrida tem mais infecções e fica mais frágil, sofrendo perda de peso, de apetite, cansaço, estado depressivo, falta de energia e diarreia persistente, por exemplo”.  

Em caso de falta de cálcio, a pessoa pode, por exemplo, ter ossos rarefeitos; se houver deficiência em ferro, anemia; a carência em magnésio causa arritmia, deficiência no crescimento e problemas no sistema nervoso central; já a falta de potássio pode levar à arritmia, problemas renais no coração, no sistema nervoso central e na formação de músculos.  

“Lamentavelmente a desnutrição é subestimada, o que leva muitas crianças, e também adultos, à óbito por doenças relacionadas. Há evidências de que doenças infecciosas na infância, como o sarampo e a coqueluche, podem precipitar a evolução da desnutrição. Toda tentativa de melhorar o estado nutricional é indispensável em termos de saúde pública”.  




Nutrientes Para Vida (NPV)

Após decisão da Justiça, empresas podem economizar até R$ 5,94 mil por mês com vale-transporte, aponta FecomercioSP


Entidade considera muito positiva a liminar que suspende a cobrança de tarifas diferenciadas na cidade de São Paulo e faz simulação explicando o dispêndio adicional que haveria ao empregador


A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) é favorável à decisão liminar da juíza Simone Gomes Rodrigues Casoretti, da 9ª Vara de Fazenda Pública da capital, que suspende a cobrança de tarifas diferenciadas do vale-transporte na cidade de São Paulo. Com isso, as empresas com 500 funcionários poderão economizar até R$ 5,94 mil ao mês, levando em consideração o uso de duas passagens diárias para os funcionários que trabalham cinco dias por semana a uma média de 22 dias por mês, a um salário de R$ 3,2 mil. O custo total – passagem a R$ 4,30 – é de R$ 189,20. Com o aumento, resulta em um dispêndio de R$ 201,08.

A Entidade lembra também que uma empresa com 20 funcionários teria adicional de R$ 47,52 mensais, e empreendimentos com 100 empregados teriam acréscimo mensal de R$ 237,60.

Ainda utilizando o modelo acima, com ida e volta ao custo de R$ 4,30, um funcionário cujo salário seja de R$ 3,2 mil não entraria no grupo contemplado com o auxílio de transporte por parte do empregador. Mas se o valor da passagem atinge os R$ 4,57, o gasto mensal com transporte chega a R$ 201,08, superando os R$ 192 que correspondem aos 6% de sua renda descontados em folha de pagamento, limite permitido na legislação. Dessa forma, o empregador passa a arcar com mais R$ 108,96 anuais, apenas com um contratado.

Em dezembro, por meio de portaria, a prefeitura aumentou o valor do vale-transporte para R$ 4,57, frente os R$ 4,30 do bilhete único, e não estava mais complementado os custos – assim, o encargo total ficou para o empresário.

Para a FecomercioSP, a alteração na regra do transporte público vai na contramão da atual política econômica do Governo do Estado, que prega a desoneração do setor produtivo. Além disso, a medida impacta diretamente a estrutura de custos dos empregos e, consequentemente a abertura de vagas.

A liminar que derrubou a portaria foi concedida após questionamento conjunto da Defensoria Pública de São Paulo e do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec). Na ação civil pública, alegaram que “a legislação federal veda a cobrança de tarifas diferenciadas para as categorias de bilhete único e de vale-transporte, conforme previsão expressa do artigo 5º da Lei Federal n.º 7.418/85”, com precedentes do Superior Tribunal de Justiça, que reafirmam esse entendimento.

A deliberação da juíza também cancelou temporariamente um decreto de fevereiro, no qual aos usuários do vale-transporte eram permitidos apenas dois embarques no período de três horas, enquanto que para quem utiliza o bilhete único, nesse mesmo período, é possível passar por quatro embarques.

De acordo com a Defensoria, o aumento do valor da passagem e a redução do número de embarques pode levar os empregadores a terem que arcar com o custo de deslocamento do trabalhador até o local de trabalho, além do porcentual de 6% de seu salário previsto em lei. Além disso, a diminuição do número permitido de embarques prejudica especialmente a população mais carente e vulnerável, que vive nas áreas periféricas distantes do centro urbano, incentivando a contratação de funcionários que precisem de menos embarques para chegar.

Os impactos da criação da Autoridade Nacional de Proteção de Dados para o mercado corporativo


A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), sancionada em agosto de 2018, e com data prevista para entrar em vigor em agosto de 2020, ganhou esta semana um novo e importante capítulo com a criação da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD). A ANPD foi aprovada pela Câmara dos Deputados e também pelo Senado Federal. Agora, segue para aprovação da Presidência da República. Esta iniciativa do governo representa mudanças significativas para o mundo corporativo, uma vez que deixa de ser opção e passa a ser um compromisso a adequação e o cuidado com as informações sensíveis de pessoas físicas. Ainda serão elaboradas as diretrizes para uma Política Nacional de Proteção de Dados Pessoais e Privacidade; que incluem a fiscalização e a aplicação de sanções.

Entendemos que a ANPD é fundamental e imprescindível para a conformidade da lei e, assim, irá agregar ainda mais valor na credibilidade da LGPD, assegurar que as regras serão, de fato, seguidas, além de desenvolver a cultura e educação para a privacidade de dados.

A Autoridade Nacional pode contribuir substancialmente na comunicação, na atualização, na disseminação, no processo educativo das normas e, consequentemente, na garantia do cumprimento da lei.

Certamente, o impacto para este mercado é bastante abrangente. Vale ressaltar que teremos outro modelo de atuação e tratamento das informações e passaremos por uma reeducação digital. E quem não se adequar estará fora do mercado global.

O maior ganho com a criação da ANPD está na segurança da informação, pois a tratativa será realizada por meio de uma governança para diretrizes na Política Nacional de Proteção de Dados Pessoais e Privacidade; com a fiscalização e com a aplicação de sanções.

No entanto, reforçamos que o mercado não deve trabalhar na adequação aos seus processos somente para atender a LGPD ou outras regulações. Se o Brasil quer ser um país respeitado e atrativo para investimentos, temos que estar aderentes a todas as boas práticas de mercado e deixar de realizar ações pontuais apenas quando somos chamados à obrigação. Só assim, todos nós ganharemos com essas boas iniciativas, disciplina, educação e ordem. Nunca mudaremos senão entendermos o benefício e importância de estar em dia com essas conformidades.

Nossos dados estão disponíveis e em exposição em um vasto ambiente (físico ou virtual) por onde deixamos marcas, seja por simples pesquisas, busca de informações ou consultas espontâneas que realizamos, evidenciando referências importantes de identificação.

Os riscos à privacidade são reais e, portanto, há exigências e especificações em alguns pontos cruciais que, a partir de agora, precisam ser levados em consideração com muita segurança da informação. Para tanto, requer um elevado nível de trabalho e atenção de todos nós, pessoas, empresas e instituições de diversas áreas, para realizar ações efetivas para a devida proteção dos dados. Esse é o objetivo da LGPD, que tem movimentado todo o mercado brasileiro. É preciso reconhecer também a manutenção da garantia da liberdade e o respeito à privacidade das informações. E, fundamentalmente, ter conhecimento do que estabelece a LGPD.


A LGPD está batendo nas portas das empresas com vigor e sua adequação no ambiente corporativo deve ser implementada com a urgência que o tema requer. E os desafios são muitos.



Longinus Timochenco - Diretor de Cyber Defense da Stefanini Rafael na América Latina.

Marco Aurélio Peres - Head de AI & Analytics da Stefanini Brasil

75% dos consumidores desconhecem ou conhecem pouco sobre a Lei de Proteção de Dados, revela pesquisa inédita da Serasa Experian


 Seis em cada 10 brasileiros baseiam a decisão de fornecer informações pessoais a empresas na confiabilidade e no relacionamento prévio com as marcas

De acordo com a pesquisa inédita da Serasa Experian, realizada em março deste ano, 75% dos brasileiros desconhecem ou conhecem muito pouco sobre a Lei de Proteção de Dados  – marco jurídico-regulatório que entrará em vigor no país em agosto de 2020 e que passará a estabelecer princípios, direitos e deveres a serem considerados no tratamento de dados pessoais de consumidores e usuários de serviços. O indicador nacional segue na contramão do apurado na pesquisa conduzida pela Experian, no Reino Unido no ano passado, que revelou que seis em cada 10 pessoas afirmaram estar totalmente ou parcialmente cientes sobre a General Data Protection Regulation (GDPR), legislação similar adotada pela União Europeia desde maio de 2018.


Além da baixa percepção em relação à Lei, a maior parte dos entrevistados (62%) declara nunca ter tido problemas com o vazamento de seus dados pessoais e 13% apontaram problemas com dados indevidamente expostos, por conta de sites hackeados ou quando foram vítimas de fraude. Entre os participantes da pesquisa britânica, os percentuais correspondentes ficaram em 49,6% e em 7,4%, respectivamente.

“É fundamental que as empresas concentrem esforços para assegurar a proteção e a qualidade dos dados de seus consumidores. Isso também envolve a missão de contribuir para ampliar o conhecimento do cliente sobre o embasamento legal que a Lei vai agregar a essa gestão e como esse tipo de informação pode ser aplicado em prol da evolução do relacionamento e do atendimento”, afirma o presidente da Serasa Experian, José Luiz Rossi.


Segurança em compartilhar dados nas lojas físicas é maior do que no universo online

Embora não se sintam seguros no mundo digital, os brasileiros afirmaram que acabam fornecendo informações – o que ocorre com mais frequência no preenchimento de cadastros em sites ou durante operações de compras online. No contato com lojas físicas, a sensação de segurança é maior quando há a necessidade de compartilhar dados.

Ainda segundo o levantamento da Serasa Experian, a faixa etária é o fator que mais influencia a predisposição do consumidor em disponibilizar ou não suas informações. Quanto maior a idade (50 anos ou mais), maior é o cuidado com a internet:


Já os brasileiros mais jovens (18 a 29 anos) ouvidos demonstraram ser menos cautelosos tanto nas interações digitais quanto presenciais:



Confiabilidade da marca influencia decisão de fornecer informações

Entre os aspectos elencados pela pesquisa da Serasa Experian como os mais avaliados pelos consumidores na hora de compartilhar seus dados pessoais, a confiabilidade de sites ou marcas obteve o maior total de menções dos brasileiros (63%) como o principal respaldo a essa decisão. Para os participantes que responderam ao levantamento da Experian no Reino Unido, esse mesmo referencial predominou com 57,5% das respostas.


Para seis em cada 10 dos entrevistados no Brasil (59%), a popularidade e o vínculo prévio com as marcas são atributos avaliados como mais relevantes do que as indicações feitas por amigos e familiares, para orientar a intenção de abrir informações pessoais para empresas. O indicador nacional é o dobro da média apurada pelo levantamento entre os britânicos (30%).


“Ao considerar a reputação das empresas como o fator que confere mais segurança à sua decisão de compartilhar dados pessoais, o consumidor brasileiro revela também como a adequação das empresas à Lei, em termos de transparência e conformidade de processos, poderá potencializar estratégias de construir negócios mais assertivos e orientados pelos históricos de consumo de seus clientes”, diz Vanessa


Metodologia

A pesquisa realizada pela Serasa Experian entrevistou 1.564 consumidores de todo o Brasil no mês de março de 2019. A metodologia aplicou, por meio de painel online nacional, um questionário com perguntas fechadas a um público composto por 53% de mulheres e 47% de homens, nas regiões Sudeste, Nordeste, Sul e Centro-Oeste/Norte. A segmentação dos participantes por idade contemplou as faixas etárias e distribuição por renda.



Serasa Experian

Liberar ou não o saque do FGTS


Há uma série de possibilidades para o saque do FGTS previstas na  Lei nº8.036/90


O art. 7º, III, da Constituição trouxe o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço como sistema para a proteção do trabalhador em caso de dispensa sem justa causa.

Soma-se ao fundo a existência do seguro desemprego para imprevistos nas relações de trabalho que conduzam ao desemprego.

Por muito tempo, inclusive em contemporaneidade ao FGTS, o art. 478 da CLT contemplava a estabilidade decenal, inclusive ocorrendo a possibilidade de opção ou não ao regime fundiário. Ou seja, caso o empregado atingisse dez anos de contrato de trabalho conseguiria a estabilidade no emprego. Algo impensável para nossos dias.

O recolhimento mensal soma reserva de 96% do salário por ano. É recomendável que o empregador reserve, mais 3,2% sobre o salário em conta a parte, como cautela para eventual dispensa do empregado. Por essas características o FGTS é também uma poupança compulsória em favor do empregado regulado pela Lei nº8.036/90.

Há uma série de possibilidades para o saque do FGTS previstas na  Lei nº8.036/90 : demissão sem justa causa, aposentadoria, casos de inundações que atinjam a residência do trabalhador, empregado portador do HIV, neoplasia maligna, conta sem depósito por 3 anos ininterruptos para os contratos rescindidos até 13/7/1990 e, para os demais, a permanência do trabalhador por igual período fora do regime do FGTS, dentre outros casos. São claramente necessidades primárias de subsistência.

A remuneração do FGTS é irrisória sendo de 3% ao ano mais a variação da TR. Por ser um “dinheiro barato” o FGTS passou a ser utilizado para uma série de investimentos, desde a habitação até recentemente o previsto pela lei 13.778/18 que permite a utilização dos recursos do FGTS para aplicação de operações de crédito destinadas a entidades hospitalares filantrópicas bem como a instituições que cuidam de pessoas com deficiência e, sem fins lucrativos, participem de forma complementar do Sistema Único de Saúde – SUS.

Ou seja, os recursos do FGTS são utilizados conforme convier ao governo, e a última ideia é a utilização dos recursos para alavancar a economia, como comprar imóvel rural ou amortizar gastos com estudo, por exemplo.

Não podemos afirmar se os valores do fundo são suficientes para alcançar o objetivo, mas não é recomendável que um seguro social seja utilizado para tal, uma vez que a ideia tem o condão de desguarnecer futuramente o empregado em caso de desemprego, habitação, doenças e calamidades.

Finos ajustes, como a compra de um segundo imóvel urbano que pode ser utilizado para a família ou para locação seria muito mais viável do que o hipotético projeto que está sendo anunciado pela imprensa advindas do Ministério da Economia. Liberar para um segundo imóvel poderia incentivar a construção civil e ajudar ainda mais na questão da moradia.




Dr Cassio Faeddo - Advogado. Mestre em Direitos Fundamentais, MBA em Relações Internacionais - FGV SP. - www.instagram.com/faeddo 

Idioma ainda é barreira para internacionalização de empresas brasileiras


 Inglês e espanhol são línguas mais pedidas nos negócios, enquanto chinês ganha relevância; Simões presta serviços de tradução e interpretação para aproximar PMEs do mercado externo


Além do amplo gasto de recursos, a internacionalização pode se tornar uma meta distante se não houver um investimento adequado em comunicação. Pesquisa recente da Economist Intelligence Unit com empreendedores brasileiros mostra que 74% deles acreditam que perdem negócios importantes fora do país apenas por entraves com idiomas. Por sorte, há soluções no setor para essa barreira, como a Simões Tradução, Interpretação & Idiomas (http://www.simoes.trd.br), um provedor completo de serviços linguísticos.

“Ao observar nossa pauta de exportação, percebe-se que o mandarim ganhou relevância e que o inglês e espanhol já dividem espaço com o francês ou alemão durante negociações. Nosso objetivo é ser um suporte aos executivos, para que tenham maior segurança e se saiam bem em uma reunião internacional ou concretizem uma venda para o mercado externo”, afirma a fundadora, Vanessa Simões. A empresa possui como pilares a tradução e a interpretação, além da oferta de cursos livres de português e línguas estrangeiras. “É essencial comunicar com clareza sua missão, seu público-alvo e o produto que vende para as companhias de outros países para que se tenha sucesso no exterior”, diz.

Vanessa destaca, ainda, que investir em ajuda especializada, como a interpretação simultânea, consecutiva ou Libras, a língua brasileira de sinais, para um encontro presencial, uma videoconferência ou um evento com representantes estrangeiros demonstra dedicação, zelo, respeito e interesse pela cultura do outro, além de prezar pelo elemento humano nas negociações. “Usar um aplicativo ou softwares de tradução automática em uma conversa não substitui o desempenho de um profissional que estudou e se qualificou para prover esses serviços e que foi criteriosamente selecionado com o know-how da Simões. Quanto mais confiança for passada, mais chances de uma parceria dar certo, e a comunicação é essencial nisso”, ressalta.

O serviço de tradução mais solicitado à empresa é o com dupla revisão de texto, por ampliar a qualidade gramatical e ortográfica de documentos, textos técnicos e literários. Consta, ainda, no portfólio da empresa, a realização de auditorias, consultorias, dublagens, legendagens, locuções, revisões, transcrições e localização (tradução) de software, aplicativos ou sites. Todos os processos foram exclusivamente mapeados e orientados pela ISO e ABNT, normas internacionais de padronização.

A tecnologia também se faz presente na Simões e está no Instant, plataforma própria e 100% nacional, pela qual o cliente faz, de forma autônoma, sua própria cotação e contrata os serviços de forma rápida por meio do site http://instant.simoes.trd.br


Ampliação do conhecimento e oportunidade para profissionais

O cuidado com quem presta o serviço linguístico tornou-se prioridade para Vanessa Simões, construído a partir de sua experiência de mais de 10 anos no setor. Formada em letras e professora de idiomas desde 2005, a fundadora, ao prestar um serviço de tradução avulso, entusiasmou-se tanto com o resultado que decidiu criar a empresa por volta de 2012, para dedicar-se a tornar pequenos empreendedores bem-sucedidos em seus negócios. Hoje, são centenas de profissionais cadastrados.

Com o aquecimento do setor e o aumento da demanda, a Simões lança seu próprio modelo de franquia para oferecer oportunidades para quem quer trabalhar na área e deseja usar seus processos e o Instant. São três formatos: home-based, escritório de tradução e interpretação e escola de idiomas. O investimento para abrir uma unidade é baixo e o tempo de retorno é relativamente curto. Neste ano, a meta é ter 10 novos franqueados no Brasil e um no exterior.




Simões
http://www.simoes.trd.br


Dia Mundial do Meio Ambiente: saiba como evitar o descarte precipitado



Consertar ao invés de comprar é uma das alternativas sustentáveis


A pauta de sustentabilidade vem sendo discutida em diversos setores da indústria, no entanto, ainda é preciso ensinar novos hábitos para a população obter um consumo mais consciente. Segundo a ONU, 99% dos produtos são jogados fora em um período de seis meses. Sendo que, de acordo com um estudo feito pelo Fundo Mundial para a Natureza (WWF), o Brasil é o 4º país que mais produz lixo no mundo.

O descarte precipitado é um dos fatores que contribuem para a produção excessiva de entulho e, caso estes hábitos não mudem, a estimativa, segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), é que a quantidade de lixo aumente de 1,3 bilhão de toneladas para 2,2 bilhões de toneladas até 2025.

Diante deste cenário, David Pereira, gerente do Porto Seguro Faz, dá três dicas para evitar o descarte precipitado.


Cuide do seu produto: pode parecer estranho falar em cuidado, pois deveria ser algo comum, já que foi investido um valor no produto. No entanto, pequenas atitudes que contribuiriam para prolongar a vida útil da peça geralmente não são praticadas. “Fazemos diariamente muitas limpezas de móveis e percebemos que as pessoas não possuem hábitos para manter o produto por mais tempo” analisa David. “Aspirar o sofá semanalmente, além de uma limpeza profissional semestral ou anual, por exemplo, pode prevenir o acumulo de bactérias e sujeiras que danificam o móvel, e assim evitar o descarte prematuro”, orienta.


Analise a possibilidade de conserto: identificar a oportunidade de conserto ao invés de troca é também muito importante, já que pode ser um problema fácil de solucionar. “Vivemos na era do consumo e do imediatismo. As pessoas não pensam na possiblidade de consertar o produto e veem como única alternativa a compra de algo novo. No entanto, arrumar ao invés de comprar é muito mais vantajoso financeiramente, além de contribuir com o meio ambiente”, comenta o gerente.


Avalie se realmente sabe fazer o que está precisando: pensando em economizar com a mão de obra, algumas pessoas decidem montar ou instalar produtos que não possuem domínio. “Já recebemos diversos chamados de pessoas que acham que vão economizar fazendo algo sozinho e acabam perdendo ou danificando a peça”, conta David. Contratar um profissional que possua expertise também é um ato sustentável, para não perder o produto de forma precoce.

O Porto Seguro Faz possui em seu portfólio diversos serviços que contribuem para essas ações sustentáveis, por meio de limpezas, consertos, instalações e manutenções, que podem ser contratados por qualquer pessoa, mesmo não sendo segurado da Porto Seguro.



Porto Seguro Faz



Um Presidente amigo e amigos do presidente


Muitos falam do jeito espontâneo do presidente Bolsonaro, e realmente já um pouco cansado de analisar as perspectivas políticas e econômicas de uma aprovação da reforma da previdência, se vai ou não ocorrer, se ele vai ter controle do Congresso, ou ainda se ele vai implementar tudo o que propõe, resolvi, então, neste domingo nublado e frio, sentar na minha velha poltrona e pensar sobre o porquê da popularidade do presidente Bolsonaro, se, como dizem os que gostam de criticá-lo e dizer que nada ele fez até agora, as críticas contra ele se justificam.

O Brasil é um país pobre, e a grande massa da população é dócil e não dada a conflitos externos e inimizades. É claro que existe o aspecto da violência da sociedade, muito em função da perda de autoridade dos demais governos, mas uma característica do atual presidente é ser sincero e brincalhão. Ainda me lembro nos anos 70 e 80 como a gente brincava com os amigos, como a gente ria com os programas humorísticos da televisão que estereotipavam personagens do dia a dia, gays, judeus, gaúchos, nordestinos. Que os apelidos eram dados gratuitamente e ninguém se enfurecia ou perdia a amizade por isso. Éramos um país feliz.

Outro dia, ouvindo a explicação do general Mourão, entendi um pouco mais sobre a vida dos militares no decorrer de todos estes anos. Segundo ele, existe nas Forças Armadas um espírito de “camaradagem”, pois, diferente de nós, civis, eles entram na escola militar e não se dispersam, criam-se então laços de amizade e muito daquele espírito dos anos 70 ainda foi preservado por eles devido a essa “camaradagem da caserna” e ao intenso convívio.

Hoje, copiando o modo americano de viver, o chamado politicamente correto, em que tudo deve ser pensado antes de falar, nós nos tornamos um país policialesco, triste e amedrontado. A espontaneidade, uma brincadeira pontual com um colega ou amigo, tudo isso acabou, mas de repente elegemos um presidente militar, que, por estar durante muitos anos no convívio do ambiente narrado pelo general Mourão, é uma pessoa que gosta de falar, brincar, rir e ser sincero nos termos militares. E na verdade era disso que o Brasil precisava, ou seja, resgatar um pouco o não politicamente correto, tirar a sisudez do Brasil.

As questões políticas serão, sim, resolvidas, mas ter um presidente diferente dos demais em termos de personalidade foi muito bom para o nosso povo. Somos um país que, durante décadas, só ouvimos ideologias rancorosas de pobre contra rico, de ódio, de feminismo, e agora temos sim que mudar o Brasil não só politicamente, mas nos espelharmos na espontaneidade do presidente, que brincou até com o japonês e este nem por isso ficou bravo. Vamos voltar a ser um país alegre, vamos voltar a ser leais e cheios de camaradagem, sinto saudade daquela época leve dos brasileiros.

A explicação do general Mourão sobre o espírito de amizade no exército me impactou, me fez lembrar daquela época em que ninguém se ofendia e podíamos brincar com nossos amigos fazendo piada regionalista, pessoal, que jamais passava pela cabeça de ninguém nos processar por isso. Presidente Bolsonaro, continue trazendo o Brasil de volta e nossos antigos amigos também, um país não só se representa pelo seu PIB, mas por seu espírito fraternal de leveza nas relações interpessoais também. Vamos voltar a ser felizes, ok?



Fernando Rizzolo - advogado, jornalista, mestre em Direitos Fundamentais, Professor de Direito



A importância da comunicação assertiva para o público interno



A primeira habilidade demonstrada desde o início da vida de uma empresa é a comunicação. E uma das principais habilidades que devem ser desenvolvidas em profissionais em qualquer idade, é a comunicação assertiva. Isso se deve porque na prática, os profissionais que almejam se destacar no mercado atual precisam saber transmitir informações com clareza, encorajar e manter bons relacionamentos interpessoais e executar suas funções com habilidade, eficiência e competência, a efetividade.

Em artigos anteriores, falei sobre a comunicação levando em consideração os seus diferentes aspectos. Agora, irei tratar a comunicação assertiva, enquanto arte que se direciona, flexiona e se expande internamente a empresa, sugerindo que você leve em consideração uma publicação recente feita pelo New York Times, que apontou o seguinte fato: 89% dos empregadores consideram a competência em comunicação um quesito fundamental para contratar e reter colaboradores em seus quadros funcionais.

A arte em questão pode ser comparada com um pitch. Você sabe o que é um pitch? É um termo americano muito utilizado por startups e em geral, direcionado a possíveis investidores, visando apresentar-lhes uma proposta de solução, um projeto ou mesmo, um problema que foi identificado, visando despertar-lhes a atenção em apenas um minuto.

Apesar de parecer o contrário, um minuto é tempo suficiente para que um profissional consiga ser relevante e impactante, ou em outras palavras, para que se comunique de maneira objetiva o suficiente, para que chegue onde deseja chegar, ou seja, acerte o alvo. Sendo assim, bastará a esse profissional manter, no transcorrer de todos os segundos de seus horários comerciais, uma comunicação clara, concisa e coerente com a sua própria postura, uma comunicação não verbal.

Isso não é o mesmo que dizer que ele deva ser um bom orador, todavia, terá que se empenhar para desenvolver em si e quem sabe, conseguir cultivar nos demais, premissas de: efetividade, falar o certo no momento certo e para a pessoa certa, responsabilidade, poder de persuasão e influência, ausência de julgamentos, empatia e escuta ativa, atenção e respeito aos sentimentos e ideias alheias.

Segundo outra pesquisa, desta vez efetuada pelo Project Management Institute Brasil (PMI), há a informação de que 76% das 300 empresas entrevistadas, definem a má comunicação interna, o motivo principal do fracasso nas diferentes atividades propostas.

No meu entender, o que ocorre é que muitas delas ainda não realizaram, de fato, um processo de comunicação assertiva, o que acarreta em erros administrativos, por exemplo, excesso de informações; poucos estímulos para envolvimentos interpessoais, como trabalhos em equipe, e/ou estratégias viáveis e outra ideia é personalizar mensagens

Empresas são feitas por pessoas que pensam e agem visando o interesse de outras pessoas. A consequência das falhas comunicativas acarreta conflitos que impactam o desempenho pessoal e a produtividade profissional, colocando a empresa em risco. Dessa forma, a importância da comunicação assertiva para o público interno, encontra-se justamente para impedir tais danos que, com ela, teriam grandes chances de serem evitados.





Gutemberg Leite - Mestre em Ciências da Comunicação e Gestor de RH. Mestre em Ciências da Comunicação, pós-graduado em Comunicação Jornalística pela Faculdade Cásper Líbero e especialização em "Novas Tecnologias da Comunicação" pela Universidade da Flórida, Estados Unidos. Pós-graduado em Administração com ênfase em Recursos Humanos pela FECAP e em Direito Empresarial pela EPD–Escola Paulista de Direito. Administrador de Empresas e Jornalista. Certificado em Coaching pelo IBC – Instituto Brasileiro de Coaching e em Mentoria Empresarial pela Valor Empresarial. Iniciou a carreira em Recursos Humanos em 1969, tendo atuado em empresas nacionais e multinacionais até 1982, em recrutamento, seleção, treinamento e desenvolvimento organizacional. Em 1983, fundou o Grupo Meta RH, empresa especializada em serviços de recursos humanos. Coautor dos livros Ser+ inovador em RH, Gestão de pessoas e comunicação, da Editora Ser Mais e, com Fábio França, A comunicação como estratégia de Recursos Humanos, Editora Qualitymark, em sua segunda edição.


Você sabe o que é feito e para onde vai todo o seu lixo?


O brasileiro produz uma média de 378kg de resíduos por ano, sendo que quase 60% já são direcionados para aterros sanitários

Segundo o último Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil, estudo realizado pela Associação Brasileira Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), a geração total de resíduos foi de 78,4 milhões de toneladas em 2017, aumento de cerca de 1% em relação a 2016, sendo que a coleta regular atingiu 91,2% do que foi gerado. Desta forma, cerca de 6,9 milhões de toneladas não foram coletadas pelos serviços municipais e tiveram destino desconhecido. 

Apesar de comum e fazendo parte de nosso dia a dia, o lixo é um assunto que ainda levanta dúvidas e preconceitos. Por exemplo, vale lembrar a diferença exata entre lixões e aterros. No primeiro caso, estamos falando apenas de uma área a céu aberto sem nenhuma preparação do solo ou tratamento do chorume (líquido que escorre do lixo), o que acaba contaminado lençóis freáticos e facilitando a proliferação de pragas. Já o aterro sanitário sofre uma importante preparação, considerando o nivelamento do solo, cobertura do lixo e criação da infraestrutura necessária para evitar mau cheiro, poluição visual e gases, que muitas vezes, são utilizados para gerar energia.


            Questões importantes

            Luiz Gonzaga, presidente da Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos e Efluentes (Abetre), destaca o papel das empresas do setor na criação de estratégias eficientes para o melhor tratamento de nosso lixo. Para o executivo, as empresas que atuam no segmento, muito antes da própria Política Nacional de Resíduos Sólidos, Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, desenvolvem um trabalho de alto nível para a sociedade brasileira. “O País carece de educação básica, o que não nos impede de buscar conscientizar o brasileiro, por meio de informações e debates sobre a importância da coleta, manuseio e destinação correta dos resíduos sólidos, bem como de todo o sistema de limpeza urbana”, pondera.

Diretor técnico do Grupo Solví, corporação com mais de 40 anos de atividade e composta por mais de 50 empresas, que oferecem serviços para os setores de resíduos públicos, soluções industriais, saneamento e valorização energética, Diego Nicoletti explica que a Solví possui um portfólio bastante completo de tecnologias para gestão e tratamento dos resíduos que vão desde materiais provenientes da construção civil até resíduos altamente perigosos. “Em nossas UVSs (Unidades de Valorização Sustentável), a prioridade é sempre uma atuação integrada, com atenção especial a segurança dos colaboradores e a segurança ambiental, pois afinal este é o nosso principal negócio”, garante o profissional.

Ao longo de décadas de história, a empresa tem desenvolvido uma série de processos tecnológicos otimizados, reunidos em sites (UVSs) multitecnológicos, podendo destacar: sistemas de manufatura reversa de eletroeletrônicos, plantas de reciclagem automatizadas, tratamento de solos contaminados, plantas de compostagem de resíduos orgânicos, plantas de geração de energia a partir do biogás, blindagem e produção de CDR e aterros sanitários para resíduos domésticos e industriais. “A possibilidade de integrar todas estas tecnologias em um único espaço gera eficiência aos processos, favorecendo, entre outras coisas, economizar na logística e custos indiretos, além de trazer maior segurança operacional e ambiental na gestão destes materiais”, explica Diego.


            Logística reversa

            De acordo com o relatório “Solucionar a Poluição Plástica – Transparência e Responsabilização, estudo feito pelo Fundo Mundial para a Natureza (WWF, sigla em inglês), o Brasil é o 4º maior produtor de lixo plástico do mundo, atrás apenas de Estados Unidos, China e Índia. Mesmo assim, o país recicla apenas 1,2% deste material, número que poderia ser bem maior se investíssemos mais na logística reversa, que nada mais é que a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos com foco em minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados, bem como para reduzir os impactos causados à saúde humana e à qualidade ambiental.

            Diretor da Solví, Diego Nicoletti considera a logística reversa uma grande incentivadora da aplicação do conceito de minimização da disposição de resíduos com valor agregado em aterros. “Quando se estabelece em larga escala, temos verificado inúmeros benéficos aos empreendimentos, podendo destacar o aumento da vida útil dos aterros e, muitas vezes, o reaproveitamento de alguns produtos, reforçando o conceito de sustentabilidade”, diz. De acordo com o executivo, o que impede a sua implementação é a falta de regulação para alguns setores e a falta de organização, pois já existem evidências de que onde há organização, existe eficiência, como é o caso da logística reversa de pneus e óleos lubrificantes.



Grupo Solví 

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