Pesquisar no Blog

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Intercâmbio na adolescência acelera desenvolvimento pessoal e profissional


Adolescente aprende com mais facilidade e tem oportunidade de amadurecimento com High School; Travelmate promove feira para instruir pais e estudantes

O intercâmbio é uma experiência enriquecedora em qualquer idade, porém, quando realizado na adolescência, tem benefícios ainda maiores. Do aprendizado rápido à qualificação profissional por conta da nova língua, conectar-se com uma nova cultura na juventude tem ainda mais impacto na formação da personalidade e da visão de mundo, segundo expertise da Travelmate (www.travelmate.com.br).

“Enquanto os adultos podem demorar até seis meses para absorver o novo conhecimento, em dois meses os adolescentes já estão sonhando na nova língua, o que demonstra a consolidação do conhecimento nesse curto período”, afirma Michele Argenta, gerente de High School da rede. A facilidade é explicada pela maior atividade no hipocampo do cérebro nessa idade, o que estimula o aprendizado, a memória e a busca por recompensa - que é intensificada pela convivência com colegas nativos.

A disponibilidade para focar nos estudos é outro fator que favorece os jovens, já que eles têm mais tempo livre, uma vez que ainda não começaram a carreira. Fora do país, eles podem se dedicar a aprender a nova língua e também aproveitar as matérias orientadas vocacionalmente. Já os mais velhos, muitas vezes, aproveitam gaps da faculdade ou férias para aperfeiçoar o idioma, e nem sempre os cursos menores são suficientes para o resultado que esperam. Quem fica mais tempo no país de destino, por sua vez, muitas vezes precisa trabalhar para bancar o intercâmbio, o que também reduz o aproveitamento.

Financeiramente, o valor do intercâmbio pode variar conforme a idade e o objetivo. O programa semestral de High School custa, em média, US$ 8 mil, incluindo escola, acomodações – em casas de família ou no dormitório da escola, geralmente compartilhado com outro estudante – e gastos rotineiros, como comida, transporte e compras. A média de preços de intercâmbio para adultos é parecida, porém as escolhas podem aumentar as despesas, como a opção por quarto privativo, a possibilidade de aproveitar a vida noturna, já que há mais liberdade para voltar tarde para casa, e fazer pequenas viagens sozinho, por exemplo.

Morar e estudar em outro país na faixa dos 13 aos 18 anos é ainda um fator importante para amadurecer. Os adolescentes passam por uma mudança de comportamento e valores, segundo relatos de pais de intercambistas à Travelmate.

“Se o estudante conviver com uma família hospedeira ou na escola, terá que se acostumar com atividades simples, mas que na maioria das vezes não está habituado a fazer em casa, como arrumar o próprio quarto, organizar os próprios horários e usar o transporte público sozinho. É trabalhoso, mas contribui para seu crescimento pessoal”, aponta a especialista. Acompanhar os estudos na outra língua, conviver com diversas nacionalidades, fazer amizades e adaptar-se aos hábitos alimentares e ao clima são outros desafios.

As exigências práticas para aderir ao programa de Ensino Médio no exterior são boas notas na escola, nível intermediário no idioma do destino e, além do passaporte e vistos – se necessário –, os documentos principais: histórico escolar, carteirinha de vacinação e Application (perfil do estudante).






Travelmate
www.travelmate.com.br

A lição que sabemos de cor, mas nos custa aprender

O Ministério da Educação publicou os dados do Sistema de Avaliação da educação Básica (Saeb), referentes ao ano de 2017. Pela primeira vez, o MEC apresentou os dados em uma escala de valores de 0 a 9 - sendo que de 0 a 3, o conhecimento é insuficiente; de 4 a 6, básico; e de 7 a 9, adequado. Pois bem: o Ensino Médio foi classificado no nível 2 de proficiência. Na série histórica, o quadro é o mesmo de 2009. Em matemática, a média de pontos conseguiu, inclusive, ficar pior do que há 8 anos.

Um pouco mais de informações: nenhum Estado da federação alcançou a meta do Ideb para o Ensino Médio, que era de 4,4. São Paulo, inclusive, baixou. Também o Rio Janeiro e o Distrito Federal. As escolas particulares não vão mal, mas não vão bem. Se a média para passar de ano fosse 6, só as redes particulares de Minas Gerais, Espírito Santo, Santa Catarina e Distrito Federal teriam nota azul. Piauí, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul teriam de conversar com a professora e propor um trabalho extra, pois ficaram com nota 5,9.

Para o 9o ano do Ensino Fundamental, a média esperada era de 4,7 e foi de 4,4.  No entanto, no quinto ano do Ensino Fundamental, apenas quatro Estados não cumpriram as metas previstas: Sergipe, Amapá, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Os pequenos conseguem ir bem até o quinto ano. Quando ingressam no chamado Fundamental II, a coisa apura. No Ensino Médio, desanda.

E o que isso significa realmente? Que nossos jovens do Ensino Médio, na sua imensa maioria, não sabem destacar a ideia principal de um texto, ou interpretar um gráfico simples. Erram conta de mais. Trocam o S pelo Z, o P pelo B. Ou seja, em pouco tempo, os alunos do Ensino Fundamental saberão mais que os alunos do Ensino Médio. E o diploma, em vez de um carimbo do MEC, terá uma imagem do fundo do poço. 

A pergunta que não quer calar é: por que isso acontece? E a resposta é simples, o que não quer dizer fácil: a escola não está gerando aprendizado. O aluno aprende algo em uma série, mas não está usando esse aprendizado na série seguinte. Daí esquece. E começa tudo de novo e, então, aprende outras coisas, mas não aprofunda, não consolida, não sedimenta conhecimento nenhum. Tudo fica ali, na superfície, nas duas primeiras linhas. E quando o jovem é apresentado a um desafio que exija a mobilização das suas aprendizagens, como quem usa ferramentas para consertar ou inventar algo, ele estaca. Dá “tilt”.

E como gerar aprendizado? Em primeiríssimo lugar, pela literacia. Se não soubermos ler e compreender os signos da nossa cultura, nunca poderemos cultivar nada. Somos humanos porque nos inventamos por meio de nossas mãos e nossas palavras. Desde milhares de anos, fazemos e ensinamos aos outros como se faz e, então, os que aprendem, ensinam sem precisar mais fazer, por meio das palavras. As palavras permitem a multiplicação do aprendizado sobre as obras dos homens e mulheres no mundo. Se não soubermos utilizar com desenvoltura e familiaridade a linguagem, nada será possível. Nem a matemática, nem a física, nem a química, pela razão óbvia de que seu aprendizado depende fundamentalmente da língua materna. 

Faço coro ao que afirmava Roland Barthes: “se tivesse que deixar uma única disciplina para ser ensinada na escola, escolheria a Literatura”. Pois se compreendemos como as pessoas falam do mundo e como explicam o mundo, como o resumem, como o enfrentam com as palavras, como buscam decifrá-lo e transformá-lo, saberemos como fazer todo o resto, pois que compreenderemos. Mas sem a ferramenta mestra da linguagem e da compreensão, quando muito pescaremos um peixinho magro que só servirá para lembrar de nossa fome e de nossa incapacidade de viver na beira de um rio caudaloso.  “Minha Pátria é minha língua”, já dizia o poeta. Sem saber ler e compreender o que se lê, somos como os cegos do Saramago : “cegos que vêem, cegos que, vendo, não vêem”.




Daniel Medeiros - Doutor em Educação Histórica pela UFPR, consultor de conteúdos da área de Humanidades e professor no Curso Positivo.

Exercícios para aliviar dores na coluna

O preparador fisico Giulliano Esperança ensina exercícios de alongamento que ajudam a aliviar as dores nas costas, proporcionando um relaxamento muscular
1 - Posicione os pés voltados para a frente, com os joelhos ligeiramente flexionados. Inicie a projeção do tronco para frente, raspando as mãos pela coxa, descendo até o seu ponto máximo, sem forçar. Fique por 3 segundos, relaxe, solte o pescoço e inicie a volta, desenrolando a coluna, vagarosamente, até chagar a posição incial. Chegando nesse ponto, olhe para cima alongando a musculatura do pescoço




2. Uma das causas das dores lombares, é o encurtamento da musculatura anterior da coxa, esse simples exercício, contribui para aliviar as tensões sobre a coluna lombar. Segure por 30 segundos cada lado, mantenha o joelho da perna de apoio ligeiramente fletido, repita 3 vezes cada lado.



3- Esse exercício, é fantástico para aliviar a musculatura causadora da cifose, além de auxiliar nas tensões do ombros. Com o polegar para cima e braços a 90 graus, mantenha a posição conforme a foto, alongando o peitoral. Lembrando que é importante não subir o braço além da altura dos ombros. Realize 30 segundos cada lado e repita por 3 vezes.



4- No primeiro exercício, aliviamos a região posterior e anterior da cervical, agora, vamos aliviar as regiões laterais. De forma muito suave, puxe a cabeça em direção aos ombros, respire e mantenha a posição por 30 segundos, repetindo por 3x também.



Lembre- em todos os exercícios, respire com suavidade, mantenha a postura com o abdomen ligeiramente contraído e relaxe com pensamentos e emoções positivas. "O mesmo coração que treina, é o que ama", finaliza Giulliano Esperança.


Giulliano Esperança - Personal Trainer e Diretor Executivo do Instituto do Bem-Estar em Rio Claro/SP, Bacharel em Educação Física UNESP/Rio Claro, Especialistas em Fisiologia do Exercício Unifesp/SP, Especialista em Marketing - Madia Marketing School, Master Coach Sociedade Latino Americana de Coaching, Conselheiro Executivo da Sociedade Brasileira de Personal Trainers, Premiado pela Sociedade Brasileira de Personal Trainers em Excelência pelos serviços prestados como Personal Trainer, Homenageado pelo CREF4/SP pelo Comprometimento e Ética Profissional em 2016. Eleito do Profissional do Ano na Categoria Emagrecimento pela USP de Ribeirão Preto em 2016, Criador do Método Storm12 com mais de 6000 alunos espalhados pelo Brasil e Exterior, Mestrando do Laboratório de Nutrição e cirurgia metabólica da FMUSP, na área de oncologia.

Posts mais acessados