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terça-feira, 25 de setembro de 2018

Deficientes em concursos: decreto detalha regras de participação


Foi sancionado nesta segunda feira (24/9) o último decreto que regulamenta a Lei 13.146/2015, também conhecida como Lei Brasileira de Inclusão (LBI). O documento foi assinado pelo presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro José Antonio Dias Toffoli, que, desde o último domingo, assume interinamente a Presidência da República.

”Nos últimos seis meses muitos decretos foram publicados e este último trata do percentual mínimo de 5% na administração pública”, informou o ministro de Direitos Humanos, Gustavo Rocha, um dos coordenadores do projeto. “Trouxemos nesse decreto uma roupagem diferente da que havia na Lei, que era mais genérica, inclusive atualizamos a terminologia e orientamos melhor como deve ser feita a seleção pública”, disse.

O decreto traz detalhes sobre a adaptação das provas. O anexo do documento assegura o acesso a tecnologias assistivas nos processos seletivos, sem prejuízo das adaptações que forem necessárias aos candidatos com deficiência visual, auditiva e/ou física.

Direitos

A Lei Brasileira de Inclusão (Estatuto da Pessoa com Deficiência), em vigor desde 2016, garante uma série de direitos relacionados à acessibilidade, educação e saúde, além de estabelecer punições para atitudes discriminatórias. Entre as mudanças advindas da Lei estão a proibição da cobrança de valores adicionais em matrículas e mensalidades de instituições de ensino privadas. Além disso, o texto define que quem impedir ou dificultar o ingresso da pessoa com deficiência em planos privados de saúde está sujeito à pena de dois a cinco anos de detenção, além de multa. A mesma punição se aplica a quem negar emprego, recusar assistência médico-hospitalar ou outros direitos a alguém devido à deficiência.

Em julho, já havia sido sancionado um decreto também regulamentando a Lei, fazendo referência à acessibilidade nos apartamentos residenciais e condomínios. Com a medida, todos os novos empreendimentos residenciais devem incorporar recursos de acessibilidade em todas as áreas de uso comum. Já as unidades habitacionais devem ser adaptadas de acordo com a demanda do comprador. O decreto contém anexo que descreve uma série de recomendações técnicas para garantia da acessibilidade, todas de acordo com parâmetros da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).





Paula Andrade
Agência CNJ de Notícias


Os ataques cibernéticos são realmente uma ameaça ao seu negócio?


Quão altos são os riscos de um ciberataque em geral?

E o que você pode fazer para proteger sua empresa?


O Fórum Econômico Mundial é uma organização público-privada com sede na Suíça que estuda a interconexão do nosso mundo e o impacto que as ações podem ter em escala global. Seu objetivo é educar e informar os líderes de hoje para que esses influenciadores compreendam a interação entre seus papéis, decisões tomadas e os riscos para a sociedade como um todo. A intenção final, é claro, é inspirar uma ação positiva e reduzir os riscos identificados.


O Relatório Global de Riscos de 2018
 
Nos últimos 13 anos, o Fórum Econômico Mundial publicou o Relatório Global de Riscos como parte de seus esforços para informar e educar. O relatório reúne informações das equipes internas do Fórum Econômico Mundial, especialistas externos em todo o mundo e aproximadamente 1.000 pesquisas com as partes interessadas. O relatório examina questões e tendências em todas as áreas da sociedade - desde econômicas e políticas, até tecnológicas e culturais - para determinar quais podem ter o maior impacto na sociedade como um todo.

"Não é novidade que ataques cibernéticos sejam notados como um risco."


O risco de ataques cibernéticos

Aproveitando a tecnologia, os ataques cibernéticos são um dos principais riscos identificados pelo Relatório Global de Riscos de 2018. Na verdade, o relatório apresenta riscos de duas maneiras - pela probabilidade de ocorrência e pelo impacto que terão. Os ataques cibernéticos fazem as duas listas no número três e seis, respectivamente. Relacionado a isso, as violações de dados e o roubo obtiveram o número quatro na lista de probabilidade de ocorrer.

Não é novidade que ataques cibernéticos sejam notados como um risco. Eles foram adicionados pela primeira vez à lista em 2012. Hoje, porém, eles se tornaram mais difundidos e os perigos resultantes de ser atacado são maiores, e é por isso que eles saltaram para mais perto do topo da lista este ano.


O seu negócio está pronto para se proteger do cibercrime?
 
As perguntas que saem do relatório deixam as empresas interessadas nos impactos diretos que o cibercrime pode ter em seu futuro:
  • Uma empresa antiética poderia usar ataques cibernéticos para obter vantagens competitivas?
  • Um ataque de ransomware poderia forçar o fechamento de negócios porque dados críticos não podem ser acessados ou porque o custo necessário para recuperar esses dados é muito alto?
  • Um ataque direcionado poderia causar tanta interrupção técnica na empresa que seria incapaz de fornecer serviços aos clientes?
  • Você poderia enfrentar multas (pense em GDPR) e perda de confiança do cliente porque os dados do consumidor foram roubados?

"Executivos e líderes de TI classificaram-se como novatos em termos de prontidão para proteger seus negócios contra ataques cibernéticos".

A resposta a tudo isso é “absolutamente!” Isso ocorre porque a maioria das empresas não está preparada para o cyber, seja em termos de estratégia ou execução (ou seja, os processos e ferramentas para lidar com ataques cibernéticos). No início de 2018, a Hiscox realizou uma pesquisa sobre a prontidão das empresas para combater o cibercrime. Os resultados mostraram que (em uma escala de novato - intermediário - especialista), 73% dos 4.100 executivos e líderes de TI entrevistados classificaram-se como novatos em termos de disposição para proteger seus negócios contra ataques cibernéticos. As empresas maiores tendiam a estar um pouco melhor preparadas: isso era atribuído aos fatos de que eles têm orçamentos de TI maiores e que estão sendo atacados com mais frequência porque o pagamento para os criminosos é maior.

No entanto, isso não significa que as empresas de pequeno e médio porte possam ignorar os riscos. O mesmo estudo documentou que 45% de todos os entrevistados foram vítimas de pelo menos um ataque. Em seguida, avaliou qual foi o custo dos ataques. O custo médio dos ataques foi de US$ 35.678 para empresas com menos de 250 funcionários. Para empresas com 250 a 1.000 funcionários, esse valor subiu para US$ 397.612. Independentemente do tamanho da indústria ou da empresa, um ataque cibernético poderia ser incapacitante - fundos aniquilados, confiança do consumidor desgastada, sistemas críticos forçados a se tornarem não operacionais.

Então, se você ainda não está na categoria "especialista" em termos de prontidão para lidar com crimes cibernéticos, pense nesses números e para onde um ataque cibernético poderia levar sua empresa. Quando for a sua vez de se defender de uma ameaça, você estará pronto para responder a ataques de segurança ou ficará em pânico sobre o que acontecerá com seu negócio? Coloque uma estratégia, pessoas e ferramentas em funcionamento hoje para garantir o futuro da sua empresa e proteger os consumidores que confiaram em você.






Jens Bothe - Diretor Global de Consultoria da OTRS AG, e estará apresentando palestra sobre o tema "Cibersegurança e gestão de ameaças", durante o Futurecom 2018.


Um décimo das infecções por USB é de mineradores de criptomoedas


Os dispositivos USB, famosos por transmitir malware entre computadores não conectados, estão sendo utilizados por criminosos cibernéticos como um veículo efetivo e persistente de distribuição de malware de mineração de criptomoeda. Embora o alcance e o número de ataques sejam relativamente baixos, a contagem de vítimas aumenta a cada ano, segundo a análise de ameaças em mídias USB e removíveis (2018) realizada pela Kaspersky Lab.


Apesar de estarem presentes há duas décadas e terem uma reputação de insegurança, os dispositivos USB continuam sendo muito usados como ferramentas de negócios e como brindes em feiras. É por este motívo que eles se mantêm nos radares dos criminosos virtuais e são utilizados para disseminar uma série de ameaças que permanecem incrivelmente ativos ao longo dos últimos anos. A lista das dez principais ameaças que utilizam mídias removíveis detectadas pelo Kaspersky Security Network (KSN) é liderada pelo malware Windows LNK desde 2015, pelo menos. Ela também inclui o antigo exploit para a ‘vulnerabilidade Stuxnet’, de 2010, a CVE-2010-2568 e, cada vez mais, mineradores de criptomoedas.

Ainda segundo os dados da KSN, um minerador de criptomoedas popular detectado na raiz de unidades removíveis é o Trojan.Win32.Miner.ays/Trojan.Win64.Miner.all, conhecido desde 2014. O trojan coloca o aplicativo de mineração no computador; em seguida, faz a auto instalação, executa o software de mineração silenciosamente e baixa os requisitos que permitem o envio de resultados para um servidor externo controlado pelo invasor. Os dados da Kaspersky Lab mostram que algumas das infecções detectadas em 2018 datam de anos atrás, indicando infecções duradouras, que provavelmente tiveram um impacto negativo significativo sobre o poder de processamento do dispositivo-vítima.

As detecções da versão de 64 bits do minerador estão aumentando cerca de um sexto de um ano para outro, o que corresponde a 18,42% entre 2016 e 2017, e espera-se um crescimento de 16,42% entre 2017 e 2018.  Estes resultados sugerem que a propagação via mídias removíveis funciona bem para esta ameaça.

Mercados emergentes, onde os dispositivos USB são mais usados para fins comerciais, são os mais vulneráveis a infecções maliciosas disseminadas por mídias removíveis. Ásia, África e América do Sul estão entre as regiões mais afetadas. Porém, também foram detectados golpes isolados em países da Europa e América do Norte.

Os dispositivos USB também foram usados em 2018 para propagar o Dark Tequila, um malware complexo direcionado a bancos divulgado em 21 de agosto de 2018 que reivindica vítimas no mercado de consumo e corporativo mexicano pelo menos desde 2013. Além disso, de acordo com os dados da KSN, 8% das ameaças voltadas a sistemas de controle industrial no primeiro semestre de 2018 foram espalhados via mídias removíveis.

A eficiência dos dispositivos USB em disseminar infecções pode ser menor do que no passado, especialmente por conta do maior conhecimento dos pontos fracos de segurança e seu uso reduzido como ferramenta de negócios. Porém, nossa pesquisa mostra que eles continuam representando um risco significativo e os os usuários não podem subestimá-lo. Obviamente, a mídia funciona para os crimonosos, pois eles continuam a utilizá-la, e algumas infecções não são detectadas por anos. Felizmente, há algumas medidas muito simples que os usuários e as empresas podem tomar para estar sempre seguros”, afirma Denis Parinov, pesquisador de segurança da Kaspersky Lab.

A Kaspersky Lab recomenda as seguintes medidas para proteger o uso de dispositivos USB e outras mídias removíveis:
  • Verifique a origem do dispositivo antes de conectá-lo ao computador;
  • Invista em dispositivos USB criptografados e de marcas confiáveis. Assim, você saberá que seus dados estão seguros, mesmo que perca o dispositivo;
  • Verifique se todos os dados armazenados no USB também estão criptografados;
  • Utilize uma solução de segurança no computaror que verifique ameaças em todas as mídias removíveis antes de conectá-las à rede. Até marcas confiáveis podem ser comprometidas por meio da cadeia de fornecimento.
Recomendações adicionais para empresas:
  • Gerencie o uso dos dispositivos USB: defina quais dispositivos podem ser usados, por quem e para quê;
  • Instrua os funcionários sobre práticas seguras relacionadas ao USB, especialmente se eles alternam o dispositivo entre um computador doméstico e a estação de trabalho;
  • Não deixe os USBs expostos em qualquer.
As soluções de segurança da Kaspersky Lab, como o Kaspersky Endpoint Security for Windows , oferecem segurança e criptografia para todas as mídias removíveis, incluindo dispositivos USB.





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