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quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Setembro Verde: alerta para o câncer colorretal

Doença acometerá mais de 36 mil pessoas no Brasil, em 2018, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA)

Os tumores acometem o intestino grosso que é subdividido em cólon e reto e a estimativa é que cerca de 10% dos casos sejam decorrentes de alterações genética hereditárias. O alerta é da Sociedade Brasileira de Genética Médica (SBGM).

- A identificação dos tumores hereditários possibilita a adoção de estratégias de prevenção e redução de risco para o paciente e o aconselhamento genético da família, identificando outros indivíduos com risco aumentado para o desenvolvimento de tumores – afirma o médico geneticista e diretor de Relacionamento da SBGM, Diogo Cordeiro de Queiroz Soares.

Os tumores de intestino hereditários costumam ocorrer em idade mais jovem (usualmente antes dos 50 anos de idade). Acometem mais o cólon direito, possuem um caráter mais agressivo e costumam aparecer em mais de um indivíduo da mesma família, em gerações sucessivas. 

O sangramento ao evacuar é o sinal mais comum. Anemia sem causa aparente, principalmente em pessoas com mais de 50 anos, pode ser um sinal, também. Emagrecimento intenso e inexplicado, fraqueza, fezes pastosas e escuras, e sensação de dor na região anal também podem estar relacionados com tumores. Caso apresente algum desses sinais e sintomas procure um médico.





Marcelo Matusiak


terça-feira, 25 de setembro de 2018

Amanhã: Cabelegria participa do 5o Congresso Brasileiro



Todos Juntos Contra o Câncer

ONG que confecciona e doa perucas gratuitamente para pacientes com câncer terá um estande


O Cabelegria, ONG que desde 2013 confecciona e doa gratuitamente perucas para pacientes com câncer, participa a partir de amanhã, 26, do 5o Congresso Brasileiro Todos Juntos Contra o Câncer, que acontece no WTC Events Center, em São Paulo (SP). Durante dois dias, no estande haverá ações como cortes, confecção de perucas e maquiagens.

Com o lema "Juntos Somos Mais Fortes", o Congresso tem por objetivo levantar as principais dificuldades na área oncológica e, com o apoio de líderes da saúde como médicos, profissionais da saúde, representantes do governo e de organizações de apoio ao paciente, e jornalistas propor as soluções necessárias aos órgãos responsáveis pela Saúde.

Para mais informações do Congresso, acesse: https://todosjuntoscontraocancer.com.br/home 

Para mais informações do Cabelegria, acesse: www.cabelegria.org


Dia Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos é lembrado nesta quinta-feira (27/09)


O médico cirurgião geral Igor Vieira, da Aliança Instituto de Oncologia explica como ser um doador, os principais riscos e obstáculos para a doação

Nesta quinta-feira (27/09) é lembrado o Dia Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos. A data foi criada para conscientizar a população sobre a importância da ação, que visa salvar a vida de milhares de pessoas.

Igor Vieira, médico cirurgião geral com especialidade no aparelho digestivo da Aliança Instituto de Oncologia, explica que há dois tipos de doador: o vivo, que pode doar pulmão, rim, parte do fígado e medula óssea; e o cadáver, que doa as duas córneas, os dois pulmões, o coração o fígado, os dois rins, o pâncreas, o intestino e a até a pele. De acordo com ele, em média 35 mil pessoas estão na lista de espera para transplante, por falha de algum desses órgãos.

O médico aponta que é de extrema importância comunicar os familiares, sobre o desejo de doar órgãos, ainda em vida. "Não precisa assinar papel nenhum, nem colocar na identidade. Mas a família tem que saber, pois ela é que toma a decisão de doar os órgãos quando o paciente tem morte cerebral", comenta.


Mas e os riscos?

Vieira aponta que a taxa de rejeição de doação no Brasil é de cerca de 40% dos pacientes com morte cerebral. A nível mundial, esse índice cai para 25%. Segundo o médico o maior problema é a falta de informação sobre a morte cerebral.

Ele relata que muitas famílias não acreditam que o paciente faleceu, pois os órgãos continuam funcionando, mas não há nenhuma atividade cerebral. A falta de informação também é um grande obstáculo para a doação de órgãos.

"Os familiares têm medo de não poder enterrar o ente querido ou ainda de não poder fazer funeral com caixão aberto. Além de não concordarem com o diagnóstico de morte cerebral, que ocorre quando não há mais nenhum tipo de atividade cerebral, mas os outros órgãos funcionam normalmente por um tempo", destaca.

Em casos de doação em vida, o especialista garante que as complicações são raras, pois muitos exames são pedidos. "Quem faz esse tipo de transplante seleciona os doadores com muita cautela", assegura Vieira.


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