Pesquisar no Blog

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Pouca frequência sexual e falta de romance são principais motivos de discussão entre os casais brasileiros

Os casais brasileiros gostariam de ter uma vida sexual mais frequente, mais romance, sincronia no desejo sexual, mais preliminares e relações mais longas. Essas foram as principais conclusões da pesquisa realizada pelo Instituto do Casal, feita em junho de 2018, para descobrir quais são os principais motivos que levam os casais brasileiros a brigarem.

No recorte sobre a vida sexual, para 40% dos entrevistados, o primeiro motivo para uma DR é a pouca frequência sexual. Depois, para 38%, a falta de romance pode minar a libido, seguida de falta de sincronia na vontade de transar (37%), falta de preliminares (21%) e relações muito rápidas (14%).

Para as psicólogas Marinas Simas de Lima e Denise Miranda de Figueiredo, cofundadoras do Instituto do Casal e coordenadoras da pesquisa, os resultados estão alinhados com outras pesquisas, assim como com as queixas do consultório.

“Na nossa primeira pesquisa, em 2016, avaliamos a satisfação conjugal e a maioria dos casais afirmou que a vida sexual mudou depois do casamento. E muda mesmo. Entretanto, ninguém se prepara para essa mudança que pode envolver queda da frequência, assim como da qualidade das relações sexuais”, comentam.


Romance em tempos de casamento
 
Para alguns casais, o sexo pode melhorar e, para outros, piorar. “A vida a dois é repleta de responsabilidades, contas, rotina, filhos, trabalho, etc. Questões físicas como gravidez, pós-parto e menopausa podem alterar a libido feminina. Já o cansaço, a depressão e o estresse podem afetar homens e mulheres, levando à falta de desejo, disfunção erétil, entre outras condições que impactam na vida sexual”, diz Marina.

Porém, a falta de romance que ficou em segundo lugar no ranking foi algo que nos chamou a atenção. “O romance é algo que remete o casal aos tempos de namoro. Foi aquele momento em que ambos se esforçaram para agradar um ao outro, para construir a intimidade, aspecto crucial para fortalecer o vínculo afetivo. O carinho expressado constantemente, as flores, as mensagens de amor e as ligações intermináveis. Aquele tempo em que contavam as horas para se encontrarem, para ficarem juntos e em que havia espaço para a saudade”, reflete Denise.

Porém, quando o casal vive junto, o romance pode perder espaço mesmo. A saudade já não está tão presente. Os carinhos e agrados ficam mais escassos frente à rotina, ao excesso de tempo dedicado ao trabalho, aos filhos, aos cuidados com a casa.

Contudo, para as psicólogas é preciso investir no romance de forma contínua. “É como se a pessoa pensasse que já conquistou, portanto não precisa mais se esforçar para agradar. Porém, não é bem assim”, diz Marina. 


Como na época do namoro
 
“Uma das primeiras perguntas que eu gosto de fazer na terapia de casal é como foi o início do relacionamento. É comum o casal se empolgar contando como eram felizes, como era gostosa a época do namoro. Esse exercício pode ser feito todos os dias pelos casais. É importante resgatar o que gostavam de fazer juntos, o que fez um se apaixonar pelo outro. Isso ajuda a manter o romance presente”, reflete Denise.

“Outro ponto é que o sexo não deveria começar na cama, depois de um dia exaustivo, por exemplo. Pense na época do namoro. Era assim? Provavelmente não! Havia uma preparação, uma expectativa que ajudava a ativar a libido. No casamento, não deve ser diferente. Além claro de alimentar a intimidade e o romance, o casal pode procurar criar essa expectativa em relação ao sexo para melhorar o desejo”, explicam Marina e Denise.  

 
5 dicas para resgatar o romance e melhorar a vida sexual no casamento:
 
  1. Beije: O beijo é um excelente termômetro para o sexo. Há casais que depois de um tempo de casamento, deixam de se beijar. Dão selinhos nos momentos de saída, chegada e na hora de ir dormir. A dica é beijar, beijar de verdade. Coloque uma música dos tempos de namoro, feche os olhos e beije muito.
  2. Troque carícias: Mãos dadas, abraços, carinho na perna, cafuné, etc. Tanto faz. O importante é que o casal se toque, fortaleça a intimidade por meio das carícias, mesmo sem a intenção de partir para o sexo. Sem a proximidade física, não há romance que aguente. Temos a necessidade de sentir a pele, o cheiro, o calor, a textura. Sem o toque físico, nos tornamos carentes, frágeis e estressados. O toque físico é uma forma de comunicar o amor emocional.  Portanto, se não sou tocada (a), logo posso pensar que não sou amada (o).   
  3. Surpreenda: Mande flores, dê chocolates, mande uma mensagem sedutora no meio do dia, deixe um bilhete no armário. Apareça para almoçar com ele/ela. Sabe aquelas surpresinhas que você fazia na época do namoro? Por que deixou de fazer depois do casamento?
  4. Expresse o amor: Há casais que conseguem expressar bem o amor em palavras. Embora cada um tenha sua maneira própria de dizer “eu te amo”, saiba que é importante saber o que o outro sente por você. Portanto, à sua maneira, expresse seus sentimentos em relação ao seu (sua) parceiro (a).  
  5. Namorem: O que mais vocês gostavam de fazer na época do namoro? Viajar, ir ao cinema? Ir ao parque? O casal pode resgatar esses programas e se planejar para repeti-los na medida do possível.
“A intimidade sexual no casamento é uma dádiva, fonte de vida, felicidade e união. Não há como ser feliz por inteiro em um casamento em que o sexo não seja vivenciado plenamente”, concluem Marina e Denise.  



Eduque seu filho para pensar antes de curtir e seguir


“De acordo com o estudo da NEXT Generation Health Study, realizado nos Estados Unidos com 2.785 estudantes do ensino médio, entre 2009 e 2016, cerca de 32% dos entrevistados de minorias sexuais relataram serem vítimas de cyberbullying, diz Elaine Raquel Assis, jornalista especializada em direitos humanos para vulneráveis e defensora da Internet Segura.


Responsabilidade pelas nossas ações na internet

É importante pesquisar sobre a página que gostamos antes de segui-la. Lembre-se que há consequências para cada ação que fazemos, portanto, devemos ter cautela. Atualmente, as postagens nas mídias sociais espalham-se rapidamente, principalmente pelas contas falsas que costumam abusar da integridade das pessoas.

Administradores de contas falsas farão tudo para chamar sua atenção e obter simpatia, simplesmente para manipular uma situação.


Contas falsas para o mal

Há milhares de contas que são feitas apenas para difamar, caluniar, divulgar imagens indevidamente e ameaçar as pessoas, que infelizmente passam pelo cyberbullying. Usuários emocionalmente frágeis são o alvo principal desses tipos de abusos.

Cyber-sexismo/ assédio sexual também é um grande problema hoje em dia. Se você usar shorts curtos e sem mangas na foto, certamente terá centenas de curtidas em apenas uma hora. Algumas pessoas podem involuntariamente fazer uma piada com você sobre o quanto é sexy e/ou compartilhar sua fotografia com assédio sexual não intencional na seção de comentários. Mas o assédio sexual, sendo intencional ou não, ainda é considerado assédio.

Você sentiu-se desconfortável com as pessoas que estão fantasiando sua foto, mas não pode controlá-las, não pode fazer nada além de seguir em frente. Postar esse tipo de imagem não é o problema, mas não queira determinar as reações de seus seguidores. Portanto, antes de postar e clicar, pergunte-se sobre como suas ações podem refletir nas redes sociais


Cuidado com seu robô do Instagram

Muitos já embarcaram na onda de automação do Instagram para curtir e seguir pessoas do mesmo nicho, para que uma parcela destas volte para seguir sua conta. É muito normal uma taxa de 4% de sucesso ao curtir e seguir outras pessoas que interagem com contas semelhantes à sua, e até mesmo do concorrente.

No dia 13 de julho, a conta do candidato à presidência Bolsonaro curtiu uma foto do seu concorrente político Lula. Apesar de rumores de que foi um erro manual, esta falha pode ter sido causada facilmente pelos robôs do Instagram. Esse é o perigo: o seu robô não tem ideia do que está curtindo e de quem está seguindo.

Seu robô pode curtir fotos ilegais, de pornografia infantil, venda de drogas, difamação, calúnia, chantagem e outros crimes. Uma curtida na foto errada e seguir um troll criminoso, pode arruinar a sua reputação e a da sua empresa.


Rede social com responsabilidade

Ter uma mídia social neste século é realmente fascinante. Você pode interagir facilmente com as pessoas e expressar livremente seus pensamentos e opiniões sobre determinados assuntos. Temos o direito de nos expressar, e isso é bom porque as pessoas podem ouvir o que temos dentro de nós. Temos o direito de dar nossa opinião e argumentar se gostarmos das questões atuais da sociedade.

Avalie seus pensamentos. Seja responsável em sua ação. Pode parecer exagero, mas é importante. Ser uma pessoa responsável em cada ação que você faz pode mudar uma situação. Discipline-se para ser uma pessoa melhor. Não é fácil mudar nosso comportamento com apenas um piscar de olhos ou um clique; é preciso coragem para fazê-lo! Respeite a todos. Se você quer ser respeitado, respeite os outros. Respeite todos, mesmo que eles não respeitem você, e o resto será seguido.

É importante ressaltar que há crime nas telas. Muitas vezes, a negligência dos pais permite a aproximação de "trolls" para o mundo real no âmbito familiar. Por isso, denuncie sempre que suspeitar de comportamentos inadequados e incentive os mais vulneráveis a denunciar também.

Quem ganha com isso? Toda sociedade.






Elaine Raquel Assis - Jornalista e executiva de marketing, Elaine Raquel Assis tem mais de 20 anos de experiência em empresas líderes de mercado no Brasil. Possui MBA em Gestão Empresarial pela FGV e formação em Comunicação Social pela FIAM. Além de defensora de uma Internet segura, a profissional é especialista em direitos humanos para abuso de vulneráveis.


Fernando Azevedo - sócio da Silicon Minds e autor dos livros "Os segredos de Reputação Online", "O negócio sujo das Fake News", "Como se defender de cyberbullies e trolls" e "Hackers Expostos” disponíveis na Amazon. https://www.amazon.com/Fernando-Uilherme-Barbosa-de-Azevedo/e/B07G7JHBTR/ref=dp_byline_cont_ebooks_1

Estágio é a maior arma na luta contra a falta de experiência dos jovens no mercado de trabalho


Pesquisa revela que os estudantes encaram os programas de aprendizagem como a porta de entrada para o mundo profissional


Com pouca ou, muitas vezes, nenhuma experiência prévia na área de atuação, os jovens que ainda frequentam as salas de aula buscam soluções para não ficarem à margem do mercado. Mas, além de ter que lidar com provas, trabalhos e atividades complementares, também é preciso enfrentar o quadro econômico brasileiro que ainda amarga os efeitos da crise dos últimos anos. Por isso, entre as alternativas, o estágio vem ganhando destaque e despertando o interesse da faixa etária mais prejudicada com o desemprego no país.

Se no mercado formal a falta de experiência do grupo é um problema, nos programas de estágios o requisito é totalmente dispensável, já que existe um caráter educacional na modalidade. Não é à toa que os estudantes estão encarando a oportunidade como uma ponte até o trabalho formal, pois, segundo uma pesquisa especializada, o principal intuito desses jovens é colocar a mão na massa e adquirir vivência profissional para o desenvolvimento de suas carreiras.

Desemprego afeta cinco milhões de jovens no Brasil

Neste mês o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os últimos dados do mercado de trabalho. Os índices, referentes ao segundo trimestre do ano, revelam que o desemprego atinge, atualmente, cerca de 5 milhões de trabalhadores entre 18 e 24 anos. O número supera o dobro da média nacional, que ficou em 12,4%, enquanto a faixa etária mais jovem tem um percentual de 26,6%. E a situação fica ainda mais preocupante para a população com idade entre 14 e 17 anos, que detém a maior taxa de desemprego, com 42,7%, mais que o triplo da taxa geral.  

Estágio é a principal ferramenta contra a crise do emprego

Para driblar a falta de oportunidades no mercado formal, os estudantes estão recorrendo, cada vez mais, aos programas de estágio. Segundo um levantamento realizado pela Companhia de Estágios – consultoria e assessoria especializada em programas de estágio e trainee – entre os principais objetivos desse público está a obtenção de experiência na área de atuação. A pesquisa “O Perfil do candidato a vagas de estágio em 2018”, que contou com uma amostra de 5.410 participantes de todas as regiões do país, mostra que 66,8% desse universo optou pela modalidade para poder adquirir a experiência profissional necessária para competir no mercado celetista. Inclusive, quando questionados sobre qual a prioridade ao atuar em um programa de estágio, 72,2% afirma que a oportunidade de aprendizado está no topo da lista.

Maior nível de confiança entre os estagiários

Segundo os dados da recrutadora, 48,2% dos candidatos ao estágio não se sentem prontos para encarar o mercado de trabalho formal por considerarem que ainda falta adquirir conhecimento profissional para isso. Já entre os jovens que participam atualmente de algum programa de aprendizagem, esse índice cai para 32% de estudantes que acreditam não ter experiência suficiente. Em contrapartida, o nível de confiança nesse segundo grupo é maior: 29,8% revela que já se sente preparado para assumir uma vaga efetiva devido, justamente, à vivencia dos estágios anteriores ou atual.

De acordo com Tiago Mavichian, diretor da recrutadora, apesar de não gerar vínculo empregatício, o estágio pode proporcionar ao estudante uma boa vivência profissional na área de atuação: “O aluno só pode se candidatar às vagas que são voltadas à sua formação, justamente para que ele possa complementar seu aprendizado. E os jovens já tem consciência disso, pois, segundo nosso levantamento, 52,4% dos candidatos afirmam que a maior vantagem do programa é a oportunidade de colocar a mão na massa e aplicar tudo o que é aprendido na sala de aula. Além disso, o ambiente de trabalho também favorece o desenvolvimento de outras habilidades importantes na vida profissional, como pontualidade, saber trabalhar em equipe, gerenciar prazos e tarefas e lidar com as responsabilidades” – explica o especialista.

Período oportuno

A boa notícia é que, mesmo diante da baixa oferta de vagas no mercado em geral, os programas de estágio já vêm apresentando sinais de recuperação com a retomada de postos, especialmente nessa época, após as férias. Dados da Companhia de Estágios demonstram que nos últimos anos o histórico do número de vagas abertas foi sempre maior durante a segunda etapa do ano. Desde 2013, o período entre julho e dezembro vem apresentando um crescimento expressivo de, em média, 7,4% em comparação com o primeiro semestre de cada ano.

Segundo Mavichian, este desempenho expressivo pode ser associado a dois fatores: “Nessa época acontece uma entressafra nos programas de estágio, pois é um período em que, geralmente, muitos contratos vigentes chegam ao fim, devido à conclusão do curso ou à efetivação do estudante, e as empresas buscam novos jovens em formação para participar de seus programas. Mas, além disso, também há sinais de uma recuperação do mercado. Apesar do declínio na oferta de vagas, que ocorre desde 2013, os dados indicam que os postos abertos atualmente, especialmente nesse período do ano já superam o número subtraído e isso sinaliza que o mercado está reagindo e as empresas estão voltando a contratar”.

Quem pode se candidatar

Tal notícia vem como um grande alento para os jovens, mas apenas para aqueles que ainda frequentam as salas de aula. Portanto, a primeira regra para poder participar é estar matriculado em uma instituição de ensino. O especialista explica que o programa é destinado a alunos, tanto do ensino médio/técnico quanto do nível superior, e possui um viés educativo que visa complementar a formação do estudante. “Justamente por isso a experiência prévia é um requisito descartado por lei” – afirma Mavichian.

O estágio é regulamentado pela lei nº 11.788, que existe para assegurar que os jovens não serão encarados apenas como uma mão-de-obra de baixo custo. Por isso há regras que devem ser respeitadas para que o programa não se distancie de seu foco principal. “De acordo com a legislação, a partir dos 16 anos já é possível participar, mas, apesar de grande parte dos integrantes da categoria serem mais jovens, a experiência também é válida todas as idades, pois o objetivo é único: favorecer a formação e desenvolvimento profissional do estudante e abrir as portas do mundo corporativo” – finaliza o diretor.








Posts mais acessados