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segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Cigarro: apague essa droga e salve sua vida!


A conhecida mistura de monóxido de carbono, alcatrão, acetona, nicotina e até veneno de rato é uma vilã para o organismo. Vicia e mata! A Socesp alerta para os malefícios causados pelo cigarro


Você sabia que o tabagismo tira precocemente mais de seis milhões de vidas ao ano? Sim, o cigarro é o maior responsável pelas mortes evitáveis em todo o mundo. Para reforçar a importância de discutir a relação entre tabaco e saúde do coração, a Socesp (Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo) chama atenção para o Dia Nacional de Combate ao Fumo (29/08) e dá algumas dicas sobre como reconhecer a dependência, que em 2015, no Brasil, associou-se à morte de 150 mil pessoas. 

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), o tabagismo responde por aproximadamente 45% das mortes de homens com menos de 65 anos de idade e por mais de 20% de todos os óbitos por doenças coronarianas em homens com idade superior a 65 anos. Além disso, homens fumantes entre 45 e 54 anos de idade têm quase três vezes mais probabilidade de morrer de infarto do miocárdio do que os não-fumantes da mesma faixa etária.

"Embora a fabricação e venda de cigarros seja legal e liberada, a decisão entre comprar ou resistir ao vício é do consumidor", afirma José Francisco Kerr Saraiva, cardiologista e presidente da Socesp, alertando: "Se as pessoas não passarem a se conscientizar, em 2030 o cigarro matará diretamente oito milhões de indivíduos em todo o Planeta". 

A preocupação da entidade é a "falsa sensação de prazer" que o cigarro proporciona, pois isso atrai os consumidores para algo que, na realidade, é muito problemático para a saúde. "A nicotina, por exemplo, é uma droga proveniente da planta do tabaco que, quando inalada, produz efeito psicoativos. Chega ao cérebro em um breve espaço de tempo (entre sete e 19 segundos), fazendo com que o organismo, com o tempo, acostume-se a recebe-la frequentemente", explica o cardiologista. 

No cigarro, existem 5,3 mil substâncias, sendo 4,7 mil delas são nocivas à saúde. Cada vez que a pessoa traga fumaça, o organismo "pede mais". Isso acontece porque, quando a nicotina chega ao cérebro, são liberadas outras substâncias, como a dopamina, uma das responsáveis pela falsa sensação de prazer. 

"Tudo o que não é natural e faz com o que o organismo sinta falta se não usar é falso e se trata de dependência! Por isso, elencamos alguns sinais e sintomas da dependência", reforça Saraiva. A Socesp tem como objetivo reduzir o índice de mortalidade por doenças cardiovasculares. Por isso, tem em seu DNA a disseminação da conscientização e prevenção de todas as doenças relacionadas ao coração. 

Saiba identificar alguns sinais/sintomas da dependência:

1. A substância é consumida em grandes quantidades ou por períodos maiores do que a pessoa pretendia.

2. Desejo persistente, ou uma, ou mais tentativas fracassadas de interromper ou controlar o abuso da substância.
 
3. Muito tempo empenhado nas atividades para obtenção da substância, consumo ou recuperação de seus efeitos.
 
4. Intoxicação frequente ou sintomas de abstinência quando o individuo é obrigado a realizar tarefas simples ou quando o uso da droga for fisicamente perigoso.
 
5. Suspensão ou diminuição de atividades sociais, profissionais e/ou lazer pelo uso da substância.
 
6. Uso persistente da substância, apesar do conhecimento de que representa um problema social, psicológico ou físico persistente ou recorrente, causado ou agravado por seu consumo.
 
7. Tolerância marcante: necessita de quantidades progressivamente maiores da substância.
 
8. Sintomas típicos de abstinência.
 
9. Substância consumida frequentemente, para aliviar ou cortar sintomas de abstinência.

*No caso de você apresentar mais de 3 dos sinais/sintomas descritos acima, pode-se considerar que há a dependência física.





Fonte: Cartilha Em Busca do Coração Saudável da SOCESP


Dia do Psicólogo: Redes sociais são a principal causa de ansiedade e depressão


Psicóloga do GetNinjas explica como a falsa realidade da web pode causar alguns transtornos


O Dia do Psicólogo é comemorado anualmente no dia 27 de agosto. O principal motivo da criação da data é que, há 56 anos, a profissão foi regulamentada pelo presidente do Brasil da época, João Goulart. Nos últimos anos, a busca por profissionais da área vem aumentando. No GetNinjas, maior plataforma de contratação de serviços do Brasil, a categoria é uma das mais buscadas pelos clientes. Apenas no primeiro semestre do ano, foram feitos mais de 2 mil pedidos.

Os principais motivos da procura por psicólogos são: psicoterapia (57%), acompanhamento terapêutico (12%), traumas e fobias (9%) e terapias de casais (8%). Segundo a psicóloga Raquel de Queiroz, mais de 90% dos pacientes que buscam seus serviços de psicoterapia possuem ansiedade, depressão e estresse. "Identificamos que as redes sociais são grandes causadoras destes transtornos", explica. "A maioria das pessoas publica apenas coisas boas que acontecem em suas vidas, criando uma falsa realidade para quem acessa. Quem enxerga isso de fora e compara com sua própria vida acaba se sentindo triste, solitário e depressivo. Isso é, com certeza, um problema da sociedade atual."




Além da falsa realidade da web, os psicólogos apontam a ansiedade e incerteza com a atual situação econômica brasileira como motivos para o comparecimento em consultórios. O índice de violência nas grandes cidades e a crise causam transtornos aos pacientes. A boa notícia é que as pessoas estão buscando ajuda, principalmente com o auxílio da tecnologia facilitando o acesso às consultas que podem ser realizadas online.

Com a modernidade das profissões, a psicologia também teve que se adaptar às novas tecnologias. O atendimento em tempo real por celular ou computador passou a ser rotina nas clínicas de psicologia, com exceção apenas da primeira consulta. "A importância do primeiro encontro para o relacionamento do terapeuta com o paciente é de grande relevância para o entrosamento nos próximos que podem ser online. Os principais motivos são por conta de viagens e doenças", complementa Raquel.


GetNinjas

Qualidade de vida: perda de dentes é o segundo fator que mais prejudica pessoas entre 45 e 70 anos, segundo pesquisa


 Condição provoca insegurança em ambiente social e até problemas na fala. Especialista Priscila de La Rocque explica a relação com a periodontite, fatores de risco, sintomas e tratamentos


O estudo Percepções Latino-americanas sobre Perda de Dentes e Autoconfiança, feito pela Edelman Insights, que ouviu 600 latino-americanos, revela que a perda de dentes é o segundo fator que mais prejudica a qualidade de vida de pessoas entre 45 e 70 anos A pesquisa feita com 151 brasileiros destaca ainda que, para 32% dos entrevistados, a perda de dentes os impede de ter um estilo de vida saudável e ativo.

Um dos principais fatores que influenciam na perda dentária, e para o qual poucas pessoas se atentam, é a periodontite. Segundo a periodontista Priscyla de La Rocque, da Crie Odontologia, a doença inflamatória e infecciosa gera perda dos tecidos de suporte localizados ao redor do dente, causando mobilidade dentária e até mesmo a perda de todos os dentes. "A periodontite é uma doença multifatorial, e depende da predisposição do hospedeiro para se desenvolver, porém é associada à presença de bactérias específicas na superfície dentaria devido à má higiene bucal", explica a especialista.

Além de levar a perda dos elementos dentários, prejudicando a mastigação, fala e estética do sorriso, sabe-se que a periodontite está ligada ao desenvolvimento de doenças sistêmicas como: dificuldade do controle sistêmico em pacientes com diabetes, complicações obstétricas na gravidez, como parto prematuro, doenças cardíacas como infarto do miocárdio e aterosclerose, e doenças pulmonares devido à aspiração direta de micro-organismos da boca.

A pré-disposição genética, o fumo, diabetes, uso de determinados medicamentos, alterações hormonais, má nutrição, fatores psicossociais e outras condições sistêmicas que alterem os hábitos de higiene bucal também influenciam no desenvolvimento da doença. "Sintomas associados à gengivite como sangramento gengival espontâneo, gengivas inchadas, mau hálito constante, presença de pus no sulco gengival e mobilidade dentária são sinais de que é preciso procurar um profissional o quanto antes. Porém, em diversos casos, a doença acontece de uma forma silenciosa e já se manifesta em um estágio muito avançado", esclarece de La Rocque.

Infelizmente a doença periodontal ainda não tem cura, porém existem vários tratamentos para controle da infecção. A raspagem periodontal para remoção de cálculos dentários na superfície radicular do dente é a principal abordagem, podendo ser acompanhada de cirurgias de acesso ou cirurgias regenerativas para recuperar o tecido periodontal, além da associação de medicações antimicrobianas. "Além disso, o controle de placa bacteriana supra-gengival, feito por evidenciações de placa bacteriana, profilaxias e higiene, é fator determinante para impedir o desenvolvimento da inflamação e infecção gengival", afirma Priscila.


Como prevenir?

- Realizar uma boa higiene bucal, com escovações após as refeições, ao acordar e antes de dormir.

- Usar o fio dental é imprescindível para limpar as regiões onde a escova não alcança. No caso onde os dentes são separados, o uso de escovas interproximais é recomendado.

- Consultar-se periodicamente ao cirurgião dentista é necessário para controle e intervenção precoce, a fim de evitar a evolução da doença.


Outros dados alarmantes da pesquisa feita pela Edelman Insights:

- 52% dos entrevistados disseram que a perda de dentes deixou a aparência do seu rosto pior;

- 43% afirmaram que a perda de dentes lhes atrapalha a namorar ou paquerar

- 21% disseram que a condição lhes impediu de fazer novos amigos.

- 38% dos entrevistados manifestaram se sentirem mais inseguros para ir a festas e eventos sociais;

- 41% relataram mais dificuldade na pronúncia das palavras após a perda de dentes.


Setembro Verde: Hospital América de Mauá alerta a população sobre o câncer de intestino


Para conscientizar a população sobre os riscos da doença, a Sociedade Brasileira de Coloproctologia - (SBCP) - criou a campanha “Setembro Verde”, como um alerta à gravidade do câncer colorretal e a importância da prevenção e diagnóstico precoce. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), esperam-se, para este ano de 2018:  17.620 novos casos em mulheres e 16.660 em homens. O câncer colorretal é o segundo mais frequente em mulheres e o terceiro entre os homens. “Existe uma discreta predominância no sexo feminino, porém não estatisticamente significante”, comenta a Dra. Maria Bernadette Zambotto, colonoscopista do Hospital América de Mauá.

O câncer colorretal pode atingir qualquer parte do intestino grosso: Ceco, cólon ascendente, cólon transverso, cólon descendente, sigmoide e reto. “Na fase de pólipo (tumores benignos de até 3cm), são absolutamente assintomáticos.  Portanto, a prevenção é mandatória. O que é mais importante ressaltar é que todo câncer começa pequeno e é curável”, explica a doutora.

Os sintomas da doença são dependentes da localização: Tumores do intestino grosso inicial (que está do nosso lado direito) costumam provocar anemia. Tumores do intestino grosso final (que está do nosso lado esquerdo) provocam sintomas de obstipação (ressecamento), evacuação difícil e sangue e muco nas fezes.

O Hospital América de Mauá oferece aos pacientes o exame “gold standard” (padrão ouro) para detectar e retirar pequenos pólipos. “Temos Colonoscopia de Alta Resolução no Hospital América, o que nos permite rastrear e tratar tumores através do exame, com procedimentos avançados. Contamos com equipe de cirurgia coloproctológica para assumir os casos cuja resolução não é mais possível pela Colonoscopia”, ressalta Zambotto.

Em 2018, a Sociedade Americana de Câncer - American Cancer Society (ACS) - reduziu dos 50 para 45 anos a idade para se iniciar o rastreamento de câncer colorretal na população em geral.  Isto porque tem-se diagnosticado câncer colorretal em indivíduos cada vez mais jovens. “Esse “corte” de 45 anos pode cair para idades mais jovens, conforme o histórico familiar do paciente”, lembra a coloproctologista.

Hábitos de vida estão fortemente relacionados ao risco de doenças neoplásicas (os cânceres). No que se refere ao câncer colorretal, a dieta inadequada, com grande incremento de gorduras animais, corantes, aromatizantes, defumados, além da falta da ingestão rotineira de fibras e consumo de água são fatores de risco. “O câncer colorretal tem alta prevalência genética, o que significa que, descendentes diretos de pessoas portadoras de câncer colorretal - filhos - devem fazer rastreamento assim que dado o diagnóstico aos pais.  Indivíduos em linhagem horizontal – irmãos - também devem ser investigados. Como medida de cautela, é fundamental investigar-se até a segunda geração - netos -”, recomenda a especialista.






Maria Bernadette Zambotto Vianna| Cremesp 83319 |-  Coloproctologista e Colonoscopista do Hospital América de Mauá| Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Coloproctologia.


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