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segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Para empresários, redução de impostos e juros deve ser prioridade do próximo governo, apontam CNDL/SPC Brasil


Maioria do empresariado dos setores de varejo e serviços está otimista com economia para 2019 e defende sistema tributário transparente e eficiente; 50% checam se informações sobre candidatos na internet são fake News


Os empresários dos setores de varejo e serviços estão otimistas com a economia para 2019, quando o país terá um novo presidente. Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela que 54% dos entrevistados esperam um cenário econômico melhor para o próximo ano e 71% anseiam que a nova gestão promova mudanças em relação às diretrizes atuais. Entre as prioridades mencionadas para o presidente que assumirá em 1º de janeiro, 52% destacam a redução de impostos e 34% a queda dos juros. Em terceiro lugar, aparece o combate à corrupção (28%), seguida da diminuição da burocracia (16%).

Para os próximos cinco anos, 37% dos empresários almejam mudanças no sistema tributário, tornando-o mais simples, transparente e eficiente. Já 36% desejam um país menos burocrático, que contribua para a atividade empreendedora, enquanto 31% querem políticas públicas que impulsionem o crescimento das empresas.

“O sistema tributário brasileiro é um dos mais complexos do mundo, o que acaba provocando algumas distorções e desigualdades. Por essa razão, os empresários ressaltam a importância de a reforma estar na agenda do novo presidente, principalmente ao proporcionar o crescimento do setor produtivo na geração de empregos e renda”, analisa o presidente da CNDL, José César da Costa.

Corrupção, saúde pública precária e falta de educação básica são apontados como principais problemas a serem resolvidos

Questionados sobre os principais problemas do Brasil que precisam ser resolvidos pelo próximo presidente, 52% dos empresários citaram a corrupção em primeiro lugar. A precariedade da saúde pública é mencionada em segundo lugar, por 36% dos entrevistados e a falta de educação básica aparece em seguida, com 33% das respostas.

Quanto às medidas esperadas para o ambiente empresarial, 87% afirmam que analisarão propostas que preveem estímulo ao desenvolvimento do varejo e serviços. Nessa linha, 93% concordam que o novo presidente deve fortalecer a produção nacional, 79% acreditam que a próxima gestão precisa priorizar a distribuição de renda, para aumentar o poder de compra do consumidor e 78% destacam políticas voltadas ao comércio internacional. Por outro lado, apenas 39% acham que o novo presidente deve intervir menos na economia.

“Os empresários estão atentos às propostas, principalmente de candidatos que tenham planos que contemplem mudanças essenciais e benéficas para a economia e o ambiente de negócios. A expectativa é de uma recuperação econômica mais efetiva, com a retomada dos investimentos”, comenta Roque Pellizzaro Junior, presidente do SPC Brasil.

Para 57% dos empresários, próximo presidente precisa ser honesto; 31% afirmam valorizar quem cumpre o que promete

Sobre a disputa eleitoral, 41% respondem não estar nem pessimista, nem otimista. Outros 31% consideram-se pessimistas ou até muito pessimistas, sobretudo nas capitais (36%). Já 25% mostram-se otimistas ou muito otimistas, em especial no interior (27%). Entre os que estão pessimistas com as eleições, 64% apontam falta de opções de bons candidatos como principal problema.

A percepção dos empresários sobre os frequentes casos de corrupção pela classe política também reflete a indignação da sociedade. A maioria afirmou rejeitar candidatos envolvidos em escândalos de corrupção (55%), enquanto 46% não desejam um candidato desonesto ou mentiroso. Outros 20% desaprovam um candidato que não cumpre o que promete.

A pesquisa mostrou ainda que para 57% é fundamental que o presidente seja uma pessoa honesta – especialmente empresários do interior (61%). Para outros 31% é essencial alguém que cumpra o que promete, enquanto 30% buscam alguém de “pulso firme” e determinado em suas convicções.

Quase um terço dos entrevistados pretende usar redes sociais para se informar sobre propostas; 50% checa se notícias de candidatos na internet são falsas

Ferramenta estratégica em muitas campanhas eleitorais, as redes sociais têm seu uso cada vez mais crescente entre os empresários como fonte de informação sobre as propostas dos candidatos à presidência (28%). Por outro lado, quase metade (47%) afirma ainda preferir os debates na TV. Já para 38%, a internet está entre os principais meios de comunicação (blogs, sites e portais de notícias). Apenas 7% dos entrevistados responderam que não vão buscar meios de conhecer as propostas de seus candidatos. O levantamento mostra ainda que 24% têm o hábito de compartilhar notícias de políticos nas redes sociais e 27% se envolvem de alguma forma nas campanhas dos candidatos que acreditam.

As chamadas fake news (notícias falsas) também preocupam os empresários sobre a veracidade das informações. Metade costuma checar com frequência se as notícias que recebem de candidatos pelas redes sociais ou pelo WhatsApp são realmente verdadeiras (50%), enquanto 19% disseram verificar apenas algumas vezes e 31% nunca ou raramente o fazem. Quando questionados se temem que as fake news influenciem suas opiniões e decisão de voto, a maioria (56%) diz que sim.

Outro dado curioso mostra que sete em cada dez empresários (72%) acredita que os candidatos já se valem de informações de eleitores nas redes sociais, internet e bancos de dados em geral para elaborar suas campanhas. Entres esses empresários, 78% têm receio de que isto prejudique o resultado final da disputa eleitoral, sendo que 58% temem muito e 20% um pouco.



Metodologia

A pesquisa foi realizada com 822 empresários dos segmentos de comércio e serviços, de todas as regiões do país, entre os dias 27 de julho e 10 de agosto. A margem de erro é de 3,4 pontos percentuais a uma margem de confiança de 95%. 






Como conquistar clientes em feiras de negócios?

As feiras de negócios são uma importante frente de ação na busca por novos clientes. Tanto é que, a maioria das empresas já participou ou participa com certa periodicidade de alguns desses encontros. Apesar disso, esse é um investimento caro, e é imprescindível que ele traga retorno. No entanto, fechar novos clientes após uma feira é sempre algo complexo. Para isso, o ideal é ter uma estratégia muito bem definida.

A busca pelos prospectos começa antes mesmo do evento. A empresa precisa comunicar a sua participação, ajudando a levar público para o local. Nesse sentido, é interessante fazer uso de boas ferramentas de comunicação, como e-mails marketing, distribuição de convites vip para pessoas estratégicas e promoções. 

Outra questão importante é usar as feiras, que representam um momento de grande proximidade com o público alvo, para fazer lançamentos. Apresentar novos produtos ou serviços nessas ocasiões, além de um forte apelo de marketing, ajuda a empresa a testar a aceitação das novidades que ela está planejando levar ao mercado. Os visitantes podem oferecer uma espécie de termômetro sobre os planos da empresa.

Já no estande, durante os dias de evento, é imprescindível que o expositor tenha um bom material impresso, brindes e promotores disponíveis para atendimento. Não há nada mais desagradável do que ter interesse em conhecer uma empresa que está sempre com os atendentes ocupados. Se possível, também é interessante levar pessoas estratégicas para o local, como celebridades ou palestrantes de renome.

Nesse momento, é necessário ainda que a empresa tenha uma forma de fazer a captação dos dados do visitante. É importante ter um formulário ou outro meio de coletar informações relevantes, que ajudarão no trabalho pós-feira. As estratégias vão depender se a empresa e B2B ou B2C, mas independentemente disso, é indispensável criar uma forma de fazer com que os relacionamentos não morram na sequência.

Com esses dados, o próximo passo é classificar os contatos por relevância, sempre com olhar voltado para o maior lucro no menor tempo possível. Terminada a qualificação, faça um ranking dessa importância e inicie as ações para os 20% de maior relevância. Em seguida, parta para os próximos 20%, e assim por diante.

Uma dica valiosa é ter à mão uma promoção, algo exclusivo para quem compareceu ao evento. É preciso oferecer algo que possibilite um contato muito mais próximo do cliente potencial com seu produto. Essa parcela inicial é a mais estratégica e, portanto, vale a pena investir um pouco mais, talvez até enviando algo físico a fim de tangibilizar a relação. Algo como um brinde que chame a atenção, que faça sua empresa ser lembrada. Pode ser um cupom de desconto ou um convite para um próximo evento, onde poderão estreitar ainda mais o relacionamento.

A peça enviada deve contar, obviamente, com uma carta que comente a feira, agradeça o contato e coloque sua empresa à disposição de ajudá-lo daqui em diante. Feito isso, o contato telefônico por sua equipe de vendas, é a próxima etapa. É importante retomar a conversa começada na feira, ressaltando a importância do evento para iniciar o assunto. É preciso contar com um bom discurso de vendas para seguir a conversa. Caso haja uma abertura, busque marcar uma visita, uma reunião.

As conversas seguintes serão uma questão de intensificar o relacionamento. Siga seu processo de vendas, sempre tendo informações para mostrar que conhece bem seu prospecto e que a relação de vocês é importante. Agora, está nas mãos de sua equipe de vendas. Se vocês tiverem bons vendedores, o prospecto chegará mais aquecido, o que garantirá menor esforço para fechar um negócio. Uma das chaves para se fechar um bom negócio é mostrar diferencial, e isso se constrói através dessa intimidade. Alimentando esse contato em longo prazo, suas feiras serão muito mais produtivas.






Denis Luna - empresário, treinador de empresários e sócio da ActionCOACH São Paulo.



Ministério da Saúde lança serviço de combate à Fake News

Canal no WhatsApp possibilitará que a população consulte se a notícia que recebeu nas redes sociais é verdadeira ou falsa


Para combater as Fake News sobre saúde, o Ministério da Saúde, de forma inovadora, abre mais um canal de comunicação com a população. Qualquer cidadão brasileiro poderá adicionar gratuitamente no celular o WhatsApp do Ministério da Saúde — (61) 99289-4640. Ele servirá exclusivamente para verificar com os profissionais de saúde nas áreas técnicas da Pasta se um texto ou imagem que circula nas redes sociais é verdadeiro ou falso. Ou seja, é um canal exclusivo e oficial para desmascarar as notícias falsas e certificar as verdadeiras.

“As notícias falsas, ou Fake News como estão sendo mais conhecidas, são uma praga da modernidade. Vem sendo usadas de toda forma para manipular, enganar, iludir, prejudicar. No caso da saúde, é muito mais grave, porque a notícia falsa mata. Então, o novo canal do Ministério da Saúde chega para servir como uma nova e poderosa camada de segurança na informação sobre saúde pública, com a vantagem de ter sido criada especificamente para o WhatsApp, que é o principal veículo de transmissão das notícias falsas”, explica o diretor de Comunicação Social do Ministério da Saúde, Ugo Braga.

O projeto “Saúde Sem Fake News” é organizado pela equipe multimídia da Pasta. A partir dos recebimentos das mensagens, o conteúdo será apurado junto às áreas técnicas do órgão e devolvido ao cidadão com um carimbo que informa se é Fake News ou não. Dessa maneira, será possível compartilhar a informação de forma segura. As notícias analisadas pela equipe também estarão disponíveis no Portal Saúde no endereço saude.gov.br/fakenews e nos perfis do Ministério da Saúde nas redes sociais.

A saúde, em especial, tem sido alvo de muitas Fake News. Informações sem respaldo científico disseminam supostos tratamentos milagrosos para doenças graves como câncer; afirmam que vacinas podem ser prejudiciais a saúde, gerando insegurança e possibilitando o retorno de doenças já erradicadas no país.

É importante lembrar que o canal é exclusivo para o recebimento de Fake News e não deve ser utilizado como um serviço de atendimento ao cidadão. Informações sobre o funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS) devem ser direcionadas à Ouvidoria Geral do SUS, no número 136, ou as secretarias municipais e estaduais de saúde.



Gabriela Rocha
Agência Saúde

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