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sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Ciência da Felicidade


 Para meditar, basta fechar os olhos e pensar


Muitas pessoas acreditam que a prática da meditação irá introduzir valores espirituais em sua vida. Algumas começam a meditar simplesmente por intuírem ser uma prática que vale a pena. Outras a adotam achando que isso de algum modo vai ajudá-las a resolver seus problemas.

Qual é a essência da meditação? O que ocorre exatamente quando a praticamos? Com que propósito se deve meditar? Na língua japonesa, a palavra para meditação é meiso. Significa “fechar os olhos (mei) e pensar (so)”. Descreve como devemos praticar a meditação. O propósito de fechar os olhos é se isolar do mundo exterior.  A primeira coisa a fazer ao começar a meditar é nos isolarmos de todas as influências externas – e depois “pensar”.

Pensar, neste caso, não se refere simplesmente aos pensamentos que passam pela mente ao longo do dia, que entram e saem como ondas que rebentam na praia. O tipo de pensamento que precisamos ter durante a meditação é um pouco mais profundo, buscando atingir o nível do subconsciente. Pensar é um ato de criação. Os pensamentos se tornam a nossa vontade.

Meditar é explorar o “eu interior”.  Quando meditamos, puxamos as cortinas e fechamos as janelas para o mundo exterior para poder contemplar as diversas possibilidades da nossa mente. Não importa em que lugar você medita – no campo ou na cidade, em casa ou no transporte coletivo. A meditação começa no momento em que você consegue bloquear as vibrações mundanas e fica face a face com o seu “eu interior”. Explorar o “eu” dessa maneira, liberando o potencial criativo da mente, é a forma de meditar. Assim podemos buscar nosso aprimoramento e tornar nossos sonhos realidade.

*As reflexões desta coluna são extraídas de O Milagre da Meditação”, do autor e líder espiritual japonês Ryuho Okawa (IRH Press do Brasil). Seus mais de 2.300 livros publicados, traduzidos para 30 idiomas, já venderam mais de 100 milhões de exemplares no mundo todo. 




MAIS SOBRE “O MILAGRE DA MEDITAÇÃO”

Nestes tempos de correria, O Milagre da Meditação chega como “calmante para a alma”. A meditação nos induz a observar nossa vida, em especial de uma perspectiva espiritual, de fé no divino. Consegue nos abstrair dos problemas do dia a dia, esvazia a mente e nos faz experimentar um profundo estado de felicidade e paz interior, aliviando problemas e ansiedades. O livro reúne o pensamento e a vivência de Ryuho Okawa sobre meditação. É o 39º lançamento no país pelo selo IRH Press do Brasil (www.okawalivros.com.br). Atuando no mundo todo, a editora japonesa se dedica exclusivamente à publicação das obras de Okawa. Com mais de 2.300 livros lançados, o autor é best seller no Japão e considerado por seus seguidores o líder espiritual mais influente da atualidade. Com 247 páginas, O Milagre da Meditação é dividido em três blocos. É para ser lido aos poucos e ser relido muitas vezes. O primeiro bloco, Os segredos da meditação, é uma espécie de manual sobre o tema. Explica o que é meditar e apresenta os diversos tipos de meditação. No segundo bloco, Meditações para a Felicidade, o autor nos apresenta as diversas dimensões da meditação. É um mergulho singular em situações de nossas vidas. O último bloco, Perguntas e Respostas sobre Meditação, esclarece dúvidas apresentadas por quem está iniciando essa prática. É uma obra única, que pode mudar a vida de qualquer pessoa.

A difícil escolha dos pais na hora de deixar os filhos quando saem para trabalhar


A psicóloga e educadora emocional avalia as alternativas que muitas vezes deixam mamãe e papai sem saber como agir

  Fim da licença e é chegada a hora de voltar ao trabalho. E agora, com quem o filho vai ficar?
Pexels


Ah! O nascimento do bebê enche os lares de alegria, especialmente pelo tempo junto ao recém chegado. Porém, um dilema acompanha a grande maioria dos pais desde antes da chegada da criança: "Onde ela vai ficar enquanto eu trabalho?".

Denise Franco é psicóloga e educadora emocional responde essa "dúvida cruel". Segundo a profissional, ela ressalta que "essa decisão não pode ser unilateral". "Conversar em família e encontrar a opção que traga mais conforto a todos os envolvidos é sempre a mais sensata", afirma. E complementa: "A decisão em conjunto é importante, inclusive para diminuir as culpas desssa transição para os pais".

Na opinião de Denise, "algumas vezes alguém com vículo de confiança familiar é uma boa opção, mas nem sempre essa realidade torna-se possível". Quanto à decisão de deixar a criança na creche ou na escola, para a educadora emocional, "deve seguir os mesmos parâmetros, sempre alinhados com a filosofia de educação da família, e por isso a escolha do centro educacional também é importante".

Hoje é normal que tanto o pai quanto a mãe trabalhem fora, até mesmo para que o sustento da família seja garantido. Porém, seja qual for a decisão, a mais sábia será sempre a que agradar a todos os envolvidos.

Sob o ponto de vista psicológico com relação à melhor opção para a criança, Denise afirmar ser relativo. Por outro lado, destaca a necessidade de que sejam construídos vínculos entre pais e filhos. "Se os pais não podem oferecer o dia todo ao lado dos filhos, que ofereçam um tempo de qualidade ao lado deles, sentando à mesa do jantar, brincando no chão e contando histórias", ela destaca.

Para Denise Franco, "é importante que os pais reflitam sobre a necessidade de viver o momento presente com seus filhos". "No futuro, nada vai compensar a frustração de não ter constuído laços de amor, respeito e cumplicidade, e esses laços são construídos na infância", alerta.






Denise Franco de Souza - natural de São Paulo. Psicóloga e Consultora em Inteligência Emocional, formou-se em Psicologia pela UNIBAN (1999). É pós-graduada em Psicopedagogia pelo Instituto Sedes Sapientiae. Também tem formação em Terapia Cognitiva Comportamental pelo CETCC, e em Biofeedback Cardíaco e Educação Emocional pela UNIFESP. Idealizadora do projeto Cultivando Equilíbrio, ela divide o tempo de trabalho com seu consultório e realizando consultorias em escolas, cursos online, oferecendo formação a educadores e mentoria para psicólogos em inteligência emocional.


Despreparo emocional prejudica alunos brasileiros em avaliação mundial


No Brasil, pesquisa da UFRJ revela avanço nos níveis de autocontrole, empatia e perseverança de estudantes que já desenvolvem habilidades socioemocionais em sala de aula


O estudo recém-divulgado Por que o Brasil vai mal no Pisa? Uma análise dos Determinantes do Desempenho no Exame (confira reportagem publicada pela BBC), mostra que o baixo desempenho dos alunos brasileiros na principal avaliação da Educação Básica, o Pisa, acontece porque a maioria deles piora a performance ao longo do exame ou sequer consegue chegar ao final dele.

Mais que dificuldades com o conteúdo, os dados indicam que a ausência das chamadas habilidades socioemocionais - por exemplo, perseverança, autocontrole e resiliência do aluno na hora de fazer as provas – parece ter na performance dos alunos brasileiros.

Pesquisa Nacional sobre habilidades socioemocionais - No Brasil, também foi publicada recentemente a primeira pesquisa nacional sobre o impacto do ensino de habilidades socioemocionais em estudantes brasileiros. Conduzido pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), o estudo avaliou 9,6 mil estudantes entre 10 e 17 anos que participaram de programa de aprendizagem socioemocional em todas as regiões do país.

A UFRJ acompanhou durante o período de um ano um grupo de 9,6 mil estudantes entre 10 e 17 anos que participaram de um programa estruturado de aprendizagem de habilidades socioemocionais aplicado em escolas brasileiras, o Programa Semente. 

No início do ano letivo de 2017, os estudantes, distribuídos em escolas nas cinco regiões do país, tiveram acesso a uma plataforma online, na qual responderam a um questionário com 45 perguntas. No final de 2017, o mesmo grupo respondeu ao mesmo questionário, após quase um ano de experiência com o Programa em sala de aula.

Para mensurar a eficiência do Programa, os pesquisadores avaliaram os aspectos propostos pelo Collaborative for Academic, Social and Emotional Learning (CASEL), principal centro de estudos da aprendizagem socioemocional do mundo, e empregado como referência na metodologia do Programa Semente por meio dos cinco domínios: autoconhecimento, autocontrole, empatia, decisões responsáveis e habilidades sociais.

Os dados tabulados indicaram impactos positivos em todos os domínios avaliados, apontando nos índices gerais de Habilidades Socioemocionais um aumento estatisticamente significativo de 6,7% na melhora do comportamento desses alunos. Analisando cada item, a magnitude das mudanças variou de 2,3% (Empatia Cognitiva Emocional) até 13,9% (Autocontrole). O Autoconhecimento (13,5%) e as Habilidades Sociais (7,2%) completam o pódio com os maiores níveis de melhora.

Para o médico psiquiatra e educador Celso Lopes de Souza, fundador do Programa Semente, os dados são animadores. “Os estudantes evoluíram muito e os resultados mostram que estamos no caminho correto. Não adianta apostar em algo que não funciona. Investir no desenvolvimento das habilidades socioemocionais desses alunos vai gerar impactos positivos não só nos exames, mas na vida de cada um deles”, diz.


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