Pesquisar no Blog

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Taxa de afogamento de crianças em territórios de populações tradicionais é mais alto que a média nacional, aponta Criança Segura




Para a organização, os dados levantados revelam a necessidade da implantação de políticas públicas para conscientização sobre prevenção de acidentes nessas localidades


No Brasil, cerca de 4.500 crianças e adolescentes com idade entre um e 14 anos morrem todos os anos vítimas de acidentes. Essa é hoje a principal causa de morte da população dessa faixa etária no mundo. Entretanto, 90% desses óbitos podem ser evitados com medidas simples de prevenção.
Segundo dados do Datasus, uma das principais causas de morte acidental de crianças e adolescentes no país são os afogamentos, que em 2013 vitimaram 1.107 crianças de zero a 14 anos. A maior parte desses afogamentos (40,7%) acontece em águas naturais e atinge, principalmente, crianças de um a quatro anos de idade (36,6%).

Índices de acidentes e populações tradicionais
No mês passado, o Grupo de Trabalho sobre Saúde da Rede Nacional Primeira Infância (RNPI) realizou o II Seminário Nacional Saúde e Primeira Infância, com o tema “O desafio do cuidado integral das crianças brasileiras e a conjuntura atual: da garantia à vida ao seu pleno desenvolvimento”.  

Um dos temas centrais do evento foi a mortalidade infantil em populações tradicionais. Para tratar desse assunto, a coordenadora nacional da Criança Segura, Gabriela Guida de Freitas, apresentou uma análise aprofundada sobre os dados de acidentes com crianças no Brasil e destacou os altos índices de afogamentos que ocorrem nas regiões onde estão localizadas muitas dessas comunidades. 

“Não existem dados específico sobre populações tradicionais no Brasil, mas tentamos rastrear todo perfil que pudesse ter relação com essas populações e verificamos um alto índice de afogamento de crianças”, comentou Gabriela Guida de Freitas.  

Em sua análise, a coordenadora da Criança Segura notou que a região Norte apresenta uma taxa de morte por afogamento de 5,63 por 100 mil crianças de até nove anos. Esse valor é bastante superior às taxas de outras regiões do país (Centro-Oeste: 3,01; Nordeste: 2,60; Sul: 2,03; Sudeste: 1,47). 

Gabriela destaca, ainda, que entre os anos de 2000 e 2013, a região Norte foi a única do país a apresentar aumento da mortalidade por afogamento entre crianças de zero a nove anos, subindo 20% nesse período. Todas as outras regiões apresentaram quedas significativas desse indicador (Sudeste: - 51%; Centro-Oeste: -46%; Sul: - 45%; Nordeste: - 27%).

Além disso, ao analisar as microrregiões brasileiras onde mais se concentram as mortes de crianças de até nove anos por afogamento, a coordenadora da Criança Segura verificou que muitas delas se localizavam em territórios ocupados por populações tradicionais.

Para Gabriela Guida de Freitas, esses dados apontam para a necessidade da implantação de políticas públicas para conscientização dessas populações sobre as medidas que podem ser adotadas para a prevenção de acidentes com crianças, principalmente de afogamentos.

“Trabalhar a prevenção de afogamentos em comunidades que sempre viveram próximo a água é um grande desafio. Por isso, é imprescindível que as políticas públicas sejam pensadas considerando as questões culturais dessas populações e o contexto em que estão inseridas. Só com esse olhar mais específico é que se torna possível tirar da invisibilidade as altas taxas de mortalidade infantil em populações tradicionais e combatê-las”, explica a coordenadora nacional da Criança Segura

A Criança Segura
A Criança Segura é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, dedicada à prevenção de acidentes com crianças e adolescentes de até 14 anos. A organização atua no Brasil desde 2001 e faz parte da rede internacional Safe Kids Worldwide, fundada em 1987, nos Estados Unidos, pelo cirurgião pediatra Martin Eichelberger.
Para cumprir sua missão, desenvolve ações de Políticas Públicas – incentivo ao debate e participação nas discussões sobre leis ligadas à criança, objetivando inserir a causa na agenda e orçamento público; Comunicação – geração de informação e desenvolvimento de campanhas de mídia para alertar e conscientizar a sociedade sobre a causa e Mobilização – cursos à distância, oficinas presenciais e sistematização de conteúdos para potenciais multiplicadores, como profissionais de educação, saúde, trânsito e outros ligados à infância, promovendo a adoção de comportamentos seguros.

Contagem regressiva para o fim da campanha de arrecadação da primeira Unidade Móvel de Castração





Segundo a OMS existem cerca de 30 milhões de cães e gatos vivendo em circunstância de abandono total. A Unidade Móvel de Castração do Mapaa quer mudar essa realidade

Atender a milhares de animais carentes, assim, conseguir reduzir a superpopulação de cães e gatos promovendo mutirões de castração durante todo o ano.
Esse é principal objetivo da Clínica Veterinária Móvel ou Unidade Móvel de Castração, do Instituto Mapaa, um trabalho transformador para a história dos animais de rua no Brasil.
Mas o projeto precisa da colaboração de todos e, por isso, está com uma campanha para financiamento coletivo no Kickante, que se encerra no dia 5 de maio. Ou seja: apenas 10 dias para o fim.

“A unidade móvel do MAPAA vai trabalhar sem descanso, o ano inteiro, visitando bairros carentes e levando não só a campanha ininterrupta de castração para estes locais, mas também conhecimento – em manuais impressos, peças de teatro e palestras a serem desenvolvidas. A educação é fundamental para ajudar a minizar a situação”, conta Mikael Freitas, diretor do MAPAA.

Como funciona a campanha
Basta entrar no http://kickante.com.br/campanhas/colabore-com-castracao-de-animais-carentes e escolher a forma de contribuir. Para cada uma, há uma recompensa:
R$ 10,00 – recebe um certificado digital
R$ 30,00 – recebe um postal e um chaveiro de patinha
R$ 60,00 – recebe um bloco de notas do MAPAA
R$ 100,00 – recebe uma camiseta do MAPAA
R$ 200,00 – recebe uma camiseta e uma bolsa do MAPAA
R$ 500,00 – terá o seu nome na parede da sala cirúrgica da unidade móvel
R$ 1.000,00 – terá o nome na parede da sala cirúrgica + recebe uma camiseta do MAPAA
R$ 10.000,00 – terá o logo da sua empresa estampado na unidade móvel como apoiador

As entregas das recompensas serão feitas até o dia 04/07/2016.

Sobre a Unidade Móvel
Um ônibus VW APACHE 2005 foi adaptada internamente para se tornar uma clínica de castração. Conforme projeto (imagem anexa) a clínica tem aproximadamente 20m² e está dividida em ambulatório, sala de higienização, sala cirúrgica, sala pós-cirúrgica e sala de degermação, onde serão esterilizados os equipamentos e materiais cirúrgicos.

Sobre o MAPAA

Idealizado há quatro anos por Mikael Freitas, Henrique de Campos e Virginia Alves, a ONG MAPAA trabalha para conscientizar a sociedade sobre a causa animal. O grupo resgata diversos animais em situação de risco ou emergência por meio de denúncias realizando tratamento, recuperação e adoção. Outra ação realizada pela ONG é a Terapia Assistida por Animais, em parceria com algumas instituições de saúde do estado de São Paulo. O MAPAA se mantém graças às doações apenas de pessoas físicas vindas de todo o Brasil, com o objetivo de manter a preservação, a autonomia e a independência na forma de trabalhar.
Site: http://www.mapaa.org.br/
 
Fonte| MAPAA

Candidatos com deficiência e jovens aprendizes ganham acesso gratuito a vagas




O site de empregos Vagas Online, líder no segmento de currículos e vagas na Internet, abriu o acesso gratuito a vagas para pessoas com deficiências e jovens aprendizes, que buscam o primeiro emprego. Segundo Erik Adami, Diretor do Vagas Online, em um momento onde é grande a dificuldade de encontrar um emprego, a procura por profissionais com deficiência ou aprendizes segue alta, uma vez que a contratação desses profissionais é estimulada por legislação específica:

Muitas empresas ainda não conseguiram completar suas cotas de profissionais com deficiência, como determina a legislação. No entanto, para esses profissionais, acessar vagas que exigem pagamento pode ser uma dificuldade. Então, para conciliar os interesses de profissionais e empresas, o Vagas Online optou por liberar o acesso a candidatos com essas características, que podem se inscrever para qualquer vaga de modo gratuito”, explica Adami.

Com mais de 12 milhões de currículos cadastrados, o Vagas Online é líder no segmento de currículos e vagas online. Somente no último trimestre de 2015, a página do site no Facebook recebeu mais de 140 milhões de visitas, evidenciando uma forte demanda por oportunidades de trabalho. Segundo Adami, a crise econômica tem levado muitas empresas a optarem pela divulgação de vagas de modo gratuito, o que exige que o candidato pague pelo acesso a essa informação:

No entanto, optamos por isentar pessoas com deficiência e jovens aprendizes porque entendemos que esse é um público mais vulnerável, que necessita de apoio em sua inclusão no mercado de trabalho. Queremos ser um agente transformador no país, e estamos promovendo causas de grande impacto social. De modo geral, temos uma oferta de milhares de vagas para pessoas com deficiência e para jovens aprendizes todos os dias em nosso site que, agora, pode ser acessada gratuitamente por esse público”, explica. 

Para acessar essas vagas o candidato precisa cadastrar seu currículo no site Vagas Online (www.vagasonline.com.br) e indicar sua condição de pessoas com deficiência ou jovem aprendiz. Esses candidatos terão acesso exclusivo a vagas com seus perfis.

Posts mais acessados