Pesquisar no Blog

sábado, 17 de julho de 2021

Pandemia: escrita terapêutica para superar o luto


Terapeuta afirma que a escrita expressiva pode ajudar a aliviar a dor da perda de um ente querido


 

A pandemia vitimou mais de meio milhão de pessoas no Brasil. Passando pelas redes sociais, tornou-se cada vez mais frequente um post lamentando a perda de um ente querido. A dor é algo individual, cada um sente de uma forma. Contudo, pesquisas sugerem que externar sentimentos profundos, por meio da escrita, pode aumentar a função imunológica. 

 

Na avaliação da terapeuta e escritora Lella Malta, a escrita pode melhorar o humor e o bem-estar. “Escrever é um poderoso exercício de autoexpressão, nos ajuda a organizar sentimentos e ideias, manifesta emoções reprimidas e faz uso da catarse como ferramenta para uma mudança terapêutica positiva.”, explica

 

Além disso, a especialista afirma que a escrita pode  aliviar o estresse “Ao organizar ideias e pensamentos é possível enfrentar a ansiedade e facilitar a dolorosa experiência do luto. É um recurso poderoso, mas também simples e democrático, no longo e árduo processo que é o autoconhecimento”, afirma Lella.

 

Uma das dicas da terapeuta que podem auxiliar no processo de aceitação do luto é escrever uma carta direcionada à pessoa que morreu. “Registre em um papel suas memórias, agradecimentos, desculpas e qualquer palavra que desejaria dizer para a pessoa amada que já não está presente. Outra possibilidade seria escrever uma carta diferente, agora apontando o que acredita que aquele alguém gostaria de falar para você hoje”, aconselha. 

 

“Por permitir a releitura, a escrita possui maior caráter reflexivo, quando comparada ao discurso falado”, explica Lella. Apesar de parecer complicado nas primeiras tentativas e, às vezes, até vergonhoso, o exercício da escrita pode ser aliviante. “A pessoa pode começar com o hábito de escrever um diário, que  tem se mostrado bastante benéfico para a saúde e para o bem-estar, tendo um efeito positivo a longo prazo na disposição e autoconfiança, já que o adepto fica com uma maior e melhor noção dos seus sentimentos e da forma como estes interferem na sua rotina. Faz uso da catarse como ferramenta para uma mudança terapêutica positiva”, afirma Malta.

 


 

Lella Malta - cientista social, escritora, preparadora literária, educadora e terapeuta de escrita expressiva. Focada na saúde mental das mulheres, se dedica ao estudo da psicanálise e da psicologia positiva. Autora de três livros, os romances: “Qual é o nome da vez?” e “Você tem fama de quê?”. Além de uma obra autobiográfica que retrata a realidade de pessoas que lidam com a ansiedade: “Prazer, Paniquenta: Desventuras Tragicômicas de Uma Ansiosa”,


Qual a importância da caridade e da amizade em nossas vidas?

Para escritor Odil Campos, se a solidariedade fosse vivida como princípio que ordena a sociedade, o mundo seria mais justo e fraterno


Se você tem um amigo de verdade – com quem compartilha sentimentos, angústias e diferentes opiniões – nada melhor do que agradecer a atenção e a presença dele em sua vida, pois ultimamente são raras as pessoas que se importam com os outros e os ajudam a evoluir nas ações diárias.

No mês de julho, existem três ocasiões propícias a essas reflexões: o Dia da Caridade, celebrado na próxima segunda-feira (19), o Dia do Amigo e o Dia Internacional da Amizade, comemorados na terça (20).

A caridade tem como objetivo conscientizar as pessoas sobre a prática e a difusão da solidariedade para ajudar os menos favorecidos e desenvolver o bom entendimento entre todos os seres humanos. Por sua vez, a amizade engloba o afeto, a lealdade e a proteção entre os indivíduos.

“Todas essas ações devem ser espontâneas, sinceras e com o profundo desejo de aliviar a dor alheia. Às vezes basta um sorriso, um abraço e palavras de carinho. São gestos simples, mas que fazem enormes diferenças na vida de quem está com alguma dificuldade”, explica o escritor paranaense Odil Campos; que já publicou dez títulos entre romances, psicografias, mensagens e estudos mediúnicos pela Editora Flor de Lis.


Enxergar-se no outro

Segundo a ONU, os conceitos de caridade - como o voluntariado e a filantropia - ajudam na criação de sociedades mais inclusivas e mais resilientes. Em diferentes religiões, o sentimento altruísta é definido como o desejo de amar e ajudar ao próximo. Mas então, porque ainda presenciamos tantas injustiças sociais em diversos países?

Campos – que há mais de 40 anos faz pesquisas e estudos relacionados ao para-psiquismo e à espiritualidade – explica a esse respeito. Segundo ele, “infelizmente, grande parte dos homens pensam em si mesmos e não querem ter o trabalho de se ver no próximo, para não ter que se modificarem e se tornar melhores do que são”.


Bons exemplos

Independente de uma data específica ou de crenças religiosas, a caridade e a solidariedade devem ser praticadas cotidianamente. Madre Teresa de Calcutá dedicou toda sua vida para trazer conforto e bem estar aos mais necessitados na Índia.

O brasileiro Chico Xavier também atuou para propagar o bem e a caridade por meio dos preceitos da doutrina espírita. Francisco de Assis foi outro grande exemplo de amor humanitário, quando falou ao Velho Continente sobre a bondade - num tempo em que o mundo era visto como essencialmente mau.

“Os três são personificações positivas reconhecidas mundialmente.  Também há os anônimos, que simplesmente praticam e exercem o bem, pois o ato de servir ao outro sempre nos transforma para melhor. Se a solidariedade fosse vivida como princípio que ordena a sociedade, o mundo seria diferente, mais justo e fraterno”, lembra o escritor Odil Campos.

E continua: “se ajudar o próximo, trabalhar pela inclusão social e diminuir o sofrimento das pessoas está relacionado com a caridade e a amizade, o mês de julho pode ser entendido como um excelente momento para colocar em prática esses conhecimentos”.

“A amizade, assim como o amor, é dada de graça e semeada ao vento, como dizia o poeta Carlos Drummond de Andrade. Portanto, esteja sempre entre amigos e faça a data valer todos os dias”, ressalta o escritor.


Leituras que edificam

Para quem deseja aprofundar os conhecimentos sobre os temas amizade e caridade, o livro “O Renascimento” (Ed. Flor de Lis, 248 págs., R$ 45) trata das relações cármicas, dos sentimentos e realizações para ajudar o leitor a descobrir o próprio interior.

Já a obra “A Saga de um Espírito” (Ed. Flor de Lis, 403 págs., R$ 58) aborda a consciência espiritual que é adquirida do outro lado da vida e as razões fundamentais da nossa existência na Terra.

Por sua vez, o título “O Bem e o Mal” (Ed. Flor de Lis, 170 págs., R$ 40) traz uma narrativa envolvente e cheia de reviravoltas que esclarece as ligações existentes na intrincada teia cármica da vida de cada um e mostra a grandeza da misericórdia divina.

Todos os livros são do autor Odil Campos, estão à venda no site www.editoraflordelis.com.br, em diversas redes de livrarias do Brasil e nos principais marketplaces do país.


Os 4 maiores medos da comunicação pessoal e profissional

Segundo o ator e diretor inglês Peter Ustinov, "Comunicação é a arte de ser entendido". E nada poderia ser mais simples e complexo do que se expressar e garantir que, do outro lado, a mensagem seja não apenas recebida, mas compreendida!

Em tempos de mídias sociais, e de uma vida virtual, onde não há um segundo a ser perdido, um dos maiores problemas que existem é não ter uma comunicação que conecta. Pessoas perdem oportunidades únicas, negócios, relacionamentos e simplesmente não atingem seus objetivos e sonhos por não conseguirem muitas vezes conectar a sua comunicação com as pessoas.

Tudo parece ser tão efêmero e muitos sofrem não apenas por medo de se comunicar, mas também pelo terror do julgamento. A insegurança toma conta e fica difícil se expressar da forma como se gostaria. O resultado certamente é uma má interpretação da mensagem ou da imagem, e o insucesso de ter perdido uma baita oportunidade.

Essa bola de neve de emoções pode gerar traumas, frustrações, com consequências mais graves, gerando doenças como ansiedade, depressão e a tão famosa síndrome de Burnout: alguns dos terríveis males do século 21.

O medo é um dos principais gatilhos para que as dificuldades de comunicação aconteçam, principalmente em público. Mecanismo de defesa que é acionado quando nos deparamos com alguma ameaça, um aspecto positivo desse sentimento é que ele emite um alerta sobre um perigo iminente, ajudando a nos proteger contra o mal.

No fim das contas, o medo leva à Deus: "Às vezes, quando o medo é muito e a situação está fora de nosso controle, confiamos mais em Deus. O medo nos ajuda a lembrar que sem Deus estamos perdidos" (Salmos 56:3-4).

Existem 4 principais medos que dificultam a comunicação:

1. Falar em público
O medo de uma exposição indevida pode ser superdimensionado, buscando-se a solução mais fácil: evitar qualquer exposição. O lado bom do medo é que ele pode levar a buscar o preparo adequado. O desconforto gerado pelo medo de fracassar pode ser canalizado de maneira inteligente, estabelecendo uma estratégia de enfrentamento.

"Por isso não tema, pois estou com você; não tenha medo, pois sou o seu Deus." (Isaías 41:10)



2. Ser autêntico e falar o que pensa
É importante definir que ser autêntico não é dizer o que pensa e não ligar para o que os outros pensam. Segundo a Psicologia, ser autêntico significa que um indivíduo consegue ter coerência entre as suas crenças, valores, desejos e ações.

A autenticidade busca a coerência entre o que se acredita, fala e faz. Vivemos em um momento que exige empatia e autenticidade. Mas, infelizmente, muitas pessoas têm medo de externar essas características receando serem julgadas por quem realmente são.

"Não fui eu que ordenei a você? Seja forte e corajoso! Não se apavore nem desanime, pois o Senhor, o seu Deus, estará com você por onde você andar." (Josué 1:9)



3. Ser julgado
O fato de se evitar sempre qualquer tipo de exposição por medo de ser julgado é prejudicial porque o medo torna-se cada vez mais potencializado. Quanto mais se ignora uma situação, porque se imagina incapaz de lidar com ela, mais medo se tem de enfrentá-la.

"Mas eu, quando estiver com medo, confiarei em ti. Em Deus, cuja palavra eu louvo, em Deus eu confio e não temerei. Que poderá fazer-me o simples mortal?" (Salmos 56:3-4).



4. Passar vergonha
Todos nós temos medo de passar vergonha - em um certo nível esse sentimento é saudável. O problema é que isso pode limitar o desenvolvimento social, acadêmico e profissional, gerando um prejuízo pessoal.

"Não tenha medo; você não sofrerá vergonha. Não tema o constrangimento; você não será humilhada. Você esquecerá a vergonha de sua juventude e não se lembrará mais da humilhação de sua viuvez". (Isaías 54:4)

E como então vencer esses medos?

Confiando em Deus. Ele promete cuidar de nós em todas as situações, Ele está no controle. Em Jesus temos esperança até nos momentos mais difíceis e assustadores. Dê seus problemas a Deus e rejeite o medo. Sabe aquela frase: "Está com medo? Vai com medo mesmo".

"Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o coração e a mente de vocês em Cristo Jesus." (Filipenses 4:6-7).

Construir intimidade e um relacionamento com o Divino, conhecendo algumas formas de se conectar e desenvolver empatia é extremamente importante. Vamos olhar para dentro, é a saída!

Mas alcançar esse crescimento pessoal sozinho pode ser difícil... E é aí que o processo de mentoria é essencial. A partir de um diagnóstico das dificuldades e qual é o objetivo principal, e sessões específicas, será possível desenvolver a autorresponsabilidade e autoconfiança, identificando forças e fraquezas.

Como funcionam os estados de poderes negativos que nos sabotam e nos limitam, e de que forma é possível lidar melhor com eles?

São ferramentas que nos ajudarão a saber como fazer uma leitura emocional de si mesmo e do outro, como podemos nos conectar verdadeiramente com as pessoas, nos preparar para qualquer circunstância e conseguir o ativo mais cobiçado do mercado, o Acesso. Quem tem acesso, tem tudo. Só com uma comunicação assertiva você constrói relações sólidas e duradouras e chega em quem você quiser.



Theka Moraes - especialista em comunicação relacional, faz parte da equipe do Roberto Shinyashiki no Instituto Gente, fundadora e idealizadora do The Women Oficial, formada em gestão comercial pela Anhembi Morumbi e é uma das premiadas do Prêmio ELLA de liderança feminina internacional.

https://www.linkedin.com/in/thekamoraes


VOCÊ SABE DIZER NÃO AO SEU FILHO?

 

A educação dos filhos permanece sendo um desafio que exige atenção, dedicação e, sobretudo, muito carinho. Invariavelmente, o ritmo estressante do dia a dia nos envolve de tal modo, que nos afastamos da família e dos filhos sem ter a real percepção do quanto, quando e como a educação se dá.

 

A falta da companhia dos pais junto a seus filhos, uma ausência que tem se tornado regra e não exceção, e o déficit em quantidade e qualidade na relação familiar, contribuem para que o afastamento físico se transforme num afastamento socioemocional com consequências diversas, que podem se manifestar no presente, mas também no futuro.

 

Conciliar os compromissos profissionais e familiares nunca foi tarefa fácil, mas o gerenciamento do tempo tem se mostrado fundamental no sentido de cultivar uma boa relação com a família, o que demanda aprimorar a quantidade e, principalmente, a qualidade dessa relação entre os seus membros. Diante da inaptidão para cuidar dessa realidade relacional; muitos pais mergulham nos seus afazeres, visando suprir materialmente e com atividades excessivas a ausência no relacionamento afetivo com os filhos.

 

Nunca é demais lembrar que as crianças aprendem também por imitação, observando nossas atitudes, a expressão de nossos valores e ouvindo nossas palavras. As crianças, desde cedo, aprendem o tempo todo com sua família, sobretudo, pelo exemplo, pelo modo como os adultos agem e como lidam com os problemas. Não raras vezes, as famílias podem formar “pequenos tiranos” – crianças que não pedem, simplesmente exigem. Tal conduta dá margem para que elas cresçam desrespeitando seus professores, avós, babás, cuidadoras e outras pessoas de sua convivência. “Nascem” crianças que mandam em seus pais, com ansiedade demais e uma impaciência tal que, normalmente, elas gritam e reclamam de qualquer esforço, pois abdicaram de cultivar bons hábitos e as virtudes mais básicas da cidadania.

 

Contra esse caótico déficit de interioridade, eu acredito na força educativa dos pais para formar filhos saudáveis e equilibrados. As ações e valores cultivados no seio familiar são singulares no desenvolvimento do caráter e da personalidade das crianças. Negligenciar esse tempo de aperfeiçoamento do caráter pode nos aproximar, perigosamente, de um modo de ser, como dizia Zygmunt Bauman: “Em que esquecemos o amor, a amizade, os sentimentos, o trabalho bem-feito. Assim, o que se consome, o que se compra são apenas sedativos morais que tranquilizam nossos escrúpulos éticos”.

 

Hoje, uma das ações mais desafiadoras para os pais no ambiente familiar é estimular seus filhos à aprendizagem socioemocional e ao estabelecimento de relações sociais e afetivas ainda melhores. Em parte, esse aprendizado não pode ser distorcido com permissividades demasiadas, a ponto dos pais se sentirem culpados quando dizem um “não” ao filho ou, ainda, dos pais errarem ao não agir com firmeza na educação deles, deixando-os livres para fazerem o que bem entendem.

 

Pais permissivos demais, seja pela falta de tempo ou pelo amor dedicado sem qualquer discernimento, correm o risco de não contribuir a contento na educação dos filhos, pura e simplesmente por não exercerem a sua natural autoridade de adultos na relação, o que impacta na formação da criança e na convivência familiar. Assim, formam filhos com comportamentos inadequados, que só sabem reagir com choro, raiva ou palavras desqualificadas.

 

O esforço cotidiano no lar deve ser o de ensinar as crianças a serem responsáveis, a dormirem no horário adequado, a verem programas construtivos na TV, a terem tempo reservado para estudar, a guardarem seus brinquedos, a cuidarem de seus pertences, dentre outras ações que requerem um esforço conjunto, reforçando a parceria família-escola.

 

Ao cumprirem bem a missão de educar os seus filhos, os pais colaboram para que pessoas melhores construam um mundo melhor, com seres humanos mais equilibrados e responsáveis.

 


Sueli Bravi Conte - educadora, psicopedagoga, mestre em Neurociência e mantenedora do Colégio Renovação, instituição de ensino com mais de 35 anos de atividades que atua da Educação Infantil ao Ensino Médio e tem unidades nas cidades de São Paulo e Indaiatuba.


Como combater o medo em plena pandemia?

Padre Reginaldo Manzotti no ensina a superar a crise do medo em seu livro "A Nova Batalha"


A crise sanitária da Covid­-19 está causando outra igualmente perigosa: a crise do medo. Contribuem para isso o isolamento ou o distanciamento das pessoas queridas, a perda da liberdade de ir e vir, as inseguranças diante do desconhecido e de um cenário que pode mudar a cada dia. Vive-­se um sobe e desce de emoções que gera estresse, angústia e ansiedade, levando ao processo de somatização, quando o desequilíbrio psíquico afeta também o funcionamento de diversos órgãos do corpo.

É comprovado que os fatores críticos relacionados à mente podem ter consequências físicas: as chamadas doenças psicossomáticas, como alergias, inflamações e dores. Engana-­se quem imagina tratar-se de um mal que atinge somente os adultos.

Trata-­se de uma emoção primária, inata, que faz parte de cada um de nós desde que nascemos. E não é exclusividade do ser humano, pois todos os animais sentem medo por instinto. Consiste, de fato, em algo que, na dose certa, nos protege. Porém, quando exacerbado, torna­-se um fator patológico e diabólico, porque nos paralisa.

“ Repito que a situação de pandemia, que inclui o receio de ser contaminado e a insegurança econômica, é um fator agravante para que o medo saia de controle e sejamos dominados por ele. O problema existe, é real e ronda nossos lares, mas não podemos nos isolar ainda mais, criando um reduto interior tão inacessível que nos impeça de amar e sermos amados. Não podemos nos fechar como uma ostra! Sobretudo, não podemos ter medo… de Deus! Todo medo de Deus é pernicioso e impede o crescimento espiritual,” afirma Padre Reginaldo Manzotti em seu livro A Nova Batalha.

O medo de errar, por exemplo, não nos permite ousar na fé e deixar a casca do “homem velho” em busca da semente do “homem novo”. Agora, reflitamos: qual a probabilidade de errarmos ao agir? É grande. Porém, o que importa é agir querendo acertar. Deus quer que multipliquemos os talentos que Ele nos confia, e não que tenhamos medo d’Ele. Certamente, temos de ser humildes e usar os dons recebidos a Seu serviço, mas não podemos nos dar o direito de, por medo, aniquilar o que o Senhor nos entregou. Isso é uma desonestidade com o Criador.

 

A Nova Batalha

Medo, ansiedade e crises pessoais são alguns dos tópicos abordados em ‘A Nova Batalha – O Natural e o Sobrenatural’, o novo livro do Padre Reginaldo Manzotti. Na obra, o autor afirma ao público que estamos todos travando uma nova batalha e correndo contra o tempo. Milhões de vidas foram ceifadas ao redor do mundo, e não há mais dúvidas de que, depois da Covid-19, tudo será diferente. Fenômeno do mercado editorial, Padre Reginaldo Manzotti, que já ganhou três prêmios PublishNews e soma 6 milhões de livros vendidos.

 


Padre Reginaldo Manzotti - Sacerdote, escritor, músico, compositor, cantor e apresentador de rádio e TV, o padre Reginaldo Manzotti ao completar 25 anos de sacerdócio, decidiu se reinventar e inovar mais uma vez em prol da evangelização.  

www.padrereginaldomanzotti.org.br

Facebook: facebook.com/padrereginaldomanzotti

Twitter: twitter.com/padremanzotti

Instagram: @padremanzotti

Youtube: youtube.com/PadreManzotti

VEVO: youtube.com/Padremanzottivevo


Meditar contribui para o bem-estar emocional das crianças

Mas Débora Garcia, professora de meditação, alerta que é preciso compreender o público infantil para levar a ele práticas meditativas adequadas que realmente ajudem no entendimento das emoções do momento atual 

A pandemia alterou o comportamento de todas as pessoas, independente da idade. Crianças foram afetadas com a falta de aulas presenciais, brincadeiras no recreio escolar, atividades ao ar livre, festas de aniversário, enfim, o distanciamento social elevou os níveis de estresse, ansiedade, medo, frustração e tédio.  

A meditação tem sido apontada como uma maneira de aliviar essas emoções, mas é necessário entender o público infantil para oferecer práticas meditativas que gerem resultados positivos e contribuam para que os pequenos consigam lidar com suas emoções. 

A observação é da professora de meditação Débora Garcia. “Meditar traz benefícios sim para o desenvolvimento emocional, no entanto, temos que analisar que a meditação voltada para as crianças deve acontecer em curta duração, com elementos lúdicos e de forma natural”.  

A meditação consiste em concentração e relaxamento da lógica por um tempo determinado, destaca Débora. “Para aplicar essa técnica em crianças são precisos outros artifícios. Hoje, os pequenos têm ao seu redor excesso de distrações e estímulos, visuais principalmente, dificultando que elas foquem em um ponto”, explica.  

Débora explica que controlar a respiração é fundamental para manter a concentração por 15 minutos, por exemplo. “Mas na realidade da criança de hoje esse tempo será insuportável”, qualifica. Para iniciar os pequenos no exercício de meditar, o tempo é importante. “Começar com dois a cinco minutos é uma boa opção”.  Como estimular a criança a focar em apenas em um ponto para favorecer a concentração? A sugestão da professora é usar um estímulo visual como a chama de uma vela ou aditivo, um áudio.   

O envolvimento de pais, responsáveis ou cuidadores nesse momento também é relevante, principalmente quando eles expõem com naturalidade sentimentos, pensamentos e emoções.  “A vivência contribui para o desenvolvimento da inteligência emocional e habilidades das crianças, que aprendem por exemplos”, afirma Débora. 

 “Quando se aplica técnicas adequadas os resultados são muito benéficos para o desenvolvimento emocional das crianças”, sublinha Débora. Ela que quando se medita o sistema nervoso central libera neurotransmissores e hormônios que favorecem a manutenção da saúde mental, contribuindo para o controle das emoções.

 


Débora Garcia - palestrante, professora de meditação, escritora e mentora, atua no mercado corporativo e para autogestão pessoal. Formada em Educação Física pela UMESP, especializada em Fisiologia do Exercício pela UNIFESP, atua também na área de educação corporal por mais de 14 anos, identificando que as habilidades ou inabilidades internas são pontos limitantes tanto no desempenho esportivo como na vida.

 

MF Press Global 

Dia do Amigo: psicóloga destaca a importância da amizade e explica como manter relações saudáveis

Data foi criada inspirada pela chegada do homem à lua em 1969; no Brasil, a celebração se popularizou nos anos 90

 

O Dia do Amigo é celebrado em 20 de julho. A data foi criada em Buenos Aires, na Argentina, pelo professor, músico e filósofo Enrique Ernesto Febbraro. A inspiração foi a chegada do homem à lua em 20 de julho de 1969. Febbraro, ao sugerir a celebração, defendeu que a conquista de chegar à lua também deveria ser considerada uma oportunidade de se fazer amigos em outras partes do planeta. Assim, em 1970, o Dia do Amigo foi comemorado pela primeira vez no mundo.

No Brasil, a data ganhou força nos anos 90. Apesar de não ser uma data comercial e não estar relacionada a nenhum feriado, o dia está presente no calendário oficial de Belo Horizonte e do estado do Rio de Janeiro. Inclusive, no Rio foi criada, em 7 de janeiro de 2010, a lei nº 5.146 que institui o Dia do Amigo no Rio.

A psicóloga e professora do curso de psicologia da Faculdade Pitágoras, Elaine Franciny Jardim, defende que é importante celebrar e cultivar as amizades. "Os amigos tornam a vida melhor. Somos seres sociais e manter amigos ao nosso redor é reconhecido dentro da psicologia e da literatura científica como uma das principais fontes de felicidade e bem-estar", diz a professora. Em tempos de pandemia, Elaine afirma que manter contato com os amigos, mesmo que de forma virtual, se faz ainda mais necessário. "O distanciamento tem adoecido muitas pessoas. E os amigos proporcionam uma rede de suporte muito benéfica para a saúde mental compartilhando experiências, emoções e sentimentos. É um fator de proteção e troca de afetos", explica a docente.

Cultivar boas amizades, de acordo com a psicóloga, é um processo de construção paulatina na busca de interesses e gostos em comum. "Inicialmente vamos conhecer a pessoa e aos poucos criar laços mais profundos e assim vamos buscando uma aproximação. Com isso, aos poucos vai acontecendo essa troca de apoio e de carinho. É a partir dessa aproximação, que é lenta, que se formam laços duradouros". 

A profissional da saúde alerta que também é preciso tomar cuidado para que a amizade não se torne uma relação tóxica. "Quando confundimos amizade com dependência emocional, ela se torna tóxica na nossa vida. Para amizades saudáveis é necessário a busca de laços mais profundos e duradouros. Para saber se estamos sendo tóxicos ou em uma relação de amizade tóxica é preciso ficar atento. Amizades que causam estresse, tristeza e ansiedade são tóxicas. Pessoas que drenam a nossa força vital e fazem com que duvidemos do nosso próprio jeito de ser são pessoas que carregam dependência emocional", conclui Elaine.


Outras celebrações

Outras três datas celebram a amizade no Brasil. Apesar do dia 20 de julho ser o mais popular nos países da América, algumas pessoas no Brasil também comemoram a data em 18 de abril. Outra data também dedicada à amizade é 30 de julho. Isso porque em 2011, a Organização das Nações Unidas (ONU) proclamou durante a assembleia geral da organização o Dia Internacional da Amizade. O intuito da ONU é que a amizade entre povos, países, culturas e indivíduos possa inspirar esforços pela paz e construir ligações mais fortes entre comunidades. Mais recentemente, em 2016, o Facebook definiu o dia 4 de fevereiro como o Dia do Amigo. A data foi escolhida por Mark Zuckerberg por ser a data da criação do Facebook.

 


Faculdade Pitágoras

https://www.faculdadepitagoras.com.br e https://blog.pitagoras.com.br/category/noticias/.

 

Kroton

https://www.kroton.com.br


Dia 20 de Julho é comemorado o Dia do Amigo

Segundo uma pesquisa da Universidade de Harvard a amizade traz benefícios à saúde


E você já se sentiu melhor apenas ao ler uma mensagem no Whatsapp de “Bom dia!” de um amigo seu? Ou começou a rir sozinho lembrando de uma situação engraçada que viveu com bons amigos? No dia 20 de julho é comemorado o Dia do Amigo.

Segunda Ester Gomes, especialista em desenvolvimento humano: “ A amizade é necessária para que o ser humano leve a vida com mais leveza, tivemos a prova disso nesse período de pandemia onde um amigo(a) foi a válvula de escape para muitos que sentiram a angústia e ansiedade.”

A amizade traz benefícios à saúde, uma pesquisa da Universidade de Harvard revelou que, ao se construir laços de amizade a longevidade pode aumentar em até 10 anos, e além disso, pessoas com mais de 70 anos de idade têm 22% mais chance de chegar aos 80 com melhor perspectiva de vida.

Dra Adriana Lima explica que "Manter relações saudáveis com amigos pode ajudar a prevenir a depressão, ansiedade e ajudar no impulsionamento do sistema imunológico do corpo."

A revisão de 148 estudos feita nos Estados Unidos por especialistas da Brigham Young University e da Universidade da Carolina do Norte mostrou que pessoas com amizades sólidas tinham 50% mais chances de sobrevivência. Mais que isso: os autores concluíram que os efeitos da falta de amigos são comparáveis aos problemas provocados pela obesidade, pelo abuso de álcool e pelo consumo de 15 cigarros por dia. As amizades também são fundamentais para nossa saúde mental.

Desde março do ano passado, muita coisa mudou, principalmente os encontros presenciais, que foram substituídos pelas vivências virtuais, o que foi sentido como negativo por várias pessoas. Pois a falta do contato com os amigos próximos ocasionou falta de felicidade, aconchego, segurança e tranquilidade.

Rita Carvalho salienta que "Dependendo da situação de cada pessoa, a falta desse contato afetuoso de uma relação tão importante no dia a dia pode desencadear problemas emocionais/mentais mais sérios, já que cientificamente, estar com pessoas que amamos libera ocitocina ou o hormônio do “amor”, que traz para o ser humano a sensação de “bem-estar” e acolhimento!"

 

Médica especialista em estilo de vida fala sobre a importância da sociabilidade em tempos de pandemia

Internet e redes sociais se tornaram grandes aliadas para aproximar pessoas e criar novas formas de estar junto, confraternizar, fazer atividades com companhia e até namorar


Cultivar relacionamentos é uma necessidade primordial do ser humano. Esta é uma das principais características que nos diferencia dos outros animais: a capacidade de desenvolver a sociabilidade e viver em grupo, compartilhando ideias com semelhantes que possuam diferentes visões de mundo. “Trata-se de uma habilidade que nos enriquece e proporciona bem-estar físico e psíquico”, afirma Dra. Livia Salomé, médica especialista em Medicina do Estilo de Vida pela Universidade de Harvard e vice-presidente da Regional Minas Gerais do Colégio Brasileiro de Medicina do Estilo de Vida.

Apesar de sabermos da importância da sociabilidade para a saúde mental dos seres humanos, desde o ano passado a necessidade do isolamento social obrigou milhares de pessoas a ficarem em casa. Isso potencializou as dificuldades do convívio entre aqueles que residem debaixo do mesmo teto e complicou o contato com familiares e amigos que moram em outros locais. “O excesso e a falta prejudicaram significativamente as relações. As pessoas ainda buscam uma forma de se adaptar e conviver melhor com esta nova realidade”, diz a médica. 

Segundo ela, este é o momento de usar a criatividade e encontrar meios para exercer a sociabilidade. “A internet e as redes sociais se tornaram grandes aliadas para aproximar pessoas e criar novas formas de estar junto, confraternizar, fazer atividades com companhia e até namorar. O mais importante é que se encontre meios para não alimentar a solidão”. Ela lembra que hoje em dia existem aplicativos interessantes, que permitem assistir filmes juntos, jogar o tradicional Uno ou simplesmente conversar. “São novas formas de praticar relacionamentos que devem se consolidar nos próximos anos, já que a transformação digital está ocorrendo em todos os setores da sociedade”, opina Dra. Livia.  

Por outro lado, ela também comenta sobre as relações desgastadas por causa do convívio intenso forçado pelo confinamento. “Embora os conflitos tenham aumentado em um primeiro momento, pesquisas indicam que pais e filhos passaram a ficar mais próximos e a se conhecer melhor, o que é muito positivo para as famílias”, analisa a especialista. Um estudo realizado pela Universidade de Harvard mostrou que 68% dos pais se aproximaram mais de sua prole durante a pandemia, passando a se inteirar mais de seus interesses e aflições. Outro levantamento realizado pelo governo britânico apontou que seis de cada dez adultos reconhecem que melhoraram os cuidados com os pequenos durante o isolamento.

“É preciso aproveitar a oportunidade para estar mais em família e enxergar que é preciso aprender a exercitar o respeito, a tolerância e a empatia para uma convivência mais harmoniosa. Além disso, as crianças precisam muito dos pais presentes e a pandemia mostrou que é possível equilibrar vida familiar e trabalho, tudo em um mesmo local”, avalia.

A médica lembra que, por mais complexa que possa ser, exercer a sociabilidade em tempos de pandemia é viável. “Porém, requer adaptação, paciência, flexibilidade e também abertura para as novas tecnologias, que estão aí para nos ajudar. Mas, quando a pandemia estiver mais controlada, é essencial manter as conexões pessoalmente também. Só o digital não é saudável e nem vai substituir o abraço, o carinho, o olho no olho. Nosso cérebro precisa desses estímulos afetivos, caso contrário, teremos uma geração que não vai conhecer algumas emoções”, completa Lívia.

 


Dra. Lívia Salomé - Graduada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), tem especialização em Clínica Médica e certificação em Medicina do Estilo de Vida pelo American College of Lifestyle Medicine. Atualmente, é vice-presidente da Regional Minas Gerais do Colégio Brasileiro de Medicina do Estilo de Vida (CBMEV).

 

De acordo com psicóloga, violência doméstica pode causar doenças mentais


A semana começou com a repercussão do triste caso de violência doméstica, no qual o cantor e músico DJ Ivis agride sua ex-mulher, Pamella Holanda. Segundo pesquisa do Instituto Datafolha encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) em junho, uma em cada quatro mulheres acima de 16 anos afirma ter sofrido algum tipo de violência no último ano no Brasil, durante a pandemia do novo coronavírus. 

De acordo com a psicóloga Célia Siqueira, mulheres vítimas de seus parceiros podem desenvolver sérios transtornos mentais. A violência nem sempre é física, pode ser sexual, qualquer toque ou relação sem consentimento, e também quando a vítima é impedida de usar métodos contraceptivos; a moral, conduta que importe calúnia e difamação; a psicológica, seguidos atos de humilhação, manipulação, chantagem, ameaças, insultos e isolamento; e patrimonial, destruição dos bens ou posse dos documentos pessoais da vítima.

 

“Uma mulher que sofreu violência doméstica pode desenvolver problemas mentais como o estresse pós-traumático, depressão, agorafobia, síndrome do pânico, ansiedade, tendência ao suicídio e iniciar ou aumentar o consumo de álcool ou drogas. É importante que a vítima consiga identificar o agressor, busque ajuda ou aceite a ajuda de outras pessoas”, diz Célia.

 

A psicóloga afirma que o comportamento do agressor costuma ser disfarçado no início, impressiona com romantismo extremo a ponto de fazer a vítima acreditar que esse tipo de relação é a melhor que ela pode conseguir. Ao longo do relacionamento, suas características predominantes de controlador, possessivo, intolerante, ciumento e impulsivo, se revelam nitidamente.

 

www.institutoceliasiqueira.com

Bastidores da Chegada do Homem à Lua misturam Ciência e Magia

 20 DE JULHO: BASTIDORES DA CHEGADA DO HOMEM À LUA MISTURAM CIÊNCIA E MAGIA


Vida privada do cientista Jack Parsons, idealizador da tecnologia de propulsão a jato do projeto de expansão aeroespacial norte-americano, conta com rituais e práticas astrológicas

Em 20 de julho de 1969, às exatas 23h56m31s (horário de Brasília), o astronauta Neil Armstrong deu um pequeno passo para um homem, mas um grande passo para a humanidade.  "Além de representar um marco histórico para a ciência, os bastidores da expansão aeroespacial que levou o homem à Lua são cheios de magia e simbolismo", conta a astróloga e psicanalista Virgínia Gaia. 

Nem todo mundo conhece essa história, mas uma pessoa-chave para o desenvolvimento da tecnologia que propiciou a chegada do homem à Lua foi o cientista Jack Parsons, também conhecido como Frater Belarion. Parsons estudava e praticava magia e ocultismo, tendo sido iniciado na Ordo Templi Orientis, ordem influenciada pelo astrólogo e ocultista britânico Aleister Crowley. A inspiração para a propulsão a jato foi resultado do processo iniciático de Parsons, que depois compôs uma equipe de pesquisa científica no California Institute of Technology (Caltech) para viabilizar, por meio da tecnologia e suas evidências científicas, o que até então era intangível. Assim nasceu o Jet Propulsion Lab (JPL), que hoje está vinculado à NASA, a agência espacial dos EUA. 

"Parsons foi também iniciado na ordem Astrum Argentum (AA), sendo instruído diretamente por Crowley com práticas carregadas de simbolismo astrológico e que remetem ao Hermetismo", revela Virginia, que estuda esoterismo, religião e mitologia comparada há mais de 20 anos. Influenciando pelo mote: "o método é a ciência e o objetivo é a religião", Parsons  conciliava o seu trabalho de pesquisa científica com uma espiritualidade cheia de simbolismo. A instigante história de Jack Parsons já foi tema de duas biografias publicadas em formato de livro, além da série Strange Angel, que estreou na rede de televisão CBS, dos Estados Unidos.

O mapa astral calculado para o momento exato, aqui na Terra, em que marcamos a célebre pegada na Lua, reflete essa magia. A Lua astrológica estava no signo Libra, de mãos dadas com o expansor planeta Júpiter e o inovador Urano, que na Astrologia é também o regente da tecnologia. É um mapa que traduz o que a missão Apollo 11 simboliza até hoje: a expansão científica, resultado do exercício ancestral humano de olhar as estrelas e tentar entender o que o céu tem para nos ensinar. "Toda essa história prova, mais uma vez, que ser holístico ou místico não significa ser anticientificista. Aliás, talvez o Graal ou a Pedra Filosofal estejam exatamente na capacidade de dar para cada coisa o seu devido lugar: a ciência e a magia, a astronomia e a astrologia, trabalhando esses conceitos como complementos", conclui Virginia.

 


Virginia Gaia - Astróloga, taróloga, psicanalista e terapeuta holística, Virginia Gaia também ministra cursos e palestras para audiências variadas. Com presença constante como especialista em diversos meios de comunicação, é colaboradora fixa de conteúdo na Rede Brasil de Televisão (Programa A Tarde É Show, com Nani Venâncio), Rádio Tropical FM 107,9 (Programa De Tudo um Pouco, com Amir Neto), Rede VTV (afiliada do SBT no litoral e interior de São Paulo) e revista Todateen (Editora Caras). Estudiosa das ciências herméticas, do ocultismo, de religião e mitologia comparada há mais de 20 anos, Virginia é também sexóloga profissional e, em sua abordagem terapêutica, une conceitos das áreas de desenvolvimento da espiritualidade, da afetividade e da sexualidade para estimular o estabelecimento e a manutenção de relacionamentos melhores.


Pediatra indica cuidados essenciais para evitar acidentes domésticos no período de férias

 

Imagem: Rossi Blog

A Dra. Patrícia Terrível, pediatra humanizada fala sobre cuidados básicos que podem evitar graves acidentes e ressalta que não existe idade limite quando o assunto é o cuidado com as crianças  

 

É só o mês de férias começar que os pais se preocupam com atividades extras para as crianças. Durante a pandemia a maioria das crianças passaram a estudar de forma remota, e seus pais a trabalharem no sistema home office, mas quando chega o momento de férias as crianças passam a ficar 100% do seu tempo livre, e nesse momento é que acidentes que poderiam ser evitados podem acontecer. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, cerca de 200 mil acidentes domésticos envolvendo crianças acontecem por ano no Brasil, com a chegada das férias esse índice de acidentes pode aumentar em até 25%, segundo a instituição.

“A maioria das hospitalizações entre crianças e adolescentes nesse período são devido a quedas, queimaduras, atropelamentos e afogamentos. São acidentes que acontecem e podem ser evitados se algumas medidas protetivas passem a fazer  parte da rotina da família”, comenta Dra. Patty Terrível, pediatra humanizada.

Para atentar aos pais nesse período, a profissional apresenta alguns cuidados essenciais para o dia a dia dos pequenos. São eles:

  • Evite cozinhar e manipular líquidos quentes com a criança no colo;
  • Vire os cabos das panelas para trás;
  • Deixe a tampa do vaso sanitário sempre fechada, porque a criança pode se afogar com pequenos volumes de água;
  • Sempre esvazie tanques, bacias e baldes e coloque-os de boca para baixo;
  • Redobre a atenção com banheiras, piscinas e rios. Nesses casos, equipe a criança com colete salva-vidas e a mantenha sob supervisão de um adulto a um braço de distância;
  • Guarde armas de fogo e armas brancas (faca, agulha, martelo, etc.) fora do alcance dos pequenos;
  • Não guardar produtos de limpeza líquidos em garrafas de refrigerante, água e entre outros. Isso pode despertar a curiosidade da criança para ingerir.

 

Ela ainda ressalta que, esses cuidados são pequenos, mas merece muita atenção, qualquer cuidado é pouco quando se trata de crianças.

“As crianças sem atividades de lazer tendem a se entediar vão logo procurar coisas diferentes e explorar a curiosidade. O mês das férias é sempre um dos mais propícios a esses casos, então costumo sempre oferecer uma programação de férias educativa para os pais manterem essa atenção”, finaliza.

 


Dra. Patrícia Terrível - conhecida como Patty Terrível, é uma pediatra pró amamentação, neonatologista, formada pela universidade de Santo Amaro, pós-graduação pela IBCMED em UTI Neonatal e UTI Pediatrica. Residência médica no Hospital Municipal Carmino Caricchio e estágio em Cardiopediatria no Hospital Gregório Marañon. Patrícia possui cursos complementares em manejo clínico de aleitamento materno, monitoria de reanimação neonatal, resgate e transporte  aeromédico, monitoria no método Canguru e é idealizadora do projeto Corrente de Amor pelo SUS. 


Pedagoga destaca a importância do estudo diário mesmo durante as férias escolares

A prática ajuda a desenvolver várias habilidades nas crianças como o senso de responsabilidade e persistência 

Estudar um pouco todos os dias (30 minutos já é suficiente) traz muitos benefícios às crianças, pois além de não perderem o ritmo de estudos, também prepara para um retorno tranquilo para as aulas do próximo ano. A frase é da pedagoga Bruna Duarte Vitorino, profissional com mais de 15 anos de atuação na área da educação.

“Pode parecer difícil convencer a criança sobre a importância do estudo diário, mas é um investimento que ela só compreenderá no futuro. Pais, acreditem a prática é benéfica”, diz Bruna, atualmente coordenadora pedagógica do Kumon.

Com o estudo diário ela aprende a ter responsabilidade, mantém a memória ativa, aprende a persistir e buscar seus sonhos e quando volta às aulas não sofre para retomar o conteúdo.

Segundo a pedagoga, o apoio dos pais é essencial para maximizar com sucesso a capacidade das crianças. “Estudar não precisa ser chato e cada família pode encontrar a melhor maneira de incentivar o seu filho. Ler com os pequenos, participar de jogos educativos, ir ao teatro, enfim, qualquer atividade é válida”, comenta. 

Bruna destaca outros valores que o estudo diário pode proporcionar, confira:

 

1.     Responsabilidade: todos sabemos que para se ter sucesso é preciso colocar os deveres antes da diversão.

2.     Perseverança: desistir de fazer as lições é muito fácil, mas ao persistir estudando um pouco por dia, o aluno aumenta a sua confiança e no futuro lutará por todos seus objetivos sem preguiça.

3.     Organização: administrar bem o tempo disponível para fazer cada atividade, incluindo tempo para brincar e descansar leva o aluno a se organizar melhor nos estudos na escola e para toda a vida.

 


Kumon

www.kumon.com.br


Existe espaço para as crianças no home office?

 

Projeto para home office desenvolvido pela Estúdio 4 Arquitetura propôs um cantinho da leitura para as crianças, com direito a pufes coloridos e prateleira para os livros

Diego Rocha Fotografia



Inserir os pequenos em um ambiente projetado para toda a família pode auxiliar na prevenção de acidentes

 

Atividades simultâneas viraram o novo normal. A sensação é de que tudo acontece ao mesmo tempo, principalmente para as famílias. Os pais, por exemplo, estão assoberbados com suas tarefas de trabalho, atividades domésticas e ainda precisam estar disponíveis para as crianças. As consequências são muitas, algumas graves, como o aumento dos acidentes domésticos na pandemia.

Segundo dados do Ministério da Saúde, entre março e outubro de 2019, foram realizados cerca de 18 mil atendimentos em crianças e adolescentes de até 15 anos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), vítimas de acidentes domésticos. Já em 2020, no mesmo período, o número passou dos 39 mil, representando um aumento de cerca de 112%; entre as principais vítimas estão as crianças.

O aumento dos acidentes domésticos durante a pandemia é consequência da necessidade de ficar em casa mais tempo e, também, da menor disponibilidade dos pais de estarem atentos cem por cento do tempo às crianças. Para muitos a melhor estratégia é entretê-las longe do ambiente do trabalho. Mas será que o melhor caminho é deixar as crianças em um local diferente, longe do home office? Especialistas apontam soluções: ambientes em que elas são mais que bem-vindas e onde podem ter seu próprio espaço. Pode ser uma solução capaz de facilitar a vida das famílias!

Quer um exemplo? Confira esse projeto para home office desenvolvido pela Estúdio 4 Arquitetura: a equipe de arquitetos propôs um cantinho da leitura para as crianças, “com direito a pufes coloridos e prateleira para os livros. Dessa forma os pequenos podem, inclusive, fazer as lições no mesmo ambiente onde o pai ou a mãe trabalham, cada um com o seu espaço exclusivo. Ao mesmo tempo, todos podem ficar juntos no escritório da família”, explica a arquiteta Maria Fernanda Oliveira.

A profissional reforça ainda que um ambiente híbrido e funcional pode auxiliar muito na rotina da família, fortalecendo a união de todos e, também, prevenindo possíveis acidentes.


Posts mais acessados