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quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Especialista responde seis perguntas sobre HIV

Apesar do número de novos infectados estar avançando, Brasil reduz evolução da Aids nos últimos 8 anos

 

Em todo o mundo, cerca de 38 milhões de pessoas são HIV positivo, segundo a UNAIDS. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 920 mil cidadãos convivem com a doença. Entre estigmas sociais e riscos de morte, muito se avançou no combate a enfermidade nos últimos anos.

Neste ano, na campanha do Ministério da Saúde, lançada no dia 1 de dezembro, o dia Mundial de Luta contra a Aids, a pasta destacou que o número de HIVs positivos vem diminuindo desde 2012 e a quantidade de pessoas com acesso ao retroviral, distribuído gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), subiu de 44% em 2019, para 77% em 2020. 

A infectologista do Hospital Águas Claras Ana Helena Germoglio responde seis perguntas sobre a doença. Confira:

 

Como o HIV é transmitido? 

A transmissão acontece, principalmente, por meio de relações sexuais, independentemente do tipo de relação sexual. Ela também ocorre por meio de objetos perfurocortantes contaminados com sangue infectado e (raramente) por transfusão de sangue. A transmissão também pode ocorrer de forma vertical, ou seja, da mãe para o filho, durante a gestação, no trabalho de parto ou na amamentação, por isso que é recomendando que a mãe com HIV não amamente. 

 

Por que os jovens são os maiores transmissores e receptores da doença?

De acordo com relatórios do Ministério da Saúde, pessoas entre 20 e 34 anos são as que mais se infectam com o HIV, e existem vários motivos. Entre eles, além dos jovens terem maior vida sexual ativa, têm maior exposição e menor receio de contrair qualquer tipo de infecção sexualmente transmissível, seja o HIV ou qualquer outra. Essa faixa etária também tem uma menor aceitação do uso de preservativo, que é simples, mas eficaz contra uma porção de infecções diferentes, além de ser contraceptivo. 

 

Quais são os riscos que o HIV acarreta para a saúde de quem tem a doença?

Os pacientes devem estar atentos à doença renal, alteração óssea, alteração de triglicerídeos, entre outros. Por isso, é importante não só tomar os medicamentos corretamente, como também fazer o acompanhamento regular com o infectologista. Às vezes é necessária a atuação de equipe multidisciplinar (outras especialidades em conjunto). Portanto, não é simplesmente zerar a carga viral e aumentar o CD4 (células sanguíneas de imunidade).

 

Quem tem a doença e toma os retrovirais pode infectar outras pessoas? 

O paciente com carga viral indetectável há mais de seis meses e que faz uso regular dos medicamentos, consideramos que são sexualmente não transmissíveis. Porém, isso não significa que ele não possa contrair ou transmitir outras infecções sexualmente transmissíveis. 

 

Quem tem HIV pode viver uma vida normal?

Hoje em dia nós temos a disponibilidade de tratamento é mais acessível, com menos efeitos colaterais e comodidade de posologia (quantidade de comprimido) bem menor que antes. Pacientes com HIV que fazem o tratamento e acompanhamento correto com o infectologista podem ter tanto qualidade quanto expectativa de vida semelhantes a quem não tem a doença. É importante destacar que eles devem seguir corretamente as recomendações do infectologista. 

 

Na campanha contra a Aids deste ano, o Ministério da Saúde apontou redução gradativa no número de infectados desde 2012. A que a senhora atribui isso? 

Antes de tudo é importante dizer que a Aids é uma forma avançada do HIV. A Aids é a síndrome clínica em que o paciente apresenta sintomas variados e tem o CD4 baixo. Quanto mais cedo o diagnóstico, mais rápido o tratamento e menor a probabilidade de evoluir para a síndrome clínica, que é a Aids. O fácil acesso aos medicamentos e testagem em massa, que era realizada gratuitamente pelo SUS, independentemente de o paciente ter plano de saúde ou não, foram as razões da Aids ter diminuído no Brasil. 

Entretanto, a quantidade de pacientes detectados com a sorologia do HIV, infelizmente vem aumentando. Apesar da Aids ter diminuído e a mortalidade ter reduzido, há incidência de casos de HIV no Brasil. Claro que é importante que a gente tenha esses números reduzindo, e isso significa que esses pacientes estão fazendo o acompanhamento regular, tendo acesso e tomando o medicamento corretamente, mas ainda assim é necessário focar na prevenção da contaminação.


 


Hospital Águas Claras


Saiba como ar-condicionado e ventilador podem desencadear doenças respiratórias

Equipamentos precisam de manutenção e limpeza adequadas para não causarem danos à saúde


Já virou tradição: basta as temperaturas lá fora subirem para que comecem as discussões dentro das empresas e, até mesmo dentro de casa. É que ao longo do verão, muita gente opta pelo uso de ventiladores e aparelhos de ar condicionado para ajudar a refrescar o ambiente. O problema é que, às vezes, esses eletrônicos prejudicam tanto a saúde que acabam não valendo a pena.

"Esses aparelhos podem causar o ressecamento das vias aéreas e, com isso, diminuem as defesas naturais do corpo. Fica mais fácil desenvolver resfriados e doenças respiratórias, como rinite, sinusite e até pneumonia", alerta a médica Dra. Maura Neves otorrinolaringologista da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial - ABORL-CCF.

Com as vias aéreas ressecadas, as mucosas deixam de filtrar vírus e bactérias que acabam entrando no organismo. Manter a hidratação em dia é essencial ao longo de todo o ano, mas sob o risco de ressecamento das mucosas, é preciso redobrar a atenção com a quantidade de líquidos ingerida.

O choque térmico causado pela diferença de temperatura interna e externa também não faz bem. "O ideal é manter o ambiente a uma temperatura de 23°C. Nunca abaixo ou acima disso", diz Dra. Maura, que destaca que esta é uma indicação da própria Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e vale para o carro, casa e trabalho.

Para evitar que doenças sérias comprometam o verão, Dra. Maura sugere organização e planejamento. Dessa forma, é possível, semanas antes das grandes ondas de calor chegarem, realizar a higiene adequada tanto nos filtros do ar-condicionado quanto nas hélices e grades do ventilador. "O ventilador, quando sujo, acumula poeira, ácaros, fungos, vírus e bactérias que podem ser nocivos à saúde. Usá-lo sem a correta higienização pode desencadear espirros e até crises mais sérias", diz.


Prevenção

Além de higienizar corretamente os aparelhos antes do uso e caprichar no consumo de água durante o verão, o uso de soro fisiológico 0,9% para lavar as narinas faz toda a diferença na hora de evitar o ressecamento das mucosas e a contaminação por micro-organismos.

"O soro pode ser nebulizado diretamente nas narinas, por meio de aplicador próprio da embalagem ou conta-gotas, ou ainda ser vaporizado no inalador por 15 minutos por dia - pela manhã e antes de dormir", orienta Dra. Maura.


Doenças associadas

Algumas enfermidades podem ser desencadeadas pelo mau uso do ventilador ou do ar condicionado:

Doença do Legendário: causado por bactéria, causa uma pneumonia bem grave.

Asma: é uma doença inflamatória crônica nas vias respiratórias. Causa falta de ar, cansaço, chiado, aperto no peito e grande mal-estar.

Rinite: quando alérgica, infecciona a mucosa nasal e causa sintomas parecidos com os da gripe, como espirros, coriza fluída, coceira nas vias aéreas, congestão nasal, irritação nos olhos etc.

 




Dra. Maura Neves • Otorrinolaringologista • Formação: Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo • Graduado em medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - USP • Residência médica em Otorrinolaringologia no Hospital das Clinicas Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - USP • Fellowship em Cirurgia Endoscópica Nasal no Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - USP • Título de especialista pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial - ABORL-CCF • Doutorado pelo Departamento de Otorrinolaringologia do Hospital das Clinicas Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – USP

 

Clínica MEDPRIMUS

https://www.medprimus.com.br


Câncer de útero: a importância dos exames de rotina e vacinação

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Dados do Instituto Nacional do Câncer comprovam que mais de meio milhão de mulheres são afetadas pela doença todos os anos


Na semana passada, a apresentadora Fátima Bernardes anunciou que foi diagnosticada com câncer de útero e pausaria as gravações de seu programa matinal para realizar o tratamento. Felizmente ela descobriu a doença em estágio inicial, graças a um check-up. A notícia acende um alerta sobre a importância das consultas de rotina.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), mais de meio milhão de mulheres no mundo todo são afetadas pelo câncer de colo de útero anualmente. Com isso em mente, a Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) anunciou na última semana, em conjunto com a OMS, uma campanha para erradicar a doença no país.

Os sintomas do câncer de colo de útero só aparecem com sinais de corrimento alterado, dor abdominal ou pélvica, e até mesmo sangramento fora do período menstrual, quando está num estágio muito avançado. “O acompanhamento anual com um ginecologista, mesmo que a paciente esteja bem e não apresente nenhum tipo de sintoma, é de extrema importância. Algumas doenças, como o câncer de útero, no início podem ser assintomáticas”, enfatiza doutor Fernando Prado, ginecologista, obstetra e especialista em reprodução humana.

De acordo com o especialista, o exame preventivo inicial mais indicado para todas as mulheres que iniciaram a vida sexual é o Papanicolau. “O exame é o responsável por detectar infecções e alterações na região íntima, além de analisar as condições do útero, se há algum tipo de lesão que precisa ser investigada por biopsia ou até mesmo raspagem para descartar qualquer indicativo de câncer”, explica.

Nos casos de resultados anormais no Papanicolau, o ginecologista pode solicitar também a Colposcopia, exame que analisa diretamente o colo uterino, além de outras estruturas genitais.

Ao falar de câncer de útero a primeira dúvida levantada é sobre a necessidade da remoção do órgão. “O ginecologista junto com o time de oncologia avaliará cada caso. Primeiro deve-se analisar a extensão do câncer, e caso seja possível, realizar uma conização, ou seja, a retirada de um pedaço um pouco maior do tecido uterino. Desta maneira é possível remover a parte doente sem que ela se espalhe para o resto do corpo, conservando também a funcionalidade do útero”, esclarece doutor Prado.

Se a expansão das células cancerígenas for muito grande também será realizado tratamento de radioterapia ou quimioterapia. “Nessas situações é importante uma conversa com a paciente sobre o desejo de uma gravidez futura, já que os tratamentos quimioterápicos e a radiação podem levar a uma menopausa precoce. Quando a mulher está em idade fértil é válido considerar deixar óvulos ou embriões congelados que podem ser fertilizados quando a paciente estiver livre da doença”, enfatiza. Caso o câncer tenha se espalhado para todo o órgão, é necessário realizar a remoção.

A principal causa do câncer do colo do útero é a infecção pelo vírus HPV (papilomavírus humano). “Quando não causa o sintoma mais comum das verrugas genitais, o vírus vai lesionando a parede do útero aos poucos. Podem passar anos até que se desenvolva um câncer”, explica doutor Fernando.

A vacinação contra o HPV tem como função prevenir as doenças causadas por este tipo de vírus. Desde 2014 o SUS distribui a vacina gratuitamente para meninas entre 9 e 14 anos, e meninos entre 11 e 14. A vacina também pode ser tomada pela população com idade superior em clínicas particulares.

Em tempos de pandemia, a busca por vacinas e até mesmo consultas de rotina caíram bastante. “Quanto mais cedo a doença for detectada mais fácil será o processo, então é importante manter em dia a visita anual com seu ginecologista”, finaliza.

 


Fernando Prado - Médico ginecologista e obstetra, especialista em reprodução humana, doutor pelo Imperial College London e pela Universidade Federal de São Paulo, diretor técnico da Neo Vita e diretor do setor de embriologia do Labforlife

 

Especialista fala sobre a possibilidade da Covid-19 causar impotência

Pixabay

Estudo realizado na Europa e nos EUA relaciona o Coronavírus com o desempenho sexual masculino


Grande preocupação mundial no ano de 2020, a Covid-19 ainda é objeto de pesquisas e de incertezas para médicos e pacientes em todo o planeta. Um estudo recente realizado por médicos na Itália e nos Estados Unidos detectou que a disfunção erétil pode ser uma das sequelas deixadas nos pacientes da doença.

Diversas consequências estão sendo estudadas nos pacientes que foram diagnosticados com Covid-19 e que podem resultar em sequelas a longo prazo. Os cientistas alertam que a impotência, está no rol dessas consequência da Covid-19. 

Na população masculina, a disfunção erétil ocasionada pelo coronavírus pode ocorrer porque a infecção causa não apenas complicações respiratórias, como também afeta os vasos sanguíneos, podendo causar problemas vasculares em longo prazo.

O especialista no assunto, o urologista Dr. Willy Baccaglini, explica qual a relação entre a Covid-19 e a impotência. “Para poder relacionar a função erétil com o coronavírus, é necessário entender como ela funciona. A função erétil masculina depende da boa circulação do corpo, ela é um marcador de saúde global masculina. O coronavírus ataca de diversas maneiras, principalmente nas funções pulmonares, mas também vasculares. Algumas dessas complicações podem culminar em comprometimento da circulação sanguínea, que pode ocasionar a impotência”.

Segundo o médico, ser contaminado pela Covid-19 pode ser um agravante para quem já apresentava disfunção erétil e acaba testando positivo. “Quem já tem uma predisposição a quadros de impotência ou já apresenta uma disfunção leve e contrai a Covid-19, pode acabar tendo um agravamento do quadro, em razão de o vírus atacar as vulnerabilidades”, detalha.

Além da parte vascular da função erétil, contrair a Covid-19 pode interferir e deixar sequelas na ereção de outras formas, como fisicamente e psicologicamente. “Se você tem uma doença que te traz sequelas e ataca outros sistemas, ela pode interferir na função erétil de outras maneiras como no desempenho físico e, muitas vezes, na questão emocional. A disfunção erétil psicogênica, por questões psicológicas, é algo muito expressivo”.

Como os sintomas e sequelas ainda são nebulosos, quando se fala em literatura médica não há muitos artigos ou estudos que detalham essa possível relação entre coronavírus e impotência sexual. Por isso, o especialista lembra que a melhor forma de se proteger de quaisquer complicações é não contrair o vírus. “O grupo de risco da Covid-19 é o mesmo das doenças vasculares: pacientes hipertensos, diabéticos, com colesterol alto, obesos, entre outros. Sendo assim, a melhor forma de evitar sofrer complicações nesses quadros ainda é o distanciamento social e todas as medidas de segurança difundidas ao longo da pandemia”, afirma.

 



Dr. Willy Baccaglini - Especialista em Uro-Oncologia;
Mestre em Medicina Sexual pela FMABC;
Professor voluntário no curso de graduação de Medicina na FMABC; Membro Titular da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU);Membro da American Urological Association, da European Urological Association e da Confederación Americana de Urología; Membro do Corpo Clínico do Hospital Israelita Albert Einstein como Uro-Oncologista. Atua em outros conceituados hospitais como Oswaldo Cruz e São Luiz.


Aumento de ICMS no estado de São Paulo trará resultados desastrosos para a economia paulista, alerta Fiesp

Fiesp briga na justiça para reverter elevação do tributo


Enquanto a população está preocupada em proteger sua saúde e garantir o sustento de sua família, ambos em risco devido à pandemia, o governo do Estado de São Paulo aumenta o ICMS para um amplo conjunto de bens e serviços, o que trará resultados desastrosos para economia paulista. Além do impacto direto no bolso das pessoas, tal medida também causará desemprego em São Paulo, uma vez que as empresas terão incentivo para se mudarem para outros estados, onde a carga tributária não subiu, ou mesmo para o exterior, comprometendo a recuperação da economia paulista e brasileira.

A seguir, alguns exemplos de aumento de tributação definidos pelo governo do Estado de São Paulo:


Vale lembrar que, ao contrário do governo federal e de outras administrações estaduais e municipais, o governo do estado de São Paulo não concedeu nenhum alívio tributário para auxiliar os contribuintes a enfrentar este momento crítico. E, apesar de atravessarmos uma das maiores crises econômicas da história, a arrecadação estadual de janeiro a novembro de 2020 já superou R 229 bilhões e é maior que a do mesmo período do ano passado. Ou seja, apesar de não ter tido perda de recursos, o governo paulista adota medidas amargas que punem a população para aumentar a arrecadação em bilhões reais ao ano .


 

Além disso, em vários casos, o aumento de tributação é maior para as micro e pequenas empresas optantes do Simples Nacional. Este é o caso das empresas Simples que distribuem carne, lâmpadas, pneus e câmaras de ar e calçados, por exemplo. Este aumento de tributação inviabiliza negócios familiares que têm grande importância na geração de renda da população e um papel fundamental em cidades menores e nos bairros menos centrais das grandes cidades.

Por todos esses motivos, a Fiesp repudia a decisão do governo do estado de São Paulo de subir as alíquotas do ICMS e recorreu à Justiça. Lutaremos até o fim para reverter este aumento de impostos.

 

 Vítimas da violência psicológica encontram resistência para denunciar crimes

Milhares de brasileiras ainda enfrentam barreiras na Justiça e na Polícia para denunciar violências que não deixam marcas visíveis no corpo. Apesar da lei nº 11.340, conhecida como Lei Maria da Penha, definir de forma clara o que é a violência psicológica no Artigo 7, as vítimas ainda encontram resistência para denunciar agressores e conseguir medidas restritivas.

O artigo explica que a violência psicológica é qualquer conduta que cause dano emocional, diminuição da autoestima, prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar as ações, comportamentos, crenças e decisões da vítima, “mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, violação de sua intimidade, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação”. “Apesar de detalhar o que é a violência psicológica, muitas vezes a vítima não consegue registrar um boletim de ocorrência ou conseguir uma medida protetiva para manter o agressor longe”, completa a jurista e mestre em Direito Penal, Jacqueline Valles.

Pior que isso, explica a criminalista, são as consequências que recaem sobre a mulher quando ela decide denunciar este tipo de crime. “Muita gente não entende que a violência está além da agressão e enxerga os agressores como homens acima de qualquer suspeita porque simplesmente não batem em suas companheiras. Uma das minhas clientes perdeu o emprego depois que denunciou os abusos psicológicos que sofreu do marido durante anos de convivência”, conta.

Pexels 

A violência contra a mulher vai além da agressão física, explica a advogada


O médico homeopata e doutor em psicologia clínica Eduardo Goldenstein vai além e diz que o abuso psicológico pode adoecer a vítima. “A violência também está nas palavras e ações que visam desmerecer a mulher, nas críticas que diminuem a autoestima e nas ofensas que a desrespeitam e a colocam numa condição inferior ao homem. O machismo manifestado dessa forma, objetificando a mulher, pode levar à depressão, causar quadros de angústia e medo. E isso pode provocar disfunções e outras doenças porque o corpo e a mente estão interligados”, explica.

Goldenstein conta que essas agressões psicológicas podem se manifestar não somente em reações psíquicas (ansiedade, medo, angústias, neuroses, psicoses e depressões - levando inclusive a pensamentos suicidas) como também em distúrbios como cefaleias crônicas, hipertensão, dores crônicas, distúrbios digestivos, respiratórios e outras doenças decorrentes de baixa imunidade. “Cada organismo reage de uma forma, há mulheres que podem sofrer desmaios, ter palpitações. E essa carga grande de estresse, medo e angústia reduz a imunidade das pessoas, que ficam mais suscetíveis ao desenvolvimento de doenças”, observa o médico.

Por isso que a criminalista orienta as mulheres vítimas de violência a procurar ajuda profissional para fortalecer a autoestima. “Muitas vezes elas chegam desgastadas e perdidas no meu escritório. Estão querendo se livrar dessa situação, mas não se sentem fortes o suficiente, então recomendo que busquem, em primeiro lugar, ajuda profissional para se fortalecerem”, conta.

A jurista defende que sejam feitas campanhas de educação e orientação para coibir este tipo de abuso e para mudar a forma de pensar a violência contra a mulher na nossa sociedade. “É preciso dar mais visibilidade a essa forma de violentar mulheres para que as vítimas se sintam encorajadas a denunciar e para que a Justiça seja mais enérgica com o assunto. Enquanto o agressor contar com a certeza da impunidade, essa situação não mudará”, opina Jacqueline.

 


Jacqueline Valles - jurista e mestre em Direito Penal


Como identificar as lojas mais confiáveis para comprar no ambiente digital

Aplicativo VIPy, do Movimento Compre&Confie, apresenta lista para consumidores não caírem em comércios virtuais fraudulentos


O receio de comprar on-line, que permeia os potenciais clientes, ainda é um obstáculo para a consolidação efetiva das vendas no e-commerce. A falta de contato com o produto, a dificuldade para realizar troca ou devolução de mercadoria, a demora na entrega e a possibilidade de vazamento de dados são algumas das principais queixas dos consumidores e que os impedem de realizar pedidos no comércio digital.

Ao analisar essas circunstâncias e com o propósito de transmitir cada vez mais confiabilidade e segurança aos consumidores digitais, o aplicativo VIPy, desenvolvido pelo Movimento Compre&Confie, oferece em sua plataforma o serviço de checagem sobre a confiabilidade da loja. A plataforma conta com mais de 5 mil varejistas parceiras cadastradas em seu banco de dados, que são certificadas com o selo de confiança e dispõem de avaliações de outros compradores.

Ao realizar o cadastro do próprio CPF no app, o usuário consegue acessar um campo denominado “Lojas”. Ao clicar nessa opção, os consumidores conseguem pesquisar as varejistas pelo nome no campo de busca. Além disso podem filtrar as lojas pelas categorias “Fantástica”, “Incrível”, “Ótima” e “Boa”, nas quais constam as avaliações e notas aplicadas pelos consumidores digitais de cada marca parceira.

“Essa funcionalidade, que está disponível em nosso aplicativo gratuitamente, é um método para tornar o e-commerce cada vez mais seguro aos compradores, visto que garante que seus pedidos sejam realizados em lojas varejistas com uma reputação qualificada e transparente”, aponta Andréa Fernandes, CEO do Movimento Compre&Confie.

Além desse recurso, o VIPy está disponível para download nas lojas Apple Store e Google Play e segue com a sua missão principal de monitorar as compras on-line dos usuários realizadas com o número do CPF, a fim de auxiliá-los no processo de identificação de possíveis fraudes no e-commerce e notificá-los, de forma rápida e simples.

 


VIPy

https://www.vipy.com.br/


Os erros mais comuns de brasileiros nos Estados Unidos

Existem alguns hábitos que estão intrínsecos na cultura do brasileiro, e que são difíceis de reverter. O imigrante que deixa o país, a lazer ou a negócios, sempre busca o melhor dos dois mundos, mas muitas vezes se esquece que para ter algo é necessário abrir mão de outras coisas. É preciso ter equilíbrio, para conviver com pessoas de outras nações, e capacidade para se adaptar e ter um comportamento adequado.

Por isso, apesar de ser um tema controverso, separei alguns momentos para tratar dos erros que os brasileiros cometem no exterior. O primeiro deles é que boa parte das pessoas que vão para outro país não estão em busca de um trabalho efetivamente, mas sim um emprego apenas para receber um salário no final do mês. Isso gera problemas de identificação principalmente nos Estados Unidos, onde as pessoas recebem por hora e por produtividade, com menos vantagens trabalhistas.

Existe uma grande preocupação com o retorno financeiro de uma atividade, mas não em relação ao que pode oferecer para o mercado, através de desenvolvimento ou interesse no trabalho realizado, coisas que são fundamentais para aumentar os ganhos. Acredito que por conta da legislação extremamente protecionista no Brasil, as pessoas costumam pensar mais nos direitos, do que nos deveres.

Também é famoso, e discutido em outros países, o ‘jeitinho brasileiro’: o pensamento de que tudo tem solução, ainda que não seja algo tão ético. Burlar burocracias ou situações que necessitam de algum tempo para análise pode ser muito satisfatório, mas normalmente não tem um fim positivo. Um amigo costuma dizer, por exemplo, que todo crime de estelionato envolve um esperto e uma pessoa que achou que era esperta. Normalmente, cair num golpe é resultado de optar por um caminho mais curto. Por conta disso, muitas pessoas que fazem parte da comunidade brasileira em outros países optam por se isolar do restante para evitar relacionamentos com quem apresenta essas características.

Outro ponto é falta de preparo e de prioridade. Quando alguém quer sair do país, é comum querer que o processo seja instantâneo, o que não é possível. Por essa razão, eu costumo dizer que é essencial que o advogado não se envolva emocionalmente com os casos defendidos de clientes, pois fica ainda mais difícil ter clareza do processo, da capacidade desse solicitante e se ele está apto a modalidade de visto aplicado. Esse envolvimento é muito perigoso para ambos, então o ideal é evitar ter um olhar protetivo sobre os casos, ainda que sejam de pessoas próximas, justamente para que não ocorra essa falta de preparo, estrutura ou perspectiva ao chegar em outro país.

Erros assim são comuns especialmente para os recém chegados, mas é importante ter em mente que essas visões podem ser diferentes, de acordo com o comportamento e cultura de cada pessoa.

No entanto, uma das coisas mais comuns quando alguém se muda para os EUA é o deslumbramento com toda a situação, visto que há inúmeras diferenças relacionadas a poder de compra e facilidades que não são tão habituais no Brasil. Com isso, muitos entram num status de ‘vida nova’ e se esquecem tanto das coisas ruins, como das boas, que são os valores, as dificuldades e superações que o levaram até esse lugar privilegiado, causando também uma falsa ilusão de poder.

Por fim, algo que também leva a uma visão negativa, são os grupos e festas de brasileiros, pois isso não é parte da cultura americana, já que costumam ser mais regrados, mas sim da latina, com necessidade intensa de socializar. Durante a pandemia, ouvi diversos relatos sobre o assunto, seja através de jornais de notícias brasileiros ou pessoas em redes sociais, e é fundamental lembrar que no momento ainda existe uma quarentena que deve ser respeitada. Do contrário, acontece o que temos visto: manchetes que relacionam brasileiros à baderna. Não se adaptar às regras é levar o pior do Brasil para esse novo lugar.

Uma vez que a decisão de sair do país é tomada, o ideal é que algumas considerações entrem no jogo. As prioridades mudam e também é necessário abrir mão de algumas coisas para começar um novo estilo de vida, o que pode ser muito bom.

 



Daniel Toledo - advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em direito Internacional, consultor de negócios internacionais e palestrante. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br ou entre em contato por e-mail daniel@toledoeassociados.com.br.  Toledo também possui um canal no YouTube com mais de 78 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB São Paulo e Membro da Comissão de Direito Internacional da OAB Santos

 

Toledo e Advogados Associados

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Entenda a importância da gestão financeira para um negócio e como se manter no azul

A gestão financeira é um dos principais fatores de importância em um negócio. Pense principalmente nesses dois caminhos: a administração de recursos positivos, com lucros e boas reservas ou a de recursos negativos, que são endividamentos e falta de fundos. Mas não saber a situação atual do negócio é algo comum, muitos gestores não sabem se operam no azul ou no vermelho, o que é uma grande deficiência da gestão financeira.

O primeiro passo para ter um caso positivo de administração é que o dinheiro sobre ao fim do mês. Mas como fazer para isso acontecer? Uma boa alternativa é a diversificação de serviços e produtos oferecidos pelo estabelecimento. Isso porque esse é um excelente caminho para aumentar os lucros de um negócio, sem colocar todos os ovos na mesma cesta. Outro ponto importante é investir com sabedoria e pensar em letras de câmbio, CDB e títulos públicos, que trazem possibilidade de fazer o dinheiro render mais. Gastar os rendimentos também deve ser algo feito com qualidade e atualmente existem plataformas que podem ajudar com isso.

No entanto, quando existe a falta de recursos, também existem soluções que podem ser aplicadas, mas a primeira coisa a ser feita é identificar onde estão os erros e o que causa esse problema. Portanto, faça uma lista de quais são as contas fixas, dívidas e tudo o que fez a empresa chegar a uma situação de prejuízo. Com isso em mãos, é possível pensar em estratégias para que os pagamentos sejam efetuados de uma maneira mais inteligente, até mesmo com juros menores.

É claro que apenas isso não é o suficiente para fazer com que o cenário seja revertido, mas ajuda bastante. O próximo passo é saber quais são os erros cometidos que dificultam o crescimento financeiro. Entre eles, está a simples atitude de não enriquecer, pois ganhar dinheiro também é resultado de atitudes, lembrando também que ser rico se trata de ser feliz, honrar com os compromissos e não ter nenhum ruído de imagem causado pela situação financeira.

Outra condição que faz gestores perder dinheiro é negligenciar as negociações, seja ao não analisar os preços dos concorrentes no mercado ou mesmo durante o fechamento com clientes. A percepção financeira também é um dos erros constantes, especialmente quando relacionados às despesas ocultas. Por exemplo, ao adquirir um carro e parcelar o valor dele, é preciso calcular nessas parcelas a desvalorização do automóvel, as manutenções, desgastes etc. É o caso também de pagar os valores mínimos de um cartão de crédito, que resultam em juros.

Ter um objetivo definido é fundamental. Dito isto, é ideal ter em mente que primeiro é necessário fazer o que deve ser feito e apenas depois de concluir isso fazer o que quer. Lembrando que esse primeiro ponto pode levar anos para acontecer.

Outro grande inimigo das finanças positivas pode ser você mesmo, ao não realizar um balanço do que é importante no momento de gastar, como priorizar compras ao invés de dívidas. Não é necessário se privar de nada, mas procure estocar dinheiro ao invés de coisas. Especialmente em clínicas, uma vez que muitas vezes ocorre que os itens podem ser comprados em maior quantidade do que o necessário, chegando até mesmo a vencer.

Observe o fluxo de caixa com mais atenção e tenha cuidado com gastos desnecessários que podem estar impedindo que a sua empresa lucre.

 


Dr. Éber Feltrim - Especialista em gestão de negócios para a área da saúde começou a sua carreira em Assis. Após alguns anos, notou a abertura de um nicho em que as pessoas eram pouco conscientes a respeito, a consultoria de negócios e o marketing para a área da saúde. Com o interesse no assunto, abdicou do trabalho de dentista, sua formação inicial, e fundou a SIS Consultoria, especializada em desenvolvimento e gestão de clínicas.

 

SIS Consultoria

https://www.sisconsultoria.net/

instagram @sis.consultoria


Preconceito com games distancia filhos dos pais, aponta pesquisa da Kaspersky

Entre os estereótipos mais comuns estão a antiga percepção de que jogos eletrônicos "são ruins para saúde" ou "estragam o cérebro".


Pouco mais de um quarto (27%) dos usuários de jogos eletrônicos no mundo - e 12% dos jogadores brasileiros - admite ter vergonha do tempo dedicado aos games e esconde isso de seus pais. O motivo está relacionado a antigos estereótipos sobre essa atividade, como as ideias de que: "games são ruins para saúde" (61% no mundo e 53% no Brasil) ou "games estragam o cérebro" (42% no mundo e 53% no Brasil). As constatações são do estudo Generation Game, encomendado pela Kaspersky e conduzido pela empresa de consultoria Savanta.

A pesquisa entrevistou mais de 5 mil jogadores de 17 países, incluindo o Brasil. Todos os entrevistados, distribuídos igualmente por gênero, têm menos de 35 anos e passam de 5 a 10 horas por semana jogando. O objetivo foi entender as mudanças na dinâmica entre usuários de jogos eletrônicos e seus pais, e o que pode ser feito para ultrapassar essas barreiras e estigmas.



Os resultados revelaram algumas frustrações por parte dos gamers na relação com os seus pais. Embora certos aspectos positivos dos jogos sejam reconhecidos pelos mais velhos (dados Brasil) - como o desenvolvimento da criatividade (47%), de habilidades sociais (37%) e o aprendizado de uma língua estrangeira (35%) -, os pais brasileiros ainda têm dificuldade de se envolver na paixão de seus filhos pelos games. O principal motivo se refere à jogabilidade e a elementos sociais dos jogos, bastante diferentes daqueles encontrados em outros produtos de entretenimento, como filmes e música. Quase metade (41,8%) dos entrevistados acredita que, caso seus pais "conseguissem" jogar, esse relacionamento, no geral, seria melhor.

Outro estudo da Kaspersky aprofundou esta questão e mostrou que existem uma série de fatores que preocupam os pais em relação à vida digital dos filhos . Os principais são: a falta de atividades físicas, vício em jogos eletrônicos e baixo rendimento escolar.

"Os jogos eletrônicos serviram como apoio para muitas pessoas neste ano; foram, de certa maneira, uma espécie de alívio para momentos difíceis que todos passamos. Porém, muitas famílias ainda têm percepções negativas sobre games, e essa visão pode ser prejudicial e dificultar o diálogo aberto e a construção de relacionamentos", afirma Fabiano Tricarico, diretor de vendas de varejo da Kaspersky na América Latina.

"Para que essas situações possam ser debatidas, é necessário que os pais estejam dispostos a superar estigmas sobre os jogos online. Somente com isso é possível estabelecer uma relação de confiança e troca e, assim, abrir portas para uma participação mais ativa na vida digital dos filhos. Os games podem ser uma boa ferramenta de conexão com a família", acrescenta Tricarico.

Para estabelecer uma conversa saudável sobre jogos online com seus filhos, principalmente, crianças e adolescentes, o especialista da Kaspersky aconselha:

• Converse com seus filhos sobre os perigos existentes na internet e se coloque à disposição para conversar sobre situações que os possam tê-los deixado desconfortáveis ​​ou ameaçados - como assédio, mensagens de conteúdo obsceno ou aliciamento.

• Participe das suas atividades desde pequenos, para que sejam percebidos como "mentores". É importante que a ideia do que é estar seguro na internet seja construída junto com seus filhos. Isto inclui os jogos online;

• Defina regras claras e básicas condizentes com a rotina de seus filhos, sobre o que podem ou não fazer na internet, e explique o motivo;

• Apoie a paixão de seus filhos e os incentive: os jogos, além de entretenimento, podem desenvolver habilidades importantes de comunicação, liderança e relação interpessoal. Se o seu filho se interessa por jogos, apoie-o como você o apoiaria em qualquer outro interesse;

• Use os jogos ao seu favor: ter o aparelho de game disponível em um espaço público significa que ele pode se tornar parte da conversa em família e estreitar os relacionamentos.

Notas para editores

1 A pesquisa Generation Game foi encomendada pela Kaspersky e conduzida pela consultoria Savanta em novembro de 2020, em 17 países e 5.031 entrevistados. Todos os entrevistados tinham menos de 35 anos, foram distribuídos igualmente por gênero, idade e classe socioeconômica, e se consideram jogadores e passam pelo menos de 5 a 10 horas por semana jogando em computadores. Os países abrangidos: Rússia, EUA e Reino Unido (pelo menos 500 entrevistados cada), Argentina, Brasil, Chile, China, Colômbia, Alemanha, Itália, México, Peru, Arábia Saudita, África do Sul, Espanha, Turquia e Emirados Árabes Unidos (pelo menos 250 cada). A íntegra da pesquisa está disponível neste link .



Kaspersky

https://www.kaspersky.com.br


Dicas para ter um planejamento financeiro eficiente com a ajuda da planilha de gastos


55% dos brasileiros não teriam R$ 200 reais para uma emergência; fintech traz dicas para começar planilha de gastos e ter uma reserva de emergência

 

De acordo com um levantamento do PoderData publicado no segundo semestre deste ano, 55% dos brasileiros não teriam R$200 reais para uma emergência. A reserva financeira é importante justamente para ser utilizada em caso de imprevistos e situações emergenciais, como perda do trabalho ou uma despesa extra. O valor também pode ser utilizado para  investimentos de curto prazo, possibilitando a retirada em casos de emergência. 

“No começo pode parecer uma tarefa chata ter que preencher uma planilha, especialmente se a pessoa ainda não tem esse hábito. Mas uma das formas mais importantes de manter o controle da vida financeira, é organizar o orçamento pessoal e ter uma reserva, por meio de uma planilha de gastos”, explica João Figueira, Head de Operações da Simplic. 

Por isso, antes de começar ou concluir uma reserva financeira, é preciso ter um controle dos gastos e organizá-los. Pensando nisso, o especialista em finanças da fintech Simplic (https://www.simplic.com.br/) separou algumas dicas para começar uma planilha de gastos e concluir uma reserva financeira. Confira: 

 

Crie uma planilha

O primeiro passo é criar uma planilha para ter o controle dos gastos mensais. É possível fazer no próprio Excel ou utilizar um modelo pronto online. Para quem prefere baixar e imprimir, para anotar no papel, é importante manter a planilha visível, para não esquecer de atualizá-la. O importante é ter um formato que funcione para a pessoa. 

 

Organize seus gastos 

Para ter uma visão da entrada e saída de dinheiro, quais são os principais gastos e qual será o saldo para começar o próximo mês, é importante separar e organizar as contas. É possível separar por contas fixas, como aluguel, condomínio, mensalidades de escola/faculdade, água, energia, celular, além de gastos sazonais, como datas comemorativas, presentes, doações, entre outros. 

A planilha também pode ser organizada por categoria como moradia, alimentação e transporte. É importante projetar também as despesas anuais como IPVA, IPTU e rematrículas, para não ser pego de surpresa. Quanto mais detalhada, melhor o controle financeiro. 

 


Veja o exemplo do site Excel Prático, que disponibiliza gratuitamente um modelo pronto de planilha para controle financeiro. É possível baixar o modelo no link


Preencha a planilha e conheça seus gastos 

Com a planilha pronta, é hora de preenchê-la conforme os gastos no final do dia ou da semana. Conforme a planilha for preenchida, será possível entender a sua situação financeira: quanto dinheiro está entrando e  saindo, para onde vai, quando o dinheiro saiu e quanto foi direcionado para cada coisa. Com esse mapeamento, você pode identificar alguns problemas como gastos sem necessidade ou acima do normal. 

 

 

Reduza gastos e estabeleça limites

Agora que você já está com a planilha pronta, entendeu os seus gastos e fez um mapeamento das suas finanças e possíveis problemas, é hora de reduzir gastos e estabelecer metas para ter a sua reserva financeira. A redução de gastos não é fácil e está atrelada a hábitos. Talvez seja necessário repensar algumas ‘necessidades’ e abrir mão de algumas coisas para conseguir economizar. 

Essa redução é importante para pagar as dívidas, preencher lacunas e montar a sua reserva financeira. Além disso, nunca gaste mais do que o que você ganha e considere a sua renda e também a situação econômica atual para estabelecer limite de gastos. 

 


Capco alerta sobre golpes com o Pix e explica como evitá-los

A Capco Consultoria preparou um infográfico sobre o Pix, novo meio de pagamento digital instantâneo. O material traz explicações relevantes sobre como evitar golpes com a novidade.



Letícia Murakawa - diretora executiva da Capco - 


Manoel Alexandre Bueno e Silva, Head do CAPCO Digital Lab São Paulo


Capco

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