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segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Prevenção ao suicídio é debatida durante o Setembro Amarelo

Dados da OMS apontam que a cada três segundos ocorre uma tentativa de suicídio no mundo e que a cada 40 segundos uma delas é concretizada. Especialistas avaliam que a melhor forma de prevenir é falar sobre o assunto e buscar ajuda

A Organização Mundial da Saúde (OMS) revela que, anualmente, cerca de 800 mil pessoas cometem suicídio no mundo. Nos últimos dez anos, a taxa de suicídio cresceu mais de 40% entre os brasileiros de 15 a 29 anos. Na Bahia, os dados apontam que entre 2010 e 2017 foram contabilizados 3.324 casos de suicídio. Segundo a própria OMS, a maior parte desses casos poderia ser evitada caso as pessoas tivessem recebido ajuda adequada. No contexto atual, no qual as mudanças e dificuldades ocasionadas pela pandemia de Covid-19 acendem um alerta para a saúde mental da população, especialistas já temem que o número de suicídios possa aumentar nos próximos meses.

Ainda cercado de mitos, o assunto tem sido mais debatido nos últimos anos, sendo o mês de setembro dedicado à prevenção e debate sobre o suicídio. Embora falar sobre o tema ainda seja um tabu, psicólogos e psiquiatras apontam que esse é um dos caminhos para ajudar na prevenção. Para colaborar nesse no esclarecimento sobre o problema, a clínica Holiste Psiquiatria promove uma série de debates ao longo do mês de setembro. Com a campanha “O suicídio não espera setembro chegar. É preciso falar sobre isso em todos os momentos”, a Holiste resgata o sentido original do movimento, que é criar um ambiente para que as pessoas possam conversar sobre o tema em qualquer momento.

No dia 9, a psiquiatra Fabiana Nery discute o tema “Suicídio –Quebrando tabus”; no dia 16, a palestra “Depressão e o suicídio” será ministrada pela psicóloga e Coordenadora do Núcleo de Depressão Resistente da Holiste, Ethel Poll; o “Comportamento suicida infantojuvenil” será a temática abordada pelo psiquiatra Victor Pablo da Silveira, no dia 23; encerrando os debates, no dia 30, a psicóloga e Coordenadora da Residência Terapêutica Holiste, Caroline Severo, fala sobre “O Transtorno Bipolar e o suicídio”. Em função da pandemia de Covid-19, os eventos serão online, transmitidos através do Instagram @holistepsiquiatria.

“Existe uma percepção equivocada de que falar sobre suicídio irá incentivar as pessoas a fazerem isso, mas o que percebemos é que isso não acontece, entretanto existe a maneira correta para abordar o assunto. Falar sobre isso não vai dar a ideia de cometer suicídio, é exatamente o contrário.  O indivíduo que está com pensamentos suicidas vai ficar aliviado em falar sobre isso, e em buscar uma ajuda, uma saída dessa situação.  Ao notar alguma mudança de comportamento em um familiar, um amigo, deve-se perguntar, mas sem fazer julgamentos, apenas oferecer ajuda.”, indica a psiquiatra Fabiana Nery.


Transtornos mentais e suicídio

O ato suicida é um fenômeno complexo, que dificilmente é causado por um só fator, mas a estimativa é que 90% dos casos sejam ligados à um transtorno mental, sendo 80% associados diretamente a cinco diagnósticos: Depressão, Transtorno Bipolar, Dependência Química, Esquizofrenia e Transtornos de Personalidade. Isso acontece porque, quando o transtorno mental não é tratado adequadamente, ele pode provocar um sofrimento profundo e sentimentos de desesperança.

“O suicídio é um ato radical, no qual o indivíduo atenta contra a própria vida e decreta uma ruptura definitiva com aquilo que o está fazendo sofrer. É importante entender que este ato é, na maioria das vezes, a única possibilidade que a pessoa encontra para dar fim a dor da sua própria existência. É chegada a hora de falarmos abertamente sobre este tema, dialogando de forma responsável sobre porque a morte se torna a única saída para um sujeito”, explica a psicóloga Ethel Poll.

A psicóloga Caroline Severo aponta que no transtorno bipolar ambas as fases do humor características da doença podem levar a pessoa a cometer o suicídio, ainda que por motivações diferentes. Um quadro agudo de depressão pode apresentar um risco tão grande quanto um quadro agudo de mania, por exemplo.

“O que a gente percebe na mania é que há uma superação de tudo que, possivelmente, foi perdido para ele. Não há mais sentimento de falta, ele está totalmente preenchido, a euforia dá essa sensação de que ele pode tudo, que ele dá conta de tudo, e o quanto, por causa disso, ele se coloca em situações de risco que podem, sim, levar ao ato suicida. Na depressão há uma ruptura no sentido da relação com o próprio eu, e muitas vezes esse sentimento de vazio, de inutilidade, leva a atos extremos como o suicídio”, explica Caroline.

 

Suicídio na juventude

A população juvenil entre 15 e 29 anos é a faixa etária mais atingida pelo suicídio. No caso de crianças e adolescentes, o psiquiatra Victor Pablo da Silveira afirma que sempre existem sinais de que algo não vai bem, de que existe um sofrimento profundo que precisa de atenção e cuidado.

“Se a família e outras pessoas próximas identificam corretamente esses sinais, buscando ajuda especializada, as chances de evitar que o jovem cometa o ato são muito altas. Nos últimos anos, a campanha do Setembro Amarelo vem ganhando visibilidade e força no Brasil. O conhecimento da natureza do suicídio é relevante por ser uma das principais causas de morte e lesões físicas entre jovens. A campanha de prevenção, em diversos países, ajudou pessoas com pensamentos suicidas a serem acolhidas com maior facilidade e teve impacto na redução das mortes juvenis”, pontua o psiquiatra.

 

Serviço:

Lives

09/09 – Suicídio –Quebrando tabus – psiquiatra Fabiana Nery

16/09 – Depressão e o suicídio – psicóloga e coordenadora do Núcleo de Depressão Resistente, Ethel Pool

23/09 – Comportamento suicida infanto juvenil – psiquiatra Victor Pablo da Silveira

30/09 – O Transtorno Bipolar e o suicídio – psicóloga Caroline Severo

Quando: Sempre às 19h, pelo Instagram @holistepsiquiatria


“Novo Normal”: saúde física e mental são grandes aliadas para felicidade no trabalho

“Faça o que você gosta gosta e nunca terá que trabalhar”, a frase que é repetida por muitos, e tem suas variações, incentiva a busca por um trabalho leve e de acordo com os princípios, o termo não deve ser levado a risca, mas algumas medidas vêm e devem ser tomadas para tornar esse cenário possível mesmo em um mundo em pandemia

 

A saúde mental dos brasileiros já estava em estado de alerta mesmo antes do isolamento social. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) somos o país mais ansioso do mundo e o mais depressivo da América Latina. O cenário, que já não era dos melhores, se tornou ainda mais agravante em uma situação de pandemia, em que sentimentos como angústia, estresse e incertezas podem prevalecer. Para se ter uma ideia, 53% das mulheres e 37% dos homens entrevistados por um estudo feito pela ONG americana Kaiser Family Foundation estavam mais preocupados e estressados em decorrência do coronavírus. Por isso, muitas empresas já estão colocando a saúde mental dos profissionais na lista de prioridades.   

 

Os transtornos mentais relacionados ao trabalho e o sedentarismo afetam negativamente a saúde dos colaboradores dentro e fora das empresas.  De acordo com Tomás Camargos, sócio fundador da VIK, startup que promove saúde nas empresas por meio da gamificação, é fundamental levar o bem-estar ao local de trabalho. “É preciso mostrar aos colaboradores o quanto eles são importantes naquela empresa, proporcionando momentos de lazer, atividades físicas em grupo, meditação e confraternização, tudo de uma maneira humanizada. Agora na pandemia, essas medidas tiveram que ser adaptadas, mas ainda é importante que as corporações se adequem e não deixem essa questão de lado, pois a felicidade no ambiente corporativo se torna cada dia mais a chave para manter colaboradores engajados e a produtividade da equipe”, releva Camargos.

 

Grandes empresas como Falconi, IFood, MRV Engenharia e Localiza, por exemplo, já adotaram programas voltados à saúde do colaborador dentro das empresas. E essa é uma tendência que deve crescer ainda mais no “novo normal”. Hoje, 92% dos diretores de empresas no Brasil acreditam que o bem-estar dos colaboradores é um fator importante no dia a dia e trabalham com ações de saúde corporativa, segundo uma pesquisa de tendências de RH da Deloitte. E quando se fala em “saúde” também envolve bem-estar físico, mental e social, e não somente a ausência de doenças, de acordo com  a Organização Mundial de Saúde (OMS).

 

O também sócio-fundador da Startup, Pedro Reis, revela que 60 mil pessoas já passaram pela plataforma da VIK e a tendência é que até o final do ano esse número seja dobrado. “Programas focados na melhoria da qualidade de vida impulsionam tanto o colaborador como a empresa. Investir em melhorias internas para o funcionário, como programas de gamificação, traz benefícios para todos dentro e fora do ambiente corporativo, fazendo com que os colaboradores se sintam mais saudáveis e confortáveis com seu estado físico, emocional e social. Além disso, é possível premiar os colaboradores ao final da competição proposta pelo programa escolhido”, conta.

 

Trabalhador feliz é, em média, 31% mais produtivo, três vezes mais criativo e vende 37% a mais em comparação com outros, é o que diz um estudo realizado pela Universidade da Califórnia. “Trazer humanização e integração para as empresas está entre os principais pontos que levam qualidade de vida e satisfação para os colaboradores, investir na melhoria do clima organizacional e também entender/valorizar cada um na equipe, pode ser a chave para levar felicidade a sua empresa. E não se esqueça: atividade física libera endorfina, invista nisso!”, finaliza Camargos.



Qual deve ser o contato das crianças com o álcool em gel?

Em 2020 os casos de intoxicação infantil cresceram significativamente


Com a pandemia do coronavírus o uso do álcool em gel se tornou um hábito comum na vida dos brasileiros. Utilizado para higienização e prevenção, ele está por todos os lados, seja em casa, na rua ou no trabalho. Sendo assim, é sempre bom lembrar que o álcool é uma substância química que deve ser tratada com cuidado, em especial quando exposta às crianças. 

Segundo a Nota Técnica 12/2020 da Anvisa, de janeiro a abril deste ano foram registrados 108 casos de intoxicação pelo produto, enquanto em 2019 foram registrados 17, e em 2018, 15 casos. Desses 108 casos, 88 deles envolveram o público infantil. Isso mostra o quão importante é nos atentarmos às crianças durante a aplicação, principalmente ao contato das mãozinhas dos pequenos com os olhos. 

O doutor André Borba, oftalmologista especialista em oculoplástica pela Universidade da Califórnia, alerta sobre os riscos do contato do álcool em gel com o globo ocular. “Por ser uma substância química, o álcool, independentemente de sua forma, causa queimaduras nas córneas quando em contato com os olhos. A gravidade das queimaduras varia de acordo com o grau de exposição, mas pode sim, em casos mais sérios, causar cegueira”, explica. Além disso, este tipo de lesão ocular é grave e deixa sequelas. “Muitas vezes há necessidade de tratamento clínico prolongado, ou até de uma cirurgia, como o transplante de córnea”, complementa. 

Aí vem a pergunta: como podemos nos prevenir de algo tão comum no nosso dia a dia? A principal dica é integrar ao cotidiano o hábito de lavar as mãos, já que o álcool em gel, de acordo com a OMS, deve ser usado como uma medida preventiva quando não se tem acesso a água e sabão. Para as crianças é muito mais indicado do que o produto químico, reduzindo os riscos de acidentes. Mas, no caso do uso do álcool em gel é sempre importante um responsável estar de olho e se atentar para que as mãos não sejam levadas ao rosto até que o produto esteja seco.

É importante existir diálogo com os pequenos. Explicar a situação que vivemos de uma forma didática e acessível à faixa etária, tem reflexos significativos. “Educar as crianças sobre a forma correta de lavar as mãos e se prevenir é tão importante para a redução de casos do vírus quanto os adultos. No caso de volta às aulas, como pode acontecer logo por exemplo, é essencial”, comenta Borba. “Vale lembrar também que se um acidente com o álcool em gel ocorrer, os olhos devem ser banhados com água em abundância e a criança deve ser levada imediatamente ao pronto atendimento de oftalmologia, para tratamento das lesões provocadas”, destaca o especialista.


Isolamento social e pandemia desafiando a capacidade de resiliência do ser humano

Ser resiliente é uma qualidade que todos temos. Ela é intrínseca ao ser humano. Mas alguns indivíduos podem ter mais facilidade para desenvolvê-la do que os outros. É a resiliência que nos capacita para a superação dos obstáculos e desafios, de qualquer natureza, ao longo da vida. Os efeitos das situações adversas em sua saúde mental serão determinados pela capacidade de cada um, em ser ou não resiliente. Ratificando a intensidade com que somos afetados, positiva ou negativamente, por estes obstáculos.

Normalmente, os resilientes conseguem trabalhar melhor suas dificuldades dentro de uma visão mais otimista, pois o fortalecimento de nossa capacidade resiliente está fixado em um alicerce estrutural composto por características da psique, como: a autoestima, o otimismo e a forma como se dão os vínculos afetivos e sociais.

Porém, o maior erro de um indivíduo e que não contribui para a construção de uma personalidade resiliente, é a negação de seus problemas. É negar os obstáculos apresentados pela vida. Estes devem ser aceitos e encarados de frente para que soluções possíveis sejam visualizadas e transformadas em respostas positivas, já que o resiliente se depara com o desafio em aceitar suas próprias dificuldades e fraquezas, transformando-se perante elas, conscientemente, até que o melhor seja feito.

Quando permitimos ser dominados por um problema, matamos e impedimos nosso próprio atributo de ressignificação. Motivo pelo qual podemos dizer que a resiliência não anda sozinha, ela vem acompanhada de virtudes importantes como: a positividade, a esperança e o crescimento através dos aprendizados e lições que as situações difíceis da vida podem nos proporcionar. Não adianta nutrir a ilusão de que problemas nunca irão existir. O resiliente genuíno é aquele que possui exímia capacidade de se recuperar após cada desafio. Para isso é necessário aprender a se adaptar ao novo, deixando de lado a zona de conforto e criando possibilidades para sair e pensar fora da caixa. Utilizando a criatividade, que é uma excelente estratégia de dominação da culpa, do medo e da insegurança. Além disso, poder se recompor e voltar a sua forma original, é uma definição singela para qualidades tão agregadoras.

Algumas pessoas conseguem se refazer mais facilmente que os outros diante de situações adversas, pois aprenderam a dominar suas emoções e controlar os seus impulsos, eliminando os receios e fortalecendo, de forma consciente, o otimismo. Trabalhar o comportamento humano para que a resiliência faça parte do cotidiano do indivíduo, auxiliando a construção de uma personalidade lúcida de suas capacidades, é fundamental para que os obstáculos sejam superados. Essa competência em suportar crises é o que irá fornecer elementos para que o ser humano consiga ter uma melhor qualidade de vida associada ao equilíbrio mental.

Entretanto, resiliência não é sinônimo de felicidade. Precisamos dos momentos desafiantes para preencher lacunas de nosso autoconhecimento. A cada dia um novo aprendizado, uma nova maneira de encontrar nosso ponto de estabilidade.

Em tempos incertos e sombrios, como o que estamos vivendo, diante de uma pandemia e de acontecimentos inusitados, não resta dúvida de que a capacidade de cada um em ser resiliente está sendo colocada à prova. Estamos sendo desafiados a nos fortalecer de maneira que a percepção de nós mesmos se torne cada vez mais forte, para que assim possamos lidar melhor com o invisível. O aspecto traumático do isolamento social precisa ser encarado como um gatilho positivo para a nossa inteligência emocional. Resguardando, é claro, as devidas proporções e os impactos negativos que os momentos atuais representam para cada ser humano, pois tudo aquilo que foge ao nosso controle, certamente poderá acarretar inseguranças e alimentar transtornos e neuroses indesejáveis.

Portanto, ser resiliente requer persistência, conhecimento de suas habilidades e fraquezas, além de uma proatividade ímpar para o melhor desenvolvimento de atitudes positivas frente aos infortúnios diários. Não permitindo impactos nocivos ao desequilíbrio emocional e psíquico da humanidade. Enfim, ser flexível e aceitar as mudanças, se adaptando com otimismo é um bom começo para quem quer desenvolver ainda mais suas capacidades resilientes. Aprenda a se desafiar todos os dias, cuidando de sua saúde física e mental. Desta forma, poderá estabelecer meios mais precisos para expressar seus sentimentos, através da perseverança e da alta capacidade de adaptação ás situações conflitantes.

 



Dra. Andréa Ladislau – Psicanalista * Membro da Academia Fluminense de Letras - cadeira de número 15 de Ciências Sociais * Administradora Hospitalar e Gestão em Saúde * Pós Graduada em Psicopedagogia e Inclusão Social * Professora na Graduação em Psicanálise * Embaixadora e Diplomata In The World Academy of Human Sciences US Ambassador In Niterói * Membro do Conselho de Comissão de Ética e Acompanhamento Profissional do Instituto Miesperanza  * Professora Associada no Instituto Universitário de Pesquisa em Psicanálise da Universidade Católica de Sanctae Mariae do Congo. * Professora Associada do Departamento de Psicanálise du Saint Peter and Saint Paul Lutheran Institute au Canada, situado em souhaites.

 

Mudanças emergentes no comportamento do consumidor

Seis maneiras pelas quais a inovação em alimentos e bebidas
está evoluindo em face do COVID-19


Pesquisa ADM OutsideVoice mostra como a pandemia da COVID-19
está impactando as atitudes, as prioridades e o comportamento do consumidor, e como influencia a indústria alimentícia


A ADM, líder global em nutrição, identificou seis mudanças comportamentais emergentes que impulsionarão a inovação de produtos pela indústria alimentícia e que tendem a crescer nos próximos meses.

"As atitudes, prioridades e comportamentos dos consumidores estão mudando significativamente", afirma Ana Ferrell, vice-presidente de Marketing da ADM. "Esta evolução oferece uma oportunidade única para empresas de alimentos e bebidas que buscam o futuro, trazendo um conjunto de novos produtos pioneiros ao mercado."

Dados da pesquisa ADM OutsideVoice mostram que 77% dos consumidores têm a intenção de manterem-se saudáveis no futuro. Por isso, os fabricantes de alimentos e bebidas que conseguirem equilibrar os aspectos relativos à saúde e ao bem-estar conjugados com a acessibilidade desses produtos têm maior probabilidade de conquistar os consumidores.

A ADM identificou seis mudanças comportamentais que criarão oportunidades para os fabricantes de alimentos e bebidas ganharem participação de mercado em um ambiente de negócios cada vez mais incerto.


Foco crescente na saúde intestinal e na conexão da função imunológica

Globalmente, 57% dos consumidores relatam estarem mais preocupados com sua imunidade como resultado da COVID-19(1). Conforme os consumidores esforçam-se para aumentar sua imunidade, eles estão se tornando mais informados sobre o papel do microbioma humano no suporte à função imunológica e no bem-estar geral das pessoas. Produtos que contêm probióticos e pós-bióticos podem beneficiar o microbioma e já estão ganhando força no mercado.


Alimentos à base de plantas torna-se mainstream

A pesquisa ADM OutsideVoice mostra que, nos EUA, 18% dos consumidores de proteínas alternativas compraram sua primeira proteína vegetal durante a pandemia, e quase todos (92%) relatam que, provavelmente, continuarão comprando produtos alternativos à carne(2). Na Alemanha, no Reino Unido e na Holanda, 80% dos consumidores afirmam que, provavelmente, continuarão consumindo carne vegetal depois da COVID-19(2), de acordo com a pesquisa ADM OutsideVoice. Saúde, segurança e conveniência são citados como os principais motivadores de compra, e os produtos que oferecem nutrição excepcional e uma experiência sensorial de alta qualidade estarão preparados para o sucesso.


Uma nova perspectiva sobre controle de peso e saúde metabólica

As consequências da pandemia para indivíduos com hipertensão, diabetes e doenças cardiovasculares estão levando os consumidores a olharem para o controle de peso e para a saúde metabólica sob um novo ponto de vista. A pesquisa ADM OutsideVoice descobriu que 51% dos consumidores estão preocupados em estarem menos ativos ou terem ganhado peso durante a pandemia. Essa preocupação provavelmente aumentará a demanda por soluções funcionais que apoiem o bem-estar metabólico e o controle de peso saudável.


Equilíbrio entre autocuidado, bem-estar emocional e nutrição

As circunstâncias difíceis decorrentes da COVID-19 aumentaram os sentimentos de ansiedade e estresse. A pesquisa ADM OutsideVoice descobriu que 35% dos consumidores estão preocupados com a saúde mental(2). As pessoas estão procurando novas maneiras de melhorar seu bem-estar mental durante esses períodos estressantes, incluindo permissão para consumir alimentos e bebidas indulgentes e reconfortantes. Mas precisam moderar esse desejo com a necessidade de controle de peso e, por isso, buscam um equilíbrio geral cuidadoso entre indulgência e boa nutrição.

Alimentos e bebidas concebidos para elevar o humor, manter a energia e reduzir o estresse crescerão em popularidade nos próximos meses e anos. A ADM também projeta novas oportunidades para alimentos reconfortantes, petiscos e assados que ofereçam ingredientes ricos em nutrientes e benefícios funcionais à saúde.


Nutrição é pessoal

À medida que a COVID-19 aumenta a conscientização do consumidor sobre os fatores de risco para a saúde individual, a demanda por produtos que oferecem soluções de saúde e bem-estar sob medida, e altamente personalizadas, vai decolar. Segundo a pesquisa ADM OutsideVoice, 49% dos consumidores acham que cada indivíduo é único e exige uma abordagem personalizada para dieta e exercícios, enquanto 31% deles já estão comprando mais itens personalizados para saúde e nutrição. Produtos com foco na prevenção de doenças, autocuidado e bem-estar geral atrairão cada vez mais a atenção dos consumidores(2).


Uma mudança nos valores de compra

Um maior foco na saúde está levando a um aumento inesperado nos gastos do consumidor com saúde e bem-estar. De acordo com a pesquisa ADM OutsideVoice, 48% dos consumidores planejam comprar mais itens relacionados à saúde e bem-estar(2). Ao mesmo tempo, as preocupações manifestas em torno do declínio econômico generalizado levaram a uma mudança nos valores de compra, incluindo a crescente demanda por alimentos básicos, estimulando a redução de preços para marcas próprias e aumentando o tráfego para varejistas de baixo custo.

"Essas mudanças comportamentais provavelmente persistirão bem após o pico da crise pandêmica. Nós, da ADM, respondemos a elas com o desenvolvimento de soluções personalizadas, com o objetivo de dar à indústria de alimentos e bebidas uma vantagem competitiva em um mercado em constante mudança", completa Ana Ferrell, vice-presidente de Marketing da ADM.

 



ADM

 http://www.adm.com

 

(1) FMCG GURUS: Twelve Step Guide for Addressing COVID-19 in 2020 and Beyond, April 2020

(2) ADM OutsideVoiceSM

6 dicas para dormir melhor na quarentena

 Nutricionista fala sobre como a alimentação pode interferir na qualidade do sono


 

A ansiedade do isolamento imposto pela quarentena está prejudicando as noites de sono de muita gente – até mesmo de quem nunca sofreu de insônia antes. As preocupações associadas à pandemia, combinadas ao longo período de confinamento e a mudanças no padrão alimentar e na rotina de exercícios físicos podem estar por trás do sono não reparador. “Mas, em alguns casos, é possível melhorar a qualidade do sono por meio de alguns ajustes na rotina e também na alimentação”, afirma a nutricionista Claudia Luz, do Departamento de Inovação da Via Farma.

 

“Também é importante destacar que assim como a  alimentação interfere na qualidade do sono, o contrário também acontece. Quando dormimos mal, ficamos mais propensos a fazer escolhas alimentares ruins, o que pode levar ao ganho de peso. Um estudo publicado no The Journal of Neuroscience em 2019, inclusive, mostrou que as restrições de sono aumentam os gastos com alimentos e artigos supérfluos”, diz. Basicamente, o sono não reparador faz com que o organismo busque alimentos ricos em energia (gordura e carboidratos) para mantê-lo acordado. Combinado ao desequilíbrio metabólico causado pela falta de descanso, esse apetite por “besteiras” acaba interferindo de forma significativa na balança.

 

Mas pequenas mudanças na rotina podem ser suficientes para reverter o problema e reequilibrar o sono e a saúde. Confira as dicas da nutricionista:


 

1. Use os alimentos ao seu favor


A melatonina é um hormônio essencial para um sono reparador – e sua concentração pode ser afetada pela dieta, especialmente pela ingestão de triptofano. Esse aminoácido essencial é encontrado em leites e derivados, aveia, nozes, castanhas, leguminosas, peixe e ovos, por exemplo. Seu efeito no organismo é potencializado pela ingestão de alimentos ricos em magnésio e vitaminas do complexo B, presentes em frango, banana, vegetais verde-escuros, peixes, nozes e leguminosas, entre outros. Chás com efeitos relaxantes, como camomila e erva-cidreira, também podem ajudar a preparar o corpo para uma boa noite de sono.


 

2. Atenção com alguns alimentos


Evite bebidas e alimentos com cafeína, como o café, refrigerantes, chás do tipo preto, mate e verde, além de chocolates. Especialmente perto do horário de dormir, essas escolhas podem estimular o cérebro e impedir o adormecimento e o sono reparador. Alimentos ricos em açúcar ingeridos perto da hora de deitar devem ser evitados, pois causam picos glicêmicos. As refeições gordurosas à noite também prejudicam o sono, pois tornam a digestão mais lenta e podem causar queimação, principalmente  em quem já sofre de refluxo e/ou gastrite. No jantar, prefira refeições leves, de 2 a 3 horas antes de ir para a cama.


 

3. Um inimigo: o álcool


Algumas pessoas aumentaram a ingestão de bebidas alcoólicas na quarentena, como forma de relaxar. Mas atenção, pois o álcool promove um falso relaxamento quando o assunto é sono. Beber em excesso, principalmente à noite, pode ter o efeito contrário: enquanto o corpo trabalha para processar e eliminar o álcool, o sono fica fragmentado e o indivíduo não consegue atingir o estágio mais reparador do sono.

 

  

4. Mexa-se!


Praticar exercícios físicos regularmente é essencial para diminuir os níveis de estresse e ansiedade, além de trazer muitos outros benefícios para a saúde. Por estimular a sensação de bem-estar, o exercício é um importante aliado do sono. Procure praticar pela manhã, pois a atividade física intensa no período da noite pode ter o efeito contrário.


 

5. Imponha limite à tecnologia


Embora celulares e tablets sejam a forma mais segura de manter a proximidade com amigos e entes queridos na quarentena, é importante evitar seu uso próximo ao horário de dormir, já que sua luz, assim como a de TVs, pode interferir na produção de melatonina. Por isso, procure se desligar desses aparelhos no momento de ir para o quarto.


 

6. Conte com suplementos naturais


Se mesmo com mudanças na rotina e na alimentação não for possível acabar com a insônia, é possível contar com a ajuda de ativos naturais, como o extrato de Apocynum venetum (Venetron®), encontrado em farmácias de manipulação. O ativo ajuda a reduzir os níveis de estresse e ansiedade, trazendo a sensação de bem-estar e promovendo um sono mais reparador sem causar dependência ou efeitos colaterais. O extrato pode ser indicado pelo médico ou nutricionista para combater a insônia sem o uso de medicamentos sintéticos.

 

Dia do Nutricionista: entenda como esse profissional pode melhorar sua qualidade de vida

 

Divulgação

Incentivar a alimentação saudável sem exageros está entre as principais funções do profissional de nutrição

 

No dia 31 de agosto é celebrado o Dia do Nutricionista. A data é uma homenagem à criação da Associação Brasileira de Nutricionistas (ABN), fundada em 1949, e também uma oportunidade para reforçar a importância desse profissional no cuidado com a saúde, a fim de proporcionar melhor qualidade de vida. 

Os benefícios de ter orientação de um nutricionista vão muito além de um corpo definido, já que o profissional pode ajudar quem precisa regular a alimentação com consciência e sem exageros. A Flormel, fabricante de alimentos saudáveis, saborosos e nutritivos, convidou Lara Taranto, que é nutricionista e coordenadora de marketing nutricional para falar um pouco mais sobre o papel do profissional. Confira a seguir:

“O bom nutricionista usa todo seu conhecimento científico e sensibilidade para encontrar um caminho individualizado de equilíbrio alimentar para seus pacientes. Um caminho único, que respeite a história, as vivências, as preferências e os objetivos de cada um. Nutrição não é só contar calorias em cada prato! Isso, aliás, pode ser feito por qualquer aplicativo ao alcance de poucos cliques”, explica a Lara Taranto.

A nutricionista ainda explica que as razões que levam alguém a procurar um nutricionista não estão, ou não deveriam estar, restritas ao emagrecimento. Até porque o peso não é um indicativo infalível de saúde, como hoje já sabemos. “O nutricionista pode oferecer um suporte valioso em muitos outros aspectos como a melhora da saúde geral, ganho de rendimento esportivo, sono, longevidade, entre tantos outros aspectos. A gente poderia preencher um monte de páginas com essa lista”.

Importante comentar que o nutricionista não existe para acabar com o prazer de ninguém ou encaixar todo mundo em um padrão, muito pelo contrário! Ele é o profissional que ajuda você a expandir seu olhar sobre todas as possibilidades que os alimentos oferecem e desenvolver uma relação equilibrada com a comida. Uma relação consciente, sem ansiedade e sem culpa.



flormel


Ingestão de açúcar e sal é alta entre brasileiros, segundo pesquisa do IBGE

Adicionar açúcar em bebidas e alimentos e colocar sal em preparações prontas não são escolhas saudáveis. Nutricionista da Cia. da Consulta ensina cinco dicas para driblar hábitos ruins e ter mais saúde



De acordo com levantamento recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 85,4% da população afirmou adoçar o que vai à mesa. A frequência diminuiu (era de 90,8% em 2008), mas este consumo ainda é considerado alto. E o uso exagerado de sal também ganha atenção na Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2017-2018: Análise do Consumo Alimentar Pessoal no Brasil (https://bit.ly/3lrof9a ), publicada recentemente pelo órgão.

O prato na mesa do brasileiro apresentou mudanças em dez anos e acabaram alterando o perfil de consumo de alguns nutrientes. Nesse período, a ingestão de gorduras saturadas e o consumo de fibras diminuíram.

“Diminuir o consumo de gorduras saturadas, muito presente em alimentos processados e ultraprocessados é ótimo, mas a diminuição no consumo de fibras traz um alerta, já que a fibra ajuda no funcionamento do intestino e pode melhorar a imunidade”, Tamiris Oliveira, nutricionista da Cia da Consulta.

O uso do sal adicionado em comidas prontas foi mencionado por 13,5% da população, sendo mais frequente em homens adultos (16,5%). O sódio foi ingerido acima do limite por 53,5% da população e o índice foi mais elevado em homens adultos (74,2%).

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a recomendação é a ingestão de menos de 5 gramas (um pouco menos de uma colher de chá) de sal por dia. A utilização de açúcar para adoçar líquidos ou alimentos não é recomendada. Os açucares dos próprios alimentos, como o das frutas, por exemplo, são suficientes para suprir a necessidade do organismo. A nutricionista explica que, tomando por base uma dieta de 2000 calorias, a recomendação de açúcar estabelecida pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Diabetes é entre 25 a 50 gramas de sacarose/dia.

“Consumo muito acima destes números está ligado ao aumento de diversas doenças, como diabetes e colesterol elevado”, explica o diretor médico de Cia. da Consulta, Felipe Folco.

E para driblar os hábitos ruins, Tamires, nutricionista da Cia. da Consulta, ensina cinco dicas que podem ajudar a diminuir o uso de sal e açúcar na cozinha:

- Não colocar saleiros na mesa;

- Ler rótulos - escolher produtos com baixo teor de sódio até (300 mg)

- Optar por produtos in natura ao invés de congelados;
- Evitar o consumo de alimentos embutidos e ultra processados, como: salgadinhos, biscoito, refrigerante, macarrão instantâneo, molhos prontos, doces e fast -food em geral. Embutidos salsicha, linguiça, mortadela, presunto, peito de peru e salame;

-Evitar consumo de refrigerantes, sucos de caixinha e bebidas alcóolicas

 



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Especialista dá dicas de como obter a Vitamina D pela alimentação

Nelson Justino, nutricionista e docente do Centro Universitário de João Pessoa, avalia a importância desse hormônio para o organismo humano


No início da pandemia, muito se falou sobre a importância da vitamina D para o organismo humano. Um estudo mostrou que pessoas mais suscetíveis a complicações pela Covid-19 apresentaram deficiência dessa vitamina, que é um hormônio produzido pelo próprio corpo junto à exposição solar e que não precisa de alimentação para obtê-lo. Embora a melhor forma de consegui-la seja com a exposição ao sol, há quem ainda não consiga fazer isso por estar em casa para se prevenir contra a infecção. Então, como consegui-la nos alimentos? 

Por ser lipossolúvel, quando adquirida por meio de comidas, é necessário haver gorduras para ser absorvida no intestino. Segundo o nutricionista e professor Dr. Nelson Justino, do curso de Nutrição do Centro Universitário de João Pessoa – Unipê, alimentos ricos em vitamina D são peixes (sardinha, tilápia e até óleo de fígado de peixe) e frutos do mar de um modo geral, como ostra, camarão, lagosta e também pode ser encontrada na gema do ovo, leites e derivados. 

“Esses são os alimentos, pelo menos da nossa cultura, mais ricos, principalmente os queijos gordurosos, que têm quantidade maior de vitamina D, como mussarela, manteiga e reino. Os queijos magros não têm tanta”, diz. Entre os benefícios dela, Nelson aponta a captação de cálcio e fósforo, importantes na calcificação dos ossos e dentes, prevenindo contra osteoporose e cáries, por exemplo - e também melhora o sistema imunológico. 

“A vitamina D também está relacionada com a redução da inflamação no organismo e prevenção de algumas doenças, como câncer, diabetes, hipertensão, obesidade”, assinala. Outras complicações possíveis devido a deficiência dela são, por exemplo, deformações dentárias, osteopenia, risco de fratura óssea, aumento de infecções, testosterona baixa e impotência sexual. 

A quantidade necessária de vitamina D sempre varia conforme idade, sexo e o estado fisiológico de cada pessoa, como atletas ou grávidas e lactantes. “Mas, de modo geral, é interessante que a quantidade seja em torno de 600 a 1000Ui (unidades internacionais) por dia”, apresenta Nelson. E quando seria interessante suplementar? Quando não puder ser obtida a partir da alimentação ou exposição solar – que pode ser de 90 a 120 minutos por semana. 

A quantidade a ser suplementada dependerá também de outros fatores, como o seu estado no indivíduo, ou se ele faz atividade física, entre outras situações. De modo geral, a gente pede que caso seja suplementada, que seja em torno de 2 mil a 5 mil ao dia. Mas, isso é muito variável. Cada situação é uma situação”, reforça o nutricionista. 

 



Unipê

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Nutrólogo aponta alimentos diuréticos que combatem a retenção de líquidos


O inchaço tem muita relação com a alimentação e por isso, investir em alguns alimentos específicos pode ser a chave para a acabar eliminar o excesso de líquidos corporais

 

Pernas e pés inchados, barriga com um volume fora do normal. A sensação de inchaço é uma queixa bastante comum, em especial naqueles que buscam uma reeducação alimentar para emagrecer. Conhecida como edema, essa condição é o resultado de um acúmulo de fluidos corporais que colabora para o peso extra na balança.

O problema é multifatorial, sendo o consumo excessivo de sódio, ingesta não adequada de água , baixo consumo de potássio, mal funcionamento intestinal e alteração no metabolismo hormonal, alguns fatores desencadeantes. Porém, o nutrólogo Dr. Sandro Ferraz aponta que as causas mais comuns estão relacionadas com a má alimentação. “Ao tratar o problema, é preciso readequar o cardápio e identificar quais alimentos podem estar causando a condição”, comenta.

Além da diminuição nas refeições que podem causar a problemática, o nutrólogo recomenda a prática de exercícios físicos e a ingestão de, pelo menos, 2 a 3  litros de água por dia. “Alguns alimentos possuem ação diurética, ou seja, são capazes de aumentar a secreção urinária, o que ajuda a eliminar a retenção que causa inflamações. É na urina que são expelidas as toxinas que entram no corpo, seja pelo consumo de alimentos, seja por medicamentos”, aponta. 

Confira alguns alimentos que podem te ajudar a diminuir o inchaço segundo o nutrólogo Dr. Sandro Ferraz:

 


Cenoura

Fonte de vitamina A, a cenoura é não apenas um alimento que auxilia na visão e no processo digestório, como um potente desintoxicante para o organismo. 

 

Melancia

Tendo como principal componente a água, a melancia é uma fruta hidratante, rica em vitamina C, do complexo B, cálcio, fósforo, potássio e sódio. Além de ajudar na diminuição do inchaço, também auxilia no bom funcionamento dos rins, intestino e estomago.

 

Pepino

Fonte de água, ferro, vitamina do complexo B e C, potássio, cálcio e fósforo, o alimento também é uma boa alternativa para quem busca purificar a pele e fortalecer unhas e cabelos.

 

Beterraba

Seja consumida em forma de suco, cozida ou ralada, a beterraba é um poderoso diurético, além de possuir vitamina C, ferro e fósforo, auxiliando na prevenção da anemia. 

 

Alface

Ajuda no funcionamento do intestino, além de combater o inchaço, o estresse e a insônia. É uma fonte de água, vitaminas, minerais e fibras.


Dia do Nutricionista: Live aborda importância do profissional na busca por uma vida saudável

Celebrado nesta segunda-feira, dia 31 de agosto, o Dia do Nutricionista amplia a importância da conscientização alimentar e a busca por uma vida mais equilibrada do ponto de vista da saúde e do bem estar. Em virtude da pandemia do novo coronavírus, a alimentação diária foi impactada e sofreu alterações profundas, com aumento do consumo de alimentos mais calóricos e pouco nutritivos.

De acordo com levantamento realizado pelo Ministério da Saúde, quatro em cada dez brasileiros alteraram os hábitos alimentares durante o isolamento social e em torno de 20% ganharam peso durante o confinamento. Por outro lado, o setor de produtos orgânicos ampliou as vendas em mais de 50% no primeiro semestre de 2020, segundo a Associação de Promoção dos Orgânicos (Organis).

Para debater esses temas e reforçar a necessidade de uma alimentação saudável, a Jasmine Alimentos (@jasmine_alimentos) vai realizar neste dia 31, às 19 horas, a live “A importância do nutricionista no acompanhamento familiar”, com a participação da nutricionista Joyce Ribeiro e da digital influencer de vida saudável Vanessa Wagner.

 


Jasmine Alimentos


Dia do Nutricionista: Profissional contribui para a qualidade de vida e alimentação equilibrada e saudável

O Estado de São Paulo conta com mais de 30 mil nutricionistas, que atuam junto à área da saúde em prol da prevenção e da segurança alimentar. O nutricionista estuda o alimento e suas ações dentro do organismo, com conceitos metabólicos, que servem para sustentação da teoria nas diversas áreas onde atua. Na Secretaria de Agricultura e Abastecimento paulista, este profissional desempenha diversas ações de orientação junto ao produtor rural e à população. 


O dia do nutricionista é comemorado no dia 31 de agosto, data de fundação da Associação Brasileira de Nutricionistas, no Rio de Janeiro, no ano de 1949, para melhorar e desenvolver estudos para a qualidade da alimentação e de todo o campo da nutrição.

A profissão tem origens bem antigas, sendo que o primeiro curso no Brasil se iniciou em 1939 e era denominado "dietista". A formação era oferecida apenas em São Paulo, mas grandes esforços foram levantados, na época, para poder alcançar o reconhecimento deste profissional.

"Desde muito tempo atrás, observamos a utilização do alimento como principal fator de prevenção e parte do processo de cura; Hipócrates, filósofo da antiga Grécia, já indicava a mudança de hábitos alimentares para a recuperação de enfermidades, principalmente as mentais, como a depressão", afirma a nutricionista Sizele Rodrigues, que atua na Coordenadoria de Desenvolvimento dos Agronegócios (Codeagro) da Secretaria.

Atuando no Centro de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável (Cesans) desde 2012, Sizele integra a equipe responsável por articular ações voltadas à promoção da segurança alimentar e nutricional sustentável, em parceria com o setor público e a sociedade civil. Entre as ações estão a organização de cursos e palestras nas áreas de nutrição, economia doméstica e geração de renda, visando colaborar com a melhoria da qualidade de vida da população atendida, além de promover estudos de indicadores de segurança alimentar e nutricional para a implementação de ações regionais.

O nutricionista pode atuar em diversas áreas, tais como alimentação coletiva (empresas fornecedoras de refeições, restaurantes comerciais, serviços de buffet e cozinhas de estabelecimentos assistenciais de saúde); Nutrição Clínica (hospitais, clínicas, ambulatórios, consultórios, bancos de leite, lactários, Spas e etc); Docência; Indústria de alimentos; Nutrição esportiva; Marketing; e Saúde coletiva.

Devido à transição epidemiológica e nutricional vivida no Brasil, marcada pelas carências nutricionais em conjunto com as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), tais como obesidade, hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes e alguns tipos de câncer, o profissional de nutrição se torna indispensável na realização e desenvolvimento da saúde pública para a melhoria dos aspectos alimentares e de segurança alimentar da população.

Na Secretaria, as nutricionistas Beatriz Cantusio Pazinato e Denise Baldan atuam na Divisão de Extensão Rural (Dextru), da Coordenadoria de Desenvolvimento Rural Sustentável (CDRS), na elaboração de cursos e palestras, Instruções Práticas e publicações de preparo dos alimentos. "Atuar como nutricionista na extensão rural foi sempre um desafio", conta Beatriz Cantusio Pazinato, diretora do Dextru, que está na extensão rural desde 1986.

"Apesar de sermos uma minoria entre tantos engenheiros agrônomos e médicos veterinários, temos ótima integração. pois não perdemos a oportunidade de interagir, levando orientações sobre o valor nutricional e potencialidades dos produtos agropecuários, visando melhor aproveitamento, redução de perdas e agregação de valor, seja por meio de cursos ou palestras, bem como na elaboração de materiais informativos como instruções práticas, volantes ou conteúdos digitais. É gratificante também percebermos o crescente interesse pela busca de uma alimentação mais saudável e equilibrada", conta Beatriz.

"Ser nutricionista é direcionar os indivíduos a fazer escolhas com sabedoria, alimentar sonhos, incentivar o comer bem para se viver melhor, ajudar pessoas a ressignificar a sua relação com alimentos e cuidar do próximo", continua Denise Baldan, formada há 15 anos na profissão.

 

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