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sexta-feira, 29 de junho de 2018

Foco em resultados, OKRs e o futebol


Foco em resultados é uma das competências mais usadas - e abusadas - por empresas em seus processos de recrutamento e seleção e gestão de desempenho. Mas, o que exatamente quer dizer ter foco em resultados? Resolvemos entrar no clima de Copa do Mundo e no universo das OKRs – (Objectives and Key Results) metodologia de gestão por metas, que foi desenvolvida no Vale do Silício e é praticada por empresas como Google, Linkedin e Dropbox.

No futebol, foco em resultados não falta. O placar é o resultado. De nada adianta se o time joga bem, os jogadores fazem grandes dribles e a seleção ter treinado horrores, se o resultado do jogo não for a vitória.  A máxima "O importante é competir" faz sucesso entre pais e filhos, mas não muito no esporte de alto rendimento. O que acontece quando um time para de ganhar e entregar resultados? O técnico geralmente é substituído, assim como alguns dos seus jogadores.

Os dirigentes de clubes e seus torcedores são implacáveis, e não querem saber o quanto o time de esforçou. O que vale é o gol. Mais do que isso: fazer mais gol do que tomar. Portanto, não falta foco em resultados em um time de futebol. Já nas empresas a coisa complica um pouco. Para começar, o resultado nem sempre é tão claro quanto no esporte. Ao contrário da vitória no futebol, o resultado de uma empresa pode ser mais aberto a inúmeras interpretações. Medidas financeiras como lucro, faturamento e retorno sobre o capital investido são bons indicadores, mas estão longe de serem definitivos.

O Balanced Scorecard, que é uma metodologia criada pelos acadêmicos americanos Robert Kaplan e David Norton, tentou criar um conjunto de direcionadores que deveriam refletir mais holisticamente como se define o sucesso de uma empresa. Se é difícil definir o que é resultado para uma empresa, muito mais difícil é definir o que é resultado para uma área ou colaboradores. Para um grupo em especial, os vendedores, essa tarefa é um pouco mais fácil. Assim como para a turma do futebol, é muito difícil argumentar contra a facilidade de se medir o desempenho de um vendedor com base na sua métrica fundamental: a venda.

Vendedores tendem a ser muito focados em resultado, e terem uma forma de trabalho bastante orientada para isso, com cotas, metas, indicadores e rituais todos orientados para o atingimento desses resultados. Em times ágeis de produto, por exemplo, pode ser muito mais difícil manter o time com foco no resultado. Esses grupos, usualmente compostos por um conjunto de profissionais de áreas de atuação diferentes (como desenvolvedores, designers, gestores de produto etc), geralmente o foco está mais na entrega, características, diferenciais e funcionalidades de software, e menos em indicadores de negócio.

É muito raro que esses times saibam para que estão fazendo algo, ou seja, que resultado de negócio estão tentando melhorar, e que se sintam responsáveis por esses resultados. Pode-se esforçar muito e gastar meses construindo um novo "carrinho" para um site de e-commerce, mas de nada vai adiantar todo esse empenho se essa nova funcionalidade não se traduzir em mais vendas para a empresa. No entanto, uma das ferramentas mais potentes para se melhorar o foco em resultados são as OKRs, pois essa metodologia força seus praticantes a pensarem em termos de resultados. A meta é composta por um objetivo, que é uma descrição qualitativa do resultado de negócio a ser atingido (como "aumentar o faturamento da empresa", "melhorar a lucratividade do produto XYZ" ou "reduzir os custos com transportes" e assim por diante). Muitas vezes, os colaboradores têm metas, mas pouca noção clara do porquê delas.

O objetivo deve estar sempre acompanhado por um conjunto de indicadores - os resultados-chave -, que servem como forma de se medir se o objetivo foi ou não atingido. Por exemplo, uma OKR de um time deve contribuir diretamente à OKR da unidade organizacional que faz parte o time, devendo contribuir às OKRs da empresa. Assim, todos têm consciência constante de como suas iniciativas contribuem para aos resultados da companhia. Como e o porquê usar as OKRs para reforçar essa competência são importantes para apontar os esforços dos colaboradores em direção aos resultados primordiais.

Vai Brasil rumo ao hexa!






Francisco de Mello - apaixonado por cultura organizacional, fundador da Qulture.Rocks, startup de tecnologia para a gestão de desempenho. kiko@qulturerocks.com


Copa: problemas de saúde que podem ser potencializados durante o evento


 A Copa interfere na vida de milhões de pessoas. Modificando seus hábitos alimentares e deixando os nervos à flor da pele em razão das emoções vivenciadas durante os jogos.



Neste contexto, a Doctoralia, plataforma líder que conecta pacientes e profissionais de saúde, reuniu alguns especialistas membros da plataforma para comentar problemas de saúde que podem se manifestar ou se intensificar durante esse período. Confira:

Problemas cardíacos

Na hora de torcer, é importante ter cuidado com as grandes emoções que podem afetar o coração.

De acordo com o Doutor Alexandre Galvão, cardiologista membro da plataforma Doctoralia, a adrenalina aumenta os batimentos cardíacos e a pressão arterial. “Existem grupos que devem ficar mais receosos e atentos com esse excesso de adrenalina como, por exemplo, hipertensos ou pacientes que já tiveram um infarto do miocárdio”, comenta Galvão.
  
Crise de ansiedade

As pessoas estão acompanhando os jogos com afinco e, muitas vezes, apostando nos resultados de diversas maneiras. Para os muito ansiosos, porém, toda essa tensão e expectativa podem ser prejudiciais.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país com a maior taxa de pessoas com transtornos de ansiedade no mundo e o quinto em casos de depressão. “As pessoas propensas a esse tipo de transtorno podem ficar ansiosas com facilidade. Dependendo da força da ansiedade, pode ocorrer palpitação no coração, falta de ar, angústia no peito, suor frio nas mãos e até mesmo insônia. Caso sinta todo esse desconforto, o recomendado seria passar por uma avaliação médica”, explica Doutor Rafael Lopes, psiquiatra membro da plataforma Doctoralia.
 
Gastrite nervosa e problemas estomacais

Caso o Brasil chegue à final, serão no total sete jogos, que equivalem a 630 minutos de emoção. Isso sem contar as possíveis prorrogações ou disputas de pênaltis.

Durante as confraternizações, as pessoas aproveitam para exagerar nas bebidas e frituras. Trocando a alimentação do dia a dia por possíveis petiscos, o que pode acarretar em problemas estomacais.  “Balancear a alimentação é necessário, mas é normal, às vezes, sair um pouco da rotina, ainda mais nessas confraternizações. Esse tipo de alimentação pesada causa trânsito intestinal e digestão pesada, podendo acarretar em problemas estomacais e certos desconfortos”, comenta a Doutora Cassandra Lopes, endocrinologista e nutróloga membro da plataforma Doctoralia.
 
O fato do Brasil inteiro parar para ver os jogos pode atrapalhar a rotina e, inclusive, não se sabe ao certo quais serviços estarão funcionando em horários alternativos durante os jogos. Quando o paciente precisa agendar por meio de ligação, só é possível fazer isso durante o horário comercial. Quando falamos de saúde, a praticidade é fundamental e a Doctoralia disponibiliza, de forma gratuita e anônima, a oportunidade de agendar qualquer consulta médica durante 24 horas por dia, 7 dias por semana, todos os dias do ano.
 
Como se manter mais saudável durante os jogos?
·         Não exagere no consumo de bebidas alcoólicas e refeições gordurosas;
·         Evite excessos e saiba seus limites;
·         Beba muita água;
·         Siga os horários corretos das refeições;
·         Opte por petiscos mais saudáveis durante os jogos;
·         Tente não abusar de suas condições físicas e psicológicas.




Doctoralia
  www.doctoralia.com.br


Veja 8 dicas para cuidar da voz durante os jogos


 Durante os jogos é difícil conter a emoção e não gritar na hora do gol. No entanto, forçar excessivamente a voz com gritos pode inclusive causar problemas permanentes nas pregas vocais. Veja abaixo algumas dicas de Renata Donegá, fonoaudióloga da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, para cuidar da voz e continuar torcendo muito.

- Não grite: por mais que a euforia da comemoração esteja alta, gritar exageradamente machuca as pregas vocais. Ajuste o tom da voz e evite gritar.

- Cuidado com o álcool: além de fazer mal para outras partes do corpo – 
como o coração – o álcool anestesia as pregas vocais e quem grita não sente que está fazendo esforço, o que pode provocar ainda mais danos. Além disso, quem sofre com refluxo gastroesofágico é ainda mais impactado pelo consumo de álcool, já que ele pode aumentar a acidez estomacal e refluir até a região da garganta, piorando a rouquidão.

 - Hidrate-se com água: a água é um excelente hidratante das pregas vocais. Beber cerca de dois litros de água por dia ajuda a manter a laringe em boas condições.

- Faça repouso vocal depois de um exagero: se a emoção foi muito grande, as cordas vocais certamente sofreram consequências. O ideal, então, é fazer um repouso vocal por alguns dias, para que a laringe se recupere adequadamente.

- Não pigarreie: apesar de muitas vezes inevitável, pigarrear faz com que as pregas vocais se choquem. Com o tempo, é possível que se formem calosidades, que prejudicam a voz.

- Faça exercícios para a voz: fazer vibrações com a língua (a onomatopeia “trrrrr”) de forma relaxada ajuda a recuperar a voz depois de alguns excessos, além de afastar a necessidade de pigarrear.

- Aposte no bocejo: simples, bocejar assim que acordar ajuda a alongar o trato vocal e relaxa a laringe, preparando para um dia de grandes emoções em campo.

- Visite um médico em caso de rouquidão persistente: se a voz não retornar em alguns dias ou não voltar no padrão normal depois dos exageros, considere procurar um otorrinolaringologista ou fonoaudiólogo para verificar o que houve. Em alguns casos, exercícios específicos para a voz podem ser necessários.




Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo


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