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segunda-feira, 5 de março de 2018

DIA MUNDIAL DO RIM ALERTA PARA SAÚDE RENAL DA MULHER



Insuficiência renal crônica é a oitava causa de morte entre as mulheres no mundo. Lúpus e cistite facilitam o desenvolvimento da doença e a diabetes, pressão alta e obesidade são as principais causas


O Dia Mundial do Rim de 2018, comemorado anualmente toda segunda quinta-feira de março, alerta para a saúde renal da mulher. A data, que coincide com o Dia Internacional da Mulher, chama atenção para dados sobre a doença no sexo feminino. Com o tema “Saúde da Mulher – Cuide dos seus Rins”, o objetivo da campanha é promover à prevenção das doenças renais e estimular os cuidados com a saúde da mulher.

Comorbidades como a obesidade, diabetes e pressão alta aumentam o risco da doença. Mas existem também outros problemas que facilitam a propensão a doença renal crônica (DRC), como o lúpus, doença inflamatória de origem autoimune que causa variadas manifestações, e a infecção urinária, também conhecida como cistite.

“Essas doenças, quando não tratadas corretamente, podem evoluir para a insuficiência renal. O Lúpus, especificamente, afeta os rins devido ao desequilíbrio na produção de anticorpos responsáveis pela proteína do próprio organismo e causam a inflamação do tecido renal, levando à fibrose e interrupção de seu funcionamento”, explica o médico nefrologista e presidente da Fundação Pró-Rim, Marcos Vieira.


Diagnóstico

O médico ainda alerta para a necessidade de se realizar o exame de creatinina periodicamente. “Para que o diagnóstico seja feito o mais cedo possível, é muito importante a realização de um exame de sangue que pode salvar vidas: o exame de creatinina. O valor normal de creatinina deve estar entre 0,7 e 1,3mg/dl (homens) e entre 0,6 e 1,2mg/dl (mulheres)", explica o especialista.


Sobre a Doença Renal Crônica

A DRC é caracterizada pela perda progressiva e irreversível das funções renais. Estima-se que cerca de 10% da população adulta tem algum grau de perda de função renal. Na mulher, estima-se que a doença renal afete aproximadamente 195 milhões em todo o mundo, sendo atualmente a 8ª principal causa de morte em mulheres, com cerca de 600 mil mortes por ano.

 Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) esse percentual pode aumentar para 30% a 50% em pessoas acima de 65 anos, deixando evidente que o risco para o seu aparecimento aumenta substancialmente com o envelhecimento.

Atitudes simples como controlar o consumo de sal e açúcar, não fumar, praticar atividades físicas e realizar periodicamente exames de urina, glicemia e de creatinina, podem evitá-la.

A Fundação Pró-Rim, referência nacional no tratamento de doenças renais, participa ativamente da campanha de prevenção à Doença Renal Crônica. “Temos como um dos nossos propósitos promover a prevenção e a conscientização da Doença Renal Crônica, considerada como uma epidemia silenciosa. Alertar a população sobre esses riscos é nosso dever”, explica Dr. Marcos Vieira.


Prevenção da Doença Renal Crônica

Considerada como uma epidemia silenciosa, a prevenção a detecção precoce da doença renal é essencial.

- Manter hábitos de vida saudáveis. Alimentação adequada e prática regular de atividades físicas são essenciais.

- Evitar a obesidade.

- Consumir mais de 2 litros de água por dia.

- Realizar periodicamente exames de creatinina e de urina.

- Controlar pressão arterial e diabetes.






Fundação Pró-Rim


Dia da Mulher é um convite à conquista do seu melhor



A pesquisadora, palestrante e escritora sobre o universo feminino, Alice Schuch, convida neste momento de celebração ao Dia Internacional da Mulher, a um manifesto: a conquista do seu melhor dia a dia.

Alice lembra do pensador argentino José Ingenieros que, segundo ele, a vida tende naturalmente a aperfeiçoar-se. Por outro lado, a mediocridade poderia definir-se como ausência de características pessoais que permitam distinguir o indivíduo em sua sociedade.

Aristóteles (384 a.C. – 322 a.C.) ensinava que a atividade é um movimento do ser até o seu estado de perfeição, o que significa que existe em cada organismo uma tensão a se realizar segundo leis próprias, passando da potência ao ato.

“Nós mulheres, inteligências borbulhantes, sentimos claramente essa tensão ao melhor de nós, embora tantas vezes não saibamos como alcançar de modo concreto esse melhor. Justo por esse motivo, precisamos saber quem somos, pois é impossível buscar algo que não compreendemos: compreender, entender com inteligência, conter, interpretar e conceber, são sinônimos”, revela Alice Schuch.

A pesquisadora explica que: "quando sabemos quem somoms, torna-se fácil saber o que queremos e, então, mover-se organizando, ajustando os ambientes, buscando ferramentas, construindo passo a passo um trabalho que proporcione satisfação".

Se queremos fazer uma escolha superior devemos qualificar-nos seriamente, definindo com clareza as nossas características pessoais, trata-se de fazer uma pequena revolução interior, perguntar-se: quem sou? Qual é o meu melhor hoje? Onde está? Como conquista-lo?

Para algumas mulheres, reforça Alice, o ideal pode ser uma vida como dona de casa e mãe de família. “Nada tem de errado com isso. A liberdade de escolha é o grande presente que o Século XXI nos traz. Então, iniciamos o Mês da Mulher dando passos decididos em direção à conquista do meu melhor!”.






Alice Schuch - escritoria, palestrante, doutora e pesquisadora do universo feminino.


Dia Internacional da Mulher: o que o design pode fazer pela equidade de gênero?



O Brasil ocupa a triste posição de quinto país mais violento do mundo com as mulheres, perdendo apenas para El Salvador, Colômbia, Guatemala e Rússia. A violência e opressão de gênero é uma questão social e de segurança pública, vivemos em média 13 feminicidios por dia em território nacional. Embora essa condição seja triste e preocupante, apenas olhar e notar o problema não é suficiente.

A cultura de violência e desigualdade é tão presente em nossas relações sociais que é impossível separar vítima de agressor, opressor de oprimido. Estamos todos reproduzindo e alimentando ações e intenções que reforçam esse ambiente hostil. Apesar disso, temos consciência do sofrimento que está sendo gerado, e enquanto criadores e designers de nossa realidade e futuro, nos perguntamos o que podemos fazer para mudar essa condição social de desigualdade. Porém, antes de trazermos respostas precisamos entender como o design pode ser usado como ferramenta, para a partir daí criarmos uma condição favorável para a transformação.

De maneira bem objetiva o design exerce função fundamental na hora de construir soluções, inclusive no âmbito social. Ele é capaz de criar soluções muito além do que é tangível, estético ou funcional. Ele ajuda a acessar toda a complexidade sistêmica de nossas relações, consegue criar conexões empáticas entre os seres humanos e, portanto, transformar pessoas, organizações, negócios e sistemas.

A abordagem do design está centrada no ser humano e por isso mesmo é uma poderosa solução para criar novas conexões, entender a complexidade do contexto, gerar empatia. Por meio do design temos uma visão 360º dos aspectos físicos, psicológicos, sociológicos e culturais e com as informações em mãos conseguimos atuar de maneira ativa na hora de desenhar a mudança que intencionamos para o mundo.

Falando especificamente sobre design para inovação social, a Echos - Laboratório de Inovação iniciou em outubro de 2016, durante o evento What Design Can Do – SP, o primeiro workshop de empatia profunda sobre o tema de violência contra a mulher.

O desafio era gerar uma experiência impactante para que homens e mulheres pudessem sentir na pele o que significa a violência contra mulher no Brasil, uma vez que essa violência está tão presente e normatizada e fica camuflada em ações do nosso dia-a-dia. A partir do desafio, e tendo Design Thinking como abordagem, mergulhamos fundo para entender o que significa ser mulher em nossa sociedade. Depois de um ano, 12 workshops realizados e mais de 200 pessoas impactadas pela ação, o workshop cresceu e deu origem ao projeto IRIS, que busca garantir a liberdade da expressão do feminino, independente de gênero.

Em 2018, mais uma vez em parceria com o What Design Can Do, o IRIS inicia uma nova fase. Agora o desafio é desenvolver soluções tangíveis para até 2030 construir um futuro desejável onde exista liberdade da expressão feminina independente do gênero.

O projeto é um case inspirador da Echos – Laboratório de inovação. Provando que o design pode fazer muito para construir soluções e transformar paradigmas sociais.





 Echos – Laboratório de Inovação http://echos.cc/


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