Pesquisar no Blog

quinta-feira, 1 de março de 2018

Conheça os sinais que indicam problemas no coração



Especialista lista os sintomas de acordo com as patologias mais frequentes


Os números de mortes em decorrência de problemas cardíacos são altíssimos em todo o mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 17,5 milhões de pessoas morrem vítimas de doenças cardiovasculares a cada ano. Desta forma, o alerta para a conscientização e importância dos cuidados com o coração mostra-se cada vez mais importante para a sociedade.

O cardiologista Newton Rodrigues, do Hapvida Saúde, explica quais são as doenças cardíacas mais comuns. “As congênitas, quando a criança já nasce com alterações no coração; as miocardiopatias, que são alterações no músculo cardíaco; as infecções no coração; as valvulopatias, sendo as causas reumáticas as mais frequentes; a cardiopatia hipertensiva; a cardiopatia hipertensiva, como, a angina; e o infarto agudo do miocárdio”, afirma.

O especialista enfatiza que todo sintoma deve ser levado em consideração pelos pacientes para procurar ajuda médica. Principalmente, quando alguns indícios podem ser confundidos com outras enfermidades como, por exemplo, a falta de ar, sudorese ou edema de membros inferiores.

Conhecer os sinais que indicam doenças cardíacas pode ser crucial para evitar que se agravem ou até para salvar a vida. Por este motivo, confira quais são as indicações para alguns problemas cardiovasculares:

· Congênitas: cianose e tosse frequente

· Cardiopatia hipertensiva: cefaleias ou dores na nuca

· Angina de peito e infarto: dor precordial frequente

· Arritmia cardíaca: queixas de palpitações, tonturas e desmaios

· Insuficiência cardíaca: falta de ar, cansaço aos esforços e edema de membros inferiores

Outro problema cardiovascular comum é quando ocorrem placas de aterosclerose nas artérias coronárias mais importantes, em regiões não distais (tronco ou porção mediana), que obstruem mais de 70% das artérias. Nestes casos, o procedimento indicado é a angioplastia, cirurgia a qual o apresentador Fausto Silva foi submetido recentemente.

O cardiologista explica que o processo é realizado através de um cateterismo que se dilata a porção estenosada das artérias coronárias. “Além da dilatação, existe a fixação de um dispositivo chamado stent para manter a artéria livre de um novo processo aterosclerótico, que inclui a angioplastia”, completa Rodrigues.



DESMISTIFICANDO A AMAMENTAÇÃO



Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a amamentação deve ser exclusiva até o sexto mês de vida dos bebês e recomenda que as mamães amamentem seus filhos por até dois anos ou mais. No entanto, o ato de amamentar ainda gera muitas dúvidas entre as mamães. Por isso, a pediatra e consultora internacional de amamentação Dra. Kelly Oliveira esclarece os principais mitos e verdades da amamentação.

 

                 Amamentar Dói – NEM MITO. NEM VERDADE.

Nos primeiros dias as mamas podem ficar inchadas e doloridas, mas se os sintomas permanecerem ou piorarem, um especialista deve ser consultado para indicar o melhor tratamento.

 

                 Se não amamentar o primeiro bebê, não conseguirá amamentar o segundo – MITO.
Mesmo que não amamente o primeiro filho por alguma razão, é possível amamentar sim o segundo. 

 

                 Existe uma posição ideal para amamentar – VERDADE.
É importante que o bebê faça a pega correta da mamada. A boca do bebê deve estar bem aberta, com os lábios virados para fora e abocanhando a aréola, e não só o bico do seio, o que ajuda a extrair a quantidade de leite adequada e evita machucados no seio da mãe.

                 Meu peito rachou. Devo parar de amamentar – MITO.
A indicação da interrupção deve ser avaliada em conjunto com um especialista, uma vez que pode trazer outro problema, como o empedramento da mama. Corrigir a causa do aparecimento do machucado é sempre indicado, muitas vezes uma simples correção de pega já é suficiente. A lanolina 100% natural poderá ajudar na reparação mais rápida da lesão.

                 Não tenho bico para amamentar – MITO.
Não importa como é o bico da mãe (plano, invertido etc), o bebê conseguirá ser amamentado se fizer a pega correta. Mas o uso do corretor de mamilos pode ajudar.

                 Acho que não tenho leite suficiente – MITO.
A quantidade de leite produzida pela mãe é a ideal para satisfazer o bebê. Porém, algumas mulheres podem produzir uma quantidade maior. Esse excedente pode ser extraído através de bombas e armazenado ou doado a bancos de doação de leite humano. 

                 Meu leite é fraco – MITO.
Não existe leite mais fraco ou mais forte, já que cada mãe produz o leite adequado para seu bebê. O importante é procurar esvaziar a mama e o bebê mamar regularmente.

                 Tive mastite por causa do excesso de leite – VERDADE.
Como a mastite é a inflamação das glândulas mamárias, o ideal é não permitir o acúmulo do leite através de massagens e extração.

                 Água quente desempedra o leite – MITO.
Para desempedrar o leite é indicado realizar massagens e retirar o excesso através de bombas para o armazenamento. Compressas de água fria são bem vindas quando há dor e inflamação.

                 O leite materno pode ser congelado – VERDADE.
O saco de armazenamento de leite, feito especialmente para este fim, deve ser imediatamente guardado na geladeira, no congelador ou no freezer.

                 Machucados nos seios podem ser prevenidos com o sol – VERDADE.
Tomar sol nos seios ajuda na prevenção de rachaduras.

                 Prótese de silicone atrapalha a amamentação – MITO.
Nem implante de sili­co­­ne, nem mamoplastia compro­metem a produção de leite ou interferem na ama­mentação. A prótese de silicone precisa ser colocada atrás da glândula mamária ou atrás do músculo peitoral.

                 Amamentar deixa o peito caído? - MITO
Não há relação entre amamentação e flacidez.







Dra. Kelly Marques Oliveira - Formada em Medicina na Unicamp, Pediatra pela Universidade de São Paulo, e com Especialização em Cardiologia Pediátrica no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. Especialização em Alergia e Imunologia na Unifesp (em andamento). É consultora internacional de Amamentação (IBCLC). Dedica-se atualmente às áreas de amamentação e alimentação infantil pelo método Baby-Led-Weaning (BLW). Conquistou o Título de Especialista em Pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria. Idealizadora do cuidado humanizado e integral das crianças. Autora do blog www.pediatriadescomplicada.comcom várias dicas sobre saúde da criança. Atua também como pediatra em dois hospitais do SUS em parceria com Hospital Israelita Albert Einstein. Atende também em consultório particular.


À espera de um transplante: mitos e verdades sobre a doação de medula óssea



Especialista do Hospital 9 de Julho reúne informações importantes sobre a doação para quem ainda têm dúvidas em se voluntariar


Os números de doadores de medula caíram em 2017. Essa queda tem impacto direto em pacientes que buscam o tratamento de doenças como a leucemia e o linfoma (cânceres no sangue). O Dr. Celso Massumoto, onco-hematologista e coordenador da área de Transplante de Medula Óssea (TMO) do Hospital 9 de Julho, explica que a doação pode salvar vidas. “Os doadores voluntários, cada vez mais escassos, poderiam ajudar milhares de pacientes que esperam um transplante de medula” afirma o médico.

A doação acontece de forma rápida. O voluntário faz um cadastro e, em cinco minutos, é coletado 5ML de sangue. O material é analisado para saber se é compatível com algum paciente e para excluir a possibilidade de doenças que poderiam ser transmitidas aos pacientes que recebem as doações. Quando há a compatibilidade, é feita a coleta da medula em ambiente seguro e com toda a assistência médica necessária ao doador. Apesar de simples, o Dr. Massumoto explica que as pessoas ainda têm dúvidas sobre a doação.

Para esclarecer esses questionamentos e reforçar a importância da doação de medula, listamos alguns mitos e verdades sobre o tema. Confira!

Qualquer pessoa pode fazer a doação Mito. Apesar de ter poucas restrições, os doadores devem ser pessoas entre 18 e 55 anos idade que não tenham doenças infecciosas, câncer ou deficiências no sistema imunológico como Lúpus ou Diabetes tipo 1.

Estar com seu cadastro atualizado ajuda para doaçãoVerdade. Para que as instituições que recebem o cadastro do doador possam entrar em contato quando aparecer um receptor para a medula, os dados precisam estar atualizados - endereço e telefones.

O processo de doação é burocráticoMito. É possível se cadastrar como doador nos hemocentros localizados em todos os Estados. O cadastro é feito no banco de doadores, o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME), que é o órgão responsável por procurar voluntários compatíveis entre as pessoas cadastradas.

Posso doar mais de uma vez Verdade. A medula se regenera em 15 dias após a doação. Caso seja encontrado um novo paciente que pode receber o transplante, a doação pode ser feita após esse período.

O doação é dolorosa - Depende. O incômodo pode ser de leve a moderado. A medula do doador pode ser coletada por via óssea ou venosa. Quando coletada por via óssea, o doador é anestesiado e não sente nenhuma dor. Por via venosa ocorre apenas a punção da veia que fica próxima ao quadril e a inserção de uma agulha ligada a um equipamento de aférese (processadora celular).

A doação só vale para minha cidade Mito. O banco de dados dos doadores voluntários é universal. Caso não seja encontrado um doador no país em que o paciente está, há uma busca nos bancos de outros países. Caso seja encontrada uma medula compatível, é feita a coleta dela no pais de origem e o Governo de cada país pode transportá-la até o receptor.

Posso voltar às atividades diárias rapidamenteVerdade. A recuperação é rápida. A recomendação médica são de três dias de repouso e, como a doação é prevista em lei, o doador pode se ausentar do trabalho no dia da doação e, dependendo do estado de recuperação do paciente, o atestado pode ser para três dias. “A informação é uma ferramenta importante para atrair novos doadores que podem salvar vidas”, finaliza o Dr. Massumoto.




Posts mais acessados