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segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Lancheira Afetiva: bons hábitos começam em casa



No próximo dia 24 será comemorado o Dia da Infância. E para celebrar a data o Pequeno Gourmet, espaço de alimentação infantil saudável, quer abrir a discussão sobre os diferentes tipos de demonstração de afeto, que vão muito além de carinhos e brincadeiras. O cuidado com a refeição é, com certeza, uma forma importante de se mostrar amor pelos filhotes. E é exatamente isso que acredita Camila Verdeja, mãe do Santiago, 4 anos, e fundadora do Pequeno Gourmet.
“Planejar e preparar pratinhos saudáveis e criativos para as crianças são formas de oferecer mais saúde e qualidade de vida. Além de incentivar uma alimentação diversificada e saudável, é um jeito de transformar o papá em uma hora divertida para os pequenos”, afirma Camila. E é bom saber que esses pratinhos, assim como qualquer receita do Pequeno Gourmet são bem práticos e rápidos de preparar.
A hora de montar a lancheira da escola ainda é um dos momentos em que os pais passam mais dificuldade. “Devem ser criativas, saudáveis, saborosas e práticas. Ufa! Realmente é um desafio, mas existem boas opções para facilitar a vida”, diz Camila, que reuniu as nutricionistas Fernanda Saccoletto e Mariana Vilela Strang para montar um cardápio semanal com opções de lanches e, assim, socorrer mamães e papais que estão precisando de ajuda. Confira!

Dia
Lanchinho
Como embalar
1
1 fruta + 1 pote de iogurte natural + 1 colher chá de mel (para crianças com mais de 1 ano) + 2 colheres (sopa) de aveia em flocos (bata o iogurte com mel e aveia no liquidificador).
Coloque o iogurte batido em uma garrafinha térmica e a frutinha embalada em filme de PVC ou picada dentro de um potinho.
2
suco de fruta natural (pode ser o de uva integral, que é saudável e prático) + 1 sanduíche de pão integral com queijo branco ou com pasta de castanhas (boa opção para os alérgicos à proteína do leite).
O suco deve ser colocado em uma garrafinha térmica e o lanchinho embrulhado em filme de PVC ou papel-alumínio.
3
1 fruta + sanduíche com 4 bolachas de arroz e geleia sem açúcar (faça o sanduíche com 2 bolachas de cada vez) + chá gelado.
Os biscoitos em um potinho que feche bem; a fruta em filme de PVC ou, se for picada, em outro potinho com tampa; e o chá na garrafinha térmica.
4
1 xícara (chá) de pipoca de panela + 1 fruta + 200 ml de água de coco.
A fruta em filme de PVC ou, se for picada, em um potinho com tampa; a pipoca em outro pote com tampa; e a água de coco em uma garrafinha térmica.
5
1 fruta + 1 pote de iogurte natural + 1 colher chá de mel (para crianças com mais de 1 ano) + 1 punhado de mix de frutas secas como damascos e tâmaras ou frutas desidratadas, maçã e banana (para crianças a partir dos 9 meses).
A fruta em filme de PVC ou, se for picada, em um potinho com tampa, assim como o mix de frutas secas ou desidratadas. E o iogurte na garrafinha térmica.
6
1 fruta + 1 pedaço de bolo simples (integral de preferência) +
palitinhos de cenoura e pepino com pasta de ricota + água de coco
A fruta em filme de PVC ou, se for picada, em um potinho com tampa; a bebida em uma garrafinha térmica (ou já vem pronta). O bolo pode ser em um pote de plástico (se embalar no papel filme ou alumínio pode amassar), os palitinhos de legumes podem ser no papel alumínio, e pasta de ricota separada em outro pote.
Coloque tudo na lancheira térmica.





Dieta anabolizante: como melhorar a definição muscular sem colocar a saúde em risco



Nutrientes certos podem aumentar naturalmente a produção hormonal e facilitar o ganho de músculos


Quem frequenta a academia religiosamente sabe que músculos não surgem do dia para noite e dependem, sobretudo, de treino regular, repouso e boa alimentação. Ainda assim, é bastante comum que os adeptos da malhação se deparem em algum momento com a temida estagnação, fase na qual, mesmo com tanta disciplina, o físico parece não evoluir mais. É nesse momento que alguns são seduzidos pelo uso de esteroides anabolizantes, substâncias extremamente perigosas, amplamente conhecidas por aumentar a performance e os resultados dos treinos, porém, a um custo bem elevado: o comprometimento da saúde.

Contudo, quem enfrenta esse problema não precisa se arriscar tanto, existem outros caminhos para retomar o desenvolvimento muscular sem cair em armadilhas. Uma alternativa é fortalecer a dieta com alimentos pró-hormonais, em especial aqueles capazes de aumentar a secreção de testosterona e de GH (hormônio do crescimento). Anabólicos, esses hormônios são indispensáveis para que o corpo consiga progredir no ganho de força e massa magra, afastando a inercia muscular. Quer saber mais? Então confira:

Afinal, o que é anabolizante?

Embora muitas pessoas associem o termo unicamente às chamadas “bombas”, anabolizantes podem ser, na realidade, substâncias variadas, inclusive alimentos. Isso porque o conceito está ligado ao anabolismo – estado no qual o corpo (numa visão bem resumida) constrói e/ou aumenta o nível de massa magra. Portanto, em suma, anabolizantes são substâncias capazes de beneficiar a construção muscular evitando, inclusive, que o processo oposto ocorra – o catabolismo. Já as controversas “bombas” são, especificamente, esteroides anabolizantes – hormônios anabólicos sintéticos capazes de propiciar um ganho de massa acelerado e eficiente, porém, com efeitos colaterais extremamente danosos, quando usados de maneira indiscriminada.

Em contrapartida, conforme explica o nutricionista esportivo William Ribeiro, nutrientes anabolizantes são indispensáveis no cardápio de quem deseja melhorar os resultados dos treinos “Uma boa dieta é fundamental para qualquer indivíduo que pratica musculação, pois evita que o corpo entre no estado catabólico, ou seja, passe a utilizar a massa magra como energia. Porém, melhorar o estado anabólico vai além: certos nutrientes são capazes de estimular a produção endógena, ou seja, natural, de testosterona, GH e outros hormônios anabólicos, beneficiando o desenvolvimento físico sem oferecer maiores riscos à saúde”.

O papel dos hormônios na boa forma

Para entender melhor, é preciso saber, ainda que superficialmente, como alguns hormônios agem na construção dos músculos. A testosterona – principal hormônio masculino – é responsável, por exemplo, pela redução do efeito catabólico, aumento da força física e pelo favorecimento de outros hormônios anabólicos, como o hormônio do crescimento, por exemplo. E engana-se quem pensa que essa substância é produzida unicamente nos homens – mulheres também secretam testosterona, só que em menor quantidade.

Já o famoso hormônio do crescimento GH (growth hormone) beneficia a síntese proteica, processo celular de regeneração e construção de tecidos, fundamental para o anabolismo. Produzido pela glândula pituitária, esse hormônio é responsável por inúmeras funções, inclusive o desenvolvimento da estatura durante a infância e puberdade. Contudo, na fase adulta, atua na reprodução celular, sobretudo das fibras musculares. Níveis normais do GH também ajudam a reduzir a concentração de gordura subcutânea e de colesterol no sangue; além de melhorar o aspecto da pele e, até mesmo, beneficiar a libido.

Anabolizante natural – mito ou verdade

A ideia pode parecer estranha, mas, de acordo com o consultor da Nature Center, existem sim anabolizantes naturais e eles são mais comuns do que se imagina. “Todos os processos metabólicos do nosso corpo dependem de uma boa oferta de nutrientes, afinal, eles são a matéria prima fundamental para o bom funcionamento do organismo. Sendo assim, o que comemos pode influenciar na secreção de hormônios anabólicos, como a testosterona, o GH, o IGF-1 e muitos outros”.  Por isso, Ribeiro enumera alguns nutrientes pró-hormonais, primordiais para uma dieta anabolizante, e onde encontrá-los:

Aposte!

Zinco e Magnésio – essa combinação de minerais não só estimula a produção de testosterona, como melhora o transporte de nutrientes aos músculos. Isso porque beneficia a produção de óxido nítrico, substância vasodilatadora capaz de aumentar o fluxo sanguíneo. O Magnésio também é responsável pela contração muscular, oferendo mais força para os treinos. Já o Zinco, por sua vez, regula a produção de GH (hormônio do crescimento) e está intimamente ligado à secreção do hormônio masculino. “A combinação arroz integral com feijão preto é rica em ambos os minerais. Outras opções são amêndoas, castanhas do Pará, vegetais folhosos verde-escuros e proteínas animais como ostras, peixes, fígado e ovos”.

Alicina: essa substância presente no alho não só é capaz de aumentar a secreção de testosterona, como também inibe a ação do cortisol – o famoso hormônio do stress, cuja ação é catabólica, ou seja, prejudicial ao ganho de massa. Além disso, o princípio ativo confere mais elasticidade aos vasos sanguíneos, melhorando a oxigenação dos músculos. Onde encontrar: “Além do alho, no alho poró, cebola e cebolinha”.

Bromelina: essa enzima digestiva encontrada na banana e também no abacaxi é capaz de aumentar a libido. E o que isso tem a ver com a síntese hormonal? O estímulo sexual também é fundamental para aumentar a liberação de testosterona. Portanto investir nesse nutriente beneficia a secreção do hormônio masculino e, por sua vez, o efeito anabólico da dieta. Além disso, por ser digestiva, contribui para uma melhor absorção de proteínas.

Boro e vitaminas do complexo B: o boro é um mineral responsável por regular a ação de outros minerais no corpo. E embora pouco conhecido, é amplamente utilizado por fisiculturistas devido sua fama de precursor dos hormônios sexuais. Já as vitaminas do complexo B, em especial o ácido pantatênico, participam ativamente da produção de hormônios dessa classe, sobretudo a testosterona. Além disso, esses nutrientes também estimulam a produção de óxido nítrico. Mel, maçã, manteiga de amendoim, abacate, batata doce e carnes são excelentes fontes desses nutrientes.”

Vitamina D3 – considerada um pré-hormônio, esse nutriente é a fonte exclusiva (ou seja, único meio de conseguir) de calcitriol – um hormônio esteroide que além de melhorar a absorção de cálcio, é apontado por diversos estudos como potencializador da produção natural de testosterona. Pesquisas apontam, inclusive, que a suplementação da vitamina está ligada a altos níveis de testosterona no corpo. “Embora sua “matéria prima” possa ser encontrada em alimentos como carnes, peixes e frutos do mar, é essencial tomar sol diariamente, por pelo menos 15 minutos, para que o corpo consiga produzi-la. Infelizmente sua deficiência é mais comum do que se imagina, o que, em alguns casos, pode levar a necessidade de suplementação”. – aponta o nutricionista.

Relaxe!

Como tudo na vida precisa de moderação, é fundamental que o indivíduo já tenha uma dieta alinhada com sua atividade física, para que esses elementos contribuam, de fato, para o progresso físico. Contudo, existem outros fatores tão importantes quando a alimentação para que o corpo alcance a sonhada hipertrofia “Treinos moderados, sono tranquilo e, até mesmo, um bom estado de espírito são fundamentais para conseguir aumentar a massa magra. Isso porque mesmo que uma pessoa siga uma dieta regrada; se não dormir direito, se exercitar em excesso e se estressar frequentemente, estará estimulando a secreção de hormônios catabólicos e radicais livres, substâncias contrárias ao desenvolvimento muscular. Portanto a palavra de ordem é, mais do que disciplina, equilíbrio!”.






Fonte: Nature Center






Ginecologista Dr. Joji Ueno examina as verdades e as mentiras da fertilização in vitro



O ginecologista Dr. Joji Ueno, diretor clínico da Clínica Gera, desvenda alguns questionamentos sobre a fertilização in vitro (FIV). São eles:


Inseminação artificial e fertilização in vitro é a mesma coisa?

Mito. Não. A fertilização in vitro é a colocação de espermatozoides em contato com óvulos em laboratório e, após a fecundação, os embriões são alocados no útero materno. Já a inseminação artificial consiste na injeção de espermatozoides dentro do útero por meio de um cateter. 


Os bebês que nascem a partir do processo de fertilização in vitro nascem mais fortes e com a saúde menos frágil?

Verdade. A partir da fecundação e da implantação dos espermatozoides sim. O restante da gestação ocorre normalmente. Além disso, se forem feitas biópsias embrionárias e avaliações cromossômicas e/ou genéticas previamente, é possível reduzir a incidência de algumas doenças.


A fertilização in vitro pode ser usada para prevenir as doenças hereditárias?

Verdade.  Sim, a fertilização in vitro pode prevenir doenças hereditárias. Os futuros pais, sabendo da existência de alguma doença genética, podem recorrer à seleção de embriões sem os genes potencialmente perigosos e responsáveis pela doença. Na realização do método de fertilização in vitro, o bebê apresenta os mesmo ricos de alterações genéticas do que em uma gestação sem nenhum tratamento. Enquanto que nos casos, onde se opta pelo diagnóstico médico pré-implantacional, a chance de desenvolver determinada doença herdada é extremamente inferior.


A fertilização in vitro é a melhor solução para casais inférteis?

Mito.  É de extrema importância que a causa da infertilidade seja bem investigada antes de submeter as pessoa aos tratamentos. Na maioria das vezes, o problema pode ser solucionado com medidas muito mais simples. 


Idade. Mulheres com mais de 40 anos não podem realizar a fertilização in vitro?

Mito. A idade adequada para a mulher realizar o procedimento é de até 43 anos, já que a taxa de sucesso na gestação após essa idade cai consideravelmente. Entretanto, há vários casos de mulheres que, mesmo após os 43, conseguiram engravidar pelo procedimento de FIV.


A síndrome da hiperestimulação é um risco da FIV?

Verdade. Durante o estágio de estimulação ovariana da FIV, as mulheres podem produzir excesso de hormônio, causando a síndrome da hiperestimulação do ovário, o que pode causar inchaço e dor. Essa síndrome se cura sozinha na ausência de uma gravidez ou, em casos raros, pode agravar-se, obrigando a internação da paciente para o tratamento clínico.






Prof. Dr. Joji Ueno - ginecologista, doutor em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), Coordenador do Curso de Pós-graduação Lato Sensu do Instituto GERA, Responsável pelo Setor de Histeroscopia Ambulatorial do Hospital Sírio-Libanês. Fundador e diretor da Clínica Gera, também é autor livro “ Cirurgia Vídeo-Endoscópica em Ginecologia “. Ex-Fellow do “The Jones Institute for Reproductive Medicine”, Norfolk, VA, USA.

Clínica Gera 





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