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quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Aprenda como evitar lesões durante atividades físicas




Com dicas simples, o Personal Trainer Wesley Paixão ensina quais pontos devem ser observados antes e durante a prática de esportes

Manter um ritmo de atividades físicas requer dedicação e atenção. Além da disposição envolvida no momento da pratica esportiva, os cuidados com a saúde e bom desenvolvimento do corpo são fundamentais para atingir o resultado desejado. Tendinites, fraturas, cãibra e dor no quadril são exemplos de lesões recorrentes entre adeptos de atividade físicas como corrida e musculação.

Antes de iniciar uma rotina ativa, a melhor forma de prevenir possíveis lesões é ir ao médico e verificar como está o quadro de saúde clínica. Em seguida, é necessário fazer uma avaliação física. “A avaliação física vai muito além de observar medidas ou percentual de gordura. É necessário realizar a avaliação de movimento”, destaca o educador físico Wesley Paixão, professor da Bodytech Sudoeste.

O profissional explica que por meio deste procedimento é possível verificar se existem déficits de movimento que podem acarretar sobrecarga articular e levar à alguma lesão durante a pratica da atividade fisica. Além da avaliação, Wesley elenca os principais pontos que devem ser observados durante a prática de qualquer tipo de exercício.


- Use o calçado correto
Para verificar qual calçado é indicado para prática esportiva específica existem os “testes de pisadas”. Geralmente, aqueles que pretendem praticar corrida e/ou participar de alguma atividade específica podem estar mais propensos a alguns tipos de lesões. Quando o calçado correto é indicado para a execução daquele exercício, o risco de contundir qualquer parte do corpo torna-se bem menor.


- Postura
Fazer uma avaliação do movimento é fundamental para detectar prováveis mecanismos de lesão, que ocorrem geralmente devido a encurtamentos musculares – por vezes originados no sedentarismo. Atualmente estão disponíveis no Brasil diversos métodos e protocolos para quantificar e qualificar como se comporta o corpo quando está em movimento. Através desta avaliação é possível observar se existe algum "mecanismo de lesão" nas articulações. Após este procedimento o profissional de Educação física pode prescrever exercícios para melhorar o gesto motor. "A ideia é fortalecer o que esta fraco, alongar o que esta encurtado e relaxar o que esta tenso", exemplifica Wesley. Alguns profissionais realizam o procedimento na própria academia onde o aluno é atendido. 


- Avaliação física
O acompanhamento profissional de um educador físico inclui tudo isso: teste de movimento, de pisada e postural. Em casa, por meio de gestos simples é possível avaliar a qualidade dos seu movimento. Um otimo exemplo é o agachamento, se você realizar este movimento e seus calcanhares saírem do chão, pode ser um sinal de encurtamento muscular - acontece devido a perda da função muscular. O encurtamento dificulta movimentos, causa desvios posturais e pode até causar lesão. 


- Alongamento
Fazer uma boa sequencia de alongamento é importante. "Com o alongamento é possível aumentar a nossa amplitude articular e combater os encurtamentos, com isso os movimento ficam mais eficientes", frisa Wesley.


- Respiração
Wesley explica que “a respiração é considerada algo tão importante que alguns atletas precisam aprender a respirar e inspirar corretamente para aumentar a capacidade física e aeróbia”. Com a respiração correta, esta capacidade pode melhorar em até 15%. "Quando você cansa muito o seu gesto motor é alterado, você perde qualidade de execução. Quando você começa a cansar, o exercício perde a precisão. Você tende a fazer a prática errada, com tendência a uma lesão", explica o professor. 


- Estar focado no exercício
É importante ter concentração total durante as práticas. Evitar conversas paralelas, falar ou mexer no celular durante o exercício. Fatores como agitação e ansiedade também podem atrapalhar o seu exercício. "Você deve estar focado no que está fazendo, sem distrações. Assim, evita que se machuque", orienta Wesley Paixão.


Imagens


Shutterstock

Seu filho respira mal? Pode ser culpa das adenoides




Especialista do Hospital CEMA alerta para os perigos que a adenoidite traz para a formação física e o desenvolvimento da criança


 
Pergunte a qualquer mãe: não há alegria maior do que ver seu filho crescer feliz e saudável. Porém, há um tipo de inflamação, muito comum na infância, que pode prejudicar todo o desenvolvimento infantil: a adenoidite, popularmente chamada de “carne esponjosa”.

Adenoides são duas pequenas glândulas localizadas na junção do final da cavidade nasal com o início da faringe, ponto mais posterior da garganta, conhecido como nasofaringe. Sua função é a defesa e produção de anticorpos. É comum que problemas nas adenoides estejam relacionados a problemas nas amígdalas, pois ambos os órgãos fazem parte de um aglomerado de tecido de defesa do corpo, chamado anel de Waldeyer.

O otorrinolaringologista Alfredo Lara, do Hospital CEMA, explica que, quando as adenoides crescem em excesso, podem interromper a respiração nasal e forçar a criança a puxar o ar apenas pela boca. “Geralmente, entre os 2 e 8 anos, se as adenoides são muito grandes, podem causar de mau hálito a mau desempenho na escola”, indica o médico.

Há vários sinais durante a infância que indicam a necessidade de uma visita ao otorrinolaringologista. Os pais devem ficar atentos para deformidades nos dentes, sinusites e otites recorrentes, mau hálito, roncos noturnos, apneia do sono, sorriso gengival, pouco queixo, voz anavalhada e grossa e respiração exclusivamente bucal. Muitas vezes, o diagnóstico exige um trabalho em equipe, entre otorrino e dentista.

“Para que a face e arcada dentária possam se desenvolver corretamente na infância, a respiração deve ser nasal, já que o fluxo aéreo ‘empurra’ o assoalho nasal para baixo e para os lados, expandindo a face e a arcada dentária. Dessa forma, cria-se o espaço correto para a erupção dental e para que a língua fique alojada no céu da boca em repouso, contribuindo para o velamento dos lábios. A boca fechada, por sua vez, promove o correto desenvolvimento da mandíbula e dos dentes inferiores. Qualquer obstrução à entrada de ar no nariz durante essa fase impede esse processo”, esclarece o especialista do CEMA.

O tratamento para complicações nas adenoides, também conhecidas como adenoidites, é definido pelo médico caso a caso. Quadros mais simples podem ser resolvidos com medicamentos, antialérgicos, corticosteroides orais e nasais e vacinas, enquanto casos mais graves precisam de cirurgia, para garantir a continuidade do bom desenvolvimento da criança.

A adenoidite geralmente é autolimitada, ou seja, é curada pelo próprio organismo sem obrigatoriamente precisar de medicamentos. O ciclo da doença é de 7 a 15 dias, com sintomas específicos como catarro espesso e fétido, mal-estar, tosse, mau hálito e possibilidade de febre. Apesar de não ser uma infecção agressiva, ao sinal destes sintomas, a recomendação é visitar o otorrinolaringologista imediatamente, para investigar se é um episódio isolado ou se há um problema mais grave por trás da adenoidite.

O Dr. Alfredo Lara também enfatiza a importância da prevenção, por meio de consultas periódicas ao pediatra, dentista e otorrinolaringologista. “Até os seis anos de idade, o acompanhamento regular com exames e consultas de rotina com profissionais da saúde é fundamental, pois é a fase em que a face e a arcada dentária estão sendo moldadas pelo organismo da criança. Em muitos casos, também significa tratamentos mais simples e menos invasivos para o paciente”.




Saúde autoriza R$ 11,9 mi para eliminação de malária




O recurso será destinado aos estados da Amazônia brasileira e será usado na compra de veículos, barcos, microscópios e computadores 


O Ministério da Saúde está investindo R$ 11,9 milhões para intensificação das ações de combate e controle de malária falciparum em nove estados localizados na região Amazônica (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins), área que concentra mais de 99% dos casos de malária registrados no Brasil. Portaria que autoriza esse repasse foi assinada recentemente pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros.

Os recursos, repassados em parcela única do Fundo Nacional de Saúde aos Fundos de Saúde desses estados e de cinco municípios de Mato Grosso, serão destinados à operacionalização de ações de eliminação da doença nesses estados, com ênfase na malária por Plasmodium falciparum, permitindo reforço nos transportes, ações de controle vetorial, diagnóstico, infraestrutura e material de informática. As secretarias estaduais de Saúde serão responsáveis pela aquisição de insumos e equipamentos como veículos, barcos, microscópios e computadores para posterior distribuição aos seus respectivos municípios.

Buscando atingir os Objetivos do Milênio (reduzir 75% a incidência da malária entre 2000 e 2015), o Brasil avançou muito no controle da doença. O número de casos notificados caiu de 615.246 em 2000 para 143.162 em 2015, uma redução de 77%, sendo o menor número dos últimos 36 anos. Na mesma tendência, é observada queda de 86% no número de óbitos, reduzindo de 243, em 2000, para 34 em 2015. “O Ministério da Saúde não tem medido esforços para controlar e prevenir a doença no país.  As ações, em conjunto com estados e municípios, têm demonstrado resultados positivos a cada ano”, destacou o ministro Ricardo Barros.

A meta lançada pelo Programa Nacional de Prevenção e Controle da Malária é de alcançar, no ano de 2019, no máximo 100 mil casos autóctones da doença e 10 mil registros de malária por Plasmodium falciparum. Para 2016, a meta estabelecida é de não ultrapassar os 19 mil casos autóctones de malária falciparum.

Para isso, o Ministério da Saúde vem trabalhando no controle e na prevenção da malária, definindo estratégias e pactuando metas, mantendo o suprimento de antimaláricos e inseticidas, investindo em infraestrutura, aperfeiçoando as ferramentas de diagnóstico. Como parte dessas ações tem financiado pesquisas voltadas para o monitoramento da eficácia dos tratamentos, da resistência dos mosquitos transmissores da doença, das avaliações do programa, da contabilidade de gastos dos programas, além de pesquisas voltadas para identificar estratégias inovadoras para alcançarmos os objetivos propostos.


Recursos para o combate e controle da malária na região amazônica

UF
GESTÃO
VALOR (R$)
AC
Secr. Estadual de Saúde do Acre
2.661.080,00
AM
Secr. Estadual de Saúde do Amazonas
2.841.000,00
AP
Secr. Estadual de Saúde do Amapá
1.475.485,00
MA
Secr. Estadual de Saúde do Maranhão
883.000,00
PA
Secr. Estadual de Saúde do Pará
1.831.000,00
RO
Secr. Estadual de Saúde de Rondônia
1.007.000,00
RR
Secr. Estadual de Saúde de Roraima
678.485,00
TO
Secr. Estadual de Saúde de Tocantins
188.750,00
MT
Secr. Municipal de Saúde de Aripuanã
20.000,00
MT
Secr. Municipal de Saúde de Colniza
192.750,00
MT
Secr. Municipal de Saúde de Juína
15.000,00
MT
Secr. Municipal de Saúde de Nova Bandeirantes
183.750,00
MT
Secr. Municipal de Saúde de Rondolândia
20.000,00
TOTAL
11.997.300,00




 Ana Cláudia Amorim
Agência Saúde



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