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quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

7 erros ao começar a dieta Low Carb



 Especialista aponta os principais erros que as pessoas cometem ao iniciarem a dieta Low Carb


A dieta Low Carb, que contraria diversos mitos ainda tidos como verdade, tem sido comprovada cientificamente por cada vez mais estudos. Esse estilo de alimentação é mais generoso em gorduras naturais, correta em proteínas de alto valor biológico e mais otimizada em carboidratos. Conforme explica o especialista em nutrição otimizada pela Universidade Estadual de San Diego, EUA, e também criador do programa de emagrecimento Código Emagrecer de Vez, Rodrigo Polesso, após anos de estudos concluiu-se que ao diminuir o consumo de carboidratos refinados e processados, principalmente, e aumentar o de gorduras boas, as pessoas sentem-se mais saciadas e automaticamente acabam comendo menos, pois o corpo se regula. "Só para citar uma dessas pesquisas, em 2014 o Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos testou dietas de baixa gordura e de baixo carboidrato em 150 homens e mulheres por um ano, e o grupo que restringiu carboidratos perdeu praticamente o dobro do peso e tinha uma propensão maior a perder peso a partir do tecido adiposo", resume.

Mesmo assim, a alimentação Low Carb ainda é uma novidade e causa dúvidas entre as pessoas. Por isso o especialista listou os 7 maiores erros sobre esse estilo de vida, que devem ser esclarecidos para as pessoas não interpretarem a dieta de forma errada:


1.      Não buscar entender a base metabólica: 

Segundo Polesso, uma das dúvidas mais frequentes entre as pessoas é se determinado alimento pode ou não pode. “Todos os alimentos são divididos em três macronutrientes: gordura, proteínas e carboidratos. Quando você entende pelo menos a essência de como o corpo metaboliza cada um deles, você começa a responder sozinho se um alimento pode ou não, independente da quantidade calórica.”, esclarece o especialista. Ele conta que, ao entender isso, as pessoas passam a ter liberdade e conseguem avaliar sozinhas a qualidade dos alimentos.


2.      Exagerar:

Rodrigo explica que a alimentação Low Carb é mais baixa em carboidratos e prioriza gorduras, porém as pessoas tendem a acreditar que essa dieta também é alta em proteínas, o que não é verdade. “As pessoas costumam exagerar nas proteínas, quando na verdade o consumo deve permanecer normal”, declara. Outro ponto que o especialista explica é que as pessoas pensam que podem comer gordura "no tablete", como se fosse um picolé, ou que precisam cortar o carboidrato em 100%. “As pessoas acabam entendendo isso tudo de uma forma muito simplista e acabam exagerando no consumo ou corte de alimentos”, conta.


3.      Continuar tentando controlar a quantidade:

O especialista conta que a maioria das pessoas está presa no paradigma quantitativo da alimentação, ou seja, elas pensam que vão emagrecer se comerem em menor quantidade e focam nisso. No entanto a ciência comprova que muito mais importante é a qualidade dos alimentos. “Quando você ajusta a qualidade do que come, a quantidade vai se ajustar por si só”, explica.


4.      Tirar conclusões muito cedo:

Polesso explica que, como qualquer processo, uma alimentação saudável também precisa de um período de adaptação. Ou seja, se a pessoa está seguindo uma dieta alimentar ruim há 20, 30 ou 40 anos, ela pode não perder o peso que esperava assim que muda para a alimentação Low Carb, e assim acaba tirando uma conclusão muito cedo, ignorando o período de adaptação. “É importante conversar com o seu nutricionista para saber o que esperar antes de começar o processo, e então, quando se deparar com esse tipo de situação, você consegue entender que é algo normal, antes de tirar conclusões precipitadas”, ressalta.


5.      Medo e desânimo:

Segundo Polesso, o medo tem muito a ver com a questão de não saber o que esperar. “Vamos supor que você está acima do peso, se sentindo mal, sem conseguir processar suas ideias, e então começa a fazer uma alimentação Low Carb. No começo você não irá saber o que esperar, logo, ao encontrar qualquer obstáculo, ficará tentado a desistir.”, explica. O especialista enfatiza que se aprenda o porque das coisas antes de tudo. Aconselha também que, nessa situação, após entender algumas dicas do processo, pode surgir alguma vontade de comer um pão, ou sentir-se desanimado uma vez que o metabolismo está em processo de adaptação, e a pessoa acaba desistindo de tudo, por medo de não dar certo. “É comum as pessoas acreditarem então que a dieta não dá certo, que não funciona, ou então se culpam por não terem conseguido, quando tudo na realidade está funcionando e o corpo se adaptando gradativamente.”, conta.


6.      Ceder às pressões sociais externas:

Para Polesso, esse ponto é muito importante. “Se você tem plena confiança da sua decisão de começar a seguir um estilo de alimentação saudável, mas não se abasteceu de conhecimento, você vai tender a ceder às pressões externas”, conta. Assim, ele explica que um estilo de alimentação saudável precisa fazer sentido para a pessoa, pois dessa forma ela irá criar um escudo contra as pressões externas. "O conhecimento científico é um dos principais aliados neste momento e é por isso que eu foco em disseminá-lo de forma simples e direta para que toda pessoa do dia-a-dia possa absorvê-lo.", ressalta.


7.      Não saber dosar as expectativas:

O especialista ressalta que o ser humano, apesar de ser similar em sua essência, possui muitas diferenças, e o impacto da alimentação na saúde varia muito de acordo com o estilo de vida de cada um. “Talvez você seja uma pessoa que comece a perder peso mais devagar. Outras pessoas podem perder bastante peso logo no começo, mas no final do processo os dois tenderão a alcançar o mesmo objetivo”, ressalta.





Glúten: vilão ou modismo?



Profissionais da Clínica Dr. Walter Minicucci comentam se é mesmo necessário retirá-lo da alimentação


Exemplos de dietas sem glúten que prometem benefícios e emagrecimento rápido se multiplicam pela internet e, por conta própria, muita gente começou a cortar os alimentos com glúten do cardápio. Ao mesmo tempo, há quem se pergunte se eles são mesmo tão prejudiciais na alimentação.

Para quem tem a chamada doença celíaca, o glúten, de fato, precisa ser banido do cardápio, mas é importante ressaltar que a intolerância ao glúten não é tão frequente como vem sendo divulgado, conforme explicam os profissionais da Clínica Dr. Walter Minicucci, de Campinas.

Dr. Walter Minicucci comenta: “a doença celíaca é causada pela intolerância ao glúten, uma proteína presente em vários alimentos, como trigo e cevada. Nos portadores da doença, o organismo tem dificuldade de absorver os nutrientes dos alimentos, vitaminas, sais minerais e água. Os sintomas mais graves são diarreia, vômito, perda de peso, inchaço nas pernas, anemia, alterações na pele, fraqueza das unhas, queda de pelos, diminuição da fertilidade, alterações do ciclo menstrual e sinais de desnutrição”.

A nutricionista da clínica, Dra. Maria Caroline Souza Netto, completa: “por ser uma doença auto imune, ela pode aparecer em qualquer idade e os sintomas podem se manifestar em diferentes intensidades.  O diagnóstico em muitos casos é tardio justamente porque a pessoa acaba apresentando sintomas mais brandos, como cólicas e desconfortos abdominais”.

O diagnóstico preciso é feito por meio de exames de sangue juntamente com endoscopia com biópsia, procedimento necessário para detectar mudanças na parede do intestino delgado. O tratamento é cortar o glúten da dieta, o que é um desafio, já que ele aparece em alimentos como trigo, aveia, cevada, centeio e todos os seus derivados, como massas, pizzas, bolos, pães, biscoitos, cerveja, entre outros. “Evitar o glúten é mesmo uma tarefa difícil, pois ele está presente em muitos produtos, mas hoje já existem muitas opções, alternativas e até receitas para serem feitas em casa”, explica a nutricionista.

Para pessoas com sintomas muito severos, qualquer contato com o glúten precisa ser evitado, por isso é preciso ter muito cuidado ao se alimentar fora de casa. Há quem passe mal somente pela contaminação indireta do alimento, que pode ocorrer durante a preparação, em que traços ou mesmo apenas partículas de glúten de outros alimentos contaminam o prato. A chamada ‘contaminação cruzada’, aliás, pode ocorrer até mesmo nas etapas de  colheita, armazenamento e transporte dos alimentos.


Pacientes com diabetes tipo 1 têm maior risco de desenvolver a doença celíaca

Segundo Dr. Alessandro Capatti, endocrinologista da clínica Dr. Walter Minicucci, pacientes portadores de diabetes tipo 1 apresentam maior risco de desenvolver a doença celíaca, pois ambas são consideradas doenças autoimunes, ou seja, há produção de anticorpos pelo próprio organismo. “No caso do diabetes, o organismo produz anticorpos contra as células do pâncreas; no caso da doença celíaca, contra algumas proteínas e enzimas relacionadas à absorção de nutrientes pelo intestino delgado”, comenta.

Menos de 10% dos portadores de diabetes têm o diabetes tipo 1, em que o pâncreas deixa de produzir insulina. Geralmente a doença aparece na infância ou adolescência, mas seu surgimento não depende de dieta, sedentarismo ou algum fator claramente sabido. Deve ser tratada com insulina, dieta específica e atividades físicas. “Em portadores de diabetes, a doença celíaca não tratada aumenta o risco de hipoglicemia, e leva à piora geral do controle do diabetes, além de prejudicar o desenvolvimento das crianças, aumentar o risco de doenças como osteoporose na vida adulta e outras deficiências de vitaminas e minerais”, alerta Dr. Walter Minicucci.


Mas afinal, o que é o glúten?

Habitualmente encontrado no trigo e outros grãos relacionados, tais como a cevada e o centeio, o glúten é um composto formado a partir de várias proteínas e confere textura, sabor e mastigabilidade para os alimentos.


Cortar o glúten da dieta emagrece?

Segundo a nutricionista Dra. Maria Caroline Souza Netto, a perda de peso ao eliminar o glúten do cardápio, na verdade, está ligada a menor ingestão de calorias e carboidratos. “Para eliminar o glúten, as pessoas naturalmente cortam da dieta uma série de alimentos como pães, massas, doces, então, na verdade, ela está emagrecendo porque está ingerindo menos calorias”, explica a especialista, mestre em Saúde da Criança e do Adolescente pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Para pessoas que precisam mesmo restringir o glúten da dieta, a nutricionista orienta que se busque ajuda profissional. “Quando é preciso adotar uma dieta muito restritiva, por motivos de saúde, como é o caso das pessoas portadoras da doença celíaca, é importante ter um auxílio profissional para que de alguma maneira a pessoa faça ingestão das vitaminas e nutrientes necessários e conheça quais substituições saudáveis ela pode realizar. No mais, já se sabe que o ideal, para todos, é adotar uma alimentação equilibrada, pensando na adoção de hábitos saudáveis em longo prazo.  Manter o controle do peso é sim, importante, pois sabemos que a obesidade é fator preponderante para uma série de doenças, como o diabetes, mas dietas radicais não costumam dar resultados a longo prazo e podem até prejudicar a saúde”, alerta a nutricionista.






Implantes dentários: Mitos e Verdades



Cerca de 2 milhões deste tipo de procedimento são feitos por ano no Brasil; saiba quem pode ou não fazer

Os implantes dentários são uma excelente opção para quem perdeu um ou mais dentes, mas como toda novidade, ainda gera dúvidas naqueles que têm indicação para o procedimento. No Brasil, a técnica está cada vez mais difundida: são realizados cerca de 2,2 milhões de implantes dentais por ano no país, segundo a ABIMO (Associação Brasileira da Indústria Médica, Odontológica e Hospitalar).

Você sabia que nem só os mais velhos tiram vantagens da técnica? Ou que não existe rejeição como muitos falam? Será que qualquer pessoa pode fazer o procedimento? Para esclarecer o que é verdade do que não passa de um mito, confira a lista elaborada pelo Dr. Rafael Cury Cecato, implantodontista e colaborador da FGM, empresa brasileira e líder em diversos produtos para soluções odontológicas no Brasil e vários países, e que conta com uma divisão de negócios dedicada à implantodontia.

Segundo o especialista, "um implante dentário pode ser facilmente compreendido se entendido como um pino de metal (titânio) introduzido no osso para substituir uma raiz dental perdida". Após a fixação segura do implante no osso ("osteointegração"), ele poderá receber uma prótese capaz de suportar as forças da mastigação e desempenhar todas as funções de um dente natural, com qualidade e eficiência. "O osso adere firmemente em torno do implante, de modo que o dente artificial é alocado para desempenhar a capacidade mastigatória de forma segura, além de viabilizar a estética e trazer uma série de outros benefícios que a prótese móvel ou fixa apoiada nos outros dentes não oferece", detalha.


O método beneficia apenas idosos?
Mito. Os implantes dentais podem ser feitos em jovens a partir dos 17 anos (momento em que termina a formação dos ossos da face na maior parte das pessoas). Traumas causados por acidentes de trânsito, dentes perdidos por perda das estruturas de suporte ou por doença cárie são as causas mais comuns pela ausência de dentes em adultos.


O organismo pode rejeitar o implante?
Mito. Os implantes são feitos de titânio, material que possui compatibilidade biológica com o tecido ósseo cientificamente comprovada. O que pode ocorrer no local são complicações causadas por fatores como: processo infeccioso, condição deletéria de saúde ou problemas ocorridos na cirurgia, e agravadas por hábitos como: tabagismo (fumo) e/ou higiene precária. 


Todas as pessoas podem fazer implantes?
Verdade. Independente do motivo que levou o paciente a perder o dente e o osso, pode-se complementar a altura e a espessura da região que receberá os implantes. Para isso, o cirurgião-dentista pode utilizar um substituto sintético, ou lançando mão de implantes mais curtos ou mais estreitos do que os tradicionais. . Apenas um pequeno grupo de pessoas não apresenta condições adequadas para a reabilitação implantes dentários. 


É possível substituir a dentadura por implantes?
Verdade. As próteses totais podem ser instaladas diretamente sobre os implantes, com a enorme vantagem de serem fixas e, no caso das superiores, não apresentarem a porção no palato (céu da boca). O resultado alcançado costuma ser bastante superior ao obtido com a dentadura convencional, e diferentemente do imaginado, isso pode ser obtido com poucos implantes (overdentures ou protocolos exigem de 2 a 6 implantes para suportar adequadamente a prótese). É a avaliação do cirurgião-dentista que vai definir a opção mais indicada.


Quando ocorre perda de um ou mais dentes, deve-se colocar um implante o mais breve possível?
Verdade. Com o passar do tempo, não só o espaço do dente perdido passa a ser alterado pelos dentes vizinhos, como também o osso remanescente passa a sofrer um processo de reabsorção fisiológica. Esses fatores podem prejudicar e até inviabilizar a técnica, podendo exigir tratamentos prévios, como ortodontia e ou enxertos ósseos. 


Existe cirurgia de implante sem corte?
Verdade. Em determinadas situações o implante pode ser colocado sem corte, porém essa técnica não pode ser aplicada em todos os casos. É preciso fazer uma avaliação clínica e de imagem para verificar se é possível instalar o implante dessa forma. 


Existe contra-indicação em casos de doenças?
Verdade. O cirurgião-dentista deve pedir um exame completo do paciente para checar seu estado físico geral. Portadores de cardiopatias e diabetes, por exemplo, devem estar com suas enfermidades devidamente controladas para se sujeitarem ao procedimento.


Cigarro não combina com implante?
Verdade. Embora não contra-indique a técnica de modo absoluto, o fumo pode prejudicar o processo de cicatrização e osteointegraçaõ, além de aumentar o risco de infecção após a cirurgia.






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