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terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Pais devem redobrar os cuidados com as crianças nos dias mais quentes



Nessa época, os pequenos ficam mais expostos à água e ao sol



Com o verão e os dias mais quentes se aproximando, assim como as férias de fim de ano, muda-se a rotina da família e, consequentemente, os cuidados com os bebês e crianças devem ser redobrados. Segundo a pediatra de São Paulo, Dra. Maria Julia Carvalho, as criançasficam mais expostas ao sol, à piscina e ao ar livre e, por serem mais sensíveis do que adultos, os pais devem ficar em alerta com os pequenos.

Entre os incômodos mais comuns dessa época do ano estão aqueles relacionados com a perda de líquidos pelo corpo, como desidratação, as picadas de insetos ou os problemas decorrentes das altas temperaturas, como queimadura solar e insolação.  

Confira algumas dicas da especialista para curtir os dias quentes sem complicações:


Exposição solar: os bebês até os seis meses de idade não devem ser expostos diretamente ao sol e nesta faixa etária não está liberado o uso de protetor solar. Já as crianças maiores devem evitar a exposição solar das 10 às 16 horas, além de usar protetor solar, roupas leves e chapéus.


Insolação: o problema acontece quando há um aumento da temperatura do corpo, decorrente da exposição solar exagerada, podendo levar a sintomas como diarreia, vômitos, vermelhidão na pele e febre. Nesse caso, é aconselhável deixar a criança em local fresco, fazer compressas molhadas no corpo e oferecer uma alimentação de fácil digestão, além de sucos e água.


Desidratação: No calor, as crianças tendem a perder mais líquidos do que adultos. Por isso, é importante mantê-las sempre hidratadas. Mas em caso de desidratação, os pais devem oferecer muito líquido, como suco, chá e água. Além disso, também podem fazer soro caseiro: 200 ml de água potável, a ponta da colher de chá de sal e duas colheres rasas de açúcar.

Intoxicação alimentar: quando há a ingestão de alimentos ou água contaminada pode ocorrer a chamada intoxicação alimentar. Nesse caso, recomenda-se que o paciente ingira muito líquido, tenha uma alimentação leve e faça repouso.


Queimadura por água viva: Caso ocorra esse acidente na praia, lave o local com água do mar durante meia hora e depois lave com vinagre. O maior erro é lavar a região com água doce ou soluções a base de álcool, pois isso faz com que seja liberado mais veneno na região. Gelo também pode ser colocado na área para diminuir a dor, mas caso ocorra alguma alergia é necessário consultar um médico. 


Queimaduras: Lave o local que foi queimado com água corrente fria até que a região seja resfriada e depois apliquei uma gaze molhada com água fria ou com chá de camomila. Procure não passar nenhuma receita caseira ou pomada, pois pode irritar o local da queimadura. Também não se deve estourar possíveis bolhas, que podem surgir depois do acidente.


Ralados: Para cortes pequenos e superficiais pode-se fazer a higienização do local apenas com sabão neutro e água. Já em casos de cortes maisprofundos é importante que a criança passe por uma avaliação médica para avaliar a necessidade de sutura. Nesses casos é ainda mais importante que a carteira de vacinação dos pequenos esteja em dia devido ao risco de tétano.





Dra. Maria Julia Carvalho - formada pela UNICAMP (2004-2009). Fez residência em pediatria pela Santa Casa de SP (2010-2012). E é especialista em oncohematologia infantil pela Santa Casa de São Paulo (2012-2014). Plantonista na unidade de internação do hospital infantil Sabara e na UPA do Einstein de Perdizes. facebook.com/dramajucarvalho




Chegada do verão exige atenção com cães e gatos




 Médica veterinária explica melhor forma de cuidar da saúde dos pets no período mais quente do ano









Pet pode ir à praia? E piscina, é perigoso? O cloro faz mal? Qual o melhor horário para tomar sol? Quantas vezes tenho que tosar e dar banho no verão? Com a chegada da estação mais quente do ano surgem também as dúvidas sobre a melhor forma de cuidar dos pets nesse período. Os tutores costumam se preocupar com o que é certo e errado para a saúde de cães e gatos nessa época do ano. 

A médica veterinária da Petland Pinheiros, Fernanda Devito, dá dicas para os pets curtirem o verão com segurança.


Chegou a hora do passeio
Os cães e gatos devem evitar exposição ao sol entre 10h e 15h, já que nesse período há maior emissão de raios UV – que podem causar queimaduras e câncer de pele. O chão também fica muito quente no verão, então é necessário ficar atento para que o animal não queime as patinhas.


Precisa de protetor solar?
“O uso do protetor solar é importante para os pets especialmente os que tem a pele rosada e pouco pelo”, alerta a médica veterinária da Petland Pinheiros. Os tutores precisam tomar cuidado, principalmente, com as partes mais expostas dos cães e gatos, como o focinho e as orelhas. “O filtro solar deve ser acima do fator 30 e se o cão entrar na água é necessário reaplicar o produto”, completa.


Banho e tosa para refrescar
De acordo com a especialista, “os banhos ajudam os animais a se sentirem mais dispostos e frescos no calor, portanto, aumentar a frequência pode beneficiar o animal”. Além disso, nos dias quentes os pets passam a brincar muito tempo ao ar livre e tendem a se sujar mais, consequentemente há necessidade de serem higienizados mais vezes.

Já a tosa é importante porque os pelos costumam esquentar a pele dos animais, podendo até causar alergias e infecções. “O pelo e o subpelo dos pets são como isolantes térmicos que os protegem das baixas temperaturas, com isso, é ideal que o pet esteja tosado para que ele não sinta ainda mais os efeitos das temperaturas elevadas”, explica. A quantidade de tosas, no entanto, depende da rapidez com que o pelo cresce - que pode variar de acordo com a raça.

Nesse período de fim de ano os petshops costumam ficar com as agendas cheias, mas os tutores podem usar aplicativos para agendar banho e tosa, como o Pet Booking (www.petbooking.com.br) – que reúne diversos prestadores de serviço para pets e funciona 24 horas por dia. “É uma forma de driblar as agendas cheias e encontrar especialistas certificados para o serviço”, conta a médica veterinária.


Piscina: os pets também podem nadar?
Cachorros são ótimos nadadores, mas precisam ser supervisionados na hora da diversão para evitar qualquer acidente. “O ideal é que a piscina não seja muito funda e que tenha degraus para facilitar a saída dos pets”, alerta a Dra. Fernanda Devito. Com os filhotes o cuidado deve ser redobrado: como são pequenos eles só devem entrar na água com algum acompanhante. Ainda de acordo com a médica veterinária, após o “mergulho” do animal o tutor deve lavá-lo com água abundante para tirar o excesso do cloro e outras substâncias. Para manter o pelo dos bichinhos hidratado os donos podem usar condicionadores específicos. 

A especialista da Petland Pinheiros também faz um alerta sobre água nos ouvidos. Se o animal ficar chocalhando muito a cabeça ou coçando as orelhas, o dono deve procurar um médico veterinário, já que o pet pode estar com alguma infecção, que pode causar dor ou incomodo.





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