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terça-feira, 10 de maio de 2016

É impossível ser feliz sozinho?




Coach fala sobre o amor nos tempos atuais
Na voz de Tom Jobim, fundamental é mesmo o amor. Os casais das décadas passadas casavam-se mais cedo, tinha mais filhos e separavam-se mais dificilmente. Hoje, algumas pessoas afirmam que o amor se tornou banalizado, dito da boca para fora ou sem significado algum.

O mês de junho é marcado pelos apaixonados, que comemoram a relação no dia 12. Pensando nisso, o coach João Alexandre Borba aborda alguns temas referentes às relações amorosas que ainda estão presentes na sociedade atual.

Na visão do coach, muitas pessoas são infelizes consigo mesmas e buscam um relacionamento como fuga para seus reais problemas. “Essa ansiedade em encontrar alguém para dividir uma vida reflete diversos problemas ao mesmo tempo. Um deles é a angústia em não conseguir ficar só consigo mesmo. Muitas pessoas não aprenderam a se apaixonarem por elas mesmas e a serem para sim mesmas, boas companhias”.

 A busca por um relacionamento hoje em dia se dá muito mais pela exibição nas redes sociais do que propriamente por um desejo de encontrar um parceiro. “A internet tornou o termo mais difundido e com isso muitos têm dito “eu te amo” como um bom dia”, afirma João Alexandre. O termo é utilizado atualmente como uma maneira de acelerar o relacionamento, levando-o a uma falsa segurança de que assim o compromisso está se firmando.

 O amor se reflete em pequenas ações do cotidiano. Engana-se quem pensa que um relacionamento sobrevive de grandes demonstrações de amor. Uma relação duradoura sobrevive de pequenos e profundos gestos. É importante conhecer seu parceiro e ver o que é essencial para ele. Muitas vezes o que agrada o outro, não necessariamente me agradaria.

Sendo assim, para o coach, “o relacionamento é uma parceria e é preciso muito diálogo para torná-lo leve e promissor. Amar é oferecer ao outro o seu melhor e aceitar o próximo com seus defeitos e qualidades. É entender que o outro é um ser único e especial. É claro que as diferenças sempre existirão, mas quando o amor está presente, fica mais fácil superá-las”, finaliza.


João Alexandre Borba - Co-CEO do Instituto Internacional Japonês de Coaching e Psicólogo.  joao.alexandre@live.com  - www.facebook.com/joaoalexandre.c.borba - www.youtube.com/watch?v=oW8vIz6SIwU

HOSPITALAR 2016




 Campanha busca conscientizar
sobre riscos de infecções hospitalares

 Mais de 100 mil pessoas morrem todos os anos no Brasil, vítimas de infecções hospitalares. Dos pacientes internados, 14% serão infectados segundo estimativas da OMS. No entanto, o simples hábito de manter as mãos higienizadas corretamente, e outras práticas simples como a monodose no uso em acessos venosos, poderia reduzir as infecções e as mortes substancialmente. Para conscientizar gestores e a população em geral sobre a gravidade do problema, três empresas do setor, comprometidas com a qualidade da saúde no Brasil, lançam a campanha "Parceiros da Saúde" no Hospitalar 2016, principal evento de Saúde das Américas, que acontece de 17 a 20 de maio no Expo Center Norte, em São Paulo.

“No Brasil, entre aproximadamente 5 e 15% dos pacientes hospitalizados e 25 a 35% dos pacientes admitidos em UTI adquirem infecção hospitalar. É um problema sério que deve ser abordado de maneira preventiva”, conta o coordenador da campanha, Carlos Paris. A campanha "Parceiros da Saúde" terá palestras em hospitais e instituições de ensino, eventos em escolas, empresas e universidades, ações na internet e redes sociais e um intenso trabalho de conscientização junto a profissionais da medicina e usuários do sistema de saúde. 

Pessoas podem contar suas histórias sobre infecção hospitalar no site www.somosparceirosdasaude.com ou no Facebook: www.facebook.com/parceirosdasaude
Parceiros da Saúde é uma idealização das empresas JC Pharma, DMC e ADV.

A JC Pharma é uma empresa do JC Group Brazil, que atua no mercado farmacêutico, hospitalar e de produtos para a saúde. Nascida em 1997, a JC Pharma sempre teve em seu DNA a inovação e o desejo de oferecer soluções ao mercado. Hoje já consolidada nacionalmente e internacionalmente com escritórios nos Estados Unidos e Chile.

A DMC atua na área médica, estética, odontológica, veterinária e industrial . Presente no Brasil e nos Estados Unidos, a DMC Equipamentos Ltda. foi fundada em 1998, na cidade paulista de São Carlos, um dos maiores polos de alta tecnologia do País e desde a sua origem teve como propósito desenvolver constantemente novas tecnologias para a saúde bucal.

Fundada no ano de 1955, a ADV possui sede própria, numa área fabril de 8 mil metros quadrados, onde passou a contar com divisões de produtos farmacêuticos e cosméticos, com modernas instalações, máquinas automatizadas e profissionais altamente qualificados. A ADV investe constantemente em novos equipamentos e tecnologia, está sempre aprimorando suas fórmulas, desenvolvendo novos produtos e embalagens diferenciados.



Lançamento da Campanha Parceiros da Saúde
Feira Hospitalar 2016
  de 17 a 20 de maio
  Pavilhão Amarelo - Expo Center Norte - Rua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme - São Paulo/SP – CEP 02055-000

Com diagnóstico tardio, quase metade dos pacientes com espondilite anquilosante têm deformidade completa da coluna




O diagnóstico da doença demora em média sete anos para acontecer por desconhecimento dos sintomas

            A dor nas costas é a maior causa de invalidez em todo mundo1 e afeta oito em cada dez pessoas em alguma fase de vida2. São muitas as razões que podem levar a dor nessa região, por isso, o diagnóstico correto nem sempre é tarefa fácil.  No entanto, é preciso ficar atento, pois a dor nas costas pode ser o sintoma de uma doença mais grave, podendo levar a uma deformidade da coluna, como é o caso da espondilite anquilosante3

            Cerca de 70% dos pacientes que tem espondilite anquilosante (EA) podem evoluir para um quadro de fusão de vértebra, sendo que 40% destes terão uma fusão completa da coluna3,4,5,6. “O que acontece na espondilite é a calcificação e ossificação das estruturas da coluna, conhecido como anquilose, fazendo com que ela fique rígida e encurvada”, explica a Dra. Carla Gonçalves Schahin Saad, reumatologista do Hospital das Clínicas de São Paulo. Esse quadro faz com que o paciente sinta dores muito fortes, tenha restrição de mobilidade, principalmente do quadril, coluna lombar e pescoço, rigidez matinal10. Quanto pior o grau da anquilose, mais difícil é realizar movimentos simples do dia a dia, como dobrar o corpo para frente ou virar o pescoço11.

            Um paciente com EA pode demorar em média oito anos para ter o diagnóstico, principalmente por desconhecimento dos sintomas7.  “Dor nas costas é um sintoma muito comum, por isso, muitas vezes o paciente não procura o médico. Entretanto, depois que o dano foi estabelecido, não é possível reverter o quadro, e por isso o diagnóstico precoce é muito importante para evitar a progressão radiográfica da doença”, explica a médica. Segundo a Dra. Saad, 100% dos pacientes diagnosticados com Espondilite Anquilosante após sete anos sem tratamento terão comprometimento da articulação sacroilíaca, que é uma das articulações responsáveis pelo movimento de caminhar.

Ainda não há cura para a espondilite anquilosante, no entanto com o tratamento adequado, mudança de estilo de vida, prática de exercícios físicos e fisioterapia, o paciente poderá levar uma vida normal, sem dores e sem limitação8. O tratamento é feito com terapias para alívio da dor e anti-inflamatórios9. Os medicamentos biológicos são indicados para pacientes que não apresentam boa resposta ao tratamento convencional9.


Sobre a Espondilite Anquilosante

A espondilite anquilosante é uma doença reumatológica crônica que causa inflamação na coluna vertebral e nas articulações que ligam o final da coluna aos ossos da bacia, afetando principalmente os quadris e ombro e nos casos mais graves deixando o paciente com o aspecto curvado10-11. O principal sintoma da espondilite anquilosante é uma dor lombar persistente, por mais de três meses9. Pode começar com uma simples dor nas costas ou nas nádegas e evoluir, chegando a causar dificuldades para a pessoa se movimentar11.

Os homens têm três vezes mais chances de desenvolver a EA11 e de forma mais grave7, especialmente entre os 15 e 40 anos12, afetando diretamente a qualidade de vida em idade produtiva13,14. O fator genético pode explicar a maior prevalência entre os homens, porém, a espondilite anquilosante não tem causa conhecida. Como não há cura para a doença, quanto mais cedo for diagnosticada, menor será sua progressão e melhor será a qualidade de vida do paciente15.

Para saber mais sobre a Espondilite Anquilosante, acesse: www.dornascostas.novartis.com.br



Referências:

1.      Monash Univertity. Low back pain world's highest contributor to disability. Disponível em http://www.monash.edu.au/news/show/low-back-pain-worlds-highest-contributor-to-disability Último acesso em março de 2016.
2.      MedlinePlus - National Institutes of Health (NIH). Back Pain. Disponível em http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/backpain.html. Último acesso em março de 2016.
3.      Lories RJ, Haroon N. Bone formation in axial spondyloarthritis. Best Pract Res Clin Rheumatol. 2014 Oct;28(5):765-77.
4.      Louie GH, Ward MM. Measurement and treatment of radiographic progression in ankylosing spondylitis: lessons learned from observational studies and clinical trials. Curr Opin Rheumatol. 2014 Mar;26(2):145-50.
5.      Wendling D, Claudepierre P. New bone formation in axial spondyloarthritis. Joint Bone Spine. 2013 Oct;80(5):454-8.
6.      Poddubnyy D, Sieper J. Radiographic progression in ankylosing spondylitis/axial spondyloarthritis: how fast and how clinically meaningful? Curr Opin Rheumatol. 2012 Jul;24(4):363-9.
7.      Reed MD et al. Ankylosing spondylitis: an Australian experience. Intern Med J 2008;38:321–27.
8.      MedlinePlus – National Institutes of Health (NIH). Ankylosing Spondylitis. Disponível em https://www.nlm.nih.gov/medlineplus/ankylosingspondylitis.html. Último acesso emmaio de 2016.
9.      Dougados M, Baeten D. Spondyloarthritis. Lancet. 2011 Jun 18;377(9783):2127-37.
10.  Mohammad Ghasemi-rad et al.  Ankylosing spondylitis: A state of the art factual backbone. World J Radiol. 2015 Sep 28; 7(9): 236–252.
11.  J Sieper et al. Ankylosing spondylitis: an overview. Ann Rheum Dis 2002;61(Suppl III):iii8–iii18
12.  Feldtkeller E. Age at disease onset and delayed diagnosis of spondyloarthropathies. Z Rheumatol 1999;58:21–30.
13.  Ward MM. Quality of life in patients with ankylosing spondylitis. Rheum Dis Clin North Am 24:815–827.
14.  Bostan EE et al. Functional disability and quality of life in patients with ankylosing spondylitis. Rheumatol Int 23:121–126
15.  Raychaudhuri SP, Deodhar A. The classification and diagnostic criteria of ankylosing spondylitis. J Autoimmun. 2014 Feb-Mar;48-49:128-33.

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