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terça-feira, 10 de setembro de 2019

É possível sentir-se bonito, independente do tamanho



No dia do gordo, entenda como superar as diferenças e vestir-se bem
 
No dia 10 de setembro, é comemorado o dia do gordo, mas por que essa data existe? Principalmente para celebrar a diversidade e evitar o preconceito contra aqueles que estão acima do peso, pois é possível estar e sentir-se bonito independentemente do tamanho.

“O senso geral e antigo de que apenas pessoas magras ficam bem em boas roupas não poderia ser menos verdade. Aquele que entende seu próprio estilo e sabe se vestir fica bonito, sendo magérrimo ou plus size”, comenta Ilse Gaedke, consultora de imagem e estilo, CEO da Lillys Consultoria.

Existem sete estilos universais, e cada pessoa carrega uma mistura única deles. Essa mistura resulta em um estilo próprio, que se manifesta não só através das roupas, mas também na decoração da casa, do modelo de carro, dos lugares que frequenta. Esse estilo também costuma passar uma imagem clara sobre cada um, então é importante que você saiba o que está dizendo, sem dizer.

“Muitas pessoas acima do peso se sentem inseguras, e isso fica nítido através de sua imagem, mas com um pouco de confiança e as combinações certas, isso pode mudar”, conta Ilse.

Hoje em dia existem mais opções de lugares e tamanhos de roupa para comportar a diversidade da população. “Se até o mercado já se adequou, não há motivo para ainda termos preconceito”, relata.

Quando se está ciente do seu estilo, o primeiro passo é vencer a insegurança. A partir disso, existe uma gama de possibilidades para se vestir bem. “Mesmo com as peças que já estão no armário, é possível fazer novas combinações, que atenderão a diversas ocasiões, onde a pessoa poderá estar bonita, elegante e, o mais importante, destacando sua identidade pessoal”.

A consultora respeita, acima de tudo, a escolha de cada um, pois “você é seu cartão de visita”. Aquele que é confiante em si mesmo, independentemente do tamanho, é belo.




Ilse Gaedke - Consultora de Imagem


Governo do Estado prevê aumento de 152,9% na produção de remédios


Mantidas com dinheiro público, fábricas da Furp devem atingir 860 milhões de unidades produzidas até dezembro


O governo do Estado prevê um aumento de 152,9% na produção de medicamentos em suas duas fábricas em 2019.

A expectativa é que, até dezembro, as unidades da Furp (Fundação para o Remédio Popular) em Guarulhos e Américo Brasiliense atinjam a marca de 860 milhões de medicamentos. Em 2018, foram 340 milhões.

Segundo o gerente de Divisão Industrial Walter Brocanelo Junior, o aumento é resultado de demandas externas - de fora da Secretaria de Saúde do Estado, a quem a fundação é subordinada. Em 2019, a Furp incluiu em sua carta de clientes o governo da Bahia e novas prefeituras.

"Muitas coisas foram definidas no ano passado", disse o gerente nesta terça-feira (10) em depoimento à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Furp, na Assembleia Legislativa.

"Paralelamente a esses novos contratos, lançamos um edital para terceirizar a venda de medicamentos em algumas regiões do Brasil, principalmente no Norte e no Nordeste. A seleção está em andamento."

A fundação é a maior fabricante pública de medicamentos do país e destina 100% de sua produção ao SUS (Sistema Único de Saúde). É mantida integralmente com recursos públicos, provenientes de repasses do governo paulista, seu principal "cliente", e de convênios cm prefeituras, governos de outros Estados e até o Ministério da Saúde.
  

'Não estava correto'

Brocanelo Junior ingressou na Furp em 2015 por intermédio do superintendente da época, Durval de Moraes Junior.

"Conheço o Durval há muito tempo. O cunhado dele trabalhou comigo na Dow [indústria do setor químoco] do Guarujá", contou o gerente industrial da Furp. "Minha função é fazer a parte industrial funcionar. Detectar problemas e buscar soluções."

Após a saída do ex-superintendente, em janeiro deste ano, acabou mantido no cargo. "Simplesmente permaneci", afirmou.

Brocanelo Junior relativizou os problemas da PPP (Parceria Público-Privada) criada pelo governo para produção de remédios em Américo Brasiliense. Atualmente, o contrato - firmado com a CPM (Concessionária Paulista de Medicamentos), braço do grupo EMS - dá um prejuízo de R$ 56 milhões por ano aos cofres do Estado.

"Assim que percebemos os problemas, informamos à CPM que não estava correto. Também comunicamos o Durval, que tomou as providências necessárias junto à PGE [Procuradoria-Geral do Estado]", disse.
"Chegamos a apresentar um relatório ao secretário de Saúde da época, David Uip", completou.

Impasse

O gerente industrial reconheceu que o aumento da produção de remédios para a Secretaria de Saúde do Estado poderia baratear os custos da PPP, mas ressaltou que a solução para o impasse é complexa. O contrato foi assinado em 2013, com 15 anos de vigência.

"Já fizemos reuniões para discutir isso. Dentre os medicamentos que a secretaria demanda, quais a CPM poderia fazer? O problema é que precisamos de 24 meses, em média, para iniciar a produção de um novo medicamento. Ao final desse período, a demanda pode ser outra. Isso é muito dinâmico", ressaltou.

"O setor privado tem mais agilidade. Já está vendo lá na frente. Se prepara melhor. Além disso, este nosso convênio está limitado a um valor de R$ 90 milhões por ano."

Brocanelo Junior afirmou ainda que, embora não tenha participado da formatação da PPP, "em algum momento" ela foi viável.

"O preço médio da compra por ata [de registro de preços, modalidade de licitação] era maior na época. Depois, isso se inverteu", pontuou.

"Mexer no contrato vai depender de autorizações. A Furp tem responsabilidade, mas não tem autoridade sobre esse contrato", emendou.

Futuro da Furp

Brocanelo Junior se esquivou de perguntas sobre o futuro da Furp. Alegou que essa é uma questão "que cabe ao Estado".

Mas, ao ser questionado sobre a viabilidade da estatal, foi categórico: "Se é viável? Qualquer empresa bem gerida é viável", concluiu.

Para o presidente da CPI, deputado estadual Edmir Chedid (DEM), o depoimento de Brocanelo Junior levantou muitas dúvidas.

"Por que ninguém tomou providências mais enérgicas nestes seis anos em relação à PPP? Por que, em todo esse tempo, a Furp não obteve nenhum registro novo para produção de remédios? São questões importantes que não foram respondidas", disse o parlamentar.

"Nosso objetivo é fazer com que a Furp volte a ser produtiva. Ela cumpre um papel importante."

A CPI da Furp foi aberta pela Assembleia Legislativa em abril com base em um requerimento do deputado Edmir Chedid. O objetivo é investigar irregularidades na gestão das fábricas de medicamentos do governo - incluindo suspeitas de superfaturamento e corrupção.

A comissão tem até novembro para concluir seus trabalhos. Ela volta a se reunir na próxima terça-feira (17) para nova rodada de depoimentos.


Mais de 21 mil bilhetes com QR Code são vendidos na primeira semana de teste


Compra de bilhete unitário com a tecnologia pode ser feita com cartão de crédito pelo celular, com débito em máquinas de autoatendimento e em dinheiro nas bilheterias das sete estações que participam do projeto-piloto


Há uma semana em teste em estações da CPTM e do Metrô, o bilhete unitário com QR Code tem tido boa aceitação entre os passageiros. De terça-feira (3) até as 16h45 desta terça-feira (10), já foram vendidos 21.847 bilhetes com QR Code. Desse total, 91% foram comprados em bilheterias, 6,1% em máquinas de autoatendimento e 3% no aplicativo VouD.

Para facilitar a vida de quem quer comprar pelo app, mas sem gastar com pacote de dados, um serviço de navegação gratuita no VouD, para todas as operadoras de telefonia celular, deve ser disponibilizado aos passageiros em cerca de 20 dias.

O projeto-piloto é feito em parceria com o Consórcio Metropolitano de Transportes (CMT), sem custo para o Governo do Estado, e operacionalizado pela Autopass.

Sete estações, quatro da CPTM e três do Metrô, participam do teste, que será feito durante 45 dias. Na CPTM, há leitores de QR Code em catracas das estações Autódromo (Linha 9-Esmeralda), Tamanduateí (Linha 10-Turquesa), Dom Bosco (Linha 11-Coral) e Aeroporto-Guarulhos (Linha 13-Jade). No Metrô, o novo serviço pode ser testado nas estações São Judas (Linha 1-Azul), Paraíso (linha 1-Azul e 2-Verde) e Pedro II (Linha 3-Vermelha). São dois bloqueios por cada estação com o validador.

A ação faz parte do plano da STM de modernizar os sistemas de pagamento de tarifas a fim de oferecer mais praticidade e segurança aos passageiros e de reduzir custos operacionais das empresas vinculadas à pasta.

“Estamos satisfeitos com os resultados desta primeira semana e com a aprovação dos passageiros. É um importante passo no nosso projeto de oferecer formas de pagamento mais seguras, modernas e eficazes aos passageiros e de racionalizar custos operacionais”, destaca o Secretário dos Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy.

Estão sendo vendidos bilhetes unitários para uso apenas no Metrô e na CPTM (não valem para integração com outros modais). A compra pode ser feita com cartão de crédito pelo celular, por meio do aplicativo VouD, que pode ser baixado em lojas virtuais de Android e iOS. Depois, é só abrir o QR Code na tela do celular e passar nos bloqueios com validador nas estações que participam do projeto-piloto.

Também é possível fazer a compra do código com cartão de débito nas máquinas de autoatendimento disponíveis nas estações mencionadas. Após adquirir o QR Code, basta passar o código impresso nos bloqueios com leitores instalados.

Os QR Codes podem ser adquiridos ainda nas bilheterias das estações que participam do teste com pagamento em dinheiro. Nos primeiros 15 dias as vendas ocorrerão das 9h às 16h e posteriormente durante todo o horário de operação. Com o código em mãos, basta passar o bilhete impresso nos bloqueios específicos em uma das sete estações citadas.

Os bilhetes com QR Code serão válidos até 18 de outubro, durante o período de testes da tecnologia, mas a recomendação é que sejam utilizados preferencialmente em 72 horas após a compra para evitar que a impressão do código sofra danos.

A viabilidade da implantação definitiva do sistema será avaliada durante o período de testes. A ideia é que o pagamento da tarifa com o QR Code substitua futuramente a maior parte dos pagamentos com o bilhete magnético unitário, o chamado Edmonson. Na CPTM, em média, 25% dos passageiros pagantes utilizam esse tipo de bilhete. No Metrô, o percentual é de 15%. 


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