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terça-feira, 10 de setembro de 2019

O PODEROSO STF E A IMPOTENTE DEFESA DA INFÂNCIA


Há anos venho apontando a deformidade que, aos poucos, foi atribuindo ao STF o atual aspecto suspeito e assustador. Ele perturba a nação, infunde sentimentos de revolta e já nem tenta dissimular seu viés totalitário. Essa deformidade levou ao que se lerá nas linhas a seguir: uma verdadeira repulsa aos padrões morais da sociedade.
 Não há, entre nossos ministros, um único conservador e um único liberal. Tamanha exclusão da divergência só vamos encontrar em tribunais constitucionais de países como Cuba, Venezuela e Coreia do Norte.
O prefeito do Rio de Janeiro mandou recolher a publicação de uma história de super-heróis destinada ao público infantil, na qual se insere um “beijo gay” entre os personagens. O autor do texto certamente considera esse conteúdo indispensável à narrativa. Afinal, parece que nenhum herói será suficientemente heróico e valente se não arrostar tais situações.
Seguiu-se uma série de marchas e contramarchas judiciais até que o assunto, numa velocidade que nem os advogados de Lula conseguiriam superar, foi bater no STF. A casa das grandes decisões nacionais não poderia ficar fora dessa. Parem as máquinas! Suspendam as audiências! Há um beijo gay a ser escrutinado à luz da “Carta Cidadã de Ulysses”. Dias Tóffoli, Gilmar Mendes, Celso de Mello vieram às falas, ouriçados em sua sensibilidade progressista. Naquela Corte, paradoxalmente, ninguém é mais “progressista” do que o decano, que saiu verberando: “Mentes retrógradas e cultoras do obscurantismo e apologistas de uma sociedade distópica erigem-se, por ilegítima autoproclamação, à inaceitável condição de sumos sacerdotes da ética e dos padrões morais e culturais que pretendem impor, com o apoio de seus acólitos, aos cidadãos da República!!!".
Curiosamente, é bem o que a sociedade pensa dele e de seus pares quando os vê empenhados em corrigir e reitorar as opiniões dos demais cidadãos.
Segundo Dias Toffoli, o ECA obriga o uso de advertência sobre o conteúdo quando ele envolve coisas como "bebidas alcoólicas, tabaco, armas e munições”. E acrescentou que os materiais destinados a crianças e adolescentes devem “respeitar os valores éticos e sociais da pessoa e da família”. A imagem de dois homens se beijando não se enquadraria, segundo ele, em qualquer desses conceitos. Dito assim, claro que não. Contudo, criança, até segunda ordem, é uma pessoa, uma pessoa muito especial. E a preservação de sua inocência é um desses “valores éticos e sociais” de que fala a Constituição. Em que momento deixou de ser ? Quando trocamos a inocência das crianças pela retórica pretensiosa de Celso de Mello?
Doravante, qualquer conteúdo homossexual, mesmo que exclusivamente homossexual, fica liberado para venda ao público infantil, com o vigor e o atrativo dos super-heróis e dos superbandidos, e com as bênçãos do STF. Criatividade não faltará para quem quiser forçar ainda mais a barra.


Percival Puggina -  membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

5 SINAIS QUE APONTAM QUE VOCÊ PRECISA DE AJUDA COM AS FINANÇAS

O nível de endividamento entre os consumidores adimplentes, ou seja, que não estão com o ‘nome sujo’, saltou de 76% para 80%, na comparação entre o 1º semestre de 2018 e o 1º semestre de 2019, segundo pesquisa nacional realizada pela Boa Vista. Na opinião da educadora financeira Carol Stange, é preciso saber identificar quando as finanças de cada pessoa possam estar caminhando para o “colapso”, fazendo com que o indivíduo não tenha controle dos seu próprio orçamento.


A seguir, Carol separou os 5 principais sinais que confirmam se você está seguindo o caminho para o endividamento:

Caso você se identifique com a maioria dos sinais, é preciso procurar ajuda de especialistas em finanças para a mudanças de hábitos e para o desenvolvimento estratégicas financeiras que realmente farão a diferença. É preciso unir o lado comportamental com o lado matemático. “É como se fossem duas pernas: não se consegue andar com apenas uma saudável” finaliza Carol Stange.

SINAL 1 - É um mito achar que, se não há dívidas, está tudo bem. Os imprevistos fazem parte da vida, e a inadimplência será certa se não houver sobra de caixa para passar por situações que fogem ao nosso controle. Quando você gasta todo o seu salário, está na hora de rever as despesas. Se já foi feito o mapeamento das despesas e não há como cortar gastos, está na hora de colocar em prática o plano B, ou seja, pensar em um projeto de renda extra ou ainda, estudar para valer aquela ideia de empreendedorismo;

SINAL 2 – Você está pensando no seu “velhinho de amanhã”? Em caso de resposta negativa, está na hora de priorizar esse assunto, pois, uma das coisas mais tristes é perder a dignidade na velhice. Pense em pelo menos 15% da sua renda sendo destinada para investimentos de longo prazo.

SINAL 3 – Problemas no cartão de crédito. Essas são as piores dívidas que você pode ter! Os juros chegam a 400% ao ano. O valor de R$5 mil reais pode se transformar rapidamente em um valor de um carro popular. Lembre-se: cortar o cartão de crédito e jogá-lo fora não é liberdade como algumas pessoas gostam de afirmar. Liberdade é saber usar essa forma de crédito a seu favor;

SINAL 4 – Você foge do seu extrato bancário? “Pois isso é como  andar por um quarto escuro podendo tropeçar a qualquer momento” afirma Carol Stange. Ignorar sua conta bancária é a mesma coisa do que acrescentar pingos de água em um balde que está quase transbordando. Fugir não adianta. É preciso enfrentar a situação de frente e fazer planos de ação. Acompanhamentos semanais e definição de metas são um bom começo.

SINAL 5 – Você sofre de “achismo”. Você acha que gasta “x”, você acha que gasta “y”. Só será possível desenvolver um bom plano de ação se você souber exatamente para onde vai seu dinheiro. Anotar pode ser chato, mas é o primeiro passo para todos os outros seguintes.


 

CAROL STANGE (
https://carolstange.com.br) – é a principal parceira estratégica do programa de educação financeira “The Money Camp Brasil”, que surgiu nos Estados Unidos em 2002, voltado para o ensinamento de jovens, crianças e adultos. No Brasil desde 2007, a “The Money Camp” desenvolveu um programa, específico para ser aplicado nas escolas,  que já conquistou resultados positivos na vida não só das crianças e jovens que participaram como alunos do programa, como também dos docentes que atuaram do processo. É certificada internacionalmente como coach financeira pelo ICF (Instituto Coach Financeiro) com Especialização em Planejamento Financeiro Pessoal pela GFAI (Academia de Planejamentos Financeiros). É formada em administração de empresas pela PUC – PR, cursou MBA em Gestão Empresarial pela UEL/MEB e MBA em marketing pela PUC -SP.


TSE promoverá mobilização nas redes sociais em alusão ao Dia Internacional da Democracia


Ação, que ocorrerá entre os dias 13 e 16 de setembro, convidará instituições e cidadãos a publicarem conteúdos com a hashtag #DemocraciaTodoDia


O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai realizar, entre os dias 13 e 16 de setembro, uma ação em suas redes sociais (Twitter @TSEjusbr, Facebook @TSEJus e Instagram @TSEJus) para comemorar o Dia Internacional da Democracia, que é celebrado no próximo domingo (15).  Estão convidados a participar dessa mobilização os cidadãos, as instituições públicas e privadas, as organizações não governamentais e todos os atores que se identifiquem com o tema. Para entrar nessa conversa, basta publicar durante o período posts utilizando a hashtag#DemocraciaTodoDia.

Além de buscar o engajamento e a participação de todos, a ação do TSE pretende sensibilizar a população sobre a importância da democracia. O movimento trará associação a outros assuntos pertinentes, como os efeitos da desinformação no debate social e político, as formas de participação do cidadão e os mecanismos de transparência e controle social à disposição da sociedade.
A mobilização também marcará o início de uma ampla campanha da Justiça Eleitoral sobre democracia, utilizando personagens divertidos e parcialmente humanizados (veja ao lado), que vão conferir leveza e simplicidade a posts, vídeos, stickers, entre outros conteúdos.


Democracia e Justiça Eleitoral

A história da democracia no Brasil se confunde com a atuação da Justiça Eleitoral, que tem o papel de garantir o princípio constitucional da soberania popular, por meio do voto. Ao instituir o dia 15 de setembro como Dia Internacional da Democracia, a Organização das Nações Unidas (ONU) reafirmou que a democracia é “um valor universal baseado na vontade, expressa livremente pelo povo, de determinar o seu próprio sistema político, econômico, social e cultural, bem como na sua plena participação em todos os aspectos da vida”. Segundo a ONU, o objetivo da data é realçar a necessidade de promover a democratização, o desenvolvimento e o respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades fundamentais.

No Brasil, a Constituição Federal é considerada a guardiã maior da democracia. Ela confere à Justiça Eleitoral a competência para adoção de medidas administrativas e judiciais que visem a garantir a participação popular na escolha de seus representantes nos Poderes Executivo e Legislativo. Garante ainda a consulta aos eleitores, que pode ser feita por meio de plebiscito, referendo ou pela iniciativa popular, a qual prevê a possibilidade de os cidadãos apresentarem projetos de lei ao Congresso Nacional.

Em seu discurso de posse, a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, destacou o papel do TSE no aperfeiçoamento da democracia. Ela lembrou que o cerne da República, o Estado Democrático de Direito, nunca é uma obra completa. “Os desvios, as deficiências na educação e na cultura, a desigual distribuição da riqueza, a corrupção de agentes públicos e privados não podem, em absoluto, obscurecer a ideia de que o poder emana do povo e para o povo e em seu nome será exercido”, disse, ressaltando o “relevantíssimo papel” da Corte Eleitoral “no fortalecimento e aperfeiçoamento da democracia” no Brasil.




RC/JB, DM


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