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segunda-feira, 9 de setembro de 2019

O que você precisar saber antes de adquirir um cão de raça exótica


Podem ser grandes, pequenos, rechonchudos, esbeltos, pretos, brancos ou com cores misturadas. Quem tem, diz que são a alegria da casa. Os cães, considerados companheiros leais dos seres humanos, são classificados por raças. Alguns possuem peculiaridades tão distintas que são chamadas de exóticas, principalmente as estrangeiras, que conquistam cada vez mais o coração e os lares dos brasileiros.
E como saber se uma raça é considerada exótica? Quando não se vê com muita frequência a circulação delas nas ruas. Normalmente as raças exóticas são de fora do país e possuem cuidados muito específicos. Como exemplo, podemos citar: American Bully, Cane Corso, Whippet, Leão da Rodésia e o Scottish Terrier, mais conhecido como Terrier escocês.

Mas antes de adquirir um cão de raça exótica é importante fazer uma boa pesquisa sobre ela, exatamente como fazemos também com cães de raças consideradas comuns. Para todos os animais é preciso buscar saber qual o melhor clima em que ele se adapta, se sente muito frio, muito calor, os cuidados com a pelagem, se são caseiros ou precisam se exercitar com mais frequência.

Dos exemplos das raças mencionadas aqui e que vemos com uma frequência mediana, podemos dizer que o American Bully está cada vez mais popular no Brasil, sendo considerado o Pitbull dos novos tempos. Ele é um cão de estatura baixa, pesado, robusto, ativo, gosta de passear, totalmente dócil e companheiro. Temos o Whippet, que é mais independente e late pouco. A aerodinâmica da estrutura do seu corpo, faz com ele seja considerado um cão de corrida, que na fase adulta chega a atingir até 56 quilômetros por hora. Como tem origem do Reino Unido, é uma raça que sente muito frio e possui pelo curto.

Uma das raças mais conhecidas é o Scottish Terrier, que já foi retratado em desenhos animados e até como um famoso cachorrinho de histórias em quadrinhos. Desenvolvida especialmente para a caça, o cão dessa classe tem um corpo robusto, patas curtas e focinho alongado com uma pelagem que se assemelha a uma barba. É um cachorro inteligente, dócil e tranquilo, o que acaba contribuindo para sua adaptação em espaços menores como o de apartamentos.

Além dessas raças, existem outras extremamente raras, como é o caso do Basenji, que é um cachorro independente, inteligente, curioso e dócil. Necessita de exercícios regulares e estímulos mentais para não ficar frustrado. Raramente late e quando o faz, emite um ou dois de cada vez. É um cão de pelagem curta, com pernas longas e sua calda forma uma espécie de anel. Podemos citar também o Cão de Crista Chinês, que é uma raça brincalhona, de porte pequeno, se adapta bem com outros animais e principalmente as pessoas. Ele não gosta de frio e as variedades sem pelo, necessitam de roupinhas para sair de casa em dias mais gelados, e estão sujeitos a ter problemas de pele como alergias, cravos e até insolação.

Já o Komodor é um cão pastor de origem húngara e grande porte. É forte, musculoso e sua principal característica é o pelo que forma uma espécie de manta rústica encordoada que se assemelha aos dreadlocks. É uma raça corajosa, inteligente, calmo e silencioso, mas se necessário, pode tomar suas próprias decisões caso precise agir com ferocidade se ameaçado.

E onde adquirir um cão de raça exótica?  Em canil. Visite e cheque a limpeza do local, a forma como os cães são tratados, se os pais do filhote são e estão saudáveis. E a dica mais importante: procure uma raça que combine com o seu estilo de vida. Exótica ou não, ter um cão é felicidade garantida!





René Rodrigues Junior - médico veterinário da Magnus, fabricante de alimentos para cães e gatos.


Sintomas e tratamento da inflamação gastrointestinal em cães


O veterinário da Total Alimentos, Marcello Machado, explica os sintomas e tratamento para essa afecção


A inflamação gastrointestinal em cães também é conhecida como gastroenterite canina e pode ser desencadeada por infecções, alimentação inadequada com alimentos mal conservados, água contaminada, plantas tóxicas e contato com outros animais doentes. Trata-se de um problema que atinge as mucosas intestinais e estomacais, causando muito incômodo e dor ao cão.

“A gastroenterite não é uma doença grave, mas deve ser tratada para evitar que o quadro se agrave e leve a complicações. Para o diagnóstico, é fundamental ir ao veterinário, que fará exames clínicos e laboratoriais no animal para, então, indicar os cuidados necessários para a sua recuperação”, orienta o médico veterinário da Equilíbrio e Gerente Técnico Nacional da Total Alimentos, Marcello Machado.


Sintomas da inflamação gastrointestinal

É importante que observe o comportamento do cão para notar algum indício de que há algo fora do normal. Veja quais os sintomas mais comuns desse distúrbio gastrointestinal

                    vômitos frequentes;
                    dor abdominal;
                    diarreia;
                    cachorro não quer comer nem beber água;
                    apatia.


Como escolher qual a melhor ração para inflamação gastrointestinal em cães

Um dos cuidados importantes para evitar a inflamação no intestino e no estômago é controlar a alimentação. “Não permita que o cão tenha acesso a outros alimentos sem ser ração para cães. O sistema digestivo dos cães precisa contar com alimentos especificamente preparados para eles. Assim, pode-se garantir que terão todas as suas necessidades nutricionais atendidas sem nenhum tipo de agressão ao seu organismo”, explica o médico veterinário.

A alimentação dos cães também é uma questão importante durante a recuperação da doença. Em geral, quando o problema é diagnosticado, recomenda-se uma restrição alimentar com o objetivo de aliviar a inflamação e não sobrecarregar o sistema digestivo.

“Para que essa recuperação aconteça sem que o cão deixe de se alimentar, a melhor ração é Equilíbrio Veterinary Intestinal que é desenvolvida com proteína vegetal hidrolisada - um ingrediente de alta digestibilidade. Além disso, essa ração para cães é enriquecida com FOS e MOS, prebióticos que ajudam a recuperar e manter a saúde intestinal”, indica Machado.

É importante ressaltar que a alimentação dos cães com essa ração deve ser feita conforme a recomendação de um veterinário, sempre respeitando o período de tratamento e as porções adequadas.


Você sabia que seu pet pode doar sangue?


Especialista explica a importância do procedimento e alerta para a necessidade de promover essa atitude que salva vidas


Ninguém está livre de sofrer um acidente ou uma doença grave, não é mesmo? Qualquer um de nós pode precisar de transfusão de sangue a qualquer momento e com os pets não é diferente. Porém, se os bancos de sangue para humanos já sofrem com a falta de doadores, imagine a dificuldade de conseguir sangue para os animais.

Para promover e divulgar sobre esse procedimento, a veterinária da Nutrire, Luana Sartori, explica como funciona a doação e quais animais podem fazê-la. “O processo de doação de sangue para os pets dura cerca de 15 minutos e não possui contra-indicação. Um cão doador precisa ter mais de 30 kg, ser vacinado e ter idade entre um e oito anos”, explica. 

Dra. Luana conta ainda que animais com histórico de doenças infecciosas ou que tenham recebido transfusão não podem doar. Os felinos também podem salvar vidas, conforme esclarece a especialista. “Gatos doadores precisam pesar no mínimo 4kg e ter entre um e sete anos. Os animais devem ter temperamento calmo e estar com controle de pulgas e dócil”, acrescenta. 

Além disso, todo animal possui uma tipagem e um fator tipo RH, ou seja, o processo de transfusão precisa ser entre pets de mesma espécie, independente da raça. “Enquanto nós temos sangues dos tipos A, B, AB e O, os gatos contam com três tipos sanguíneos e os cães possuem 13. É essencial que o veterinário responsável pelo procedimento avalie criteriosamente esses precedentes antes de realizar a transfusão sanguínea”, esclarece. 

As vítimas de atropelamentos, picadas de cobras, intoxicações, problemas renais e no pâncreas são as que mais necessitam de doação. “É fundamental que os tutores se informem sobre esse procedimento e contribuem para que possamos salvar mais vidas”, alerta. Muitos têm medo porque ainda desconhecem o procedimento. A ideia de dor e sofrimento para o doador é comum, mas completamente equivocada, conforme explica a médica. 
“Os bancos de armazenamento para animais praticamente estão vazios por falta de doadores, infelizmente. Estamos falando de salvar vidas de fato, visto que a falta de bolsas de sangue nos hospitais é fator decisivo na vida ou morte de um animal que precisa de ajuda”, ressalta Dra. Luana.


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