Método
também permite análise genética e escolha do gênero
Os
fatores de infertilidade feminina contribuem com 50% de todos os casos
relacionados ao problema. A idade tem um peso maior, porque as mulheres estão
esperando cada vez mais para ter seus bebês. No entanto, outras causas como
endometriose, síndrome do ovário policístico, fibroses, fatores anatômicos e de
peso também devem ser levados em consideração.
Entretanto,
recentes estudos apontam que os homens também possuem uma parcela de
contribuição neste cenário. Para se ter uma ideia, um em cada cinco casais
inférteis tem no sexo masculino a raiz do problema. " Em todo o mundo,
mesmo em quem apresenta um quadro saudável, a qualidade e quantidade de esperma
estão diminuindo. Não se sabe exatamente a causa, mas tudo aponta que a dieta e
fatores ambientais estão muito provavelmente envolvidos", afirma Armando
E. Hernandez- Rey, médico especialista em infertilidade e endocrinologia
reprodutiva e diretor clínico da Conceptions Flórida.
Para
esses problemas que impedem que os casais realizem o sonho de ter uma familia,
há a solução da Fertilização im Vitro. Devido à complexidade da técnica, as
chances da gravidez ocorrer são baixas. Para aumentar de forma significativa as
chances de sucesso, a equipe do especialista Hernandez-Rey disponibiliza um
método que consiste em uma purificação de ar que remove patógenos e demais
contaminante, chamado LifeAire®. " A tecnologia aumenta as chances de
engravidar em 20% ou até mais. Na prática, isso significa que um em cada cinco
casais que estão investindo seu tempo, emoções e dinheiro terão melhor sorte em
alcançar seus sonhos. Apenas 25 centros no mundo possuem esse recurso",
destaca.
A
técnica é utilizada durante a captura o ovócito, fertilização e em todo o
monitoramento através dos estágios de desenvolvimento até a transferência de
embrião. Também compõe o processo de congelamento de óvulos, que está se
tornando cada vez mais popular, já que permite à mulher dar uma pausa no seu
relógio biológico e ter bebês mais tarde.
Armando
explica que os óvulos e esperma por si só, assim como embriões, são células
extremamente vulneráveis que precisam de proteção. "Até mesmo os menores
componentes orgânicos voláteis (VOCs) como tintas, poluição do ar e outros
podem afetar o crescimento do embrião", explica o especialista.
Já
foi provado que patógenos dispersíveis no ar e contaminantes que escapam de
sistemas tradicionais de purificação do ar podem afetar a embriogênese, sendo
que o LifeAire® remove até 99,99% destas impurezas. " Isso significa que é
mais do que qualquer outro sistema do mercado. Já foi provado que ele aumenta
em 20% as chances de engravidar e diminui de forma expressiva as chances de
aborto. Somente países como China, Canada e Estados Unidos possuem esse
método" .
Um
estudo publicado pela Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva (ASRM) mostra
que o LifeAire® foi utilizado em pelo menos 5.319 ciclos nos últimos quatro
anos nos Estados Unidos, sendo que a clínica Conceptions Florida foi
responsável por algumas centenas destes cíclos. "Nós realizamos algumas
centenas de ciclos de fertilização in
vitro e congelamento de óvulos em nosso laboratório em Miami",
aponta o médico.
O
processo de fertilização in vitro permite remover algumas células de um embrião
e testar as reais condições genéticas antes de transferir para o útero, através
de processos como o Mapeamento Genético Pré-Implantação (PGS) e o Diagnóstico
Genético Pré-Implantação (PGD), que estão se tornando cada vez mais comuns em
pacientes que estão no processo da FIV. O PGS/PGD permite checar as condições
genéticas para doenças como anemia falciforme e fibrose cística. O PGS testa
para aneuploidia cromossomial, ou seja, identifica previamente o surgimento de
um número anormal de replicações cromossomiais que podem resultar em Síndrome
de Down e outras doenças. O PGD, por sua vez, procura por mutações genéticas
específicas nos embriões. Isto serve para evitar que certas doenças genéticas,
como a Fibrose Cística, não sejam transmitidas aos embriões.
A
verificação é indicada nos casos de idade materna avançada, acima de 38 anos,
pacientes com repetidas FIVs frustradas, abortos recorrentes e aqueles que
possuem translocações cromossômicas. "PGS e PGD permitiram um aumento nas
taxas de sucesso de FIVs", explica Armando.
Os
pacientes que estão balanceando sua família têm também a chance de selecionar o
gênero via PGS. "A maioria escolhe o sexo baseados em questões médicas ou
pessoais. Algumas famílias têm um histórico genético de doenças que são
passadas por um sexo ou pelo outro. Outras, podem ter vários filhos de um mesmo
sexo e estão optando pelo equilíbrio. Os embriões não selecionados podem ser
criopreservados para uso futuro", conclui Armando Hernandez – Rey.
Armando Hernandez – Rey – médico. É um professor
clínico assistente na Universidade Internacional da Florida - Herbert Wertheim
Faculdade de Medicina e trabalha como revisor na prestigiada Fertilidade e
Esterelidade. Ele também publicou diversos artigos e capítulos na literatura
médica.
Clínica Conceptions Florida
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