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terça-feira, 21 de setembro de 2021

Mutações de vírus: por que isso ocorre e qual a importância da vacinação?

De acordo com especialista, a falta de medidas preventivas acarreta em um ambiente propício para o desenvolvimento de novas cepas

Para aqueles que não se lembram bem de suas aulas de biologia na época da escola, os temidos vírus são microorganismos que têm uma composição muito simples, porém danosa. O próprio nome já indica isso: com origem no Latim, essas pequenas criaturas podem ser traduzidas como toxinas ou, até mesmo, veneno. Por serem acelulares, os vírus dependem de outras células vivas para replicação, uma vez que são incapazes de fazê-la sozinhos, acarretando na destruição celular dentro de um organismo. Mas, então, como evitá-los? A resposta está na palavra-chave do momento: vacina!

"As vacinas funcionam como um "antivírus" para os organismos. Em linhas gerais, a vacinação ensina ao sistema imunológico como criar resistência ao invasor (seja vírus ou bactéria). Funciona da seguinte forma: o antídoto pode conter o vírus morto ou enfraquecido, causando sintomas brandos e inofensivos ao indivíduo, obrigando o organismo a criar uma resposta imunológica e a ‘memória’ celular. Assim, caso o corpo seja infectado com o agente, já saberá como combatê-lo de maneira mais rápida e efetiva", explica Dr. Hugo Morales, infectologista e diretor médico da Laura , healthtech que utiliza a inteligência artificial para a gestão de cuidados dos pacientes.

Com a chegada da pandemia da Covid-19, no início de 2020, a população mundial se deparou - e segue se deparando - com um novo inimigo: a mutação viral. Isso porque o SARS-COV-2 nada mais é que uma variante da já conhecida família de coronavírus - agentes patogênicos bastante comuns em animais e humanos, causando doenças respiratórias em seres vivos. Já não é novidade que o índice de transmissão é elevado e ocorre de forma rápida, gerando diversos danos para a saúde global e podendo levar à morte. Até o momento, em todo mundo já foram registrados mais de 219 milhões de casos da doença e 4.5 milhões de mortes. Diante da gravidade da situação perante um parasita, até então desconhecido, os esforços de toda comunidade científica focaram no desenvolvimento de diversas vacinas para mitigar a transmissão e os casos graves.

"Para além das medidas de distanciamento social e cuidados como o uso de máscaras e foco na higienização, a vacinação em massa tem um papel muito importante na redução da chance de morrer pela infecção. Vale ressaltar que a vacina não impede que a pessoa se contamine com a doença, mas, sim, diminui drasticamente os casos graves e a taxa de letalidade", ressalta Morales.


Mas, então, por que novos vírus seguem aparecendo?

Quando um vírus entra em uma célula, ele realiza cópias dentro daquele corpo para poder se replicar. Contudo, é bastante comum que, durante esse processo, o agente cometa erros que são capazes de realizar mutações nos códigos genéticos, criando novas cepas e mais variações de si próprio. A maioria dessas mutações não beneficiam o próprio vírus, contudo algumas podem melhorar a capacidade de transmissão e a adaptação do vírus ao ser humano. "Isso, somado a demora na vacinação e a falta dos cuidados preventivos, torna a transmissão e criação de novas variantes cada vez mais propícios", comenta o infectologista.


O que fazer para evitar?

De acordo com o médico, os cuidados adotados anteriormente devem seguir a rigor, mesmo com a vacinação em andamento: evitar ao máximo aglomerações, uso de álcool em gel, máscaras cobrindo nariz e boca; evitar a transmissão e contaminação, distanciamento social e tomar todas as doses recomendadas da vacina.


Suspeito que estou com a doença. O que fazer?

Por se tratar de uma doença respiratória bastante semelhante a uma gripe - em casos mais brandos - é importante monitorar o caso. Em caso de sintomas, como dito acima, é importante isolar-se por, pelo menos, 10 dias de sintomas. O acompanhamento por um profissional de saúde é recomendado através de consultas presenciais e/ou remotas.

"O mundo está cada vez mais digitalizado e a necessidade do distanciamento social veio para provar como a tecnologia pode ser essencial para os cuidados com a saúde, uma vez que as plataformas de teleatendimento são capazes de romper as barreiras físicas e trazer mais fluidez para o processo. Vale ressaltar que o teleatendimento não vem para substituir por completo as consultas presenciais, mas sim como um complemento e uma forma de facilitar o acesso e evitar visitas desnecessárias aos hospitais", finaliza Morales.


Brasil tem 3 milhões de crianças obesas; entenda a importância da alimentação no combate das DCNT'S

Para reforçar ações contra a obesidade infantil, que atinge milhões de crianças no Brasil, o instituto chega com a missão de prevenção à saúde e cuidado com a nutrição infantil, Doenças Crônicas Não Transmissíveis e com os primeiros 1000 dias de vida.

Os números são alarmantes. Dados do Sistema Único de Saúde (SUS) revelam que 13,2% das crianças entre 5 e 9 anos são afetadas pela obesidade infantil. Com isso, estima-se que 6,4 milhões de crianças tenham excesso de peso no Brasil e 3,1 milhões já evoluíram para obesidade. Os dados são de 2019, baseados no Índice de Massa Corporal (IMC) de crianças que são atendidas na Atenção Primária à Saúde (SAPS).

O Instituto Opy de Sáude, braço filantrópico da Opy Health, pontua a importância da educação alimentar para que Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT'S) como diabetes, acidente vascular cerebral, infarto, câncer, doenças respiratórias crônicas ou hipertensão arterial não afetem as pessoas ao longo da vida. Hoje, no Brasil, 74% de mortes ocorrem por Doenças Crônicas Não Transmissíveis e 17% delas são prematuras e poderiam ser evitadas.

Para enfatizar seu papel na prevenção à saúde, o Instituto Opy apoia ações de combate à obesidade infanto-juvenil através da promoção da saúde. A diretora-presidente do Instituto Opy, Flávia Antunes, alerta que os fatores comportamentais estão associados ao que é oferecido às crianças, influenciando negativamente no desenvolvimento alimentar. "20% dos nossos genes são influenciados por questões hereditárias, e todo o resto por fatores externos como alimentação, amamentação, medicamentos, quantidade de infecções, e prática de exercícios", explica Flávia. "Uma dieta rica em alimentos saudáveis faz com que a obesidade infantil e doenças associadas sejam evitadas", completa.

Com um mês de vida, o Instituto Opy de Saúde já mostra seu compromisso com o tema, apoiando o Projeto Experiências que alimentam do Centro de Recuperação e Educação Nutricional (CREN). O projeto tem objetivo de ampliar e difundir as ações de Educação Alimentar e Nutricional (EAN) em ambiente escolar de Primeiríssima Infância (zero a quarenta e oito meses), localizados em São Miguel Paulista. As ações do projeto buscam a promoção da saúde e prevenção de desvios nutricionais, além de desenvolver formação de educadores e recursos pedagógicos nos equipamentos de educação infantil. Serão envolvidos os profissionais dos Centros de Educação Infantil (CEI) e as famílias das crianças que frequentam esses Centros.

"O CREN tem um impacto grande na vida e saúde das crianças e famílias alcançadas. Esse trabalho de recuperação nutricional e educação é algo que deve ser replicado para mais regiões e até outros estados, e estamos orgulhosos de fazer parte dessa história", reforça a diretora-presidente, que lembra sobre a importância de manter uma alimentação saudável para assegurar uma boa saúde, especialmente nos primeiros 1000 dias de uma criança, período decisivo para o desenvolvimento a longo prazo. "O período dos primeiros 1000 dias de vida é conhecido como o 'intervalo de ouro', quando se formam e se programam as células do corpo, determinando a curto e a longo prazo a saúde e o bem-estar até a vida adulta", conclui.

 


Opy

Avenida Horácio Lafer, 355/92 - 04538-081, São Paulo - SP 3


Falta de organização financeira é uma das principais razões para empresas falirem

CEO da fintech iCertus, Fábio Ieger destaca o valor de ter finanças organizadas para o sucesso de um negócio


Para uma empresa atuar de forma plena, é necessário ter atenção em todos os setores, mas especialmente com o financeiro, que requer cuidados próprios para manter a saúde do negócio. É a partir desta área que toda a empresa vai se desenvolver, desde a gestão de colaboradores, os valores de serviços e produção, até os custos fixos. Com o caixa em dia, é possível crescer e faturar cada vez mais.

Fábio Ieger, CEO da fintech iCertus, ressalta a importância do planejamento financeiro para alcançar objetivos e ter uma empresa de sucesso. “Quando se trata de um negócio, é possível utilizar a analogia da carroça, sendo que alguns setores são responsáveis por fazê-la andar. Entre os setores que atuam como cavalos estão produção, compras e vendas, extremamente necessários para o desenvolvimento da empresa. O financeiro atua como o carroceiro, responsável por direcionar os cavalos para os lugares certos. É por esse motivo que a organização das finanças precisa receber atenção”, explica.

Os principais problemas de uma empresa costumam estar relacionados ao dinheiro. Muitas vezes o gestor não reconhece despesas ou mesmo não sabe o custo de um produto vendido, o que pode gerar um grande prejuízo a curto ou longo prazo.

Por essa razão, o primeiro passo para iniciar o processo da organização é a documentação de informações simples, como as compras realizadas, custo de matéria prima, pagamentos de funcionários e outros valores dos quais a empresa depende. Existem diversas ferramentas que podem ajudar a reunir esses dados para análise. “Atualmente é possível encontrar planilhas de controle e gestão financeira gratuitas na internet, o próprio Sebrae oferece esse tipo de conteúdo”, orienta o empresário.

A iCertus também possui um sistema próprio de gestão empresarial. Além da organização das finanças, também oferece controle de estoque, compras, vendas e até mesmo emissão de notas fiscais. Empresas que emitem até 20 notas mensais podem utilizar o software gratuitamente.

Segundo Fábio, a principal dificuldade dos gestores é o hábito de reconhecer e registrar valores nessas plataformas. “Não existe estudo de gestão financeira desde a escola e isso também impacta os hábitos de cada pessoa. Então é necessário buscar esse conhecimento e as ferramentas necessárias para mudar esses costumes, independentemente de ser pessoa física ou jurídica”, recomenda o CEO.

Para os pequenos empresários, uma das dicas de Fábio é diferenciar o lucro dos negócios do próprio salário porque, ao misturar os valores, o empreendedor pode acabar utilizando o dinheiro da empresa para fins pessoais. Além disso, ele ressalta a importância de um fluxo de caixa saudável e uma reserva para emergências.

Em casos de necessidade, também é possível optar por empréstimos com juros mais baixos, mas o especialista recomenda cautela. “É necessário saber onde o valor será aplicado, seja uma dívida, compra de insumos ou na organização, afinal essas informações são importantes para os credores. O crédito também pode ser utilizado para fazer investimentos na empresa, para que ela possa permanecer atuando de forma saudável”, ele finaliza.

Além de ferramentas tecnológicas para gestão de empresas, a iCertus oferece linhas de crédito especiais para empreendedores, com antecipação de recebíveis com uma das menores taxas de juros do mercado, que iniciam em 0,5% ao mês.

 


iCertus

https://www.icertus.com.br/

ig @icertus

 

Uso da internet atingiu 81% da população em 2020

Pesquisa mostra que o Brasil tem 152 milhões de usuários; crescimento de uso doméstico requer atenção com segurança digital


A quantidade da população brasileira que utiliza a internet aumentou em 2020, passando de 74% da população em 2019 para 81% no ano passado, o que representa 152 milhões de usuários acima de 10 anos. O crescimento do uso da rede de computadores foi maior nas classes econômicas mais baixas e impulsionado pela pandemia. Os dados são da pesquisa TIC Domicílios, realizada pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação, divulgada em agosto deste ano. 

O levantamento mostra um aumento da proporção de usuários de internet na comparação com 2019, com mais força entre os moradores das áreas rurais – de 53% em 2019 para 70% em 2020; entre os habitantes com 60 anos ou mais (de 34% para 50%); no meio daqueles com Ensino Fundamental (de 60% para 73%); e entre as mulheres (de 73% para 85%). A pesquisa também revelou que o acesso tecnológico teve aumento, principalmente, nas residências das classes C e D/E. Na classe C, passou de 80% para 91%. E nas classes D/E de 50% para 64%. Porém, as classes mais altas, com maior escolaridade e mais jovens, ainda é a faixa com maior acesso à internet.

Segundo o estudo, houve um crescimento na quantidade de computadores nos domicílios: a porcentagem saltou de 39% em 2019 para 45% da população em 2020. O coordenador de Data Center e Administração de Redes do Instituto das Cidades Inteligentes (ICI), Elton Vinicius Rauh, comenta que a alta no número de equipamentos é consequência da necessidade de realizar algumas atividades em casa durante o ano de pandemia, em 2020. “Como diversas empresas migraram para o home office, houve uma procura maior por notebooks e computadores. Além disso, as crianças começaram a estudar em casa. Então, muitos pais precisaram se adaptar a essa nova realidade”, explica.  

Segundo Elton, com um número maior de usuários e conectividade mais expressiva, é preciso estar atento às questões de segurança digital. “É sempre importante reforçar que é necessário cuidado no momento de acessar informações na internet. Os usuários devem evitar salvar suas senhas no computador. Além disso, a orientação é trocá-las periodicamente”, destaca. Ter atenção aos downloads e aos falsos e-mails e anexos também são recomendações do coordenador. “Verificar se o site é realmente confiável para que seus dados não fiquem desprotegidos. Atualizar o antivírus é um auxílio na segurança do computador também”, garante. 

Com o maior acesso à internet entre crianças e adolescentes, recomenda-se que os pais também fiquem atentos ao uso da tecnologia pelos filhos. “Os pais precisam orientá-los sobre os riscos da divulgação de informações pessoais na internet. Também para que tenham cuidado com os sites que podem estar sendo acessados. Depende disso a proteção e segurança do aparelho. E lembrar de dialogar com a criança sobre os conteúdos e sobre com quem estão tendo contato na internet”, comenta. 

 


ICI – Instituto das Cidades Inteligentes

 www.ici.curitiba.org.br

 

Em registro raro, brasileiros fotografam aurora boreal e erupção vulcânica na Islândia

Uma das combinações mais raras entre os fenômenos naturais: a aurora boreal e uma erupção vulcânica na mesma região
Marco Brotto


Um grupo de brasileiros teve a sorte de presenciar a olho nu uma das combinações mais raras entre os fenômenos naturais: a aurora boreal e uma erupção vulcânica na mesma região. A explosão do vulcão perto do Monte Fagradalsfjall, a 40 quilômetros da capital, surpreendeu turistas brasileiros pela primeira vez após a liberação da fronteira da Islândia desde o início da pandemia de Covid-19. 

A expedição, comandada por Marco Brotto, conhecido como O Caçador de Aurora Boreal, teve a chance de registrar o espetáculo durante meia hora. “Foi impressionante ver o rio de lava e na sequência a aurora boreal, dois fenômenos raros da natureza e que aconteceram ao mesmo tempo no mesmo lugar. Uma experiência deslumbrante e totalmente atípica”, conta Brotto, que junto com o grupo não deixou passar a oportunidade e sobrevoaram a cratera com helicópteros. 

Marco Brotto, o caçador de Aurora Boreal
Marco Brotto

O grupo de brasileiros viajou para a Islândia após o país liberar a entrada de turistas mediante a comprovação da vacinação por imunizantes aprovados pela Organização Mundial de Saúde. A próxima expedição comandada por Marco Brotto para ver a aurora boreal na Islândia acontece em novembro. Mais informações em auroraboreal.com.br.


Dia Mundial do Turismo: especialista aponta tendências do setor para o pós-pandemia

Regina Costa, professora do curso de Turismo da Cruzeiro do Sul Virtual, destaca os principais desafios para essa retomada

 

No mês de setembro, no dia 27, é celebrado o Dia Mundial do Turismo, uma das mais importantes atividades econômicas da atualidade. Entretanto, devido ao cenário de pandemia, o Turismo foi um dos setores mais prejudicados, seja no Brasil ou no mundo, com bloqueio e restrições de pessoas, isolamentos, fechamento de fronteiras, entre outras medidas necessárias a fim de conter a Covid-19. Diante desse contexto de adaptações e incertezas, quais são as perspectivas para o Turismo no pós-pandemia?

Segundo Regina Costa, professora do curso de Turismo da Cruzeiro do Sul Virtual, a tendência é que o setor retome lentamente as atividades. “Com o início da vacinação mundial e o relaxamento da quarentena, alguns países estão liberando as suas fronteiras e o turismo doméstico começa a respirar com um pouco mais de tranquilidade, tendo um aumento na procura de viagens nacionais”, indica.

Quanto ao planejamento de viagens com foco em segurança, a especialista destaca que as viagens mais curtas e próximas do local de origem, terão prioridade neste período. Regina aponta que as pessoas vão priorizar locais com menor procura ou em baixa temporada, como forma de evitar aglomerações.

“Um outro aspecto muito importante, diz respeito aos protocolos que estão sendo adotados por alguns países, como a exigência dos comprovantes de vacinação, seja ela de dose única ou de duas doses. Esta exigência representa uma estratégia relevante para minimizar o risco de contaminação entre as pessoas e que deve ser levado em consideração no momento de planejar uma viagem”.

Para Regina, no pós-pandemia, a readequação nas estruturas físicas dos hotéis, serviços oferecidos, oferta de tecnologia de ponta, segurança sanitária, serão fatores relevantes e que merecem atenção dos empreendedores do setor. “Todas essas adaptações são reflexo da mudança no comportamento dos consumidores, tanto no que diz respeito às viagens internacionais como ao turismo doméstico. A mudança de padrões e as exigências dos viajantes/consumidores são nítidas e o turismo em geral precisa seguir essa linha”, analisa.

A especialista aponta que o Turismo levará um tempo para se recuperar e chegar aos mesmos patamares que alçou em 2019, quando representou um crescimento de 2,6%, segundo dados do Governo Federal. O gasto previsto com as adequações serão necessários e irão representar desequilíbrios para alguns empreendedores menores que já estão fragilizados frente à crise decorrente da pandemia. Porém, o setor exige esta adequação para que este mesmo empreendedor consiga permanecer suas atividades.

As novas mudanças exigidas, sejam eles comportamentais ou na estrutura de seus serviços, serão essenciais para atender as expectativas dos viajantes. A especialista analisa e destaca os principais desafios do setor no pós-pandemia:

  • Segurança sanitária: os consumidores estão mais criteriosos e buscando experiências que tragam segurança sanitária, portanto este será um elemento primordial no momento da escolha e pequenos detalhes farão toda a diferença;
  • Tecnologia: fator essencial para o viajante que busca praticidade na hora de fazer o autocheck-in ou autocheck-out, por exemplo, permitindo maior agilidade ao dar entrada e saída nos hotéis ou até mesmo nos aeroportos. Assim, esta praticidade diminui o volume de pessoas a serem atendidas. Um outro elemento importante diz respeito ao home office que permite trabalhar onde estiver, desta forma, os recursos tecnológicos também são considerados facilitadores na hora da escolha;
  • Esporte, lazer e bem-estar: muito viajantes buscam por experiências e atividades ao ar livre. Neste sentido, as redes hoteleiras devem estar preparadas para atender os anseios destes viajantes, oferecendo opções de lazer, esporte que venham de encontro as suas expectativas;
  • Estruturas físicas: também são pontos bastante procurados na escolha de uma experiência hoteleira ou um pacote de turismo. Os espaços abertos estão ganhando destaque, bem como espaços que não exijam higienização complexas ou demorada vem sendo priorizados na escolha. A diminuição de objetos de decoração, uso de almofadas, jornais ou revistas, que normalmente seriam compartilhados, fazem parte de novas tendências que vieram para ficar;
  • Fluxo de viajantes para um mesmo destino: com a escolha por destinos mais próximos, o turismo rural, ecoturismo e o turismo de aventura estão em alta. Já os pacotes para cruzeiros marítimos estão sendo oferecidos, mas de acordo com os protocolos de segurança, o passageiro deverá apresentar no ato do embarque o teste de Covid-19 realizado no período de 1 a 3 dias antes do embarque e todos os protocolos continuarão sendo exigidos durante a viagem. Cabe a cada país definir quais as regras e protocolos a serem seguidos.

 


Cruzeiro do Sul Virtual

www.cruzeirodosulvirtual.com.br 

Nosso Jeito de Ensinar


Time de donos: o futuro chegou

Liderança por contexto, e não por controle. Essa foi a frase que mais me marcou na minha última leitura “A Regra é não ter regras” do CEO da Netflix. Uma liderança que alinha ao invés de controlar é uma liderança que traz contexto, verdade e oportunidade de construir em conjunto. Mas será isso mesmo o que as pessoas buscam?

Minha experiência com equipe demonstra que poucos realmente gostam da autonomia em 100%, ou melhor, poucos se adaptam a esse tipo de gestão. Por muitas vezes, afirmamos que não gostamos de rotina e repetição. Mas, na prática, é extremamente desconfortável ter problemas o tempo todo para resolver, ter que tomar decisões e se responsabilizar pelas consequências. Sem falar em ter que manter a motivação e consistência para assegurar a produtividade necessária.

Portanto, dizer que quer autonomia e está disposto a desenvolver todas as skills necessárias para lidar com o peso da responsabilidade recebida são desafios quase opostos.

No limite, ter autonomia é sobre tomar risco. E tomada de decisão e consequência nem sempre estão em linha com as metas pré-definidas que temos no dia a dia de uma empresa. É pela aversão a riscos que muitos têm preguiça de empreender. Evitam conversas difíceis, têm baixa entrega no trabalho, tudo intimamente relacionado à nossa capacidade de se arriscar.

De um lado temos o que dizemos, do outro o que fazemos. E liderar é sobre lidar com todas as facetas humanas, as ditas e as não ditas. Um tanto quanto filosófico, eu sei, mas é importante ter isso em mente para seguirmos por aqui.

Percebo que quando entrei no mercado formal de trabalho, há cerca de oito anos, a escola que a liderança da época possuía era a de muito controle e pouca autonomia. Times limitados aos “to do’s”. Muito microgerenciamento de tarefas, baixa capacidade de adaptação, e de tomar decisões. Um time executor. Com o passar do tempo, vieram as novas necessidades e nova geração de liderança. Além da entrada dos millennials no mundo corporativo, muita coisa tem mudado. Não trabalhamos mais por “to do’s”, mas sim quando temos significado e pertencimento com aquilo que nos foi proposto. Um time missionário.

Por isso, saímos do fazer para o porquê fazer. E os novos líderes foram permitindo as equipes a autonomia com contexto. Foi aí que o até então time executor passou a ser um time de donos.

O dono precisa ter entendimento do negócio, informações e dados, para definir até onde está disposto a arriscar. O dono quer construção de longo prazo. Legado e perpetuidade daquilo que se dedicou. Quer crescimento, participação na visão de futuro do negócio. E acredito que somente com esse valor instaurado na cultura do time, a autonomia vale a pena.

Para ter um time de donos, é preciso deixar a equipe livre para tomar decisões, arcando com a responsabilidade das suas escolhas. Buscar pessoas que estejam dispostas a colocar a pele em jogo. Questionar, tomar risco e mudar o que for preciso, sem tirar o foco do objetivo maior.

Se você ainda está em dúvida se essa liberdade toda funciona em equipe, te convido a imaginar o mundo daqui alguns anos no seguinte formato: total acesso a dados, tecnologia em escala global, machine learning e muita sofisticação na tomada de decisão. As equipes vencedoras serão as que dependem de um visionário ou de um time inteiro de donos? Sem dúvidas, prefiro apostar nos donos. Várias cabeças pensantes se preocupando com o negócio, ao invés do siga o mestre sem questionar.

A verdade é que o futuro chegou. E se adaptar a ele inclui uma revisão dos nossos valores, comportamentos e hábitos. Empresas e times que não se comprometerem com a humildade da adaptação, a coragem da tomada de decisão ágil e o mindset aberto para errar e aprender já estão em déficit com o novo mundo. Liberdade com responsabilidade. Contexto com confiança. É lá que queremos chegar.

 


Isabelle Araujo - Diretora de Operações da TotalPass, empresa de benefício corporativo para a prática de atitivdade física.

 

MILHARES DE BRASILEIROS PODEM SE LEGALIZAR NOS EUA

Após aprovação de projeto, brasileiros podem ficar de forma legalizada na terra do tio Sam. Especialista em processos migratórios, Arleth Bandera, fala sobre o assunto

 

O projeto do congressista da Califórnia, Alex Padilla, visa deixar os milhares de imigrantes, não só os ilegais, mas também aqueles que possuem visto de estudante, de turista, de trabalho, entre outros, de forma legalizada nos EUA.

Liderado pelo senador, seu primeiro projeto de lei no Congresso, tem como alvo os 5 milhões de trabalhadores sem status legal nos EUA, que trabalham no transporte público, saúde, agricultura e outros serviços que não pararam durante o lockdown. Considerados serviços essenciais, o “essencial work” tem como objetivo beneficiar todos os indocumentados que trabalharam na linha de frente durante a pandemia do Covid-19. O projeto de lei visa conceder o status de Residência Legal, mais conhecido como Green Card.

"Esses heróis arriscaram a saúde e suas vidas para manter nossas comunidades seguras e nossa economia em movimento e conquistaram um caminho para a cidadania. Meus pais imigraram do México para os Estados Unidos. Meu pai trabalhava como cozinheiro e minha mãe costumava limpar casas, trabalhos que hoje seriam considerados essenciais”, argumenta Alex Padilla, congressista da Califórnia.

Com esse documento o imigrante passa a contar com os mesmos direitos de um cidadão americano. Pode trabalhar em qualquer local do País, fazer cursos com preços mais em conta, além claro, de ficar de forma legalizada. Mas fique de olho, o cartão que garante a residência na terra do tio Sam, não permite que indivíduo permaneça mais de um ano fora do país.

Para conseguir esse documento, várias pessoas entram em contato com especialistas em processos migratórios, que é caso da Arleth Bandera, brasileira que mora no Vale do Silício, Califórnia e CEO da Eagle Intercâmbio, primeira e única agência de intercâmbio feita 100% de brasileiros. “Aqui na Eagle trabalhamos com vários processos migratórios, como o green card. Esse projeto do Alex Padilla ajudará milhares de imigrantes a permanecerem de forma legalizada nos EUA e acredito que será uma grande vitória para muitos, que contribuem com a economia local e poderão se tornar cidadãos” – resume.  

Ainda segundo a especialista em processos migratórios, a procura pelo processo de Green Card, aumentou 50% em comparação com o ano passado e com esse novo projeto a tendência é aumentar ainda mais nos próximos meses. “O processo deve ser feito por uma equipe especializada, já que envolve o levantamento dos documentos, preenchimento de formulários até as sessões com o departamento de imigração.”, conclui Arleth Bandera.  

Para saber mais detalhes sobre o projeto de lei, se você se enquadra nos milhares de beneficiários e quer prosseguir com a solicitação do Green Card, acesse: www.eagleintercambio.com

 


Eagle intercâmbio

www.eagleintercambio.com

 

Projeto de Lei em apreciação pode retroceder o avanço da medicina reprodutiva no Brasil

Segundo especialista, o PL 1.184/2003 pode acabar com o sonho de ser pais de milhares de brasileiros

 

No último mês, a Reprodução Assistida brasileira tem vivenciado um intenso debate pela apreciação na Câmara Federal, do Projeto de Lei 1.184, concebido ainda no ano de 2003. Face à mudança da sociedade que antigamente a primeira gravidez ocorria antes dos 30 anos e hoje a formação dos casais é múltipla e tardia, habitualmente com menos de dois filhos, destacam-se pontos, como a aplicação da técnica somente para mulheres ou casais heterossexuais, a proibição da “barriga solidária”, a fertilização de no máximo 2 óvulos por procedimento, a obrigatoriedade da implantação de embriões no mesmo momento de sua formação, com a consequente proibição da criopreservação, a obrigatoriedade de que o doador de gameta só o possa fazer para uma pessoa, a quebra do anonimato na doação por vontade da pessoa nascida por esta técnica, a proibição da biópsia embrionária, além da reclusão para os profissionais da saúde em caso de descumprimento da norma. 

“É preciso entender que só o envelhecimento já traz uma natural dificuldade na concepção espontânea, sobretudo para as mulheres, face à perda da qualidade de seus óvulos. Logo a capacidade reprodutiva não é um “dom divino”, como muitas vezes abordado, mas, sim, uma necessidade de saúde pública. Devemos considerar que a Reprodução Assistida não envolve só bases biológicas, mas considerações éticas e morais, que são necessárias para a proteção dos genitores, de seus descendentes e todas as pessoas envolvidas”, explica Eduardo Motta é médico e fundador da Huntington Medicina Reprodutiva. 

Após os 35 anos, as mulheres necessitam e se beneficiam deste tipo de serviço, pois a taxa de infertilidade cresce exponencialmente e, nestes casos, de cada três embriões formados, dois deles jamais conseguirão se desenvolver, pois irão apresentar alterações no correto número de cromossomos. Ao longo do envelhecimento, a ovulação apresenta uma maior incidência de erros, pois a meiose é imperfeita, logo a proporção da metade genética materna se dá incorretamente. Fertilizar dois óvulos em uma mulher de 35 anos determina uma menor taxa de sucesso e corrobora com maiores complicações, frente à necessidade do aumento no número de procedimentos, compensatórios desta limitação. Sendo que, segundo especialistas, apenas a observação visual não consegue equacionar este fato, além do possível maior número de nascidos malformados. 

De acordo com Eduardo Motta, “ao se limitar o reconhecimento do melhor embrião através da biópsia, o PL acaba determinando que este tem que ser colocado em um útero “a fresco”, possivelmente não ideal, o que pode levar a uma perda de embriões viáveis, que teriam melhor perspectiva se corretamente transferidos em condições propícias. Neste caso, alguém poderia argumentar que a lei induz ao aborto”. O especialista ainda completa “Nossa sociedade é formada não apenas por casais heterossexuais, mas pela pluralidade de conceitos, assim como mulheres que nasceram com malformações uterinas ou possam ter algum impedimento de saúde para a concepção”. 

Segundo os dados do Sistema Nacional de Produção de Embriões (SisEmbrio), do Ministério da Saúde, em 2017, houve o congelamento de mais de 75 mil embriões, aumento de 13% em relação a 2016. Se for considerado que são feitos 35 mil tratamentos/ano e partindo do princípio de que 2 embriões já foram implantados, este número reflete a produção extra de menos de 2 embriões por casal que teriam uma segunda chance sem necessidade de novos ciclos. Além disso, a maioria destes embriões se referem àqueles com a indicação da biópsia embrionária, quando o congelamento é obrigatório. Logo foram criopreservados enquanto aguardavam o resultado, já o SisEmbrio não diferencia os normais guardados dos anormais descartados. 

“O debate deve agregar aos vários setores de nossa sociedade e reconhecer a diversidade para que o equilíbrio das posições prevaleça. Neste cenário ideal, é possível formular diretrizes de uma população crescente e agora agravada pela pandemia. Inclusive é importante reconhecer que o planejamento familiar não diz respeito apenas às políticas de contenção e, sim, de dar o direito a cada lar brasileiro determinar suas reais necessidades reprodutivas”, conclui o médico.


Totem na Estação São Paulo-Morumbi alerta para prevenção e tratamento da insuficiência cardíaca

Instalação fica até o final de setembro, em comemoração ao Dia Mundial do Coração, celebrado no dia 29

Totem alerta para problema que pode ser prevenido


Na Estação São Paulo-Morumbi, uma escultura de 2 metros de altura, com as letras IC (insuficiência cardíaca), chama atenção dos passageiros para uma das principais doenças do coração. A iniciativa é do Instituto Lado a Lado pela Vida (LAL), em parceria com a ViaQuatro, concessionária responsável pela operação e manutenção da Linha 4-Amarela.

Também conhecida por doença do coração fraco, a insuficiência cardíaca é resultado de diversas agressões provocadas no órgão. É caracterizada pela incapacidade do coração de bombear adequadamente o sangue para o resto do corpo, comprometendo o funcionamento do organismo.

Entre as causas da insuficiência cardíaca estão pressão alta, diabetes, tabagismo, sedentarismo e dieta muito calórica, entre outras. "Trata-se de uma doença séria, e, pelo fato de os pacientes não a reconhecerem como uma doença crônica e hesitarem em aderir ao tratamento, ela pode provocar morte súbita", afirma Ariane Macedo, cardiologista e membro do comitê científico do Instituto Lado a Lado pela Vida. Mas com diagnóstico precoce e tratamento correto é possível reverter a doença e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Segundo o LAL, o número de indivíduos que morrem de insuficiência cardíaca quando chegam ao hospital no Brasil é duas vezes mais alto do que nos Estados Unidos e três vezes mais elevado em relação à Europa, por isso a importância da campanha e do alerta. Junto à escultura, num totem próximo, estão disponíveis informações sobre a doença, especialmente suas formas de prevenção. Para mais dados sobre o tema, o passageiro pode acessar o site do LAL, por meio de um QRCode no totem.

"A ViaQuatro vai além de oferecer um transporte seguro: a concessionária tem como meta levar informações ao público que contribuam com sua qualidade de vida, e nada mais importante do que cuidar da saúde do coração", diz Juliana Alcides, gerente de Comunicação e Sustentabilidade da concessionária.

 

Serviço:

Campanha de Combate à Insuficiência Cardíaca - Estação São Paulo-Morumbi: até  30 de setembro


Estados Unidos voltarão a abrir fronteira para brasileiros em novembro

Uma boa notícia para aqueles que estão planejando a próxima viagem. O coordenador de assuntos relacionados à Covid-19 da Casa Branca dos Estados Unidos, Jeff Zients, concedeu uma entrevista recentemente informando que, em breve, vão remover as restrições de voos diretos de alguns países.

Alguns meses atrás, eu publiquei um vídeo com a informação relatada por amigos que atuam junto ao CDC e a previsão era de que a partir da segunda quinzena de outubro ocorreria a flexibilização para a entrada no país. Muitos não acreditaram e pensaram que as restrições aconteceriam apenas a partir de 2022, mas felizmente a entrada nos Estados Unidos de forma direta passa a acontecer ainda este ano.

A entrada no país sem a necessidade de uma quarentena prévia é uma ótima notícia para turistas e também para aqueles que estão em busca de um visto de permanência legal no país.

Ainda assim, vale ressaltar que haverá necessidade de comprovação de vacinação para entrar nos Estados Unidos. As vacinas aceitas pelo país são as aprovadas pela FDA, órgão regulador de insumos médicos, sendo que no momento apenas três fabricantes foram aprovadas: Pfizer, Moderna e a Johnson & Johnson (Janssen).

Possível, dento de pouco tempo as vacinas Astrazeneca e Coronavac também sejam aceitas, mas o ideal é aguardar as próximas informações do porta-voz americano. Além disso, é fundamental evitar a tentativa de entrada nos Estados Unidos sem uma dessas vacinas. Nesse caso, o ideal é fazer a quarentena em um dos locais indicados que aceitam a presença de brasileiros, por pelo menos 15 dias.

Outra boa notícia é que com a abertura da fronteira, o consulado pode passar a trabalhar de forma mais intensa na aprovação de processos que já estavam em andamento.

 


Daniel Toledo - advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br. Toledo também possui um canal no YouTube com quase 120 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB São Paulo e Membro da Comissão de Direito Internacional da OAB Santos.

 

Toledo e Advogados Associados

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Tudo o que você precisa fazer para NÃO conseguir um emprego em 2021

O Brasil tem mais de 14,4 milhões de desempregados, segundo dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Mesmo com uma leve recuperação econômica, a situação ainda está longe do ideal. Nesse contexto, conseguir a tão sonhada vaga é um grande desafio. Mesmo assim, tanto no feed do meu Linkedin quanto no meu dia a dia de headhunter, ainda vejo muitos profissionais com atitudes que, no mínimo, não ajudam em nada na hora de procurar um emprego. Por isso, resolvi escrever esse artigo com pelo menos seis erros comuns que um profissional deve continuar fazendo para NÃO conseguir um emprego em 2021. Vamos conhecer quais são eles?


#1 - Atirar para todo lado: Sabemos que as coisas realmente não estão fáceis. Tem muito mais candidatos do que vagas no mercado, e, em certas especialidades (como tecnologia), quando há vagas, há baixa oferta de profissionais qualificados. Por isso, é preciso criar estratégias para procurar emprego. Não dá para mandar mensagens padronizadas para várias pessoas ao mesmo tempo, sem nem saber se realmente faz sentido para aquele interlocutor receber um contato seu. Saiba com quem irá falar antes! É importante criar conexão com o recrutador, fazendo uma abordagem personalizada, seja por e-mail ou mesmo pelo LinkedIn. Além disso, o Whatsapp deve ser usado com parcimônia. Procure usá-lo somente após já ter um vínculo com a pessoa (um contato em comum, por exemplo).


#2 - Fazer uso inadequado de redes sociais: Chamar atenção a todo custo não é uma estratégia válida para quem busca um emprego, principalmente nas redes sociais profissionais. Há muitas pessoas fazendo posts criativos e pedindo curtidas a fim de chamar atenção dos recrutadores, mas essa definitivamente não é uma boa opção. Veja: chamar a atenção é importante sim, mas por um bom motivo! Nada de posts apelativos e polêmicos, como os de cunho político e religioso, por exemplo. É necessário se fazer presente nas redes, mas por meio de um conteúdo relevante, estratégico e inteligente.


#3 - Esperar as oportunidades caírem no colo: Tem muitos profissionais com ótimos currículos que acreditam que as empresas irão bater em suas portas a qualquer momento. Ledo engano. Procurar emprego dá trabalho, então trate a busca como um trabalho também. Sugiro criar uma lista com as empresas que você deseja trabalhar e entrar em contato com os gestores das áreas que te interessam e com os respectivos recrutadores – lembrando: sempre de forma personalizada. Muitas pessoas acreditam que basta se aplicar para as vagas e aguardar o resultado, mas é necessário se destacar em meio à multidão.


#4 - Ir despreparado para a entrevista: Todos sabem que é importante estudar a empresa para a qual vai se candidatar, mas, por incrível que pareça, quase ninguém faz isso. Quando o profissional se prepara, o nível de conversa com o recrutador é muito mais elevado, assim como as chances de causar uma boa impressão. Além disso, se a entrevista for online, outra coisa que pouca gente se preocupa em fazer é checar se tem o aplicativo pelo qual a conversa irá acontecer, se há uma boa conexão de internet ou mesmo se conseguirá estar em um ambiente silencioso, onde ninguém te interrompa. Se for presencial, é importante estudar o trajeto e tentar chegar com pelo menos 15 minutos de antecedência.


#5 - Deixar a frustração e o desânimo se sobressaírem: Procurar emprego cansa, principalmente depois de vários processos seletivos frustrantes. O recrutador tem sim que ser empático e entender esse lado. Levando isso em consideração, é importante que o candidato não deixe esse sentimento contaminar a entrevista dele, deixando que a frustração se sobressaia frente aos feitos positivos de sua carreira. De novo, sabemos que o momento é desafiador, porém o esforço para sair dele é fundamental. Contato “olho no olho”, respostas positivas, tentar (ao máximo) demonstrar uma boa energia e vontade de conquistar a posição são atitudes muito importantes e que sobressaem aos olhos dos entrevistadores.


#6 - Não se desenvolver:  Por mais que esteja focado em conquistar um novo emprego, o profissional precisa usar esse tempo para se desenvolver, tanto do ponto de vista pessoal quanto profissional. Mesmo com pouco ou nenhum dinheiro, hoje em dia é possível fazer cursos e desenvolver hard e soft skills. Até viagens, períodos sabáticos, semanas de descanso e a prática de hobbys são bem-vistas pelos recrutadores. O candidato precisa demonstrar autoconhecimento e, acima de tudo, que está energizado, pronto para dar o seu melhor no novo emprego. Assim, suas chances serão muito maiores!

Agora que você já sabe o que deve fazer caso NÃO queira conseguir um emprego em 2021, espero que essas dicas te ajudem a justamente a evitar esses erros na hora da sua busca. Como recrutador, eu posso dizer que há muitas boas oportunidades por aí, mas apenas alguns candidatos estão realmente preparados para abraçá-las. Espero que você seja um deles!

 


Igor Trisuzzi - Consultor Sênior da Yoctoo e formado em Administração de Empresas pela FEA USP. Possui mais de 5 anos de experiência na área de recrutamento especializado, com certificação internacional em Coaching pela SLAC, tendo atuado não só em consultorias, mas também na área interna de Recursos Humanos de multinacionais de tecnologia.

 www.yoctoo.com

 

Cyberbullying: Como os pais podem evitar esse problema da geração Z

Depressão é uma doença que por muito tempo não foi levada a sério, porém se mostra cada vez mais presente nas nossas casas


Pesquisas recentes concluíram que sintomas de ansiedade e depressão entre crianças e adolescentes dobraram após o início da pandemia. Mas antes da pandemia, algo que já preocupava e agora cresceu ainda mais é o bullying e o cyberbullying, aqueles ataques virtuais na internet. Infelizmente, mais ou menos um mês atrás vimos o caso do Lucas, um adolescente de 15 anos, que após sofrer ataques na internet tirou a própria vida.

Nos casos de bullying nós precisamos observar tanto quem recebe os ataques, mas também quem ataca, pois todos estão pedindo socorro. Segundo Sabrina Donatti, do perfil @eusabrinadonatti, Não podemos mais colocar como "é normal da idade" ou " crianças são cruéis", algo está acontecendo e precisa ser investigado.

Porém muitas vezes precisamos buscar meios judiciais para resolver os casos de bullying. O que fazer?


Desde 2015 temos a Lei nº13.185 que caracteriza o que é bullying: uma intimidação sistemática com violência física ou psicológica com atos de intimidação, humilhação ou discriminação, como também insultos pessoais, apelidos pejorativos, isolamento social consciente e premeditado, ameaças por quaisquer meios, entre outros.

A lei também relata o que é cyberbullying, que é o bullying na internet, com depreciação, incitar violência, adulterar fotos, dados pessoais com a intenção de gerar constrangimento psicossocial.

Essa lei tem como objetivo evitar casos de bullying indicando a capacitação dos professores, implementação de ações pra discussão e prevenção, conversa com os pais e responsáveis, assistência psicológica.

Mas mesmo com todas essas práticas, não encontrando uma solução para o bullying, a ideia é que as vias judiciais sejam uma forma disso ter um fim.

Lembrando que menores de idade não cometem crime, mas infração penal e eles sofrerão medidas socioeducativas previstas no ECA. Mesmo assim não deixa de ser um crime previsto no Código Penal.

O agressor sendo maior de idade pode ser preso e ainda pagar indenização, se for menor sofre sanções disciplinares e os responsáveis poderão ser condenados a pagar indenização por danos morais e/ou materiais.

O bullying é crime contra a honra e é enquadrado em vários artigos: difamação, injúria, constrangimento ilegal e ameaça. É importante ressaltar que a escola também pode responder de forma solidária, simultaneamente com os pais ou responsáveis do agressor, através de indenização moral e material e, até mesmo, responsabilização criminal.

E se o bullying é cometido na internet? É cyberbullying, que nada mais é do que crimes contra a honra praticados no meio virtual. E o Código Penal já define, inclusive, aumento de pena se o crime é cometido na presença de várias pessoas e por meio que facilite a divulgação, como ocorre nas redes sociais.

Temos agora também o cyberstalking, que é a perseguição praticada na rede e que já é definido no Código Penal no art. 147-A: com pena de 6 meses a 2 anos de reclusão e multa (se maior de 18 anos).

O melhor sempre é que não seja necessário recorrer aos meios legais, mas os pais e responsáveis precisam ficar atentos e não ter medo de irem atrás da justiça, afirma Sabrina.


E, claro, principalmente, encontrar uma ajuda psicológica imediatamente, pois bullying é a causa de muitos suicídios entre os jovens. De acordo com dados recentes, suicídio já está entre a 2ª causa de mortes entre os jovens brasileiros.

Infelizmente casos de bullying só crescem e toda a sociedade precisa estar atenta.


Aos pais e responsáveis entendam que precisam monitorar não somente o que o seu filho vê e posta, mas também o que ele comenta nas publicações alheias, pois ele pode fazer parte de ataques virtuais.

Sabrina Donatti, é mãe, fez magistério, é formada em direito,pós graduadanda em direito da mulher, assim como da dicas em suas redes sociais e fala sobre a importância de sempre ficar atendo, pois nem tudo que se posta ou fala nas redes sociais ficam sem punição legal.

 


Sabrina Donatti - gaúcha de Rio Grande, mãe da Maria Luísa de 9 anos, atualmente mora em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, fez Magistério no Ensino Médio e é formada em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco. Já foi decoradora de festas e agora trabalha exclusivamente com criação de conteúdo e é casada com Daniel, militar do Exército. O Mamãe em Construção foi criado em 2013 com autoria de Sabrina Donatti. Hoje nas suas redes sociais o seu conteúdo e focado na maternidade e no direito, Direiro da Família, Direiro das Mulheres e Direiro do consumidor.


Anadem reforça a necessidade de indenização para profissionais da saúde vítimas de Covid-19

A lei nº 14.128 é defendida pela Anadem desde meados de 2020. Entidade manifesta seu pesar diante da ADIN proposta pelo Presidente da República


O presidente Jair Bolsonaro entrou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a lei que garante a concessão de auxílio indenizatório e pensão especial a profissionais de saúde vítimas da Covid-19, sancionado em 26/03/2021. A ação pede a concessão de medida cautelar para suspender os efeitos da lei até o julgamento final da ADIN, a suspensão de todos os processos de pedidos de indenização, e que o benefício seja concedido conforme a disponibilidade orçamentária do Governo.

A lei nº 14.128, defendida pela Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética (Anadem) e apoiada por diversas entidades médicas, previa o pagamento de R 50 mil em caso de morte e também um valor de R10 mil por ano para os herdeiros e dependentes até completarem 21 anos de idade ou 24, para quem está cursando ensino superior.

Assim como as demais associações e conselhos da área da Saúde, a Anadem entende que a lei é de suma importância à comunidade médica e demais trabalhadores da área da saúde em um país que tem índices tão elevados de contaminação e óbitos. Em notícia veiculada em sua página na internet, o Conselho Federal de Enfermagem afirma que o Brasil responde por 30% das mortes de profissionais de enfermagem por Covid-19.

O presidente da Anadem, Dr. Raul Canal, saiu em defesa dos verdadeiros heróis no combate do coronavírus. "Estamos enfrentando uma guerra contra o vírus. Tal qual um soldado que atua na linha de frente, abdicando de sua própria vida, os profissionais de saúde precisam ter suporte. Assegurar esse auxílio é uma questão de humanidade e justiça para com aqueles que se arriscam pela nossa saúde", afirma.


Quem tinha direito e como provar?

Pela lei, poderá receber o benefício da lista indenizatória o profissional ou trabalhador da saúde, ou assistência social incapaz de trabalhar definitivamente em razão da Covid-19, ou seus familiares, em casos de falecimento. Para isso, ele precisará ter atuado diretamente no tratamento de pacientes com Covid-19 ou auxiliado sem intermédio no apoio ao tratamento de forma presencial nas unidades de saúde.

Mesmo não sendo uma exigência constar a Covid-19 na certidão de óbito, o solicitante deverá provar que foi contaminado pelo vírus - seriam necessários laudos de exames laboratoriais ou laudo médico que ateste quadro clínico compatível com o coronavírus e o diagnóstico da doença. Já no caso da indenização por incapacidade permanente, será feita perícia médica.

 


Anadem - Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética

 https://www.anadem.org.br


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