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sábado, 17 de julho de 2021

Hora do cafézinho

 O senso de pertencimento despencou, nada a ver com produtividade - segundo a Jostle and Dialectic´s, que ouviu em dezembro de 2020 profissionais de vários países - 60% dos profissionais sentem-se mais desconectados, 77% afirmam socializar menos com seus colegas e, pasmem, 80% sentem desconexão com a cultura corporativa... o cafézinho foi para casa! 

 

Iniciamos 2020 com a expectativa de mais um ano de desafios pessoais e, também profissionais enormes. Promessas feitas na virada do ano... era só esperar o ano começar, sim, o ano em nosso país começa sempre após o Carnaval. Naquele ano, um Carnaval conturbado por boatos, um certo ar de “me engana que eu gosto”. Pois é, estávamos dentro, mas nos víamos fora da maior loucura que estava para começar nas nossas vidas. Nos escritórios, comentávamos na hora do cafezinho, o que viria acontecer, na política, esportes, promessas de ano novo, aglomeração, nossos benefícios, dificuldades de entendimento disto ou daquilo, por este ou aquele... éramos o engenheiro de obras prontas comentando a cultura e a estratégia da nossa empresa. Sim, na hora do cafézinho! 

Veio o fechamento das escolas para as aulas presenciais e fomos, os pais, mães e todos, levados para casa, seja para cuidar de nossos filhos sem aulas, seja porque nossas empresas entraram no movimento do isolamento social, pela maior pandemia de todos os tempos. Demos início ao movimento do trabalho remoto, muito usado pelas grandes, as techies. 

Naquele momento, deu-se início ao maior movimento de transformação das empresas, das escolas e do mundo. Aceleramos o home-office e seus desafios estruturais. Tanto para as empresas que não estavam preparadas para o momento, quanto para as pessoas cujas casas foram transformadas em escritórios e escolas. Além, é claro, do objeto social original, de ser a casa! Gente, o cafézinho passou a ser tomado em casa e o que aconteceria com o momento de troca de ideias, reclamações, fofocas e até feedbacks – você já parou para pensar quantos feedbacks já deu nestes momentos?... a hora do cafézinho como conhecíamos se perdia e a com ela o que mais? 

Todos contamos com a hora do cafézinho, somos os 14º consumidores de café do mundo, é nossa hora de dar uma pausa, “esfriar” a cabeça, jogar conversa fora e conversar sobre a vida, a empresa, formar um pouco da nossa percepção e absorver pouco a pouco um algo comum compartilhável – a nossa cultura corporativa ou departamental. Conversei com diversos C-Level, recém-chegados em empresas, tentando emplacar novos valores e comunicação e nesta revolução não tinham mais como ouvir ou dar feedbacks, saber quem é quem como somente o chão de fábrica sabe, provocar ou empurrar qualquer novo modelo de trabalho ou a Nova Cultura organizacional. 

É certo que algumas empresas já estavam avançadas nesta digitalização, o trabalho remoto trouxe produtividade, suas culturas fortes e distribuídas eram presentes e “transparentes”, estavam nas veias e circulavam donas da situação. E noutras onde a cultura e os novos valores precisavam ser construídos, validados e disseminados eram precisos momentos de troca para divulgá-los, fortalecê-los e distribuí-los. O senso de pertencimento despencou, nada a ver com produtividade – segundo a Jostle and Dialectic´s, que ouviu em dezembro de 2020 profissionais de vários países – 60% dos profissionais sentem-se mais desconectados, 77% afirmam socializar menos com seus colegas e, pasmem, 80% sentem desconexão com a cultura corporativa... o cafézinho foi para casa! 

Passados 400 dias daquele 14 de março de 2020, o trabalho remoto é repensado. Sim, ele veio para ficar, mas a tendência será um misto do remoto e presencial - o modelo híbrido deverá vingar. Trabalhar dois dias lá e 3 dias cá pode ser o diferencial, a tábua salvadora para o senso de pertencimento, para a cultura empresarial, pois precisamos nos conectar, socializar e assim a cultura agradecerá. Que venha a hora do cafézinho.



 Joaquim Garcia - vice-presidente de TI e Transformação das Farmácias Pague Menos


Informação é poder. Mas apenas se souber usá-la

Houve um tempo longínquo em que o médico era o detentor de toda informação. Ele sabia tudo da doença, dos medicamentos que existiam, das opções de tratamento. Ao médico, era imputado o poder de decidir sobre a vida do paciente: "faço o que o senhor mandar, Doutor".

Hoje os tempos são outros. Ainda bem. O acesso à informação foi ampliado, não apenas ao "Dr. Google", mas também às organizações da sociedade civil. Nos canais da ABRAF, por exemplo, nós fazemos questão de trazer discussões sobre medicamentos disponíveis no SUS e drogas que estão fora do acesso do paciente (seja porque nem chegaram ao Brasil seja porque não foram incorporadas ao SUS).

Não há razão para se negligenciar informação ao paciente. Ele pode e deve saber de tudo. Somente assim, teremos um sistema equilibrado, onde ambos, médico e paciente, podem discutir e decidir, em conjunto, qual o melhor caminho a ser tomado. Somente assim o paciente poderá questionar ao médico por que ele não tem acesso à droga X se o paciente Y, que possui a mesma doença, faz tratamento com ela. Somente assim poderemos tirar pacientes e profissionais da inércia e fazer o sistema evoluir.

O direito à saúde caminha lado a lado com o direito à informação. Em tempos de notícias falsas e de informações consumidas em whatsapp, as organizações da sociedade civil têm um papel importante de educação, de comunicação e de incentivo para que as pessoas que convivem com um adoecimento crônico se informem cada vez mais e busquem o tratamento mais adequado a elas.

A presença de profissionais de saúde em espaços de educação e de comunicação das organizações é fundamental. Promover palestras e discussões com médicos especialistas é, sem dúvida, possibilitar que o paciente tenha acesso a informações que, muitas vezes, não consegue ou não tem condições emocionais de buscar no momento das consultas nos hospitais.

Mas os pacientes também aprendem uns com os outros. A ABRAF conta com grupos de apoio espalhados pelo país. Nesses grupos, pacientes e familiares podem trocar experiências entre si. Essa partilha de vivências e de informações também contribuiu para que o paciente conheça mais a doença com a qual convive, tenha acesso a outras formas de cuidado que não as suas e, assim, se fortaleça para buscar ser mais bem assistido nos serviços de saúde.

Sabemos, no entanto, que a pulverização da informação somente gera efeito se o paciente souber usá-la. Questionar, estudar, assistir a aulas deve ser tarefa diária de todo paciente crônico. Entender que o seu papel, enquanto paciente, deve ser ativo e propositivo certamente trará benefícios não apenas à sua saúde, mas também ao sistema de saúde.


Paula Menezes - Presidente da ABRAF,  advogada e pós-graduada em patient advocacy. É presidente da ABRAF desde 2014 e atuou como vice-presidente da Sociedade Latina de Hipertensão Pulmonar durante sete anos.

 

Flávia Lima - Líder da ABRAF em Brasília, jornalista, especialista em Saúde Coletiva pela Fiocruz Brasília e líder da ABRAF em Brasília.

 

ABRAF - Associação Brasileira de Apoio à Família com Hipertensão Pulmonar e Doenças Correlatas

https://abraf.ong/


Moda atemporal: sustentabilidade, conforto e elegância em seu armário

Considerada referência na área da moda, a estilista e empresária ítalo-brasileira, Anne Garcia, dá dicas para montar looks clássicos e elegantes

 

Com o intuito de montar looks elegantes, clássicos e que nunca saem de moda, a moda atemporal está ganhando cada vez mais força nos últimos tempos. Com peças que já estiveram em alta e continuam fazendo sucesso no armário, essa também é uma forma de sustentabilidade, visto que há menos descarte de roupas. Considerada referência na área da moda, Anne Garcia, estilista e empresária ítalo-brasileira, ensina como aproveitar peças atemporais para montar ótimas combinações.

Na hora de comprar roupas, é importante considerar a qualidade, como e quando poderão ser usadas e as possibilidades de combinações. Desta forma, é possível investir em peças que durarão por muitos anos e evitar o consumo excessivo. As T-Shirts brancas, jaqueta jeans, calça de alfaiataria, calça jeans, camisa branca, suéter e jaqueta de couro são itens atemporais e que podem ser explorados a qualquer momento. "Criada no século XlX e fazendo sucesso até hoje, a jaqueta em couro é um exemplo de peça atemporal, pois é um clássico no mundo da moda e não pode faltar no armário, sendo uma peça complementar ou, até mesmo, chave do seu look", explica Anne Garcia.

Moda atemporal não significa peças pretas e brancas, pois algumas estampas continuam fazendo sucesso e não podem ficar de lado. "Roupas listradas, de poá, animal print, floral e xadrez são lindas e podem fazer parte do dia a dia. Podem ser usadas em looks mais descontraídos e ficarão um charme", complementa a empresária.

Para a estilista, as peças atemporais são ótimas opções por conta da versatilidade, pois podem ser usadas por todos os estilos de pessoas, em diversas ocasiões e não há a preocupação de manter o armário sempre atualizado com tanta frequência. "A camisa branca, por exemplo, é uma peça bastante confortável e serve para vários momentos, podendo complementar diversos looks do básico ao elegante, basta apostar nos acessórios ideiais", comenta.

Assim como as roupas, alguns sapatos também são atemporais, como as sandálias com tiras, rasteiras, sapatos flats, tênis e botas. No caso dos acessórios, as bolsas, cintos e lenços complementam o visual e deixam a mulher ainda mais charmosa, com um toque de jovialidade e elegância.

"A principal vantagem da moda atemporal é que além de economizar, podemos ajudar o meio ambiente e formar looks incríveis para todas as ocasiões. Assim, todos ganham e ficam felizes. Seja consciente e arrase nas combinações!", finaliza Anne Garcia.

 



Anne Garcia - jovem empresária ítalo-brasileira, estilista e divide a vida entre a Itália e o Brasil por conta de seus diversos empreendimentos. Vive há mais de 15 anos na Itália, onde adquiriu conhecimento e experiência em moda. Em Firenze, umas das capitais da moda, estudou técnicas handmade (confecção de peças artesanais) e os segredos do trabalho com couro. Em 2013, lançou biquínis de luxo com detalhes em ouro e diamantes, para a alta sociedade italiana e árabe. Atualmente, na Itália, possui uma produtora de filmes independentes chamada PONNTO PRODUCTION. No Brasil, é sócia-fundadora da criptomoeda BIT R. Além disso, também investe no ramo imobiliário e agronegócios.

Instagram: @annexgarcia e @cryptobit_r


sexta-feira, 16 de julho de 2021

Pesquisa internacional identifica que 77,4% de estudantes brasileiros apresentam quadro de ansiedade durante a pandemia

Fruto de uma parceria internacional entre a Universidade São Judas e a Universidad Del Sul, no Perú, a pesquisa mediu índices de estresse, ansiedade e depressão em estudantes dos dois países


A cada 10 estudantes brasileiros, 7 declaram que a pandemia gerou impacto na saúde mental, de acordo com pesquisa realizada pela Universidade São Judas, integrante do Ecossistema Ânima Educação, em parceria com a Universidad Del Sur, no Perú. Dados obtidos por meio da aplicação do EADS 21 (Depression Anxiety Stress Scale -21) mostram que 76,8% apresentam sinais de estresse e 66,5% manifestam grau moderado a grave de depressão. O levantamento foi realizado de junho a agosto de 2020 a partir da percepção de professores universitários que notaram a dificuldade de alunos no processo de aprendizagem a partir da brusca mudança para aulas no ambiente virtual em virtude da pandemia A pesquisa ouviu mais de 600 alunos de diferentes cursos da São Judas. 

Os altos índices de ansiedade, depressão e estresse nos universitários podem ser explicados por situações de perda de parentes para a Covid-19, receio em relação as práticas acadêmicas virtuais, falta de contato físico e aproximado com os colegas de sala e medo de ficar desempregado e não conseguir pagar a mensalidade são alguns dos cenários que refletem na dificuldade de atenção, foco na aula e variação de humor.  

De acordo com a professora do curso de Psicologia da São Judas, Maria Rita Polo Gascón, a iniciativa tem o objetivo de conhecer mais a fundo a real situação mental dos alunos. “A pesquisa teve como objetivo de mapear e conhecer os nossos estudantes e suas dificuldades para que possamos desenvolver ações estratégicas para ajudá-los”, explica. 

Para maior conhecimento das características dessa amostra, a pesquisa incluiu uma avaliação sociodemográfica levando em consideração informações como idade, curso, período que estuda, semestre em que está matriculado, se o aluno ou algum familiar teve Covid, se a pandemia gerou algum impacto financeiro e apresentação de dificuldades de aprendizagem. Do total da amostra, cerca de 85% relataram dificuldade de aprendizagem durante a pandemia, 92% relataram falta de atenção, 83% alegaram falta de motivação, 49% declararam falta de planejamento, 40% disseram sentir falta da interação com os colegas. A pesquisa também constatou que as palavras mais citadas em relação à pandemia são “ansiedade”, “angústia”, “medo” e “tristeza”. 

A Clínica Escola de Psicologia da São Judas tem ajudado estudantes que estão passando por situações de alto estresse, ansiedade e depressão por meio de atendimentos individualizados e acolhimento por grupos que compartilham das mesmas questões. Desde o início da pandemia a clínica já atendeu cerca de 3 mil pessoas e segue à disposição dos estudantes e da população em geral que precisa de ajuda. Para mais informações basta entrar em contato através do email: cenpa@usjt.br e pelo telefone: 11  2799-1831/1713/1943.

 


São Judas


Saúde masculina também foi afetada com pandemia

Eles reduziram a ida ao médico no último ano. Neste Dia do Homem, especialista ressalta importância de consultas e aponta doenças mais comuns

 

Pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) em 2020 mostra que 55% dos homens acima de 40 anos deixaram de fazer alguma consulta ou tratamento médico em função da pandemia da Covid-19.A pesquisa online abrangeu 22 estados e teve 499 participantes. Dos entrevistados, 75% tinham mais de 40 anos e 77% eram do sexo masculino. Dentre eles, mas considerando todas as idades, somente 33% relataram ir regularmente ao urologista. Os dados reforçam a importância de se falar do assunto neste Dia do Homem, celebrado no Brasil em 15 de julho. A data visa conscientizar a população masculina sobre os cuidados que devem tomar com a sua saúde. 

O urologista Leandro Ferro (CRM-GO 10461), que atende na clínica Oncore, localizada no Órion Complex, em Goiânia, percebeu na prática os resultados apontados na pesquisa acima. “A pandemia atrapalhou a ida ao médico tanto para os pacientes que gostariam de buscar avaliação para o primeiro exame quanto para os pacientes que já estavam em acompanhamento”, afirma ele sobre o período de pandemia destacando a necessidade de alertar para a retomada dos tratamentos. Contudo, ele avalia que, no geral, o comportamento masculino em relação às consultas de rotina tem mudado. “Os homens estão mudando e indo mais ao médico. As políticas públicas e campanhas de incentivo têm surtido efeito”, destaca. 

Para o médico, o tabu existente quanto a ida ao urologista também está diminuindo. “O receio quanto ao exame de próstata também caiu. Hoje já temos mais diagnósticos precoces e mais tratamentos iniciados na fase inicial da doença, o que deixa a curva de mortalidade menor”, salienta Leandro Ferro. “O apoio e incentivo das parceiras é tão importante que já temos estudos mostrando que homens casados morrem menos que os solteiros. Possível resultado de avaliações médicas mais frequentes”, ressalta o especialista sobre o papel da mulher na saúde masculina.

 

Doenças

De acordo com o urologista Leandro Ferro, os homens acima de 50 anos são mais propensos a algumas enfermidades. “As mais comuns a partir dessa idade são as infecções urinárias, cálculos renais, câncer de próstata, hiperplasia prostática benigna (HPB) e disfunção erétil”, aponta. Os sintomas variam de acordo com cada uma. Na infecção urinária, por exemplo, dor ao urinar, febre e dificuldade de segurar a urina são alguns. 

Já na HPB, o especialista revela que entre os sinais estão a dificuldade de urinar, sensação de não esvaziamento da bexiga e jato urinário mais fino, enquanto nos cálculos renais os sintomas são dor nas costas, cólica renal, náuseas e vômitos. O câncer de próstata não tem sintomas em sua fase inicial, quando já está em estágio avançado apresenta dor óssea e dificuldade urinária. Por sua vez, a disfunção erétil, que é a dificuldade de ter ou manter a ereção, também afeta bastante os homens. “Fatores como tabagismo, obesidade, diabetes e sedentarismo também influenciam nessa disfunção”, destaca o urologista. 

Leandro Ferro reforça que o importante é manter uma rotina de consultas para acompanhar de perto a saúde masculina. “O urologista é o médico do homem, assim como o ginecologista é para a mulher, não precisa ter medo ou receio de ir. E a avaliação não é apenas exame de próstata, é para a saúde do homem como um todo, orientamos quanto ao tabagismo e hipertensão, por exemplo. É para dar uma maior qualidade de vida ao homem”, salienta o especialista.


O Home Office e as dores na região do cóccix

DIVULGAÇÃO
O Dr. Rodrigo Vetorazzi, Ortopedista do Consulta Aqui, explica sobre a função dessa estrutura óssea e como amenizar as dores na região

 

O cóccix é uma pequena estrutura óssea, com formato em "V", no final da coluna vertebral. É formado por três a cinco vértebras diminutas e rudimentares, porém, exercendo importante função de transferência de peso e sustentação da coluna vertebral.

A dor nessa região, conhecida por coccidínia, geralmente é decorrente de má postura, como se sentar de forma errada por um período longo, sobrecarga mecânica ou mesmo quedas. "Nessa época de pandemia em que estamos vivendo, muitas pessoas estão trabalhando de suas casas e nem sempre contam com os móveis próprios dos escritórios, como cadeiras ergonômicas, mesas na altura correta e outros. Essa adaptação do mobiliário residencial para passar muitas horas diante de um computador, por exemplo, pode fadigar os músculos, causando dores nas costas, na região do cóccix e demais problemas inerentes à má postura", explica o Dr. Rodrigo Vetorazzi, Médico Ortopedista do Consulta Aqui (Grupo HAS).

Praticantes de esportes como ciclismo ou remo, também podem sofrer de coccidínia devido ao tempo em que permanecem sentados e pela transferência de peso na região. Além dessas, outras causas e situações podem levar o paciente a essa enfermidade, como:

• Parto;

• Lesão ou acidente;

• Tensão repetida ou prolongada no cóccix;

• Estar acima ou abaixo do peso;

• Envelhecimento;

• Cisto pilonidal;

• Hérnia de disco.

O diagnóstico da coccidínia é realizado através de exames clínicos, levando-se em conta o histórico médico do paciente e exames de imagem complementares. O ortopedista avalia a estabilidade do cóccix por meio de uma radiografia dinâmica da região e/ou através de tomografia computadorizada e ressonância magnética.

Já o tratamento é realizado, principalmente, por meio da reeducação postural do paciente. "Correção da postura ao sentar-se, evitar longos períodos ininterruptos sentado e preferir assentos acolchoados são dicas importantes para a melhora dos sintomas. Contudo, nos casos mais graves, o uso de medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos, fisioterapia, repouso e interrupção de atividades físicas serão necessários", diz o Dr. Vetorazzi.

Em casos muito extremos, e quando todos os demais tratamentos falharem, a cirurgia também pode ser cogitada, inclusive, com a retirada do cóccix para cessar as dores. "No mais, quaisquer incômodos e/ou dores, em especial na região da coluna, devem sempre ser investigados e tratados por um médico ortopedista, com o intuito de não se tornarem crônicas", adverte o médico do Consulta Aqui.

 

 

Consulta Aqui (Grupo HAS):

Rua Barão de Jundiaí, 485 – Lapa - São Paulo – SP

Central de atendimento:  (11) 3838 4669

http://www.consultaaqui.com.br/


Pesca pode ser uma boa atividade de lazer para pacientes com artrose no quadril, diz especialista

Cuidados como calçados e altura de bancos dos barcos são necessários para evitar a dor durante a prática

 

Com o aumento do controle da pandemia da covid-19 e a ampliação da vacinação no Brasil, muitas pessoas têm voltado, aos poucos, às suas atividades rotineiras, praticadas antes do isolamento social. Uma dessas atividades é a pesca.

Além da categoria profissional, centenas de brasileiros fazem da atividade um lazer em locais adequados, como pesque-e-pague. Mas, para poder aproveitar ao máximo, alguns cuidados com a saúde são indispensáveis, já que, em muitos casos, os pescadores são idosos.

‘‘Pacientes que possuem artrose no quadril ou prótese de quadril não podem carregar muito peso, por isso a pesca pode ser uma boa atividade de lazer. Contudo, ainda é preciso tomar alguns cuidados’’, afirma o médico ortopedista da Sociedade Brasileira do Quadril, José Milton Pelloso Júnior. Segundo o especialista, descuidos como utilizar calçados sem aderência podem resultar em quedas e possíveis lesões. ‘‘Também é preciso sempre tomar muito cuidado ao descer em barrancos íngremes, verificar se os assentos do barco não estão muito baixos e cuidar com o excesso de peso dos peixes pescados’’, destaca o médico.

De acordo com o ortopedista da SBQ, para realizar a pesca de forma segura, é preciso estar em dia com as atividades físicas. ‘‘Atividades leves como a caminhada são uma boa escolha para manter a saúde em dia. Além disso, a alimentação saudável também auxilia no processo da melhora da saúde’’, diz José Milton.

Para quem já foi diagnosticado com artrose no quadril e gosta ou não de pescar, o especialista destaca o acompanhamento por um profissional. ‘‘Não existe cura para a artrose de um modo geral, mas existem tratamentos para casos mais simples e cirurgias para casos mais graves. Para um paciente saber qual é o grau em que ele está e qual é o melhor caminho a seguir, a indicação é procurar um profissional adequado que acompanhe o tratamento’’, conclui.


Queimaduras registram média de 53 procedimentos/dia no SUS, em crianças e adolescentes


 

As queimaduras estão entre as principais lesões de acidentes domésticos no público infanto-juvenil
Divulgação

De janeiro a abril foram registrados 6.409 atendimentos; mães relatam susto e SBCM alerta prevenção


O lar é ambiente que nos passa acolhimento e segurança, mas quando se tem filhos em casa - principalmente crianças – um mínimo desvio de atenção pode colocar em risco a integridade física dos pequenos. Nos adolescentes, que já conquistaram mais autonomia e a vigilância dos pais ou responsáveis é menor, o desejo de viver novas experiências também acaba os colocando em situações de risco.

As queimaduras estão entre as principais lesões de acidentes domésticos no público infanto-juvenil, ressalta o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão (SBCM), Henrique de Barros Pinto Netto. Dados do Ministério da Saúde apontam que, de janeiro a abril deste ano, foram realizados 6.409 procedimentos no Sistema Único de Saúde (SUS) em decorrência desse motivo, em crianças e adolescentes com menos de 15 anos. Uma média de 53 registros por dia. A Pasta ressalta que procedimentos realizados não correspondem ao número de indivíduos atendidos, uma vez que uma mesma pessoa pode ter sido atendida mais de uma vez em um ano, ou mês.

“Temos percebido nos consultórios um aumento nesse tipo de atendimento, geralmente causados por água ou vapor quente e por contato direto com fogo ou objetos em alta temperatura”, fala Netto.

O médico explica que crianças de zero a quatro anos correm mais risco de sofrerem queimaduras. “Nessa faixa de idade, a pele é mais fina que a de crianças mais velhas e adultos. Por essa característica, se queimam a temperaturas mais baixas e mais rapidamente”, diz. Uma criança exposta a água quente a 60° por três segundos terá uma queimadura de terceiro grau, lesão que requer hospitalização e até enxertos de pele.

Em caso de queimadura, se a roupa estiver cobrindo o ferimento, a peça deve ser removida com cuidado. “Coloque a área afetada sob a torneira com água fria por cinco minutos para resfriar a área, cessar a queimadura e amenizar a dor. Evite água gelada”, orienta o médico, ressaltado a busca por atendimento especializado. “Qualquer remédio só pode ser usado com a prescrição do médico, inclusive analgésicos. É necessário procurar atendimento imediato e adequado para amenizar a dor da criança e ajudar a afastar o risco de cicatrizes”;

 

Susto

Em abril, a empresária Paula Saraiva, de Vilhena, Rondônia, passou por um grande susto com a filha caçula, Catarina, 11 meses. “Eu estava assando um bolo para o café da tarde. Todos estavam na cozinha, cuidando e atentos ao forno. Nos distraímos na pia fazendo o café, ela foi engatinhando e se apoiou no forno com as duas mãozinhas para ficar em pé. Começou a chorar e imediatamente tiramos ela, foi desesperador”, lembra.

A primeira medida foi colocar as mãos da criança embaixo da torneira para resfriar o local. “Nós tirávamos e ela chorava. Fiquei mais de uma hora com ela debaixo da torneira. Entramos em contato com a pediatra, que nos auxiliou”.

A cicatrização não deixou marcas e a bebê está bem, mas Paula faz um alerta. “Cuidado com o forno. Fiquem atentos aos bebês, usem alguma proteção caso o forno seja o modelo convencional. Esse dia com certeza jamais esquecerei”.

Karina Caroline Lopes, de Foz do Iguaçu, no Paraná, também viveu momento de tensão em maio, quando o caçula, Bernardo, de 1 ano, virou um tacho de óleo que, por sorte, estava frio (veja o vídeo no link https://youtu.be/lGw5zVCE47Q).

A família havia feito a noite do pastel em uma sexta-feira e, no sábado, foi organizar e fazer uma faxina no local. “Naquele espaço tem um banheiro, que estava servindo como despensa, resolvemos tirar as coisas de lá para usá-lo, por isso estava uma bagunça”, recorda. Enquanto ela e o marido arrumavam as coisas, os dois filhos, Isadora, 4, Nicolas, 3, estavam pintando desenhos em uma mesinha e Bernardo estava no andador. “Ele está na fase de engatinhar, então, o coloquei no andador, porque achei que estaria mais seguro e todo o tempo meu marido e eu estávamos presentes”, fala.

Ao entrar em casa para deixar algumas roupas, Karina ouviu o grito do marido. “Pensei que ele havia caído da escada, saí correndo e o vi com o Bernardo nos braços. Foram sete segundos do momento em que o tacho caiu e meu marido pegar ele. Tínhamos consciência que o óleo estava frio, mas a preocupação era se ele tinha batido a cabeça em alguma parte do tacho”, conta.

Bernardo não se feriu e a mãe divulgou o vídeo como alerta. “O intuito da postagem é salvar vidas. Se alguma pessoa ver esse vídeo, pode ficar mais atenta às panelas com cabo virado ou baldes em casa, por exemplo. Ao conseguir salvar uma vida através desse vídeo, dessa mensagem, já atinge um objetivo, já faz bem para alguém”, conclui.

 

Prevenção

O presidente da SBCM pontua algumas ações principais para evitar acidentes. “Mantenha as crianças longe da cozinha e do fogão, principalmente durante o preparo das refeições. Recomenda-se cozinhar nas bocas de trás do fogão e sempre com os cabos das panelas virados para dentro. O uso de protetores de fogão é um cuidado interessante para evitar que a criança tenha acesso às panelas”, salienta.

Outra dica importante é evitar carregar as crianças no colo enquanto mexe em panelas no fogão ou manipula líquidos quentes. “Um simples café, por exemplo, pode provocar graves queimaduras na pele de um bebê”, ressalta o especialista. 

Outras orientações são:

- Deixar comidas e líquidos quentes no centro da mesa, longe do alcance das crianças;

- Não utilizar toalhas de mesa compridas ou jogos americanos, pois as crianças podem puxar esses tecidos, causando escaldadura ou queimadura de contato;

- Guarde fósforos, isqueiros, velas e outros produtos inflamáveis em locais altos e trancados, fora do alcance das crianças;

- Principalmente neste período de pandemia, muito cuidado com o álcool, responsável por um grande número de queimaduras graves em crianças. Guarde o produto longe do alcance delas. “O mais seguro é substituir qualquer versão de álcool por outros produtos de limpeza doméstica, como água e sabão”, ressalta Netto.

 


SBCM - Sociedade Brasileira de Cirurgia de Mão

http://www.cirurgiadamao.org.br/


Teste genético indica o tipo de atividade física mais adequado de acordo com o DNA

Análise de genômica pessoal em amostras de saliva mostram os exercícios com melhor desempenho de acordo com a genética de cada um


Em dezembro do último ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS)* criou uma nova versão de suas diretrizes sobre a quantidade de atividade física que deve ser praticada. Embasada em evidências científicas dos últimos anos, principalmente observadas em 2020 durante a pandemia do novo coronavírus, o relatório recomenda pelo menos 150 a 300 minutos de atividade aeróbica por semana, em nível moderado a vigoroso para todos os adultos.

Porém, para algumas pessoas praticar exercícios físicos não é tão natural quanto para outras. Muito dessa dificuldade está relacionada com a performance atlética, que por sua vez é influenciada por diversos fatores, como, por exemplo, a genética. Mas, hoje já existem testes feitos a partir da leitura do DNA com apenas uma amostra de saliva que indicam qual tipo de atividade física é a mais adequada para cada pessoa.

Com um sistema de autocoleta feito em casa, a Genera , primeiro laboratório brasileiro especializado em genômica pessoal, faz uma análise de alguns genes que indicam a predisposição de cada indivíduo para um tipo específico de exercício físico. "Nossos genes são capazes de influenciar em todas as características diretamente relacionadas às nossas habilidades esportivas. Enquanto alguns deles facilitam a prática de atividades que exigem força e explosão, como os velocistas e jogadores profissionais de futebol, outros influenciam numa melhor performance em atividades de longa duração, como maratonas. E avaliamos tudo isso no nosso teste", explica Ricardo di Lazzaro Filho, médico e sócio-fundador da Genera.

Em muitos casos essa diferença genética é a causadora da sensação de que certos tipos de práticas físicas são mais difíceis do que outras. Mas, uma vez que todos os pontos do DNA contam uma coisa sobre cada pessoa e estão interligados, todos devem ser avaliados. Os genes responsáveis pelo nível de performance atlética, de estresse oxidativo induzido pelo exercício ou pela resistência física, a dificuldade de ganho de massa muscular e a agilidade de resposta a exercícios físicos são alguns desses fatores.

 

Seja profissionalmente ou por hobby, ter um entendimento melhor e mais amplo do funcionamento do corpo pode ser um bom ponto de partida na hora de escolher qual exercício físico praticar. "É importante deixar claro que a genética não é e não deve ser um fator único considerado quando se fala em desempenho na prática de atividades físicas. Fatores externos como tabagismo, alimentação e doenças respiratórias também são grandes influenciadores. Os testes genéticos são aliados na busca do autoconhecimento e mais um recurso que possibilita o entendimento do próprio corpo por uma leitura funcional do DNA", conclui Ricardo.


Genera

Fonte: Organização Mundial da Saúde (OMS)


Joelhos são afetados pelo ganho de peso durante a pandemia

Pesquisa da USP apontou que cerca de 20% da população teve aumento de peso no último ano



O isolamento social, embora de suma importância para conter a disseminação do coronavírus, teve muitos impactos negativos na saúde da população. Um desses prejuízos foi o ganho de peso. Isso porque os quilos extras podem levar a lesões nos joelhos.
 
Para se ter uma ideia, cada quilo a mais na balança representa uma sobrecarga de 8 kg para os joelhos. Uma pesquisa realizada pelo Nupens (Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da USP), apontou que 20% da população engordou, no mínimo, 2kg durante a pandemia.
 
Portanto, o risco de desenvolver problemas nos joelhos aumentou bastante em quem viu os ponteiros da balança subirem desde março de 2020.

 
Obesidade e dor no joelho: tudo a ver
 
Segundo a fisioterapeuta Walkíria Brunetti, especialista em Pilates e RPG, muitos estudos ao longo dos anos mostraram que a obesidade é uma das causas mais prevalentes das patologias que afetam os joelhos. Uma das condições mais comuns é a condromalácia patelar.
 
Dados da Sociedade Americana de Ortopedia, apontam que cerca de 40% dos problemas nos joelhos estão associados ao desgaste da cartilagem patelar.

 
O que é condromalácia patelar?

“A condromalácia patelar se caracteriza pelo amolecimento seguido da fragmentação da cartilagem articular. Isso ocorre como resultado de mudanças no mecanismo de extensão dos joelhos. Basicamente, a patela começa a deslizar lateralmente em vez de deslizar para cima e para baixo”, explica Walkíria.
 
É importante explicar que patela é nome médico que se dá, atualmente, para a rótula. A patela é um dos ossos que formam a articulação dos joelhos. Esse osso possui duas importantes funções. A flexão e a extensão dos joelhos.
 
“Vale ressaltar que a patela que previne o atrito da musculatura do joelho com o fêmur, por meio do movimento do deslize. Um bom exemplo é que podemos senti-la ir e voltar quando dobramos as pernas”, cita Walkíria.

 
Por que o peso extra é perigoso?

O sobrepeso e a obesidade alteram a biomecânica do joelho. Isso quer dizer que o peso extra pode alterar o escorregamento da patela.
  
“Caso isso ocorra, haverá um atrito da cartilagem patelar com a cartilagem interna do fêmur. Com o tempo, instale-se um processo de degeneração articular”, comenta a especialista.

 
Elas sofrem mais

As mulheres costumam ser mais afetadas que os homens devido à estrutura óssea do quadril feminino. Os outros fatores de risco são esportes de alto impacto, como treinos de crossfit e corridas.
 
"O segredo para os atletas e para aqueles que praticam atividades físicas mais intensas, é o fortalecimento da musculatura dos membros inferiores, de acordo com Walkíria.

 
Sobe e desce

“Um sinal de alerta para a condromalácia patelar é a dor no joelho no momento de subir ou de descer escadas. Dor ao levantar-se de assentos ou para agachar-se também é uma manifestação comum”, relata a fisioterapeuta. 

 
Tratamento deve ser precoce

Além da dor e da redução da capacidade funcional dos joelhos, a condromalácia não tratada pode evoluir para uma osteoartrose prematura. A pior consequência, portanto, é a necessidade de colocação de uma prótese no joelho. A doença também reduz a mobilidade e a independência de forma precoce.
 
“Infelizmente, a lesão na cartilagem é definitiva. Por isso, é fundamental que quando a pessoa notar que o joelho dói nessas situações que falamos, procure um médico e, posteriormente, inicie um trabalho de fortalecimento músculos estabilizadores da patela’, reforça Walkíria.
 
Fisioterapia é a primeira escolha

Antes de fortalecer os músculos dos joelhos, é preciso tratar a dor. “Em geral, o paciente chega com muita dor. Para aliviar esse quadro, são usados aparelhos para analgesia e para reduzir o processo inflamatório”, diz.
 
O que poucas pessoas sabem, é que o tipo de pisada tem uma relação íntima com as dores nos joelhos. "Dependendo de como a pessoa pisa, ela pode sobrecarregar os joelhos. Isso também altera a biomecânica da articulação. “Portanto, eu também incluo no tratamento a correção da pisada”, comenta Walkíria.  
 
A especialista aponta que as sessões de fisioterapia precisam incluir a correção e a organização da pisada para que a articulação volte ao seu equilíbrio. “A correção da pisada é feita com alongamento da fáscia plantar, da parte da frente das coxas e da parte posterior do joelho”.
 
Sem dúvidas, o tratamento também deve ter como foco a educação do paciente no sentido da mudança de hábitos, como perder o peso excedente e adotar posturas corretas para não prejudicar os joelhos.
 
“Entretanto, para quem já desenvolveu a condromalácia, é importante uma avaliação do risco benefício de realizar esportes que podem agravar o quadro, como as corridas e o crossfit”, finaliza Walkíria.

  

Paralisia Cerebral: o que é, características e tratamentos


Uma das deficiências mais comuns na infância ela tem tratamento e melhora na qualidade de vida


A Paralisia Cerebral (PC), é considera a deficiência mais comum da infância, e é caracterizada por alterações neurológicas permanentes que afetam o desenvolvimento motor e cognitivo, envolvendo o movimento e a postura do corpo e é claro, afetando o dia a dia do portador. Além disso, a desordem motora na paralisia cerebral pode ser acompanhada por distúrbios sensoriais, perceptivos, cognitivos, de comunicação e comportamental, por epilepsia e por problemas musculoesqueléticos secundários. 

Mas como isso acontece? Segundo a fisioterapeuta do Centro de Excelência em Recuperação Neurológica (CERNE), Pâmella Kherolym do Carmo, a paralisia pode ser causada por uma lesão cerebral durante a gestação ou no nascimento, mas também pode ocorrer após, nesse caso a paralisia é causada por alguma lesão cerebral nos primeiros meses ou anos de vida. Pessoas com paralisia cerebral podem ser classificadas, de acordo com a característica clínica mais dominante: espástico, discinético e atáxico. 

Quais as diferenças? A paralisia cerebral espástica é caracterizada pela presença de tônus elevado (aumento dos reflexos miotáticos, clônus, reflexo cutâneo plantar em extensão – sinal de Babinski). Já a paralisia cerebral discinética é caracterizada por movimentos atípicos mais evidentes quando o paciente produz movimentos e posturas atípicos; engloba a distonia (tônus muscular muito variável desencadeado pelo movimento) e a coreoatetose (tônus instável, com a presença de movimentos involuntários e movimentação associada). 

Quanto a  paralisia cerebral atáxica ela é caracterizada por um distúrbio da coordenação dos movimentos em razão da dissinergia, apresentando, usualmente, uma marcha com aumento da base de sustentação e tremor; e é ocasionada por uma disfunção no cerebelo. Ainda segundo Pâmela, crianças podem apresentar ainda a chamada paralisia hipotonia, que é a diminuição do tônus muscular, caracterizado pela falta de alinhamento postural devido à dificuldade de estabilização proximal. 

Pessoas com paralisia cerebral, assim como qualquer outra condição de saúde, necessitam de uma rede de cuidados. “Quanto menor o tempo para iniciar a estimulação e tratamento, maiores serão as chances de aproveitamento da plasticidade cerebral e menores os atrasos do desenvolvimento, melhorando a qualidade de vida do paciente e evitando o aparecimento ou a progressão de deformidades”, esclarece a especialista. Atualmente existem vários tratamentos indicados para paralisia cerebral: Fisioterapia Neurofuncional; Bobath; Cuevas Medek Exercises® (CME®); Pediasuit. O uso de cada um deles vai depender da avaliação.



Centro de Excelência em Recuperação Neurológica (CERNE)

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